As Cores do Paraíso - Capítulo 19

-- Compramos para você.... As duas falaram juntas.

-- Que fofas!!! -- Alice deu um sorrisinho amarelo -- Pipocas para mim.

-- Comprei pipoca doce -- Talita sentou na poltrona do lado direito.

-- Eu comprei pipoca salgada -- Fernanda sentou na poltrona do lado esquerdo.

-- Adoro pipoca, mas estou com tanta sede -- falou toda dengosa -- Alguém pode buscar um refrigerante para mim?

As duas saíram correndo entre as poltronas esbarrando nas pernas, pisando nos pés e levando xingões das pessoas.

-- Ela pediu para mim -- Fernanda puxou Talita pelo braço.

-- Muito prazer dona alguém -- soltou-se do braço de Fernanda -- Ela falou olhando diretamente nos meus olhos. Você que não percebe pequenos detalhes.

-- Pelo que eu sei a Alice não é vesga. Ela falou olhando para mim -- Fernanda foi até o freezer e pegou uma latinha de Coca-Cola bem gelada.

-- Uma Fanta, estupidamente gelada para mim, pegou e foi pagar -- Talita apoiou os cotovelos sobre o balcão as mãos no rosto e ficou olhando para Fernanda -- Porque do nada, depois de tantos anos de amizade, você percebeu que gosta da Alice?

-- Pode até parecer loucura, mas só percebi agora. Vendo minha amiga sofrendo por causa da Gabi. E você? Só percebeu agora também?

-- Não. Comigo foi diferente. Eu me apaixonei desde o primeiro dia em que a vi -- baixou a cabeça.

-- E porque não investiu logo de cara?

-- Ela preferiu a Gabi.... Então resolvi ficar na minha.

-- Sinto muito, Tali..., mas... - entregou o dinheiro para o atendente -- A Alice está morta de sede -- saiu apressada.

-- SUA TRAPACEIRA... - berrou - Ei moço, quanto custa aquele bichinho alí? - Perguntou para o funcionário.

-- 100,00 - respondeu sem muito interesse.

-- CREDO!!! Que roubo.

-- Você não é obrigada a comprar - o rapaz falou mal-educado.

-- Manda aí - mesmo bicuda comprou. Escondeu o bichinho de pelúcia embaixo da jaqueta e foi atrás de Fernanda.

Larissa empurrou Gabriela na cama e caiu sobre ela. As roupas já haviam sido esquecidas pelo caminho. Não queria pensar em mais nada, apenas sentir aquele corpo lindo contra si. A quanto tempo sonhava com aquele momento de paixão. A pele macia e delicada da loirinha estava em chamas. Seu rosto estava rosado mostrando o quanto estava excitada.

Gabriela enroscou os dedos nos seus longos cabelos cor de fogo que caiam como uma cascata por seus ombros, e foi correndo delicadamente a língua pela pele macia do rosto, passando pelo pescoço até encontrar os seios. Lentamente, inspirou o doce perfume que exalava daquele corpo feminino. Aquele perfume a preenchia e deixava seu corpo em êxtase.

Larissa a beijou... E beijou...um beijo após o outro cada vez mais quente, mais ardoroso. A língua percorria os lábios da loirinha, o som da sua respiração no ouvido dela.

Gabriela pensou que iria explodir de desejo, de tesão...A sua mão quente e trêmula, tocava os seios perfeitos e a barriga lisa da ruiva!

A sensação era como um choque térmico, sua mão mais gelada, e o corpo de Larissa queimando!

-- Ah meu amor, você é a mulher mais linda que eu já vi! - Gabriela a olhava com um brilho diferente nos olhos, arrepiada de desejo.

Larissa apenas sorriu e a beijou novamente, seus lábios percorria seu pescoço, Gabriela gem*u baixinho.

- Eu quero que você me toque. Agora... - disse Larissa, quase como uma ordem.

A garota a tocou com a ponta da língua e a sentiu estremecer... Larissa a abraçou, estava pegando fogo! A queria... a desejava...

-- Quero ser sua - Larissa sussurrava declarações -- Quero ser sua, me ame, me faça sua mulher...sinta meu desejo por você...

Gabriela delirava ouvindo, enlouquecia com seus gemidos, enquanto a beijava...

Devagar lambeu um dos seus seios, a ruiva estremeceu, aos poucos alternadamente lambia um e outro.

Gabriela era deliciosamente inexperiente. Provavelmente só havia trans*do com garotinhas da sua idade. A inexperiência dela excitava Larissa, e a deixava mais à vontade de querer ensinar os caminhos do prazer. Seria a professora e deixaria a menina usar cada pedacinho do seu corpo nesse aprendizado gostoso.

-- Você vai me obedecer - Larissa falou com voz autoritária.

-- E se eu não obedecer? - Gabriela perguntou mordendo os lábios.

-- Sofrerá severa punição -- Ela sorriu de jeito safado e deu um tapa de leve no rosto da garota - Então, vai querer contrariar a sua rainha?

-- Farei tudo o que me pedir, majestade - sorriu, falando bem próxima da boca dela.

-- Agora pára de me torturar e vem cá -- falou já a puxando pela nuca com uma mão, trocando de posição, deixando Gabriela em cima dela. Colocou a mão na sua cabeça a guiando.

-- Lambe meu corpo por inteiro!

Gabriela ficou entre as pernas dela e começou a distribuir beijos pela sua barriga, a pele dela se arrepiava. Percorreu com a língua cada pedaço do seu corpo até tocar seu sex*.

-- Ch*pa meus seios, vai... -- pedia gem*ndo.

Gabriela apertou um seio dela. A ruiva gem*u quase em desespero. A garota apertou o outro, ela gem*u novamente. Gabriela se abaixou e passou a língua devagar por um dos biquinhos.

-- Continua Gabi -- ela gem*u e Gabriela sorriu a olhando, sem deixar de ch*par.

Larissa segurou na mão de Gabriela e a guiou pelo seu corpo todo. Seios, barriga, sex*. Ela gemia chamando o nome da menina quase em desespero.

-- Estou toda molhada -- falou ofegante.

-- Todinha?

-- Todinha - sussurrou - Senti Gabi - deslizou a mão de Gabriela pelo seu sex* - Me ch*pa Gabi...me ch*pa...

Gabriela encaixou seu rosto entre suas coxas e a invadiu com a sua língua. Ela gemia, estremecia...estava completamente molhada e excitada.

- Me come, me fode!! Por favor...

O coração de Gabriela estava disparado e sua respiração ofegante. Quando a penetrou, ela soltou um gemido tão alto que a loira quase gozou só de escutar. Larissa rebol*va e gemia abafado. Sentiu que ela estava prestes a goz*r, pois aumentou a velocidade das rebol*das, seu corpo se contraiu e tremia por inteiro.

Conforme se movimentava, Larissa sentia seu corpo se comprimir, e suas unhas cravarem nas costas da pintora... se contorcia de tesão.

Gem*ram juntas, Gabriela estava sentindo que quase goz*va.

Larissa aumentou muito o ritmo. O grito dela saiu alto quando ela gozou com Gabriela.

Depois de algum tempo se recuperando, ela se virou sobre Gabriela, ficando por cima de novo.

-- Você quer mais bebê? -- perguntou com a voz extremamente sensual.

-- Quero - respondeu rápido.

-- Gostou é? -- Perguntou rindo ao pé do ouvido dela. A cara de cafajeste que a garota fez foi hilária.

-- Muito. Você é gostosa demais - passou a língua pelo pescoço da empresária.

-- Não me provoca Gabi...se não...

-- Se não o que dona Larissa?

Larissa precisava tocar nela, beijá-la, qualquer coisa, tudo!!  Queria sentir ela molhada, ouvir ela gritando e gem*ndo.

Tirou o cabelo do seu pescoço, o afastando e começou a beijar o pescoço. Primeiro devagar, o peito dela ainda subia e descia rápido, foi passando a língua e logo já estavam acesas outra vez, para começar tudo novamente. Agora sem pressa, sem pressão, bem devagarinho...

No cinema.

-- Olha Alice, trouxe uma latinha com o seu nome - Fernanda entregou a latinha de Coca-Cola para ela. Mostrou a língua para Talita e fez sinal de 1x0 com o dedo.

Talita resmungou um: idiota discretamente e entregou a sua latinha de Fanta.

-- A única coisa que eu posso dizer é: Tome Fanta que o seu astral levanta.

No quarto de Larissa.

-- Estou morta - Larissa estava de lado, virada de frente para Gabriela, mas com os olhos fechados.

-- Morre não - Gabriela fez um carinho em seu rosto.

-- Nem vem Gabi. A gente tem o resto de nossas vidas para trans*rmos - falou sorrindo. A garota parecia não cansar nunca.

-- Só queria te dizer uma coisa -- passou o braço pela cintura da ruiva.

Larissa já estava quase dormindo.

-- Fala amor - passou os dedos pelos lábios da garota.

-- Quando Deus fez o mundo, espalhou por ele pessoas maravilhosas e nos deu a missão de encontrá-las. Eu cumpri a minha missão, te encontrei.

Larissa sorriu.

-- Sabe Gabi. Eu sinto que a minha felicidade será ao seu lado. Sinto que cada momento contigo será único. Sinto que esse amor vai durar a vida inteira - beijou-a nos lábios, fechou os olhos e com um sorriso nos lábios dormiu.

No cinema.

Estava quase no meio do filme. Com a mão esquerda Alice segurava a mão de Fernanda e com a direita a mão de Talita.

O filme era cheio de cenas tristes. Em um certo momento, em uma cena mais romântica. Alice começou a chorar.

Fernanda toda atenciosa e gentil, tirou um pacotinho de lenço descartável do bolso e entregou para ela.

-- Imaginei que fosse precisar - falou com o sorriso de orelha a orelha - Se quiser pode chorar em meu ombro.

Alice fungou.

Talita prontamente tirou o bichinho de pelúcia que estava escondido embaixo da jaqueta e entregou para ela.

-- Abraça ele bem apertado. Você vai sentir-se melhor.

Alice olhou para ela e deu um sorriso lindo.

Talita levantou o dedo lá no alto e mostrou para Fernanda: 1x1.

Próximo capítulo.

-- Como você está se saindo com a Alice? - Gabriela colocava o Miojo para cozinhar.

-- Estou correndo atrás do prejuízo, mas parece que ele é queniano - Talita falou desanimada - Mas, não vou desistir. Sinto que ela é a mulher da minha vida.

-- O rapaz passava a primeira noite com sua noiva. Após várias sessões de amor, adormeceram. De madrugada, ele começou a gritar. Ela o acordou e ele, com voz trêmula, explicou que tinha tido um pesadelo. Sonhou que estava dependurado à beira de um precipício, e que só não caiu porque se agarrou desesperadamente a um arbusto.

-- Agora já passou -- disse ela, confortando-o -- Fique tranquilo e volte a dormir.

-- Já estou mais calmo. Durma também, querida.

-- Tá, meu amor. Só estou esperando você tirar a mão do arbusto.

Fim do capítulo