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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 1681
Acessos: 5209   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 17

As Cores do Paraíso - Capítulo 17

 

-- Por favor dona Luísa queira entrar - Mauricio indicou o caminho para a arquiteta.

Larissa continuava sentada com sua taça de champanhe na mão.

-- Ora, ora, ora. Se não é a minha futura sogrinha - Larissa falou sorrindo e finalmente levantou.

-- Não brinque Larissa. O assunto é sério.

-- Então senta. Pelo jeito será uma longa conversa - apontou para o sofá - Mauricio por favor, uma bebida para Luísa.

-- Um suco - falou e sentou tranquilamente.

Larissa sorriu e também sentou.

-- Tem certeza que a mãe biológica de Gabriela é a Samanta?

-- Porque diz isso? - Perguntou olhando curiosa para a empresária.

-- Ela é tão parecida contigo, que chega a assustar. Até o bico é idêntico - colocou a taça vazia sobre a mesa - Ela não tem nenhum traço da outra mãe.

Luísa teve vontade de rir dela. Achava que realmente conhecia Samanta, mas na verdade a mulher que conhecia era Munique, se passando por Samanta.

-- Você tem razão. O incrível é que nem posso dizer que foi devido a convivência, pois ela me conheceu a pouco tempo.

-- Coisas que só Deus explica.

-- Falando em Deus Larissa? Pensei que não o conhecesse.

-- Não conheço, mas sei que ele existe. Para mim já é o suficiente.

-- Não vim aqui para falar sobre Deus e suas maravilhas, mas te ouvindo falar assim, já posso dizer que qualquer relacionamento que tiver com minha filha está fadado ao insucesso.

-- Poxa. Praga de sogra? - Falou chateada.

-- Não é praga de sogra - sorriu - Você já deve ter percebido a filosofia de vida dela. Gabriela é temente a Deus e segue os princípios da doutrina espírita, ela o coloca acima de tudo. Não sei se uma ateia vai conseguir sobreviver ao lado de uma pessoa assim.

-- Luísa, posso não ser uma cristã fervorosa, mas respeito a fé que guia a vida das outras pessoas.

-- Espero que sim - pegou o copo de suco que Mauricio oferecia - Obrigada. A Gabriela me procurou hoje. E o que ela contou, me deixou bastante preocupada. Até alguns dias atrás você estava nos perseguindo querendo comprar o Paraíso. Agora você se diz interessada em minha filha, que por sinal é dona da propriedade. Você tem que concordar comigo. A situação é digna de desconfiança.

-- Há um ditado que diz: "A única coisa constante na vida é a mudança. "  Eu acredito que isto é verdade. As coisas que conquistámos, que adquirimos ou que ajudámos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.

-- Acredito na mudança das pessoas Larissa. O que me causa estranheza é a rapidez com que esse sentimento se apresentou.

-- Desde que a conheci a minha vida mudou para melhor. Eu voltei a sorrir - levantou foi até o bar e serviu-se de champanhe -- A um tempo atrás eu estava na pior, Luísa. O meu trabalho era a única coisa que valia a pena. Queria aquela propriedade para a realização de um sonho. Hoje meus sonhos são outros.

Luísa a olhava nos olhos.

-- Não sei o que eu fiz, para merecer o que ela me dá. Só sei que não vou deixar isso passar. Se hoje estou feliz é porque ela está perto de mim. Você diz que acha estranho a rapidez com que esse sentimento se apresentou. Pois eu te digo: Eu esperei por esse sentimento a vida inteira.

 

 

No Paraíso.

-- O guarda manda o sujeito parar o carro.

-- Seus documentos, por favor. O senhor estava a 130km/h e a velocidade máxima nesta estrada é 100.

-- Não, seu guarda, eu estava a 100, com certeza.

A sogra dele corrige: -- Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 ou mais!

O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo.

-- E sua lanterna direita não está funcionando...

-- Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada...

A sogra insiste: -- Ah, Chico, que mentira! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna!

O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta.

-- E o senhor está sem o cinto de segurança.

-- Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!

-- Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto!

O sujeito não se contém e grita para a sogra: -- CALA ESSA BOCA!

O guarda se inclina e pergunta à senhora: -- Ele sempre grita assim com a senhora? Ela responde: -- Não, seu guarda. Só quando ele bebe.

-- KKKK... Coitada da Larissa - Talita ria da desgraça alheia.

-- A mãe Samanta é a pior. Só faltou acusar a Lari de pedófila. O pacote vem completo, incluindo amiga, guia espiritual, cachorro... e sogras...duas sogras. Se quem ama cuida, muita gente deve me amar. Porque o que tem de pessoas cuidando da minha vida, não é brincadeira.

-- E ainda tem a namorada, que é uma pentelha, chata e metida a Zíbia Gasparetto.

Silencio.

-- Você também faz parte. Nem reclama - sacudiu o dedo de um lado para o outro.

-- Com tudo isso até esqueci da Alice - jogou-se no sofá desanimada - De amanhã não pode passar.

-- Sabe de uma coisa - levantou e pegou a chave do carro - Vou deixar de ser malandra, vou atrás de trabalho.

-- Malandro é o Canguru que já nasce com o Bolsa Família - colocou os dois pés em cima da mesa - Vai aonde?

-- Na casa da Alice.

Gabriela a olhou admirada.

-- Fazer o que na casa da Alice?

-- Fazer o que devia ter feito a muito tempo. Só não fiz por que ela tinha medo...

-- TALITA... - Gabriela chamou, mas a amiga já estava longe - Eu hein.

 

 

No apartamento de Larissa.

 

-- Olha, não vou dizer que teremos uma relação ótima, um mar de rosas, mas ao menos prometo não implicar com você.

-- Já é uma grande ajuda.

-- Mães fazem questão de manter com os filhos uma relação infantilizada. Espero que entenda isso.

-- Claro Luísa. Ainda mais a Gabi que é toda meiga - sorriu.

-- Ficarei de olho - Luísa foi para casa mais tranquila. Viu sinceridade nos olhos da empresária. O problema seria Samanta, ela não aceitaria de forma alguma essa relação. Ela tem cuidados excessivos com a Gabriela e vai doer demais a possibilidade de ‘entregar' a sua cria a uma estranha, e o pior, sendo ela Larissa.

 

 

O dia amanheceu meio nublado, com um ar de tristeza. Gabriela abriu a janela do quarto e podia ver um dia sem vida. Sentou na varanda e ficou pensando no que falaria para Alice.  Doía tanto, mas, o amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira. Teria que encerrar de uma vez por toda, esse ciclo com Alice, para poder iniciar um novo com Larissa, mais maduro, mais intenso e sólido.

Gabriela suspirou fundo e desceu as escadas da varanda que davam para a rua. A praia naquele trecho era sempre deserta, por isso estranhou um carro parado do outro lado da rua. No seu interior haviam dois homens de terno e gravata. A atitude deles realmente era muito suspeita.

Olhou para os lados e resolveu averiguar. Começou a caminhar em direção ao automóvel, mas foi surpreendida com a saída em disparada do veículo. Uma nuvem de poeira subiu e se espalhou pelo ar. Gabriela apertou os olhos e passou a mão pelo rosto. Que estranho. Pensou. Entrou no carro e partiu rumo à casa de Alice.

 

 

Gabriela parou em frente à porta da casa de Alice. Juntou as mãos e fechou os olhos.

" Senhor Jesus, que TUA LUZ afaste do meu caminho as trevas que se projetam de mim mesmo; que TUA INSPIRAÇÂO me guie nas decisões que devo tomar a cada dia; que eu não seja instrumento do mal para ninguém; que TUA BONDADE me ensine a ser melhor e que TEU PERDÃO me incline à misericórdia para com os meus semelhantes ..." Chico Xavier.

Tocou a campainha e logo foi recebida por Alice.

-- Entra - falou em um fio de voz.

Gabriela entrou, andou alguns passos e parou. Virou para a garota e a olhou nos olhos.

-- A amizade é um amor que nunca morre - falou.

-- O "amor tudo suporta". Inclusive as duras pressões da separação. Só o amor mesmo. Aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo que isso custe a sua felicidade.

-- Você me surpreende - segurou a mão da amiga e levou até os lábios - Poucos tem a sua sabedoria.

-- Não sou tão boazinha assim. Só quero manter o meu emprego.

Gargalhadas.

-- E tem outra. Se ela der bobeira, te pego de volta.

-- Credo estou parecendo latinha de refrigerante vazia na mão de catador.

Silencio.

-- Eu te amo. Você sabe disso, não é mesmo? - A corretora falou com os olhos rasos de lágrimas.

-- Sempre te amarei. Nunca esqueças disso - Gabriela beijou a testa da amiga.

Quando você estiver triste, com o coração cheio de mágoas, me procure. Se eu não puder ajudar, prometo que tomarei um bom porre com você e xingarei todos que te deixaram assim!

Quando você estiver feliz e quiser comemorar, me procure. Se eu não puder ser aquela banda que você deseja que toque, posso fazer muito barulho, assobiando, gritando, cantando e batendo as tampas das panelas!

Quando você estiver para baixo, me procure. Posso não conseguir levantar seu astral,

Mas prometo fazer de tudo para que você não caia ainda mais!

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capítulo 17:
lucy
lucy

Em: 20/01/2016

Bonita atitude.da Gaby.com Alice

E Alice.puxa. estou.de.boca aberta....

Quem sabe a.Talita.conquista ela......hum

Vamos ler.como. aí.ficar as.coisas

Responder

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jake
jake

Em: 29/10/2015

muito lindo essse final

 

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