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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 3

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Palavras: 1453
Acessos: 5100   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 15

As Cores do Paraíso - Capítulo 15

 

 

Num julgamento de divórcio, o casal luta pela guarda do único filho.

A mãe, muito emocionada, tenta defender-se:

-- Meritíssimo Juiz.... Esta criança foi gerada dentro de mim.... Ela saiu do meu ventre, portanto eu mereço ficar com ela!

O juiz passa a palavra para o marido, que resolve usar o seu lado lógico:

-- Senhor Juiz, responda-me a uma pergunta: quando eu coloco uma moeda numa máquina de refrigerantes, a lata que sai é minha ou da máquina?

-- Agora falando sério.... Se você soubesse da existência do seu pai, você o teria procurado?

-- Teria - Gabriela respondeu sem pestanejar - Mesmo que ele fosse um presidiário, um alcoólatra, um traficante.

-- Não sei se teria essa capacidade de perdoar.

-- "Perdão e tolerância são alavancas de sustentação da nossa paz íntima." (Emmanuel).

-- São palavras bonitas. Na prática a teoria é outra.

Joãozinho chega para o pai e pergunta:

-- Papai, qual a diferença entre teoria e prática?

O pai responde:

-- Pergunta assim para a sua mãe: Mãe você faria amor com uma pessoa se ela te pagasse um milhão de reais?

E lá se foi Joãozinho fazer a pergunta para sua mãe:

-- Mamãe você faria amor com uma pessoa que te pagasse 1 milhão de reais?

E a mãe responde que sim.

Joãozinho voltou a conversar com seu pai e lhe falou a resposta que sua mãe tinha dado. Então o pai mandou Joãozinho fazer a mesma pergunta para a sua irmã. E lá se foi Joãozinho:

-- Mana, você faria amor com alguém que lhe pagasse um milhão de reais?

A irmã responde:

-- Mas é claro que sim!

Joãozinho voltou a conversar com seu pai, e após dar a resposta que sua irmã tivera dado ele tornou a perguntar qual é a diferença entre a teoria e a pratica. E o pai respondeu:

-- Bom filho é o seguinte. Na teoria nós temos 2 milhões, já na prática, nós só temos duas vadias dentro de casa.

-- É um sacrilégio dizer que "teoria" é uma coisa e a "prática" é outra. Pois em princípio toda a teoria é o resultado de uma observação prática, ação de contemplar, olhar, examinar, especular, numa realidade específica.

Talita ficou olhando para Gabriela com um olhar parado.

-- Sobre o que conversávamos mesmo?

-- Sobre o meu pai - Gabriela tentava concentrar-se na pintura da tela.

-- É verdade - levantou do banquinho e limpou a mão - Darei uma pausa na minha pintura. Estou com fome, vou fazer uma visitinha a geladeira.

A pintora deu uma olhadinha na tela que Talita pintava. Sorriu da bagunça de cores que ela fazia. Era realmente uma pintura abstrata, não correspondia a nenhum dado sensorial ou conceito. Impossível compreender o que ela queria transmitir.

Voltou a atenção para a sua tela. Fechou os olhos, mentalizou um campo florido, uma cachoeira de água cristalina, o esplendor do verde de uma floresta e colocou-se a ouvir uma música calma e suave. Fez uma viagem interior, harmonizou-se com a vida e voltou a pintar.

Aquela tela segundo Munique, era muito importante, teria que ficar pronta em dez dias no máximo. Gabriela não buscou explicações, limitou-se a obedecer.

 

 

Talita preparou dois sanduiches de mortadela. Levou um para a amiga, mas ela estava tão concentrada, que preferiu não atrapalhar.

Quando voltava para a sala deu de cara com Larissa parada na porta. Tobias já estava tão acostumado com ela, que caminhava ao seu lado abanando o rabo.

-- Já está com saudades? Acabou de sair daqui - Talita foi para a cozinha.

Larissa a seguiu.

-- Impressão minha, ou senti uma pontinha de chateação em sua voz?

-- Não foi impressão - Talita encostou-se no balcão e cruzou os braços - Vou adiantando, dona Larissa. Quando o assunto é a Gabriela, me torno uma pessoa bem metida. Apesar de eu e ela, termos praticamente a mesma idade, sou mais rodada que ela. A Gabi foi criada pelos avós, dentro dos preceitos religiosos da doutrina espírita, nunca saiu de Pomerode. Estava de rolo com a mesma menina desde a escolinha. Enfim, ela não é nenhuma bobinha, mas é uma garota que confia, perdoa e ama demais as pessoas - foi até a geladeira, pegou uma garrafa de suco e colocou sobre a mesa - Até hoje ela conseguiu viver longe das maldades das pessoas. Mas como ela mesmo diz: "Os olhos que nunca choraram raramente aprendem a ver." Foi impossível ficarmos isoladas do mundo, uma hora teríamos que sair de lá.

-- Eu acho muito legal a sua atitude protetora, Tali e respeito.  Eu poderia ficar aqui a noite inteira falando, falando, falando..., mas, de nada adiantaria. Acho que os sentimentos se perdem nas palavras. Todos deveriam ser transformados em ações, em ações que tragam resultados. Vou te mostrar com ações o quanto eu gosto da Gabi, Tali. Pode ter certeza disso.

Talita sorriu, toda moleca, para a empresaria à sua frente, e terminou de arrumar a mesa.

-- Vem comer um sanduiche de mortadela comigo. A Gabi está pintando com o auxílio do guia dela, nesses momentos ela fica concentrada demais. Vem, depois eu te dou um trident de menta.

Foi impossível não rir do comentário da garota.

 

 

Gabriela analisava a tela a sua frente. Os olhos, o sorriso, os cabelos, que apesar de brancos, eram tão parecidos com os seus. Lindos olhos azul-claros que talvez, como os seus, mudassem para um azul forte, dependendo do ambiente.

De quem seria esse retrato que lhe parecia tão familiar?

Gabriela sentiu um par de mãos macias lhe tapando os olhos. Aquilo a fez sorrir, podia reconhecer aquelas mãos em qualquer lugar e a qualquer hora.

-- Adivinha... - mudou a voz.

A garota passou os dedos por cima daquela mão quente, tocou o anel lindo que ela usava no anelar da mão direita.

-- Pela maciez da mão só pode ser uma fada linda e maravilhosa.

-- Não - Larissa sussurrou no ouvido dela ainda com a mão em seus olhos - Não, é nenhuma fada.

-- Não seria então uma ruiva linda de olhos negros?

-- Meus olhos não são negros - Falou brava.

-- Huuummm... foram tantas ruivas, você não poderia dar mais uma pista?

Larissa destapou os olhos dela e lhe deu um tapa forte em seu ombro.

-- Vem aqui - Gabriela a puxou pelo braço para que sentasse em seu colo.

A empresária não pensou duas vezes, deixou-se levar por aquele carinho com um prazer enorme.

-- Gostou mesmo do Paraíso. Já de volta?

-- Estou tão carente - falou fazendo biquinho. Enroscou os braços ao redor do pescoço dela, encostando o rosto como uma gatinha.

-- Posso suprir essa sua carência? -- brincava distraidamente com o anel da ruiva, passando-o de uma ponta do dedo para a outra.

-- Só você pode - sorriu fraco, mas com um ar sério - Na verdade vim até aqui para conversar com você. Estou tão angustiada que não conseguiria esperar até amanhã.

Gabriela afastou-se um pouco. Queria olhar nos olhos da empresária.

-- Não pense que estou te pressionando... - fez uma pausa sorrindo - Estou te pressionando...

-- Não me sinto pressionada. Pode continuar - também sorriu.

-- Quero que me diga com toda sinceridade -- gentilmente segurou o rosto da garota com as duas mãos e o levantou na direção do seu, para que ela olhasse. Então encostou sua testa na dela - Você ama a Alice?

Gabriela não foi pega de surpresa, muito peço contrário, estava esperando essa pergunta a muito mais tempo. Por isso sorriu diante do nervosismo dela.

-- Eu não deveria ter essa conversa primeiramente com a Alice? - Pegou uma das mãos da ruiva e levou até os seus lábios, depositando um beijo delicado.

-- Eu me adiantei e fui conversar com ela - falou envergonhada.

Gabriela deu uma risada.

-- Você é realmente ansiosa.

-- Apenas sigo o meu coração.

-- Siga o seu coração, mas leve seu cérebro com você.

-- Isso é tão difícil, Gabi.

-- Eu sei.... Posso te pedir um tempo para conversar com a Alice?

Larissa abriu um sorriso enorme. Sentiu que o amor da garota era seu, pelo brilho nos seus olhos. Então era assim que as pessoas reconhecem o seu verdadeiro Amor? Pelos olhos?

-- Todo o tempo do mundo, meu amor.

Larissa beijou todo o seu rosto, falando: Loira linda, cheirosa, gostosa...

Gabriela só ria dela.

 

 

"Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração." (André Luiz)

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Capítulo 15:
Lea
Lea

Em: 08/07/2021

Samanta vai implicar com esse namoro,muito mais do que a Luisa!!

 

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pretta
pretta

Em: 15/04/2016

Sera q é desse jeito mesmo q reconhecemos o verdadeiro amor pelo olhos? Lindo ponto de vista e posso afirma q é vdd amei por um olhar :( 

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lucy
lucy

Em: 20/01/2016

Kkkk Tali é amiga que cuida e morde se preciso for kkkkkk

Adorei a conversa que Lari e Gaby tiveram..tomara que se

Acertem.as mães da Gaby ficarão desconfiadas

Bjs 

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