• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As Cores do Paraíso
  • Capítulo 13

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A
    A Estranha
    Por ROBERSIM
  • Um novo jeito de ver o amor
    Um novo jeito de ver o amor
    Por Cida Dias

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 1935
Acessos: 5021   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 13

As Cores do Paraíso - Capítulo 13

 

Gabriela pulou de cima da pedra e foi até aonde Larissa estava.

-- Ei moça, está perdida? A Ilha de Caras fica em Angra dos Reis.

-- Palhaça.... Você estava cantando para mim? - Larissa tirou os óculos e colocou na cabeça.

Como ela estava linda. Ficava uma deusa mesmo com roupas simples.

-- Quanta pretensão dona Larissa - sorriu para ela. Era impossível não sorrir - Sabia que tenho uma coleção de calcinhas lá em casa?

-- Mas pode ter certeza que nenhuma igual a minha - abaixou o short e mostrou um pouquinho da calcinha.

-- Sua calcinha deve ser da grife Victoria's Secret, enquanto as outras são da grife Frau Frida, lá de Pomerode.

Risos.

-- O que faz por aqui tão cedo? Se você veio até aqui para tentar me convencer a vender...

-- Para com isso, garota. Que coisa - passou as mãos nos cabelos ruivos, jogando-os para trás -- Vim ver como você está.

 Gabriela pensou por uns instantes, depois balançou a cabeça positivamente.

-- Está bem. Precisava mesmo, lhe agradecer pelo curativo.

-- Eu é quem devo agradecer. Você enfrentou o Golias para me defender. Era minha obrigação cuidar de você.

Enquanto pronunciava cada palavra, Larissa a encarava com aqueles olhos verdes penetrantes.

-- Larissa, você ainda quer comprar a praia do Encanto?

-- Quero. Mas não como antes - olhou para o mar azul que ia até o perder de vista - Não vou mais ficar insistindo, se você resolver vender, é só me falar.

Gabriela estava tão desconfiada e insegura, sempre com um pé atrás, duvidando das suas intenções.

Larissa aproximou-se e entrelaçou os seus dedos com os de Gabriela.

-- Me mostra um pouco do seu paraíso? -- sorriu e desviou o olhar para o horizonte.

-- Talvez você não consiga enxergar o paraíso. Segundo a minha mãe, foram necessários 19 anos para ela ver esse lugar como um paraíso.

-- E você? Levou quanto tempo?

-- Poucos dias.  O paraíso depende, exclusivamente, de cada criatura. Brota da sua intimidade, depende de seu interior, o paraíso está dentro de nós. Portanto, o verdadeiro paraíso reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.

-- O que aconteceu que te fez enxergar o paraíso?

-- Encontrei a minha mãe - seus olhos azuis brilharam, uma lágrima pareceu querer escapar.

-- Se eu te disser que estou começando a ver o paraíso. Você acreditaria? -- continuava olhando para o mar. Era difícil falar olhando nos olhos da garota.

-- As pessoas são como músicas. Algumas falam a verdade e outras só fazem barulho.

-- Eu só faço barulho? - Bastou encarar Gabriela, para que o choro viesse - Porque ninguém acredita que eu possa gostar de alguém sem que tenha alguma coisa material envolvida?

-- Sabe porquê? Porque antes de qualquer outro sentimento, você deve procurar o de amizade. Ser amigo é interpretar olhares, entender silêncios, ter compreensão, perdoar os erros, guardar segredos, prevenir quedas e.... - passou a mão pelo rosto da empresária -- ...secar lágrimas -- O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Larissa apertou a mão de Gabriela. Elas caminhavam lado a lado pela praia, à beira mar.

-- Já reparou que as gaivotas parecem estar paradas no ar, quando planam? - Gabriela deu uns passinhos e ficou de frente para Larissa.

A empresária olhou para cima e depois para Gabriela.

-- Realmente é algo bem interessante.

-- Você já olhou para o céu lá do centro de Recife?

Larissa fez uma careta. De repente percebeu que nunca tinha realmente olhado para cima no Centro de Recife.

-- Acho que nunca olhei. Aliás, acho que as pessoas não costumam olhar muito para cima lá no centro. Deve ser porque só irão ver prédios - deu uma risadinha.

-- Olha lá em cima - a garota apontou.

Muitas gaivotas. A maioria formava grandes "V's" em bandos.

-- Sabe porque os patos e outros pássaros voam formando um "V" no céu? "

-- Não - olhou para a pintora mostrando interesse.

-- Existem duas explicações para essa formação de voo. A primeira resulta numa grande economia de energia. Durante o voo, atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, ocorre uma turbulência, ou seja, o ar se move de uma forma desordenada tirando a estabilidade do voo. Nestes locais, a resistência do ar é menor e, então, é vantajoso que as aves voem atrás de outra ave ou da ponta de sua asa. Voando desta forma, as aves poupam energia, se esforçam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves.

-- Poxa, que instinto de cooperação em grupo - Larissa colocou os óculos e olhou novamente para o bando de gaivotas - E qual é a segunda explicação?

-- A segunda razão, diz respeito ao controle visual, ou seja. Na posição em "V" o campo de visão é melhor. Quem imitou essa formação foram os aviões militares de caça. Eles voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo.

-- Gabriela é cultura - Larissa tocou no braço da loira.

-- Gabriela é artista - sorriu - Todo artista é meio maluco. Eu as vejo como se estivessem penduradas num cenário, com um barbante - Pegou um punhado de areia e jogou nas pernas da empresária.

Larissa deu uma gargalhada e sacudiu a areia das pernas.

-- Sua boca é muito linda - Gabriela olhou para as mãos sujas de areia -- Seu sorriso é mais lindo ainda - bateu uma mão na outra para limpa-las.

A loirinha começou a caminhar e foi impedida por Larissa que segurou em sua camiseta.

-- Me dê uma chance de te mostrar o que sinto.

-- Você lembra o que falou alguns dias atrás?

Larissa encarou Gabriela.

-- "Infelizmente você vai perder a namorada". "Eu usarei todas as armas possíveis para vencer essa guerra".

A empresária permaneceu em silencio. Não tinha o que dizer. Realmente havia falado isso para Alice.

-- Então?

Larissa abaixou a cabeça. Teria que ralar muito para conquistar a confiança da garota.

-- Lembro, mas me arrependo disso - deu uma pequena pausa e falou: -- Quem se arrepende de ter errado é quase inocente.

Gabriela sorriu. Larissa era apaixonante.

-- Vem - deram as mãos novamente - Vamos passear pelo paraíso. TOBIAS - chamou o cachorro que estava longe - Escuta essa garota inocente:

A mulher vai ao canil disposta a comprar um cachorro para fazer uma surpresa ao marido que tinha medo de que lhe roubassem a casa:

-- Senhor, qual o melhor cão à venda?

-- A senhora pode comprar um dos nossos cães treinados especialmente para proteger casas -- sugere o dono.

-- Isso mesmo! Quanto custa?

-- A bagatela de 900 reais.

-- Tudo isso? Que absurdo! -- diz a mulher indignada.

-- Bom, temos em promoção este aqui, por 100 reais.

-- Que coisa horrível! Este cachorro é rabugento, não protegeria minha casa!

-- Mas, minha senhora, este cachorro é o Ninja! Eu lhe darei uma demonstração. A senhora está vendo aquela porta?

-- Sim.

-- Ninja, a porta! -- ordena o treinador. O cachorro parte para cima da porta e a destrói.

-- Ninja, a geladeira! -- e a geladeira é destruída.

-- Uauuuu!

A mulher fica tão surpresa que decide levar o cachorro e corre para dar a notícia ao marido. Apesar do esforço, o maridão não fica muito contente com o animal:

-- Que é isso? Que cachorro horrível! Quanto custou essa porcaria?

-- Só 100 reais, meu bem -- ela diz.

-- 100 reais por esse pulguento? Você está louca?

-- Mas, amor... este é um cachorro Ninja!

-- Ninja... Ninja, o cacete!

 

 

Samanta e Luísa tomavam café e assistiam ao jornal da manhã.

-- Lú, olha amor, quem está dando entrevista - Samanta aumentou o volume do aparelho para ouvirem melhor.

"-- O deputado federal Davi Simões, que preside a comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 6583/13, o chamado Estatuto da Família, pretende pautar a votação da proposta no mês que vem, casais homossexuais não poderão mais adotar filhos. Embora não seja o responsável pelo relatório final, o deputado diz ser totalmente contrário a qualquer constituição familiar cujo núcleo não seja formado por um homem e uma mulher. Para ele, a união entre pessoas do mesmo sex* não forma uma família e é "inconstitucional".

-- "O trabalho que estamos fazendo é, basicamente, cumprir o que determina a Constituição. De que a base da família seja formada por um homem e uma mulher. Qualquer coisa que não tenha essa base é inconstitucional", afirmou o deputado Davi ao Congresso em Foco.

Samanta e Luísa estavam indignadas.

-- Fico pensando o que teria acontecido com nossa filha se ela tivesse sido criada por esse monstro? - Samanta desligou a televisão e jogou o controle sobre a mesa.

-- Hoje seria uma adolescente frustrada e infeliz - Luiza tomou um gole de café - Hoje tenho certeza que fizemos a coisa certa.

-- Acho melhor conversarmos com a Gabi sobre o avô - estava preocupada - Não quero esconder mais nada de nossa filha.

-- Fico imaginando quanta pressão o Davi Junior não deve ter recebido do pai - Luísa levantou e foi até a pia.

-- Ele pretendia usar a Gabriela como uma prova de sua masculinidade.

-- Um pobre coitado assim como o pai - Luísa encostou-se no balcão - Você tem razão. Temos que conversar com a Gabi, antes que ela fique sabendo por outra pessoa.

 

 

-- Entra - Gabriela abriu a porta da casa e afastou-se para que Larissa pudesse passar.

-- Na última vez que estive aqui, saí corrida - a empresária caminhou pela sala e parou em frente a uma tela - Foi você quem pintou?

-- Sim. Com a orientação do meu guia espiritual.

Larissa virou-se e encarou Gabriela.

-- Não entendi - estava assustada.

A garota deu uma gargalhada.

-- Não precisa ficar com medo. O meu guia é gente boa. Inclusive, está sentado ao seu lado nesse momento - apontou para o sofá.

Larissa deu um pulo e agarrou-se a Gabriela, que deu outra gargalhada.

-- Não faz isso. Tenho medo de fantasmas - agarrava-se cada vez mais forte.

Gabriela ria muito. Faltava pouco para a empresária subir em seu colo.

-- Lari, sabe o que disse um fantasma para o outro amigo que há muito tempo não se viam?

-- Não.

-- Quem é morto sempre apareeeeeceeee!!!!

-- Idiota!!! - Deu um tapa no braço da garota.

Ficaram tão próximas que puderam sentir a respiração uma da outra. Larissa olhava fixamente para os lábios de Gabriela. A garota, inconscientemente umedeceu os lábios com a língua. As bocas foram se aproximando devagar, atraídas por alguma força potente e desconhecida.

Larissa sentiu o frenesi pelo seu corpo, fechou os olhos e foi ao encontro do seu desejo.

Gabriela fechou os olhos e deixou-se levar. Foi se aproximando tão devagar que parecia uma tortura.

Era tão eletrizante, tão...

Foram trazidas a terra com o barulho da porta sendo fechada violentamente.

-- Quem pode ser? - Gabriela correu até a porta e viu o carro de Alice saindo em disparada.

 

Abençoados são aqueles que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 13 - Capítulo 13:
lucy
lucy

Em: 20/01/2016

Lari vai tentar conquistar Gaby e até se esqueceu da amiga

Gaby tá balançada pela Ruiva ......o clima tá no ar....

Alice vai perdoar  essa duas.  ?  Sei não....,....

Bjs

Demaaaaaaais !/esse conto

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web