Capítulo 8
Na casa de Carmen roupas eram jogadas no ar.
- Vamos com calma Carmen – Isa estava até espantada com tanto fogo.
- Te quero e quero agora. – Carmen abocanhou a boca de Isa, mordeu de leve, depois com força. A excitação só aumentava. Marisa tomou conta da situação. Saiu carregando Carmen até achar o quarto, jogou ela na cama e sem cerimônia arrancou as ultimas peças de roupas da outra.
Carmen puxou a mão de Isa e levou até sua intimidade. Estava completamente molhada.
(Que mulher tarada – Pensava Marisa)
Marisa foi em direção aos seios, sugou com vontade, tirou a outra da cama e jogou contra a parede. Abaixou e abocanhou a intimida de Carmen, essa só sabia gem*r, já estava perdendo os sentidos. Da parede foram em direção ao banheiro, essa caminhada toda sem desgrudar os lábios um do outro. Transaram loucamente embaixo do chuveiro.
Quando amanheceu Marisa estava sentada em uma cadeira, observava Carmen deitada.
- Isso foi sex* ou amor? – Tentava definir o que aquela noite foi pra ela. Seus pensamentos acabaram com Carmen chamando seu nome, essa já estava sentada na cama.
- Senta aqui comigo Isa. – Carmen estava tentando catar as palavras certas. – Isa eu acho que devemos esquecer isso tudo que aconteceu, foi ótimo, achei uma experiência maravilhosa, mas sou hetero, senti um prazer imenso com você, mas realmente gosto de homens. – Tinha prendido a respiração.
Marisa ficou sem reação, caiu a ficha que aquilo que sentia não era amor e sim um sentimento passageiro, mas ainda assim queria tentar um namoro e ser descartada não estava em seus planos.
- Pensei que queria... que queria... – Não conseguia concluir.
- Marisa eu não quero nada serio, foi apenas essa noite, você pode me deixar sozinha? Por favor. - Carmen escutou apenas a porta sendo batida com toda a força.
Marisa nem se deu ao trabalho de ir em casa, estava magoada, tinha gostado da noite e queria realmente tentar, estava com o choro preso. Talvez fosse o ego que tinha sido ferido sem aviso prévio.
Estava em sua sala, naquele dia, pela primeira vez tratou todos na empresa muito mal, seu amigo sabendo dos comentários correu até sua sala.
- Que cara é essa Marisa? – Estava preocupado.
- Cara de quem transou a noite toda, foi tudo maravilhoso e logo depois levou um pé na bunda. – Começou a chorar, não aguentou. – Tá bom ou quer mais? – Disse irritada.
(Marisa estava magoada porque sentia que tinha sido usada por Carmen, sentia como se não passasse de uma experiência pra outra, se sentia como um pedaço de carne).
- Calma querida, pense pelo lado positivo, pelo menos você pegou a Carmen – Gustavo tentava brincar, mas viu que a coisa era seria quando sentiu o barulho de um vaso sendo quebrado contra a parede.
- Não estou para brincadeira, pode sair por favor?
- Marisinha me conta o que aconteceu – Se aproximou tocando nela. – Estou do seu lado, sou seu amigo.
Isa contou tudo o que aconteceu na noite, até Layla entrou na conversa.
- Vamos agora falar com essa Layla. – Disse Gustavo pegando na mão da amiga. – Me poupe Marisa, essa mulher era pra ter te ajudado e não ter bagunçado mais. Vamos agora. – Disse decidido.
***
Layla estava toda feliz, quando entrou na loja foi logo abordada por Vitoria.
- Se prepara amor, o jumbo vai ser grosso. – Fez sinal com a cabeça pra ela ir em direção ao escritório. Layla nada respondeu, quando abriu a porta deu de cara com Marisa que estava com o rosto vermelho, parecia que tinha chorado e ao seu lado o Gustavo, tinha visto poucas vezes mais o conhecia bem.
(Sorte que Rafael estava no seu dia de folga, caso contrario o circo estaria completo).
- Olha aqui sua abusada, olha o que fez com minha amiga. – Gustavo já gritava, Marisa chorava e Layla ficou paralisada sem saber o que fazer, não aguentava ver mulher chorando.
- Ei seu esquentadinho, pode ir parando. Não fiz nada. – Layla já estava ganhando ares de irritação.
- Ela me chutou Layla. – Disse Marisa em um fio de voz, estava triste. – Transamos e ela me chutou. – Chorou baixinho.
- Essas porcarias de regras não servem pra nada. – Disse Gustavo apontando pra plaquinha.
- Olha cara, fica na sua. – Apontou pra ele. Foi em direção a Marisa, se abaixou, tocou seu rosto. – Isa, eu te ajudei porque pensei que havia amor entre vocês duas, jamais iria aceitar te ajudar se fosse apenas sex*. Mas devo confessar que essa Carmen deve ser muito burra pra dispensar alguém como você. – Sorriu meigo e se levantou. – Bem eu vou pegar uma água pra você. – Saiu e foi até a loja externa pegar água.
(No caminho Layla estava indignada, errou feio e sabia disso).
***
Os amigos estavam sentados esperando Layla voltar.
- Olha que regras absurdas marisinha. – Gustavo falou com deboche.
- Vamos embora Guto, ela não teve culpa nenhuma. Tenho que me conformar que fui apenas uma experiência pra Carmen.
- Antes de virmos, ligaram pra mim dizendo que ela pediu desligamento.
- Menos mal, não iria ter coragem de demitir ela.
- Deixe de ser frouxa. – Disse Gustavo. – A mulher te deixa sozinha e você ainda defende, aff gosta de apanhar.
- Cala a boca mona. – Aos poucos o humor ia voltando, sabia que aquela tristeza iria passar, tinha que passar, mas não era fácil ser rejeitado.
- Marisinha voltando ao assunto, essas regras são ridículas – Gustavo sorria e Isa conhecia aquele sorriso que parecia de criança levada.
- Nem pense nisso, nunquinha. – Já sabia o que Gustavo iria propor.
- Vamos Isa, vai ser divertido ver essa mulher abaixar a crista. Você pode usar tudo que aprendeu com ela. – Sorriu.
- Hummm até que seria divertido. – Iria com certeza se aproveitar dessa brincadeira.
Os amigos só não sabiam que Layla estava na porta escutando tudo. E a raiva só aumentava, mas iria entrar no jogo.
- Você quer apostar alguma coisa Isa? – Disse ele gargalhando. (Do lado de fora, Layla estava quase amassando o copo que carregava).
- Se você topar andar pelo shopping pelado, eu posso até aceitar. – Marisa dizia tentando se animar. – E ainda quero filmar tudo.
- Não marisinha, vamos apostar outra coisa, por favor. – Já implorava.
- Se eu conseguir você tem que fazer greve de sex* por dois meses. – Riu – Agora se eu falhar...
- Você vai andar de roupas intimas durante um dia pela cidade. – Gustavo interrompeu dizendo.
Layla sentia uma lagrima descendo, voltou até a loja e pediu para Vitoria ir ao escritório deixar a água. Saiu.
- Temos um humor muito negro mona, se não fossemos tão bonzinhos até que faríamos essa aposta mesmo. – Disse Marisa, dando fim aquela brincadeira, Gustavo conseguiu fazer a outra sorrir.
- Somos anjos. – Gustavo sorriu e soltou um beijo pra amiga.
Vitoria apareceu com a água, dizendo que Layla teve que sair.
- Vitoria diga a Layla que não falei por mal, estava nervoso, sei que ela não teve culpa. – Gustavo falou por fim. (Nem sabia mais o motivo de estar ali).
Quando os amigos saíram, Vitoria ligou pra Layla, mas só dava caixa postal. Decidiu fechar a loja e ir até sua casa.
***
- Mas que absurdo amor, isso só pode ser brincadeira deles. – Vitoria estava indignada.
- Tenho cara de mentirosa por acaso? – Layla estava chatiada.
- Você vai entrar nessa? – Vivi estava começando a se preocupar.
- Lógico que sim, o jogo vai ser divertido. – Falou tentando demonstrar frieza, mas Vitoria conhecia bem sua amiga. (Na verdade Layla já estava apaixonada por Marisa e ouvir aquilo foi punhaladas nas costas).
- Cuidado sapinha, cuidado onde coloca esse nariz. – Riram juntas.
(No dia seguinte Layla iria se livrar daquelas regras em seu escritório, não conseguiria entrar no joguinho da Isa, tento que ver todos os dias sua plaquinha que a tantos anos tinha como uma linha de seguimento para seu trabalho).
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:

Mariliz Ramos
Em: 16/12/2015
Como um mal entendido vai bagunça a vida delas duas ... mais essa Carmem é cara de pauta usa a chefe e depois thau....Mais torcedo pra da tudo certo. ..
Resposta do autor em 16/12/2015:
Torcendo também pra correr tudo bem :)
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]