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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 2283
Acessos: 5187   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 11

As Cores do Paraíso - Capitulo 11

 

Gabriela e Talita se arrumavam para ir a boate.

-- Caramba, o que eu estou fazendo para ficar com essas dores nas costas? - Talita fazia exercícios e caretas.

-- Aniversários, Tali. É isso que você está fazendo.

-- Engraçadinha. Preciso marcar algumas sessões de acupuntura.

-- Se acupuntura adiantasse porco espinho vivia até os 100 anos.

-- Gabi, dá para falar sério, ou está difícil? 

-- Desculpa, é que estou feliz hoje - sentou no sofá para calçar os tênis.

-- Tudo bem. Você tem razão em estar feliz. Não tinha mãe e de uma hora para outra ganhou duas.

-- Ainda não me acostumei muito bem com a ideia, mas é muito bom sentir-se amada.

-- Você levou sorte, não conheço a dona Samanta, mas a dona Luísa é show - olhou-se no espelho e deu um sorrisinho, satisfeita com o que viu - Então, o que achou?

-- Tá gostosa Tali - levantou do sofá e passou a mão na bunda da amiga.

-- Você está linda, loira. Não é à toa que você só pega mulher gostosa.

-- Para conseguir mulher linda e gostosa, é preciso karatê, amiga.

-- Karatê? Não entendi Gabi.

-- Sim. É preciso o karatê beleza, o karatê cabeça, o karatê carro, o karatê grana...

-- Até parece que você tem tudo isso. Tem sorte de ser uma gata - tentou beijar a amiga, mas ela saiu correndo.

-- Só quem pode me beijar é a Alice - pegou a chave do carro de cima da mesinha.

-- Ui, que frescura - se encaminhou até a porta - Vamos, então dona fiel.

 

 

-- Mona!!! Que luxo - Mauricio colocou as mãos na boca admirado - Ontem você parecia um chiclete mascado, mas hoje... tá um arraso. Vai aonde?

-- Vou jantar com uns amigos do escritório do Rio. Eles não conhecem nada por aqui.

-- Pensei que fosse se divertir com a Alice, a Paula e a Fernanda - deu de ombros em sinal de descaso.

-- Não tenho só elas como amigas. Tenho amigos bem mais divertidas que elas.

-- Acredito que sim - saiu da sala e foi para a cozinha fazendo caretas.

Larissa colocou a bolsa no ombro, pegou as chaves do carro e saiu ao encontro das amigas.

Gabriela e Talita chegaram por volta dás 22h45min.Levaram algum tempo para entrar pois havia uma fila enorme formada na entrada da boate.

Somente quando entraram é que perceberam o quanto a boate era gigante. Várias pessoas dançavam na pista. Elas então foram para o lado direito aonde haviam várias mesas. De longe avistaram Alice na pontinha dos pés, sacudindo as mãos no ar tentando chamar a atenção delas.

Caminharam por entre as mesas fazendo movimentos de ziguezagues.

- Oi amor -- se jogou no pescoço da loira, como se estivesse morrendo de saudades.

- Poxa, que recepção! -- Gabriela retribuiu abraçando-a forte pela cintura.

A corretora puxou a garota pela mão até a mesa.

-- Olá -- Gabriela e Talita cumprimentaram o pessoal e juntaram-se a elas.

-- Cara como isso aqui é legal -- Talita estava encantada com as luzes dos globos, que giravam ao ritmo da música -- Parece que as pessoas estão dançando nas estrelas.

-- Vamos dançar? -- Paula convidou Talita.

-- Estou louca para dançar -- segurou Paula pela cintura e saíram fazendo trenzinho.

-- Preciso arrumar alguém para mim, chega de ficar de vela -- Fernanda se levantou -- Vou pegar uma bebida e aproveito para dar olhada no ambiente - falou seguindo em direção ao bar.

-- Estou tão feliz por você ter encontrado a Luísa -- fez um carinho no rosto de Gabriela que a fez arrepiar -- Mãe é tudo de Bom! Pena que você não teve a oportunidade de conhecer a Samanta. Ela era tão bonita e simpática.

Gabriela segurou as mãos de Alice entre as suas e ficou fazendo carinhos com a ponta dos dedos. A corretora encostou a cabeça no ombro da loira e fechou os olhos. Depois encaixou seu rosto na curva do pescoço dela deixando ali um beijo.

Era tão gostoso ficar com Alice. Ela era meiga, carinhosa e calma. Não gostava de mentiras, mas teria, ao menos por enquanto, esconder dela que Samanta estava viva.

 

 

Enquanto isso em um restaurante elegante do centro de Recife.

-- Tem certeza que está tudo bem? Você está tão distante.

Larissa remexia as pedras de gelo do uísque na ponta das unhas.

-- Gostaria de estar em outro lugar -- falou completamente desanimada.

-- E porque não está? O que te prende aqui?

-- O lugar que gostaria de estar não faz parte do meu mundo.

-- Larissa, com certeza você gostaria de estar lá, não por causa do lugar e sim por causa das pessoas que estão lá. Não é mesmo?

-- Você algum dia me imaginaria em uma boate GLS, som altíssimo, lotada e levando empurrões de todos os lados?

-- Isso o que você está falando é a maior besteira do mundo. Você sendo quem é, deveria estar aonde bem entendesse. Não deveria ficar presa a imposições familiares e sociais.

-- Cresci numa sociedade que sobrevaloriza a aparência física e impõe um modelo quase único...

-- Você está feliz Larissa? - A amiga a cortou.

A empresária virou o copo de uma só vez, fazendo careta.

-- Até alguns dias atrás, essa era a vida que pedi a Deus, hoje, já estou começado a achar tudo isso um saco...

 

 

Na Boate.

O remix de uma música qualquer tocava consideravelmente alto na pista de dança, as luzes se movimentavam e mudavam de cor na mesma intensidade que as pessoas dançavam.

Gabriela e Alice enquanto dançavam, olhavam nos olhos uma da outra, e ambas sorriam. Era uma dança sensual, provocante e elas faziam isso graciosamente. As mãos se procuravam, provocantes, salientes, sensuais. Os lábios se tocavam, lentos, leves. As mãos alcançavam ambos os corpos, na necessidade do toque. Dedos roçavam ... Era tão leve e profundo, que se tornava dança de acasalamento. Selvagem e inocente.

O vestido vermelho valorizava ainda mais as curvas perfeitas do corpo de Alice, seu decote era realmente revelador e as coxas à mostra. Gabriela sentia-se no paraíso.

 

 

No apartamento luxuoso de Larissa.

 

-- Acorda Mauricio - a empresária entrou no quarto do empregado, puxou o cobertor que o cobria e jogou no chão.

-- O que aconteceu, meu Deus? - O rapaz sentou na cama assustado.

-- Levanta e se arruma. Você vai a uma boate GLS comigo.

-- HÁ NÃO - deitou novamente - Estou mais cansado que o pente da Maria Bethânia.

-- Sem desculpas. Vamos, levanta. Estou esperando na sala - saiu sem dar ouvidos as lamentações de Mauricio.

-- Droga. Dormir pouco me deixa com cara de travesseiro, Larissa - choramingou.

-- Meia hora...no máximo.

Na Boate.

-- O que acontece quando um pato compete com outro pato?

Alice deu de ombros.

-- A competição sai empatada! - Gabriela deu um selinho na namorada - O que o C falou para o Ç?

-- Não sei - Alice sorria.

-- Está cagando hein, brother?! - Mais um selinho.

-- O que a Talita falou para a Gabi? - Olhou para a amiga e respondeu - Tem gente que é igual a segunda-feira: Ninguém gosta, mas é obrigado a suportar.

Gabriela mostrou a língua.

-- Você odeia gente muito feliz, não é mesmo Tali? - Amassou um guardanapo e jogou na cabeça da garota.

-- O fato é que eu gosto muito da Alice e quero o bem dela - jogou um beijo para a corretora.

-- Obrigada Tali, mas ela é minha pessoa - abraçou a loira e a beijou com carinho.

Gabriela levantou os olhos e esboçou um sorriso travesso.

-- Está vendo né Paula? Ela é intrigueira e cobrinha - afastou-se um pouco da namorada - Vou até o bar buscar bebidas para nós.

-- Traz uma garrafa de whisky - Paula pediu.

-- Beleza. Vou deixar o celular e a chave do carro aqui na mesa. Já volto - Beijou Alice e saiu.

 

 

-- Espera, Lari. Antes de entrar vou trocar minha aura por um esplendor de purpurina. Quero arrasar - Mauricio deu uma paradinha na porta da boate.

-- Eu não tenho vocação para a pobreza. Nasci para o luxo! - Larissa fez trejeitos com a boca.

-- Estrela que é estrela brilhar em qualquer lugar, meu amor - deu um tchauzinho para um bofe que passava, e ele retribuiu com um sorriso enorme - Vou atrás. Posso?

-- Vai, vai.

Mauricio saiu andando rápido por entre aquele mar de gente.

Larissa esticou o pescoço procurando alguma plaquinha que indicasse aonde ficava o banheiro. Queria retocar a maquiagem. Estava sentindo-se como uma piriguete de beira de estrada.

-- Droga. Que cabeça a minha - lembrou que havia deixado a bolsa no carro e a chave com Mauricio - Mais essa agora - bufou de ódio.

 

 

Gabriela estava caminhando em direção à mesa, quando de relance achou ter visto Larissa. Era pouco provável, então voltou e olhou novamente.

-- E não é que é a Pentelhos Flamejantes? - Aproximou-se um pouco mais e ficou admirando a beleza daquela mulher. Vestida como uma deusa, andando como uma deusa. Seus gestos, eram de uma fineza ímpar. Sempre foi louca por pernas e pés femininos, e principalmente em ver mulher usando salto alto, e meias finas. Ruivas, então, Huuummm...delicia. Esse tipo de mulher é possível se ter apenas em uma tela pendurada na parede do quarto.

 

 

Larissa não estava sendo observada apenas por Gabriela. Uma mulher morena e alta a seguia desde a entrada.

-- Olá gostosa - segurou no braço da empresária - Vamos dançar?

-- Não estou no clima para dançar -- Ela disse, puxando o braço.

-- Não se preocupe eu sei como deixar uma mulher no clima - insistiu voltando a puxar o braço de Larissa.

-- Olha, não me leve a mal garota, mas você não faz o meu tipo - tentou se livrar dela, mas a morena a prendeu novamente.

-- O que importa é que você faz o meu tipo, cenourinha - tentou beijar a ruiva.

-- Me larga sua maluca... - Larissa a empurrava, mas ela era forte demais.

 

-- Se você não largar a minha namorada, eu te quebro, a cara seu boneco de Olinda - Gabriela colocou as mãos na cintura e encarou a grandona.

-- KKKK... olha quem chegou para te salvar ruiva... a lenhadora de Bonsai.

Larissa correu e se escondeu atrás da loira.

-- Vamos sair daqui Gabriela. Ela tem o dobro do seu tamanho - a puxou pelo pescoço.

-- Não tenho medo dessa girafa empanada - empolou o peito cheia de si.

-- Vem Gabi - puxou a camiseta da garota.

-- Vem estupradora de Barbie. Não vejo a hora de comer a tua ruiva gostosa.

-- Agora você foi longe demais... - Gabriela pulou no pescoço da morena e saíram rolando pelo chão.

Larissa berrava ao mesmo tempo que tentava tirar Gabriela da briga.

A torcida era grande...fizeram até a ola.

-- Larga dela sua testa de jipe amassado... -- a empresária tentava ajudar com mordidas e beliscões na gigante.

 

Talita e Alice observavam de longe o aglomero de gente e os berros histéricos da torcida.

-- Credo que vergonha. Por isso que a Larissa não gosta de vir a essas boates - Alice sacudia a cabeça indignada.

-- Se a Gabi ver isso nunca mais vai querer voltar aqui. Ela odeia violência.

-- Ainda bem que arranjei uma namorada que é um anjo - sorriu feliz.

 

 

Os seguranças apareceram e separaram as briguentas. Cada uma para um lado.

-- Foi essa jamanta songa monga, quem começou - Larissa apontou para a morena.

-- Euuuu? - Apontou para si mesma, com a maior cara de inocente - Quem começou foi essa lombriga de maçã.

-- Péraí sua ch*peta de baleia, quem começou foi você - o segurança continha Gabriela pela gola da camiseta.

-- Não me importa quem começou a briga. As três vão para a rua - Os seguranças levaram Gabriela e Larissa até a porta de saída.

-- Vão para casa dormir - um dos homens falou debochado e entrou dando gargalhadas.

As duas se olharam desoladas.

-- Você está com um corte na testa e outro nos lábios - Larissa passou a mão pelo rosto de Gabriela - Precisamos dar um jeito nisso.

-- Deixa pra lá. Eu tenho que falar com a Alice, ela deve estar preocupada. Você tem um celular?

-- A minha bolsa ficou no carro e a chave com o meu amigo Mauricio - encostou-se em um carro e ajeitou os cabelos.

-- E agora? Não temos como entrar lá - encostou-se no carro ao lado de Larissa.

-- Vamos de taxi até o meu apartamento. Lá eu cuido do seu ferimento e ligamos para Alice.

De súbito ela apanhou seu rosto com as duas mãos, e examinou o corte como se fosse uma enfermeira.

-- Não vai precisar de sutura, só um curativo vai ser o suficiente -- passava a mão pelo seu rosto como quem desse carinho.

Gabriela sentia seu perfume, doce e ácido. Sentia seu corpo em total abandono com os toques daquelas mãos macias. Emoções intensas atravessavam o seu corpo...

-- Então vamos, não vai adiantar nada ficarmos aqui - Gabriela deu um sorriso receoso.

-- É o melhor que temos a fazer - Larissa deu um sorriso safado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
Lea
Lea

Em: 07/07/2021

Não era Marcelo o nome da mordomo da Larissa????

Gabriela barraqueira! Hahaha

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lucy
lucy

Em: 20/01/2016

Kkkkkk os apelidos são o máximo kkkkkk

Pentelhos flamejantes 

Cenourinha

Teve uma autora que li o conto,que chama carinhosamente as ruivas de

Água de Salsicha Kkkkkkkk

Uma coisa é certa essas duas sozinhas no  ap da Lari

Hummm sei não

Bjs me diverti com esse capítulo. Moça

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