Capítulo 6
Layla estava na loja conversando com Rafael e Vitoria, quando um motoboy entrou e entregou um buquê de rosas brancas (A cor preferida dela). Tinha um cartão que dizia:
‘’Lala muito obrigada pela ajuda, tenho certeza que em breve formarei minha família tão sonhada. Estamos namorando e muito felizes, obrigada. Ass: Enzo/Denise’’
O cupido sorriu feliz, adorava ter sucesso nos seus casos.
Layla estava sentindo falta das festas e da pegação, fazia meses que não pegava ninguém, nem Vivi queria saber dela.
- Vivi posso saber porque não aceita mais sair comigo. – Estavam no escritório, e Layla já desconfiava o que estava acontecendo.
Vitoria nada respondeu.
- O gato comeu a língua foi? – Avançou nela fazendo cócegas, sentaram no sofá que tinha no escritório.
Vitoria pegou em sua mão com carinho. – Lala eu acho que me apaixonei.
- Eu sabia. – Layla bateu palminhas feliz. – Vivi quero que seja feliz, só vou sentir falta das noites quentes. – Sentiu o tapinha que Vitoria deu em seu ombro.
- Mas é muito galinha mesmo. – Disse Vivi brincando. (Layla começou a cacarejar). Choraram de tanto rir.
- Me conta, como conheceu ela. – Perguntou Layla já mais calma das risadas.
Vitoria contou como tudo aconteceu, a mulher era belíssima, trabalhava em uma biblioteca no centro. Vivi contava e suspirava toda apaixonada.
- Estou orgulhosa da minha mocinha, nem precisou de mim pra nada. – Layla falou quando a outra terminou o relato.
***
A cada dia Carmen se sentia mais apaixonada, não era amor, mas queria muito ficar com Marisa.
Isa seguiu todas as dicas da Layla.
***
Layla estava em sua sala pensando na vida, estava na seca literalmente, queria e precisava beijar alguém urgentemente. Pegou o telefone e discou.
- Isa, sou eu a Layla, vamos continuar com seu caso. Você vai chamar a Carmen pra sair eu já fiz a reserva. Domingo te encontro em frente ao endereço, anota aí...
(Marisa foi pega de surpresa, fazia alguns dias que Layla não dava as caras, mas estava fazendo o que havia mandado dias atrás).
O cupido achou desnecessário colocar ponto no ouvido de Marisa pra fazer o pedido do jantar, sabia que a Carmen iria aceitar em dois tempos, sem nenhum esforço. Na cabeça da Layla, Carmen era apaixonada perdidamente por Marisa. O cupido iria aproveitar o encontro da Marisa para conhecer gente nova e pegar geral como antigamente. Tinha planos. Foi tirada de seus pensamentos quando Vitoria entrou no escritório.
- Vivi acho que fizeram mandinga pra minha pessoa. – Layla fez bico.
- O que foi agora Lala? – Vitoria ria internamente, sabia que a amiga não ficava com ninguém a um bom tempo.
- Vi eu preciso beijar, me empresta sua boca? – Disse sapeca, sabia que Vivi jamais iria trair sua bibliotecária.
- Sai pra lá coisa doida, me deixe quieta. – Disse já rindo dos lamentos da amiga. – Acalma esse fogo mulher. – Riu. – Porque você não quebra uma dessas regras e pega de jeito a gostosa da Marisa? – Vitoria se assustou com a reação de Layla.
- Tá doida é, fumou orégano? – Layla disse pulando da cadeira, ficou irritada com esse comentário.
Vitoria nada falou, observou a amiga, e sentiu que o cupido havia sido fisgado e nem se deu conta.
***
Domingo
Layla estava escorada em seu carro, esperava Isa, estava 10 minutos atrasada. Layla detestava atrasos. E a empresaria ainda iria pegar a Carmen em casa. Bufou impaciente.
- Finalmente apareceu a margarida. – Disse o cupido com visível irritação.
- Calma, que bicho te mordeu? – Ficou na defensiva. – Desculpa pelo atraso, eu tive que assinar uns papeis de ultima hora.
- Não interessa, vamos ao trabalho. – Falou fazendo um gesto pra Isa entrar no carro. (Isa não sabia porque a outra estava tão chatiada, iria usar a técnica que o próprio cupido ensinou). Quando entraram no carro, Layla ia falar, mas sente uma mão tocar de leve em seu rosto. Marisa olhou de uma forma doce, meiga.
- Calma, tenta esquecer seus problemas, quer deixar isso pra outro dia? – Falou carinhosa, parecia que tava funcionando, porém Layla retirou a mão da outra, percebeu a jogada de charme e com sua abstinência, aquele gesto da empresaria não iria ajudar muito.
- Escuta Marisa. – Disse seria, olhando firme nos olhos da empresaria. – Eu te ensinei essa técnica pra usar com a Carmen e não comigo. – Sorriu com ironia.
- Aff, tava tentando te ajudar. – Ficou chatiada.
- Vamos parar com conversas paralelas. – Disse já pegando o ponto para colocar no ouvido da outra. – Olha Marisa (Já não se sentia confortável para chamar pelo apelido), vou te passar tudo através desse ponto, pelo amooor, não faça nenhuma besteira. Vai chegar um momento que vou desligar o ponto e depois será por sua conta.
- Quer dizer que nunca mais vou te ver Layla? – Falou com um visível desanimo.
- Calma rainha de copas. – Disse com um certo incomodo – Se tudo correr bem, meu trabalho contigo termina hoje. Nunca é muito exagero. – Riu. – Se concentra Marisa, vai pra o seu carro agora, vou seguir vocês, fique tranquila, não precisa tremer tanto.
- Queria ver se fosse você. – Nem esperou resposta, saio do carro com certa irritação, nem sabia o motivo.
(Layla sabia como ela estava se sentindo, porque estava da mesma forma) Não entendia que sentimento era aquele que surgia do nada, estava louca de vontade de agarrar Marisa quando estava no carro, e seu mal humor era uma certa defesa. (Estava tentando afastar os pensamentos). – Foco, foco Layla, honre suas calcinhas e faça o trabalho direito. – Disse Layla baixinho dentro do carro.
O cupido seguiu Isa até a casa de Carmen.
‘’Não fique nervosa, estou com você, terá uma noite linda’’- Layla tinha uma certeza quase absurda. (Queria que fosse com você – Pensava Marisa) Isa já estava começando a aceitar que gostava de Layla, não sabia qual tipo de gostar, mas também não iria pagar pra ver. No momento queria Carmen, ou achava que queria.
‘’Você está levando rosas ou algum tipo de lembrancinha?’’ – O cupido perguntou.
‘’ É claro que não’’. (Estava na porta se preparando para bater).
‘’ O seu dinheiro foi perdido viu, já vi que não aprendeu foi nada’’ – Respirou fundo – ‘’Marisa vem aqui agora pegar umas flores que tenho no meu carro, aff’’.
Isa pegou as rosas e correu pra porta da pretendente novamente.
‘’ Dá próxima vez que esquecer de ser galante eu arranco sua perereca’’ – Layla riu muito.
Fim do capítulo
''Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim...'' (Los Hermanos) *-*
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Mariliz Ramos
Em: 14/12/2015
Eita que o cupido j¨¢ pegou nossa querida Layla...t¨¢ muito boa a hist¨®ria
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Mariliz Ramos
Em: 14/12/2015
Eita que o cupido já pegou nossa querida Layla...tá muito boa a história
Resposta do autor em 16/12/2015:
O próprio cupido foi flechado rsrsrs
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Aurora
Em: 14/12/2015
Minha Flor esta divina sua historia. eu tenho vontade de ser o cupido desta duas e que Layla medrosa para o amor entrar em. bjsss
Resposta do autor em 16/12/2015:
Rsrsrsrsrs obrigada.
Aurora eu não esqueci do seu anão viu, pode aguardar rsrsrs.
Beijos.
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