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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 2113
Acessos: 4945   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 9

As Cores do Paraíso - Capítulo 9

 

 

As mães dela

Sabe aquela velha frase que costumamos ouvir por aí que diz mãe só tem uma? Esta frase é verdade e mentira. Quando analisamos a frase de um ponto de vista único e pessoal, realmente só temos uma mãe biológica.

Por outro lado, se pararmos para pensar nas novas configurações de família que hoje podem ser encontradas muito facilmente, então veremos que nem sempre esta frase poderá ser verdadeira. Afinal de contas, sabemos que um filho poderá ser amado por uma mãe que não teve aquela criança, mas a criou com todo o carinho.

Samanta estava passeando pela praia, chutando as ondas e pensando na vida reclusa que estava sendo obrigada a viver, afinal, estava morta.

O sol estava se pondo rapidamente e metade de sua coroa já se escondera entre as montanhas. Logo um vento mais úmido soprava anunciando, mais um fim de tarde.

A arquiteta abaixou-se e escreveu na areia: Amor.

Quando levantou a cabeça foi pega de surpresa com uma lambida em cheio em seu rosto.

-- Tobias? O que faz aqui, meu querido?

-- Você foi a mulher que eu pintei imaginando ser a minha mãe...

Samanta sentiu o ar faltar nos pulmões. O coração dentro do peito batia em um ritmo alucinado. O suor frio encharcava a palma de sua mão.

Ela estava ali de pé na sua frente, camiseta da banda O Rappa, bermuda até o joelho e chinelos coloridos. Se Gabriela soubesse a quanto tempo a arquiteta esperava por esse momento.

Não. Ela não sabia. Como poderia saber?

Para Samanta aquele momento deveria ser perfeito, digno de uma grande festa para convidados importantes, amigos vindos de todos os lugares, fogos de artifício.

Samanta não ouviu sinos tocarem e nem fogos de artifício, porém acreditou que naquele instante o céu estava em festa. Deus conhecia a dor e o sofrimento pelo qual havia passado todos os dias durante esses 19 anos.

-- Olá - se levantou e ficou frente a frente com a garota - Você deve ser a Gabriela, filha da Samanta.

-- Sim. A própria - se abaixou e passou a mão na cabeça de Tobias.

O cachorro não escondia o amor que sentia pela mulher.

-- Eu sou Munique Rossi - estendeu a mão e sorriu.

A mentira deriva, em geral, do medo injustificado.

Samanta sentiu o coração do tamanho de um feijão. Não conseguiu mais respirar quando percebeu estar sendo analisada por aqueles olhos azuis.

-- Você é a pintora? Que dez!!! - Vibrou - Nunca imaginei que você morasse aqui. As suas pinturas são maravilhosas. Você traduz nelas um profundo amor pelas personagens humildes e desamparadas. Aqueles retratos, alguns deles são verdadeiras obras-primas, formam uma galeria de penetrante desvelar da alma alheia - fazia gestos entusiasmados -- Os olhos, penetrantes, não nos olham, mas atravessam pelo observador em busca do espírito, da compaixão.

Samanta não entendia nada do que ela estava dizendo, nada fazia sentido, mas sorria mesmo assim. Munique teria amado Gabriela.

-- Você me ensina?

-- Como? Não entendi...

-- Me ensina a técnica de autorretrato?

Jesus. Pensou Samanta. Não sabia desenhar nem o zé palito direito.

-- Claro que ensino - definitivamente estava ferrada. Uma mentira pode salvar seu presente, mas condena seu futuro.

Gabriela comemorou com vários chutes na água. A arquiteta sabia que por causa de sua covardia, mais uma vez machucaria a filha.

-- Quando você vai lá em minha casa? Porque você deu o seu material de pintura para mim? Você já expôs em grandes galerias de arte? Você conhece aquela técnica de empregar a tinta diretamente do tubo sobre a superfície da tela, causando um espesso impaste de tinta?

Samanta olhou para o céu. Somente com Munique, voltando do plano espiritual para o plano terrestre, conseguiria tirar ela dessa enrascada que havia se metido.

 

 

Larissa entrou em seu apartamento, bateu a porta com toda a força, e foi direto ao bar preparar uma bebida.

Marcelo foi correndo ver o que estava acontecendo.

-- O que é isso? Você não fica nada sexy agindo assim.

-- Não enche Marcelo, aliás... enche, uns três copos de whisky.

-- Posso saber o que te deixou assim, tão nervosinha. Algum problema na construtora?

-- Foi... e não foi - sentou no sofá com o copo de bebida na mão - Aquela menina, a Gabriela, ela tem o dom de me deixar fora de si.

-- Você, engoli um boi, e engasga-se com um mosquito, mona.

-- Tem razão, mas não consigo me controlar, Marcelo. Ela parece um bebê, toda fofa, com aqueles olhos azuis brilhantes, aqueles cabelos cheios de cachinhos, mas quando nos encontramos...de anjinho ela vira um demônio.

-- Preciso conhecer essa garota. Gostaria de ter minha própria opinião sobre ela.

-- Não se preocupe, daqui a pouco vocês se cruzam. Ela é a nova namoradinha da Alice.

-- Capaz! Sério?

-- Seríssimo. A Alice só tem cara de sonsa - virou o resto da bebida do copo - Me prepara outro - entregou o copo vazio para o rapaz.

Hoje era um dia em que Larissa se encontrava péssima, na pior. Não queria estar se sentindo uma idiota. Estava frustrada, cansada, triste e estressada.

Agora estava sentindo tudo que fez várias pessoas sentirem.... não sabia o que estava acontecendo, era tudo novo para ela.

-- Larissa, estou indo dormir. Vai querer mais alguma coisa?

-- Vou, Marcelo - levantou, foi até o bar, pegou a garrafa de whisky e levou consigo para o sofá - Liga para a Alice e pede o número do celular da Gabriela.

-- Não acho uma boa ideia. O que vou dizer para ela?

-- Inventa uma desculpa. Diz que eu estou tentando convence-la a vender a propriedade.

-- Você bebeu demais, Lari. Vai fazer besteira.

-- Faz o que eu estou mandando, Marcelo, por favor.

 

 

-- Eu não acredito que você fez isso Samanta - Luísa quase arrancou os cabelos -- A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta.

-- O que você queria que eu fizesse? - Samanta estava desesperada.

-- A vida recomeça quando as mentiras terminam - abraçou a esposa e beijou a sua cabeça - Vamos contar a verdade para ela?

-- Não sei se consigo - chorava abraçada a Luísa.

-- Sozinha talvez não, mas junto comigo vai conseguir -- levou a mão até o queixo dela e tocou-a com a ponta dos dedos para fazê-la encará-la - Deixa tudo comigo. Pare de olhar para trás, você já sabe onde esteve, agora precisa saber onde vai.

 

 

-- Eu nem acredito que vou receber a ajuda da grande pintora Munique Rossi - Gabriela estava feliz. Finalmente uma pessoa que conhecia arte, opinaria sobre o seu trabalho.

-- Que sorte né Gabi.

-- Muita. Ela não é conhecida porque depois que perdeu a esposa que estava gravida, preferiu viver longe de tudo.

-- Que pena. Os quadros dela são muito bonitos. Você irá aprender bastante com ela.

-- Com certeza, Tali.

-- Vou dormir. Vai logo também.

-- Daqui a pouco - deitou no sofá e ficou olhando para as telas de Munique - Como queria pintar como ela. Retratar tão bem a realidade. Pintar com a alma. A realidade pode muito bem não ser aquilo que gostaríamos que ela fosse..., mas que isso não seja um motivo para nos desleixarmos, porque podemos sempre pintar a realidade com a nossa alma das mais diversas maneiras.

Foi tirada de seus pensamentos, pelo seu celular que estava tocando. Olhou no visor, era número restrito, e até ficou na dúvida se atendia ou não, mas...apertou a tecla e atendeu deitada no sofá.

-- Alô... -- Ninguém respondeu do outro lado -- Alô, tem alguém aí? -- mas ninguém respondia - Alô -- ninguém respondeu então desligou - Tem gente que não tem o que fazer - colocou o celular sobre a mesinha.

Voltou a admirar as telas e acabou dormindo no sofá da sala.

 

-- Olá Gabriela. Puxa, até que enfim! Estou querendo falar com você há tanto tempo e você não abre os seus ouvidos -- Foi quase que um desabafo.

-- Quem é você? - Gabriela perguntou assustada.

-- Eu sou Munique Rossi, a pintora.

-- Impossível. Eu conheci a Munique Rossi e não era você.

-- Gabriela, eu sou a Munique Rossi, o seu guia espiritual - falou sorrindo -- "Não sobrecarregues os teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria." (André Luiz)

-- Eu estou confusa...

-- Eu entendo. O primeiro passo para você começar a entrar em sintonia comigo é abrindo o canal de lá para cá.

-- E como faço isso?

-- Crie uma disciplina. Todos os dias! Eu disse "diariamente".  Tenha um momento de abertura. O que é isso? Dez minutos de respiração, de meditação, de exercício bioenergético, de oração, de relaxamento para que você, simplesmente, acalme os seus pensamentos, emoções e sentimentos e fique fértil para essas percepções que virão.

Munique começou a desaparecer entre nuvens densas.

-- Não esqueça Gabriela: "A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, no qual a felicidade e a dor se alternam programando a paz futura." (Joanna de Ângelis)

Gabriela acordou assustada com seu celular tocando novamente. Olhou no visor: Número restrito.

-- Alô... será que você não tem algo melhor para fazer do que ficar brincando comigo?

Silêncio

-- Vou desligar. E não adianta mais ligar que eu não vou atender - ia desligar quando ouviu uma voz do outro lado.

-- Não desliga...

-- Quem está falando?

-- Precisava falar com você...-- a voz estava mole e muito diferente, parecia que havia bebido além da conta.

-- Larissa? - Estava surpresa.

-- Preciso te ver.

-- Agora? - Olhou para o relógio. Eram duas horas.

-- É, agora...

-- Aonde você está?

-- Em casa, uai - caiu na gargalhada.

-- Escuta, Larissa, vai dormir, você está bêbada. Quando estiver sóbria a gente conversa.

-- Não. Eu quero agora... - falou brava.

-- Vai dormir, Larissa... - escutou um barulho do outro lado e a ligação caiu.

-- E mais essa agora... - ficou olhando para o celular.

Que loucura. De repente sentiu uma vontade estranha de protegê-la de tudo, de cuidar dela. Passar a mão por aqueles lindos cabelos ruivos. Faze-la dormir em seu colo. Beijar a sua...

-- Cara, estamos falando da Larissa - deu um tapa na testa - Ela é do mal. Só quer te ferrar - foi para o quarto e jogou-se na cama.

Ficou algum tempo olhando para o teto branco e pensando, ora em Larissa, ora em Munique. Até que foi vencida pelo cansaço e dormiu.

 

 

-- Mauricio, socorro, acho que vou morrer - Larissa vomitava a alma no banheiro.

-- Você bebeu demais - Mauricio segurava seu cabelo, desviando do vomito - Eu avisei, você não quis me ouvir.

-- Eu fiz besteira né? Pode me falar.

-- Não sei ao certo o que você fez, mas o seu celular está espatifado lá no chão da sala.

-- Eu liguei para ela, Mauricio.... Não lembro o que falei, mas eu liguei.

-- Isso é mal, muito mal - entregou um papel toalha para ela se limpar - Não temos nem como preparar a sua defesa.

-- Se ela contar alguma coisa para a Alice, desminto tudo.

-- Porque você ligou para ela? Não havia necessidade de mexer com quem está quieto.

-- Me deu vontade, Mauricio - Larissa percebeu pelo semblante do amigo que ele estava preocupado - Mas, não fique com essa cara. O único motivo dessa fixação desenfreada, é o fato de querer tanto comprar aquela propriedade. Somente isso.

-- Se você está dizendo. Fico mais tranquilo. Não gostaria que você atrapalhasse o namoro da Alice somente por um capricho seu.

Mauricio saiu do banheiro, deixando Larissa sentada no bacio. A empresária fechou os olhos e respirou fundo. Precisava arrumar forças e animo para ir trabalhar. O jeito seria tomar um banho bem demorado. Quem sabe não se sentiria mais disposta?

 

 

 

Gabriela levantou cedo. Colocou algumas coisas na mochila e a ajeito nas costas.

-- Está indo aonde loira? - Talita se espreguiçava.

-- Preciso tirar algumas coisas a limpo. Vou até a casa da dona Munique - caminhou até a porta e virou - Hoje ela vai ter que me ensinar a pintar autorretrato.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A distância não é ruim, ela apenas nos mostra o quanto amamos o que ficou longe.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
Lea
Lea

Em: 07/07/2021

Quanto mais mentiras,pior fica a situação!

Será que a Munique conseguirá fazer com que a Gabi perdoe as mães??

 

Responder

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lucy
lucy

Em: 20/01/2016

Logo que Gaby entrou na casa já sentiu

a energia do lugar, esse encontro com

Munique em sonho, vai deixar ela confusa

mas pode e com certeza vai ajudar..

.adorando o conto

Bjs

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