Capítulo 7
As Cores do Paraíso - Capitulo 7
À noite no Recife Antigo.
-- Então gostou? - Fernanda olhava para Larissa ansiosa em saber a opinião dela.
-- Apertadinho né? - Fez uma careta de quem não gostou.
-- Era de se esperar que não gostasse - Fernanda escolheu a mesa próxima a janela. Era um dos melhores lugares do bar, pois entrava uma brisa gostosa e refrescante.
-- Vamos pedir as bebidas. A Larissa pode não ter gostado, mas eu ado... - Alice parou de falar para observar uma cena que rodava lá fora, mais precisamente no estacionamento do bar.
Larissa acompanhou o olhar da amiga e também deixou seus olhos presos lá fora.
-- Caramba, rebobina o filme - Fernanda só faltou pular pela janela.
-- Meninas, com essa visão, já ganhei a noite - Paula abanou-se.
Larissa tentava disfarçar, mas seus olhos teimavam em cair sobre a loira de cabelos cacheados que acabara de chegar. Nunca tinha visto uma garota tão linda como ela.
Gabriela parou no estacionamento do bar, desceu da moto e tirou o capacete, sacudindo os cabelos loiros sensualmente.
Tirou sua jaqueta de couro, deixando à mostra seus ombros nus e a enorme tatuagem de uma tulipa azul.
-- Bar Burburinho - Talita leu em voz alta - É aqui a nossa estreia como baladeiras.
-- Cara, se aqui é só o Burburinho, imagina quando a gente for para o ruído - Gabriela colocou a jaqueta sobre o ombro.
O Bar Burburinho é a pedida perfeita para quem quer curtir a noite escutando música ao vivo. O lugar abre para almoço, mas é à noite que ele ferve e fica cheio de gente.
Além de oferecer shows de diversos ritmos, como rock, MPB e blues, o lugar é conhecido por ter um pastel super-recheado.
É um local muito frequentado por jovens, devido a versatilidade e pelo ambiente descontraído.
-- Você é muito burra, loira - Caminhavam em direção a porta de entrada - Porque não pegou o carro ao invés da moto?
-- Não sou burra. Tanto que se eu comer uma sopa de letrinhas, faço cocô por ordem alfabética - deu um tapa na cabeça da amiga - Eu sei muito bem o motivo da sua chateação. Você queria arrumar uma garota e dar uns amassos dentro do carro.
-- Retiro o que falei. Você é muito esperta... vamos sentar lá - encaminharam-se para uma mesa vazia num dos cantos do espaço. O bar estava lotado.
Pediram duas cervejas e alguns petiscos.
Na mesa do outro lado do bar.
-- Está começando a ficar bom - Paula não tirava os olhos da mesa do canto.
-- Pelo jeito não foi só você quem gostou - Fernanda apontou para Alice que estava praticamente babando em cima do copo de Whisky.
-- Êta Alice que a loira gostosa te pegou de jeito -- Fernanda ria da cara da amiga -- Queres que eu vá até lá convida-las para sentar com a gente?
-- Você faria isso? -- Alice ficou toda animadinha.
-- Mas não mesmo! -- Larissa falou rápida -- Olha só aquela garota. Ela deve ter tatuagens por todo o corpo. Sabe-se lá se não é uma drogada, ou coisa pior.
As amigas riram muito.
-- Larissa, isso que você está fazendo é discriminação, e, convenhamos, as tatuagens dela são lindas -- Paula levantou o braço, chamando o garçom.
-- Tudo nela é lindo -- Alice balbuciou, piscando os olhos repetidamente.
-- Ai meu Deus -- Larissa revirou os olhos -- Que exagero.
Não queria dar o braço a torcer, mas também achou a menina muito linda. Aqueles cabelos loiros encaracolados estilo deusa. Corpo sarado e perfeito. Como conseguia ficar tão atraente vestindo uma calça jeans, justa, toda rasgada? A blusa que ela vestia, caia por sobre um ombro e deixava aquela tatuagem maravilhosa de uma tulipa azul a mostra.
Esfregou o rosto. Não queria mais pensar nisso.
-- Vou ao banheiro - levantou, ajeitou o cabelo e a roupa - Do jeito que isso aqui é pequeno a fila deve estar quilométrica - colocou a bolsa no ombro e saiu.
Na mesa do canto.
-- Por sua causa, se eu conseguir uma garota, vou ter que a levar para traz de uma moita - Talita estava inconformada.
-- Te conhecendo como conheço, é bem capaz de levar a garota para trás da moita e comer a moita.
-- Você é uma insensível, sabia? Estava sempre dando umas pegadas na sua namorada dentro do fusca do vô Klaus. Eu não. Só conseguia pegar alguém quando a gente fugia para alguma boate lá de Blumenau.
-- Ex namorada Talita, não esqueça. Ex-namorada é que nem vestido: você vê em foto antiga e não acredita que teve coragem de um dia sair com aquilo!
-- Não fala isso, a Bia é uma gata.
-- Até pode ser, mas, já deu - virou o copo de cerveja -- Nós estamos juntas desde a época em que eu que comia toda a merenda dela na escola em troca de um beijo dentro do banheiro - sacudiu a garrafa de cerveja - pede outra, vou até o banheiro já volto.
-- Deixa comigo - Talita levantou a mão chamando o garçom.
No banheiro, um monte de mulheres se acotovelavam na disputa de um lugar na frente do espelho. Larissa parou na porta desanimada. Definitivamente, esse não era o seu mundo. Para quem estava acostumada a reunir-se com os amigos ao redor de mesas fartas de caros e elegantes restaurantes de Recife, com banheiros enormes e luxuosos, aquilo alí era assustador.
Pensou em voltar, mas estava apuradíssima. Mirou um banheiro vago e foi empurrando todo mundo pela frente.
Gabriela entrou no banheiro e achou engraçadas tantas mulheres em frente ao espelho. Fofocavam mais que se maquiavam. Falavam do cara da mesa ao lado, do outro que estava mandando beijinhos ou, simplesmente falando mal de outra mulher. Deu um sorrisinho, parou em frente a uma porta fechada e ficou aguardando desocupar.
Enquanto isso, Larissa xingava até a quinta geração de Fernanda por tê-la trazido a aquele bar. Tinha apenas um pedacinho minúsculo de papel higiênico no rolo.
-- Meu deus eu devo ter jogado um tijolo na cruz, ter jogado sal na santa ceia não é possível - abriu a porta e saiu empurrando a pessoa que estava parada a sua frente.
-- Pode agarrar, pode beijar. Só não vale empurrar... - Gabriela cantou sorrindo.
Larissa cerrou o punho e abriu a boca para soltar alguns palavrões, quando foi surpreendida pela luz daqueles olhos azuis que lhe penetraram a alma. Parou diante dela, fechou os olhos e inclinou levemente o pescoço para trás, sentindo o perfume delicioso que vinha dela.
Abrindo levemente os olhos, voltou à realidade, diante daqueles traços delicados e angelicais. O mundo parou por instantes, mágico.
-- Eu devo estar mesmo rolando no fundo do precipício para estar aqui parada ouvindo uma besteira dessas -- colocou a mão sobre o peito da garota e a empurrou com força para trás. Fazendo com que ela fosse de encontro a pia.
-- Ei, você é sempre grossa assim ou está com algum problema intestinal? - Todos que estavam no banheiro olharam para a empresária.
Larissa mordeu os próprios lábios, seu rosto estava bem próximo do rosto de Gabriela. Os cachinhos loiros lhe caíam ao rosto e ela passava a mão na tentativa de ajeita-los.
-- Permitem entrar mendigos e viciados aqui nessa bodega? - Afastou-se um pouco e apontou para a calça rasgada da garota.
Algumas mulheres prevendo que a discussão iria virar pancadaria, saíram de fininho. Outras ficaram de longe só na torcida.
-- Se roupa definisse caráter, não existiria tanto ladrão de terno e gravata, ou vestidinho social, concorda?
-O que você quer dizer com isso?
-- Nada -- olhou para cima e assoviou de forma irônica.
-- Escuta aqui sua trombadinha... -- deu de dedo.
Gabriela segurou forte no pulso dela afastando o dedo do seu rosto.
-- Escuta você, sua esnobe arrogante. Se tem uma coisa que eu não admito é que botem o dedo na minha cara.
Larissa puxou o braço com força e achou que talvez fosse melhor encerrar aquela discussão, dando ela a última palavra.
-- Não vou mais perder o meu precioso tempo discutindo com uma pessoa do seu nível -- caminhou até a porta, virou-se e olhou para Gabriela de alto a baixo. Queria falar mais alguns desaforos, mas não conseguiu. Ela parecia um anjo, de tão linda. Engoliu as palavras, ajeitou a bolsa no ombro, saiu rebol*ndo e olhando para trás.
Gabriela ficou observando-a se afastar do lugar. Olhava atrevidamente para a bunda da mulher que caminhava para fora do banheiro. Como era linda aquela ruiva de pele clara e olhos verdes.
Ruivas já são lindas por natureza, mas imagina uma com carinha de brava e o corpo de deixar qualquer um babando.
Pena que toda sua beleza de nada adiantava, pois era tão intolerante e esnobe que poucos a deveriam aturar.
Na mesa, as amigas já estavam preocupadas com ela.
-- Credo Larissa estava me preparando para ir atrás de você. O que aconteceu?
-- O que você acha Fernanda? -- parou ao lado da mesa, com os braços cruzados.
-- Sei lá. Estava cheio?
Nem deu a resposta para a amiga. Olhou para a mesa do canto e viu a garota sentando.
-- Vou embora. Isso aqui não é lugar para mim.
-- Fica mais um pouco Larissa, vamos dançar -- Alice tentava convencer a amiga.
-- Imagina... não fico aqui nem mais um minuto -- virou o resto do whisky que havia no copo, acenou para as três e saiu pisando forte.
Na mesa do canto.
-- E qual foi o motivo da briga entre vocês? -- Talita encheu o copo da amiga e voltou-se para ela com curiosidade.
Gabriela tomou um belo gole de cerveja, colocou o copo na mesa, encarou Talita, cruzou as mãos sob o queixo, apoiando os cotovelos na mesa e suspirou.
-- Sabe que eu nem lembro o motivo...acho que foi porque não tinha papel no banheiro.
-- E você havia usado todo o papel?
-- Claro que não. Quando eu fui, já não tinha mais -- virou toda a cerveja do copo -- Mas aquela mal-educada, arrogante, esnobe, linda e gostosa, não vai estragar a minha noite.
-- É assim que se fala. Em todo lugar tem essas mal-amadas. Em compensação olha só que maravilha - apontou para algumas garotas que começavam a dançar animadamente em frente ao pequeno palco em que a banda tocava.
-- Vamos até lá - Gabriela levantou e puxou Talita pela mão até o grupinho.
-- Olha Alice, que bela oportunidade de você se aproximar da loirinha - Fernanda fez um gesto com a cabeça mostrando as duas garotas que agora dançavam juntas com as meninas.
-- Se você quiser vou junta - Paula falou toda empolgada.
-- Então vamos.
E as duas saíram dançando da mesa. Quando Alice chegou junto ao grupo, foi logo se aproximando de Gabriela.
Ela ficou de frente para a garota, e começou a dançar muito sensualmente.
Logo que a sua performance começou sentiu-se observada, mas de um jeito diferentes, um calor a aquecia e vinha do olhar azul da menina.
Animação a mil, todos dançavam e cantavam.
Paula e Talita já dançavam cada vez mais grudadas.
Enquanto Gabriela e Alice dançavam, olhavam nos olhos uma da outra, e ambas sorriam.
Parecia que a música já não existia, e o que elas dançavam era apenas a vontade do beijo e do toque mais intenso.
Alice pegou na mão dela e ainda dançando se encaminharam até o lado de fora do bar.
-- Vamos até o meu carro? - não esperou a resposta. Continuou a puxando pela mão.
Alice se jogou sobre Gabriela e começou a beijá-la. As duas jovens encostaram-se no carro e continuaram se beijando, cada minuto com maior intensidade...
-- Meu nome é Gabriela, se isso lhe interessa - falou entre os lábios de Alice.
-- Meu nome é Alice e, o seu nome, muito me interessa - deu um sorriso enorme e lindo.
Gabriela segurou na cintura dela e beijou os seus lábios macios. Sua língua brincou com a dela e sua mão descia e subia por seu corpo.
Alice era uma morena sensacional. Sua boca macia incendeia, em beijos ardentes, contínuos, acelerando o sangue nas veias. Era difícil controlar aquele desejo crescente.
Quando Gabriela percebeu já estava dentro do carro no maior dos amassos.
Suas mãos procuraram pelas coxas da morena até encontra-las. O vestido branco e curto deixava à mostra pernas longas e bronzeadas. As mãos começam a percorrer seu corpo, ela a beijava com mais paixão, passava para o pescoço, voltava aos lábios...quase dava para ouvir o pulsar de seus corações, por entre os seios, pela barriga. Alice fechou os olhos e suspirou fundo.
A loira buscou os lábios de Alice rapidamente, ela abriu os olhos e olhou dentro dos olhos da garota.
Alice se afastou um pouco e desceu as alcinhas do vestido, o luar iluminou o seu corpo, deixando-o mais bonito ainda, ela é um convite ao amor... ao prazer.
Gabriela beijava os seus seios agora nus. Jogando a cabeça para trás Alice soltava gemidos de prazer.
Começou a beijar sua barriga e foi descendo lentamente.... Beijando, sugando, provando cada pedaço de pele que se arrepiava toda ao seu toque.
Enfim ela chegou onde queria... Alice gem*u alto e entreabriu mais as pernas, a loira mergulhou o rosto entre as coxas macias... a morena afagava os cabelos loiros...sua respiração tornou-se rápida e curta até o momento em que todo seu corpo se contraiu e ela soltou um profundo gemido. As duas ficam quietas por alguns instantes, Alice se ergue e a olha, seus olhos transmitem paixão, desejo, vontade de dar o mesmo prazer que recebeu. Ela desabotoa o jeans da garota. O espaço no carro dificulta a tarefa, mas ela não desiste...enfim ela se livra da roupa dela, começa a acariciar seu tórax, seus braços, suas mãos descem para a cintura e se perdem.... Agora quem gem* é Gabriela. Os lábios se procuram num beijo sôfrego, as línguas se encontram, os corpos se roçam, gemidos se misturam aos berros alucinados que vem de dentro do bar.
A pintora estremece e afunda o rosto entre os seios da morena.... Ela grita de prazer. Os movimentos cessam, o silencio toma conta do carro. Elas se olham e trocam mais um beijo, suas mãos procuram o corpo uma da outra, como se não pudessem fazer outra coisa.
Gabriela tenta toca-la, mas ela se esquiva e sorri maliciosa, suas unhas arranham o corpo dela de leve por debaixo da blusa, provocando-lhe doces arrepios. Seus lábios percorrem o rosto dela, Gabriela tenta segurá-la novamente, mas de novo ela se esquiva. Seus lábios vão descendo até chegar ao sex* da garota, ela gem* e quase pára de respirar.
Baixa a cabeça até seus lábios alcançarem o órgão quente e molhado. Passa a língua de leve por toda sua extensão, ela gem* mais alto, Alice continua sem se importar. Ela suga de levinho, ela gem* como se sentisse dor e a chama para ela, mas Alice não para... só quando sente todo corpo da garota se retesar ela pára.... Sobe então por seu corpo e beija seus lábios profundamente....
Gabriela a abraça e ficam assim, trocando beijos até que seus corações se acalmem. Aos poucos os beijos vão se tornando mais profundos, mais urgentes... a loira gira o corpo e fica sobre Alice, se encaixam perfeitamente, foram feitas uma para a outra... começam a se mover, uma dança linda e sensual.
Elas gem*m e movem-se mais depressa, com movimentos firmes e constantes. As respirações tornam-se mais curtas, pequenas ondas de prazer percorrem seus corpos, as duas trocam murmúrios entrecortados por gemidos. Enfim numa grande onda elas sentem um liquido quente preenchendo-as, seus corpos se contraem e elas chegam juntas ao prazer.
Cansadas se ajeitam como podem dentro do veículo, uma envolvendo a outra, uma protegendo a outra.
Sentiam-se felizes, realizadas, satisfeitas, o corpo estava levemente dolorido, os lábios meio inchados, mas uma sensação gostosa as envolvia.
Minutos depois, novamente dentro do bar.
-- Vocês se importam com a minha roupa? - Gabriela perguntou para as garotas sentadas a mesa.
-- Claro que não - responderam praticamente juntas.
-- Tem quem se importe - falou lembrando da bela ruiva - vou contar uma piada do mineirinho que caiu na malha fina...
Carzeduardo comenta com sua esposa, a Bastiana:
-- Muié, ricibi uma intimação da Receita Federar. Caí na máia fina!!! Ocê acha que devo comparecê à odiência com o fiscar, de butina véia e carça de sirviço, pra parecê mais simpre, ou de rôpa de missa, pra passá uma imagi de seriedade?
-- Home, vou dizê a mema coisa que minha mãe me falô quando preguntei préla si divia di usá carcinha di renda ô di seda, na noite da núpcia.
-- E qué que foi que sua mãe falô?
-- Ela falô: Tanto faiz! Ele vai fudê ocê... de karqué jeito.
Risos.
Manhã seguinte na praia dos encantos.
-- Então você ficou com a Paula? Aí moleque!!! Até que enfim arrumou uma gata de raça.
-- Verdade. Ela é demais!!!
-- Fico até preocupada com minha saúde. Comendo ovo frito a vida inteira e de repente como caviar. Posso até passar mal.
-- Marcaram de se encontrar novamente?
-- Sexta-feira, mas ficamos de combinar o lugar - encheu dois copos com vitamina de banana.
-- Nós também - sorriu feliz - Vitamina de banana novamente? - Talita fez careta.
-- É para garantir a performance. Banana evita câimbras. Ultimamente só tenho trans*do dentro de carro. Vai que na hora H, tenho câimbras.
Talita fez cara de paisagem. Nunca sabia quando a amiga estava falando sério ou brincando.
Na construtora.
-- EU NÃO ACREDITO, ALICE - Larissa berrou - Tantas garotas naquele bar que você poderia pegar para criar, foi pegar justamente aquele projeto de Fernandinho Beira-mar.
-- Ela é uma menina muito legal. Pergunta para a Paula e a Fê - Alice não estava entendendo o descontrole da amiga.
Larissa andava de um lado para outro da sala. Depois que foi para casa, à noite passada, não fez outra coisa que não fosse pensar na loira marginal. Estava arrasada em saber que a amiga havia ficado com ela.
-- Estou preocupada com você. Não quero que se machuque.
-- Pois não fique. O único machucado que ela me fez foi esse - mostrou o roxo no joelho que não sabia nem como aconteceu.
-- Vocês trans*ram? - Perguntou com os olhos arregalados.
-- Não - sorriu - Fizemos amor.
-- KKKK... - gargalhou irônica.
Alice nem se importou com a ironia da amiga.
-- Vou sair, não me espere mais hoje - pegou a bolsa e colocou no ombro. Estava nervosa e sequer sabia o porquê.
-- Vai aonde?
-- Vou até a Praia dos Encantos - falou da porta - Não saio de lá sem ter conseguido fechar o negócio.
O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos. O judeu, pressentindo bons negócios, diz que são raros e poucos e vende por 40 euros cada um. O árabe compra 6, e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias. O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade. Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 euros cada. O judeu, encucado, pergunta-lhe o que faz com tantos sutiãs pretos.
Diz o árabe: - Corto o sutiã em dois, faço dois chapeuzinhos e vendo aos judeus por 100 euros cada.
* FOI AÍ QUE A GUERRA COMEÇOU... *
Fim do capítulo
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rhina
Em: 19/06/2019
Olá
Bom dia.
Alice ficou a Gabi.
Larissa não gostou.
Primeiro encontro entre Larissa e Gabi. ....desastroso mas faz sentido pois até o momento a Gabi é dona do Paraíso e Larissa largamente interessada em comprar.....para de imediato esta venda não ocorrer uma vez que Gabi cogitou esta possibilidade este era o caminho....como também elas precisam de encontrar inúmeras vezes para criar laços. ....e a venda....atrito por causa da propridade é o foco.
Rhina
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