CapÃtulo 16
Eis que chega o dia.
Sofia estava tomando banho quando sentiu uma dor, de certo era contração.
-Paolaaaa – Gritou desesperada. (Paola correu de uma forma, parecia até o flash).
-Calma meu amor, fica assoprando. – Fazia o gesto pra outra.
Paola correu para o carro com a outra, foram ligeiras para o hospital.
Sofia foi direcionada até a sala de cirurgia, a medica informou que um familiar poderia assistir o parto, foi o que Paola fez.
A fera não conseguia definir o que estava sentindo, era um amor que crescia por aquela criança que havia nascido. Sofia estava no céu, amou ver o rostinho da sua garotinha, seu nome seria Gisele.
***
Sofia havia sido transferida para o quarto, estava dando de mamar a pequena Gisele quando escutou pequenas batidas na porta, Paola entrou com balões e rosas.
- Tenho uma surpresa meu amor. – Deu um selinho em Sooh.
Quando Sofia olha para porta vê Armando e Maria entrando, cada um com o rosto mais alegre que o outro, estavam todos muito felizes.
Paola sentou em um banquinho que tinha perto da cama e ficou acariciando a cabeça da sua Sooh, e vez ou outra dava um cheirinho na cabecinha de Gisele. (Como minha pequena é linda. – Pensava Paola).
O medico entrou no quarto informando que Sofia iria ter alta dentro de poucos dias. Paola iria leva lá para casa, mas dessa vez como dona e não prisioneira.
***
Depois de alguns dias, Sofia entrou em casa e ficou maravilhada com o que viu, a mansão era praticamente outra, muito mais viva e alegre. Entrou no quarto de Gisele e quase chora de emoção, Paola tinha mandado fazer um quarto simplesmente perfeito para a filha.
Em uma das noites Sooh cantava uma música de ninar para a pequenina, Lola entra no quarto, encantada com a cena. Se aproxima dando beijinhos na pequena e na sua mulher. Deixaram a pequena dormindo.
Já no quarto, Paola surpreendeu Sofia com um beijo de tirar o fôlego assim que fecharam a porta.
-Tenho uma coisa pra você meu amor. – Falava Paola descendo seus beijos para o pescoço da outra.
- Acho bom a senhorita parar, caso contrario sairemos desse quarto só amanhã a tarde. – Já louca de desejo.
-Ah não minha dama. – Pegou em sua mão e saiu arrastando até a sala. Quando chegaram o susto de Sofia foi grande. (Mas quando fizeram tudo isso? Eu nem escutei barulho algum... – Se perguntava Sooh).
Nada mais era do que uma mesa bem colocada no centro da sala, onde atrás aguardava um juiz de paz.
Paola pegou na mão de Sooh. – Meu amor, quer casar comigo? Por sua causa aprendi a não me importar com a aparência, você me fez perder a sede de vingança. (Sofia só sabia chorar, completamente sem palavras).
- Claro que eu aceito. – Falou beijando sua boa com vontade.
A união foi simples, tudo muito bonito de se ver. Paola tinha feito tudo escondido, foi uma surpresa linda. Trocaram alianças e oficialmente eram casadas.
***
A cada dia que se passava o amor ia crescendo, lógico que as mulheres brigavam, mas tudo acabava bem. Os meses se passavam e a pequena Gisele ficava menos frágil, mais linda, as mulheres se derretiam diante da pequenina.
***
Estava tudo em paz, a casa era só alegria, porém Armando estava desconfiado já tinha se passado quase 2 anos, Gisele agora estava com um aninho, nada de Jonas dar as caras. Tudo era muito estranho e isso deixava o mordomo muito agoniado.
***
Paola estava tocando piano e sua plateia era sua esposa. Armando brincava com Gisele no lado de fora da mansão e Maria preparava um lanche saboroso para a família.
Lola tocava lindamente quando olha pra Sooh, percebe que ela estava com a mão no peito e com uma cara estranha.
-O que foi meu amor. – Parou de tocar.
- Uma dor estranha no peito Paola, cadê a Gisele? – Estava angustiada.
- Com o Armando. – Estava começando a ficar com medo do jeito da sua Sooh.
- Vamos procurar ela, por favor. – Pegou em sua mão e saiu já em lagrimas, não conseguia explicar a sensação, mas uma vontade de chorar tomou conta de si.
Chegaram até o lado de fora e o desespero foi geral quando viram Armando caído na grama, o canto da boca tinha sangue e nem sinal da doce Gisele.
Sofia caiu na mesma hora e se derramou em muitas lagrimas.
- Mas que droga aconteceu aqui? – Paola era puro desespero. Abaixou do lado de Armando. – Armando acorda, acordaaaa. – Batia de leve em seu rosto. Tentava ser forte diante da esposa.
Armando aos poucos foi abrindo os olhos, tudo girava, se deu conta do que tinha acontecido e o rosto começou a ser lavado por lagrimas.
- Me desculpa Paola, me perdoa. – Falava transtornado.
- Calma Armando, o que aconteceu? Cadê minha lindinha? Cadê Armando? – Paola segurava em seus ombros pra que o mordomo falasse logo. Sofia continuava chorando, mas agora estava perto da Paola.
- Eu não sei Lola, estava brincando com a Gi, e senti uma bancada forte na cabeça.
Paola olhou ao redor e vê um papel no chão, mais uma vez o desespero tomava conta.
‘’Que você sofra sua fera maldita, sua filhinha irá ficar igual a você, pode ter certeza. Eu avisei Sofia. Ass: Jonas’’.
***
Jonas estava acompanhado de três capangas, deu um remédio leve para a criança dormir e foram em direção a um lugar abandonado, e por coincidência era o mesmo local onde Paola tinha sofrido.
O homem entrou em uma grande sala, colocou a criança em cima do sofá, o bebê já dava sinais que iria acordar.
Quando Gisele acordou, Jonas a pegou no colo, seu rosto era de dar medo. Estava completamente louco, Gisele pegava em seu nariz como se nada tivesse acontecendo. Com a pequenina no colo, foi em direção a sua caixa de som. Ele gostava de dançar antes de algum crime, se vangloriava disso.
Na sala só se escutava:
https://www.youtube.com/watch?v=IaZMST-vHfM
Sail – Awolnation
Ele dançava com a menina e ao mesmo tempo pegava a arma e passava pelo corpinho da criança.
- É bebê eu acho que mamãe não vem e terei que transformar você em uma ferinha.- Sorria como se aquilo tudo fosse normal. – Caioooooooo. – gritou o nome de um dos capangas. Esse chegou quase voando, estava com o coração partido, não queria estar participando daquilo, mas precisava do dinheiro que foi lhe oferecido.
- Quero que você leve essa criatura daqui, dê mais remédio pra ela dormir um bom tempo. O homem apenas concordou com a cabeça pegando a criança.
- Calma pequenina, vou fazer o possível para ele não te machucar. (Pensava Caio).
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]