Capítulo 15
- Sofia abre essa porta, pelo amooor, abre... – Paola batia na porta com insistência. – Eu preciso explicar. Por favor Sofia. (Implorava).
- Saia daqui, quero ficar sozinha. Vai embora Paola.
- Diz que não me ama Sofia, diz. – Encostou a cabeça na porta.
Não teve resposta, apenas silencio.
***
Sofia no fundo sabia que Paola não teve culpa, quando Lívia saiu ela foi atrás, ficou na porta do banheiro e ouviu tudo. Estava com raiva, queria dar uma lição em Paola, mesmo sabendo que não fez nada com a outra mulher. Percebeu logo no inicio que aquela mulher iria trazer problemas. Mas ela não era de ferro, sentiu muito ciúmes quando viu a mulher se agarrando com sua fera. Doeu ver aquela cena. Mas sabia a verdade.
***
Paola dormiu no corredor, encostada na porta, quem passava achava que a mulher estava bêbada. Quando era de manhã Sofia abriu a porta e viu aquela mulher sentada de mal jeito, toda torta. Riu da cena, mas ficou com o coração apertado. Paola aos poucos despertou, deu um salto ficando de pé. Olhos nos olhos.
Sofia puxou Paola pra dentro do quarto, era tanto tesão que nem precisaram de palavras, sabiam que a fera não teve culpa e que a mulher era maluca.
Se amaram na cama, no chão, no banheiro embaixo do chuveiro, foi uma entrega total. Dois corpos em um só, um amor eterno.
Estavam deitadas olhando uma pra outra.
- Se você ousar em olhar pro lado, pode ter certeza que vai ter greve de sex* e eu ainda arrumo um jeito de te colocar um cinto de castidade. – Falava Sofia simulando raiva.
- Sexo?. – Paola fingia indignação, se segurava pra não rir. – Pensei que era amor Sofia.
- É amor, é amor Paola. – Gargalhou com a cara que a outra fez.
***
4 meses já se passavam, Sofia tinha desejos estranhos. Tudo era extremo, da raiva ao desejo.
Tinha dias que brigavam, outros que se amavam loucamente.
Em uma noite, estavam dormindo quando Sofia acordou e chamou Paola.
- Amor, estou com vontade de comer pitomba. – Falava com cara de criança pidona.
- Aaaah Sofia, olha a hora, e o que raios é pitomba?. – Falava já sentando na cama.
- Lola, eu vi essa fruta em um mercadinho quando estávamos passeando.
- Eu não acredito nisso amor, mas que bebê exigente. (Paola já estava conformada que teria de ir atrás da famosa pitomba).
- Igual a mãe. – Fez cara de sapeca.
Paola passou 2 horas na rua procurando essa tal pitomba, e ainda teve que tirar de uma arvore porque não tinha pra vender. Estava tudo fechado. O cansaço definia Paola, mas tudo faria para sua mulher se sentir bem e seu bebê.
Sofia comeu a fruta com muita vontade, e de repente pulou em cima de Paola louca de desejo.
***
6 meses de gestação.
Estavam andando em um shopping local, quando Paola parou em uma lojinha.
- Olha amor, vamos comprar as roupinhas?
- Mas nem sabemos o sex* do bebê Paola. (Sofia preferiu não saber, isso deixou a outra impaciente)
- Compramos cores neutras, oras. – Puxou Sofia pra dentro da loja.
Compraram muitas roupas, até encomendaram um bercinho que iria ser entregue na mansão. Paola deu ordem ao Armando para reformar a casa, deixar mais alegre e fazer um quarto de bebê. 9 meses seria o suficiente para a reforma.
***
O tempo foi passando, Paola tinha dias que nem se lembrava da aparência, Sofia criava um laço forte com o bebê, na verdade eram uma família e nem se davam conta disso.
Fim do capítulo
Tentar finalizar hoje, vamos ver se consigo rsrsrs
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Ada M Melo
Em: 11/12/2015
Paola não pode esqueçer a ameaça do Jonas, afinal tal pai, tal filho.....
Resposta do autor em 11/12/2015:
Verdade. Elas nem lembram, mas talvez algo aconteça.
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Mariliz Ramos
Em: 11/12/2015
Muito fofa as duas linda linda o amor. ..
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Mariliz Ramos
Em: 11/12/2015
Muito fofa as duas linda linda o amor. ..
Resposta do autor em 11/12/2015:
Isso aê Mariliz.
Beijo.
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patty-321
Em: 11/12/2015
Ah ta tao lindo. Uma grande lição na estória. Atualmente onde a aparência tanto conta uma estória p mostrar q o essencial e q faz a diferença é o amor.
Resposta do autor em 11/12/2015:
Com toda certeza, o amor transforma, beleza não é tudo, o que importa é o que a pessoa tem por dentro Patty.
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