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A amiga da minha mãe por sofiagayer

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Palavras: 3244
Acessos: 5829   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4 - perdida em um par de olhos negros

            Melanie acordou as 7 horas da manhã mais animada e ansiosa que o normal, olhou para o colchão ao lado e Maurício dormia profundamente, pulou em cima dele e começou a gritar. E nesse ânimo todo que o grande dia começou.

            Fizeram as higienes pessoais e começaram a se arrumar, a menina colocou um biquíni listrado preto e branco, um shorts jeans branco que contrastava com sua cor morena bronzeada, uma blusinha regata azul e descanso.

            - Mel, cadê seu chinelo? – perguntou Mauricio.

            - Tá no armário, quer usar? – perguntou como se não tivesse entendido do que o garoto se referia.

            - A pergunta original é: Você vai descalço?

            - Se é a pergunta original, por que não a fez? Mania sua de ficar enrolando pra falar o que de fato quer, oxee ... tem que ser mais decidido amigo, as vezes parece que você tem medo de falar.

            - Nem todo mundo é desbocado igual você, não é normal alguém andar descalço por ai, guria! – disse o menino se olhando no espelho e penteando o cabelo pela milésima vez, usava chinelos brancos, bermudas daquelas surfistas até o joelho verde com preto e uma camiseta branca bem justinha que mostrava o começo do que um dia seriam músculos. Tinha o corpo atlético, mas não malhava porque dizia que ficaria igual um pitt bull, devido a sua estatura. Olhou novamente no espelho, arrumando de novo o cabelo loiro.

            - Então, como estou? – disse inseguro.

            - Ah, esqueci de te falar.

            - O que? – respondeu rápido com uma curiosidade imensa.

            - Nós vamos numa cachoeira!

            - Há- há –há –disse em tom de retardado.

            - Viado, se você passar mais uma vez sua mão nesse cabelo loiro, vai cair todo! Chega, tá bonito, esse pavão seria um otário se não te achar lindo. Eu te beijaria só por esses seus olhos azuis.

-  Nem vem que eu não curto esse negócio riscado! To bonito mesmo?

- Ta cara, vamos?

Saíram pulando e cantando pela casa, no final do corredor era o quarto do Marcelo, o mesmo abriu a porta. Estava com o cabelo todo bagunçado e aquela cara de sono.

- Maninha, já ta indo? cuidado! Depois quero detalhes dessa história. – disse coçando o olho.

- Pode deixar, depois te conto tudo! Não se preocupa que não vou me meter em confusão. – disse sincera dando um beijo no irmão e saindo.

- E vê se sai em silêncio pra não acordar a cidade toda! – gritou para irmã, que apenas riu em resposta, continuando com o mesmo tom em que estava antes.

- A Zu ainda não chegou? – perguntou Maurício futricando a geladeira.

- Não, hoje ela só vem as 9 horas, vamos fazer sanduiches? Da pra levarmos uma fruta também, o que acha?

- Pode ser! – disse o menino pegando os ingredientes dentro da geladeira.

Tomaram o café da manhã em ritmo de brincadeira, e quando já eram 7:55 estavam em frente da casa da Melanie.

- Essa bicha é demorada demais, deveria ter pego o celular dela! Que saco! – disse uma adolescente impaciente.

- Calma Mel, eles já devem estar vindos, nem todo mundo é ansioso e pontual como você! Mas acho uma excelente ideia você pegar o número do meu gatinho e depois me passar.

- Gatinho? Ta mais pra pavão! Afinal de contas, o que você ta levando nessa mochila?

- Ué, pessoas normais levam toalha, óculos de sol, máquina de tirar foto, repelente, o SEU lanchinho, outro short e outra camiseta, pra não molhar o carro dele na volta! – Disse se referindo a garota que nem sequer tinha pego chinelo.

- Obrigada por pegar o NOSSO lanchinho, abusado! É uma cachoeira cara, nós vamos nadar, estar no meio da natureza, não precisa de nada dessas frescuras, por mim ia até nua, mas não quero mostrar meu corpinho pra aquele pavão. – disse fazendo cara de nojo.

- Pois eu, mostraria tudo! Ai você é muito despojada pro meu gosto!

- Ta vendo, já são 8:15 e nada deles! Que saco, não vejo a hora de tirar carteira! Odeio depender dos outros pra fazer as coisas. – disse irritada.

- Acho que são eles ali! – Apontou para um palio preto que se aproximava da calçada e abriram o vidro, na carona estava a Ju, como Melanie havia imaginado e desejado, se fitaram por alguns momentos, quando a garota resolveu cortar o climão.

- Até que enfim hein?! Pontualidade não é sua qualidade pelo visto. – implicou a garota, entrando dentro do carro e se posicionando no meio.

- Bom dia gente, não liguem pra ela não! É sempre assim, acha que só porque é ansiosa, todo mundo tem que ser também! – tentou aliviar a barra da amiga.

- Bom dia, mas agora são recém 8:20, não foi um atraso tão longo assim. – disse o Renato tentando descontrair.

- Bom dia, vamos? – limitou-se a dizer Ju.

- Bora lá, sabe pra onde é? – disse a menina se enfiando no meio dos bancos como se fosse criança no carro dos pais.

- Hey, senta lá atrás e põe o cinto. – disse Ju. Melanie olhou fundo naqueles olhos negros, e pode ver como ela ficava ainda mais bonita quando estava despojada, vestia um biquíni presumidamente branco, pela alça que estava amostra da blusinha regata também branca, short jeans e rasteirinha.

- Eu achava que você era chata só no trabalho, patroinha, até nas horas vagas? – tentou sair da hipnose em que se encontrava, pois ainda fitava disfarçadamente o corpo daquela mulher que estava sentada no banco da frente.

- Não sou sua patroa, garota! Você apenas faz um serviço comunitário, que no caso é obrigatório e eu te supervisiono. Não é seu emprego. – disse calmamente, tentando evitar o que o olhar da garota para seu corpo lhe causou.

- Vocês duas podem parar, por favor! Melanie, pra onde fica a bendita cachoeira? – disse Renato.

- Ai, você pega a saída da cidade pra aquele lado – disse apontando, e entra na estrada como se fosse pra Fazenda Nogueira, sabe? Ai, lá você anda uns 10 km, bem eu te falo onde virar, pavão, só vai! – falou em um folego só.

- Pavão? – perguntou Ju e Renato ao mesmo tempo.

- Não liguem não, a Melanie tem uma piadinhas idiotas de vez em quando. – reprendeu a amiga com o olhar, e gesticulou um “chega” com a boca.

- Então, essa cachoeira especificamente não é aquela que todo mundo vai, eu e a Mel descobrimos a pouco tempo, então provavelmente serão só nós quatro mesmo, vocês vão amar, lá é super legal! – disse Mauricio, embalando uma conversa para amenizar as asneiras de Mel.

Acabaram embalando em uma conversa sobre as músicas que gostavam, coisas que gostavam de fazer, filmes entre outros assuntos, o papo principal era entre Mauricio e Renato mas muitas vezes Melanie ou Ju comentavam algo a respeito, mas sem muito se pronunciarem.

Finalmente chegaram, desceram do carro e fizeram uma pequena trilha até chegarem na cachoeira, chegaram no alto dela, tinha aproximadamente 7 metros de altura, água bem transparente, tinha uma paisagem incrível para a vegetação local, via-se muitas árvores e lá embaixo tinha como se fosse uma “prainha”, um pouco de areia e parecia ser a parte mais rasa do local.

- Bem vindos ao nosso lugar secreto! – disse Melanie abrindo os braços e rodando, como que mostrando o lugar. – não é lindo?

- Maravilhoso! Mas, não entendi como faremos para chegar lá embaixo! – disse uma Ju aflita.

- Ora, pulando! – respondeu a menina como se aquilo fosse óbvio.

- Você acha que eu vou pular essa altura? E vai que tem pedra lá embaixo? Cobra? E como vamos subir de volta? – estava começando a pensar que não foi uma boa ideia embarcar nessa história do Renato, sentiu de fato a diferença de idade naquele momento, queria mais que tudo estar em casa com uma boa leitura deitada no sofá.

- Para de ser medrosa! Isso aqui é baixinho! Ta vendo aquela parte ali ? – apontou com o dedo fazendo um círculo! – Não tem pedra e é super fundo, sem perigo algum! Mauricio da até mortal, não é?

- Sim – respondeu o menino todo orgulhoso – aqui é tranquilo, faz algum tempo que descobrimos esse paraíso, o pai do Gustavo que sempre traz a gente é amigo do dono da fazenda. E Ju, não se preocupa, está vendo aquelas pedras ali? – mostrou as pedras que estavam seca ao lado da formação da cachoeira. – podemos subir por elas tranquila, veja, são tipo em forma de escada!

- Ju, relaxa! Vamos aproveitar essa nossa nova aventura! – disse o amigo dela com ambiguidade nas palavras.

Começaram a tirar a roupa, todos em trajes de banho. E claro, Melanie fora a primeira a pular para “mostrar” o como era de boa! Pulou e assim que começou subir as “escadas”, foi a vez de Mauricio se exibir e deu o famoso mortal.

Assim que o garoto escalou de volta, se posicionou para pular, mas disse que não estava com coragem suficiente e sugeriu que pulassem juntos, de mãos dadas! Aproveitaram ambos da situação e pularam juntos.

            Ju olhara para sua frente e viu Mel toda molhada do pulo que tinha dado, seu corpo de menina parecia tão perfeito, ficou vidrada naquela paisagem, a menina, o sol, o céu, a natureza, parecia mesmo um paraíso. Chegara à conclusão que estava perdida mesmo, louca de vontade de agarra-la ali mesmo.

            A garota virou-se para a professora com um sorriso sacana no rosto e disse:

            - Que horas você vai pular?

            - Você é louca! Quem disse que eu irei pular?

            - Cara, sério? Você veio até aqui pra ficar olhando? É legal, você vai gostar!

            Nesse momento os meninos já tinham subido e falaram:

            - Pula!! É muito legal!

            Melanie fez um gesto com o olhar pro amigo, que pegou a câmera disfarçadamente.

            - Só vem aqui dar uma olhada, é linda a paisagem daqui! – disse a menina cheia de más intenções.

            - Tá bom, mas vou só olhar em Melanie! Morro de medo de altura, você não faz ideia!

            Assim que, Mauricio pegou a máquina para tirar uma foto, Melanie foi mais rápida que os pensamentos de Ju, pegou ela no colo, como a garota fazia muay thai há muito tempo tinha uma força que não aparentava, não deu tempo nem da professora se pronunciar, apenas ouviu o grito no momento em que pulavam.

            Assim que pularam, aos gritos dos  meninos, nadaram até uma pedra e sentaram na mesma, foi quando a Ju conseguiu se pronunciar:

            - Sua LOUCA, DESCONTROLADA, IRRESPONSÁVEL!! Eu podia ter morrido! – disse aos berros.

            - Para de ser exagerada, morrido como? De adrenalina talvez!

            - Batido a cabeça em uma pedra, você me pegou de qualquer jeito!

            - Opa, pode parar!! Sei muito bem o que faço, jamais te derrubaria, e outra, você pulo, viu que não tem pedras aqui embaixo, como você está se sentindo? – perguntou a adolescente toda animada.

            - Viva! – respondeu Ju, fitando a menina, pensando em como em tão pouco tempo aquela garota havia feito ela se sentir, essa era a palavra exata “viva”. Saiu das suas divagações quando a menina disse:

            - Hey, olha só o Maurício e o Pavão se pegando! – finalmente.

            - Nossa, e que pega hein?! – comentou Ju.

            A garota ficou um tanto quanto sem jeito, sentiu uma vontade imensa de beijar aqueles lábios carnudos que a Ju possuía, queria sentir novamente aquela sensação que sentiu quando à beijou. Sensação única, especial. Mas, precisava sair desses devaneios e voltar a realidade, ela era a melhor amiga de sua mãe e provavelmente só veio pelo amigo que queria pegar Maurício. Até parece que ela se interessaria em uma menina de 15 anos de idade, logo ela!

            Mal sabia a garota que estava habitando os pensamentos daquela morena, tanto quanto nos dela, e os questionamentos eram exatamente os mesmos. “Logo, a filha da minha amiga, uma criança, meu Deus, estou perdida! Mas que rostinho bonito, e esse sorriso de lado que me deixa louca, tudo que eu queria era beijar essa boca! Para, contenha-se! Foco!” dizia a si mesma como forma de tentar controlar o incontrolável que eram suas emoções pela menina rebelde.

            - Ju, vamos ali debaixo da cachoeira? É bem legal! – disse a menina com carinha de criança.

            - Claro, mas me ajuda a nadar que não sou muito boa. – disse, mas queria ter dito “com esse sorriso torto vou aonde você quiser.”

            Melanie, por incrível que pareça teve toda paciência e delicadeza com Ju, pegou na sua mão para atravessarem a correnteza da água, ajudou a subir nas pedras e ali sentaram, atrás da cachoeira, que formavam como se fosse uma caverna. Realmente, era incrível aquele lugar, podia se ver a perfeição daquela paisagem por detrás da água.

            - Que lindo esse lugar – disse Ju.

            - O QUE? – gritou Mel, não tinha como ouvir, o barulho da cachoeira era muito alto, então Ju se aproximou e disse no ouvido da menina.

            - Que lindo esse lugar.

            - NÃO CONSIGO TE OUVIR FALA MAIS ALTO. – gritou a menina no ouvido da mulher.

            - VOCÊ É MUITO LINDA- disse no ouvido dela, e estavam apenas alguns centímetros do rosto uma da outra, se olharam por um longo momento. Os olhos de Melanie fitavam os negros de Ju e passavam a olhar seus lábios, pedindo permissão tacitamente. Ficaram assim por alguns segundos, até que a garota encostou os lábios nos de Ju delicadamente, e fora colocando a língua aos poucos, pedindo passagem. Começou em um beijo doce e calmo, como na primeira vez, mas logo se transformou em puro desejo, as mão começaram a passear pelo corpo, se soltavam apenas para buscar ar e retomar ao beijo, ficaram assim nesse amasso por alguns minutos, até que ouviram os meninos chamando-as. Olharam, como se dissessem “precisamos finalmente conversar.” E saíram de lá.

            - Vale Deus, minha nossa Senhora! Achei que tivessem se afogado. - gritou o amigo lá do alto, que estava enlaçado pelos braços do professor, posicionado atrás dele.

            - Pelo visto, quem estava afogado era você na saliva desse pavão! – retrucou a menina, lançando a Ju um olhar meigo.

            - Vamos até a prainha? – disse para Ju.

            - Vamos! – e começaram a nadar em direção a prainha, sentaram na areia com o corpo imerso na água, mal se viraram e ouviram os gritos dos meninos “uhulll” pulando do alto e nadando em direção à elas.

            Mel não entendia os sentimentos, mas optou por agir pelo seu impulso. Pegou na mão de Ju por baixo da água, e ela lhe olhou, lançando um olhar surpreso e feliz. Naquele momento soube, que só seria feliz com aquela mulher toda metida a certinha.

            - Meninas – disse Mauricio já se aproximando e logo atrás vinha Renato. – Tirei um foto incrível de vocês pulando na cachoeira.

            - Você quer dizer, Mel pulando e me arrastando com ela né?! – Disse a mulher já mais descontraída.

            - É, isso ai! Mas ficou incrível igual. – disse o garoto que não se continha de alegria.

            Eles com certeza viram as duas de mãos dadas, era impossível não perceber o brilho do olhar, a mudança no humor de Ju, mas entenderam que não deveriam comentar nada.

            Foi nesse clima descontraído que passaram o resto da manhã, comeram as frutas que o Mauricio havia trazido e Renato também tinha feito alguns sanduiches para comerem.

            Depois de comerem, continuaram na prainha e depois ficavam nadando, pulando da cachoeira e indo para de trás da mesma. Ju pulou só mais uma vez, por livre e espontânea pressão da mão de Mel. Entre sorrisos e conversas, a tarde se passou.

 Melanie e Renato estavam começando a se entender, na verdade a garota parou de “implicar” com ele, afinal, ele era gay e estava com um de seus melhores amigos.

- Mas, por que você fica me chamando de pavão? – perguntou Renato entre risos.

Mel na hora, por incrível que pareça ficou sem graça e se negou a responder.

- Eu vou falar, porque ela tem que parar com essas graças. – disse Maurício ameaçando a menina.

- Para bicha, que saco! Já passou, é passado! Estamos todos lindos agora, isso que importa! – disse a menina quase em desespero.

- Para a Melanie Correia ficar sem graça, agora até eu quero saber! – disse Ju, entrando na brincadeira.

- Quando vocês foram jantar lá em casa, a Mel ficou com ciúmes porque achou que vocês estavam “juntos”, e falou que você ficava estufando o peito, como se fosse pra mostrar que a Ju era sua, ai o nome de pavão.

- Você estava com ciúmes de mim com a Ju? – perguntou Renato espantado, sob um olhar negro curioso ao seu lado.

- Quem falou em ciúmes aqui? Ué, falei que parecia mesmo um pavão todo estufado do lado dela, não tem nada de ciúmes! Pra que eu ia sentir ciúmes de vocês? Não viaja! – tentou a menina, mas não colou muito bem.

Ju deu um sorriso satisfeito. Com o passar do tempo o sol começou a se pôr e resolveram subir para ver de cima da cachoeira.

O sol se punha ao lado contrário da cachoeira, passava o riozinho que formava a cachoeira, rasinho, nem parecia que este se formava naquela enorme queda d’água. Melanie sentou do lado de Ju e mais uma vez Mauricio tirou foto daquela cena, as duas estavam de costas e de frente ao pôr do sol, não dava pra ver quem eram, estavam pretas pela sombra, só via os cachinhos pra cima de Ju, e o formato do corpo das duas.

Ficaram os quatro, lado a lado, como se fossem grandes amigos, vendo o pôr do sol, antes de escurecer completamente, resolveram retornar.

O clima da volta fora completamente diferente do da ida, conversavam gritando e risadas altas eram formadas, agora Mauricio estava na frente enquanto Mel e Ju estavam no banco de trás, riam das piadas sem graça de Melanie, zombavam de tudo, e as meninas trocavam olhares cumplices.

Antes de deixar os adolescentes na casa de Melanie, combinaram que no dia seguinte à tarde, assistiriam um filme na casa de Renato.

            Se despediram formalmente e rapidamente, cidade pequena tinha olhos e ouvidos por toda parte, e não queriam ser alvo de fofocas.

            - Tô apaixonado amiga! Mal posso esperar para encontra-lo amanhã! vou te contar tudo! – disse o garoto todo animado e saltitando ao entrar na casa da amiga.

 

            - Eu estava lá, vi tudo! Até mais que deveria, argh! – disse tentando disfarçar o quanto também estava ansiosa pelo dia seguinte e o quanto seus sentimentos estavam fervilhando. Não sabia o que pensar, o que sentir, estava perdida. Mas perdida em um par de olhos negros.

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas,

mil desculpas pela demora, peguei um exame na facul e tive que estudar um pouco, sem dizer que estive atolada de outros afazeres.. 

sorry

espero que gostem do novo capítulo...

beijinhos

 

OBS.: Vocês curtiriam se eu desse um "flash" no futuro e depois voltasse ? como se fosse um spoiler, eu adoro esses vai e vem de histórias, mas eu não pensei em fazer essa nesse estilo, mas me veio na cabeça uma situação para o próximo capítulo. Me digam o que acham, pleaseeee...


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Comentários para 4 - Capítulo 4 - perdida em um par de olhos negros:
egilakaren
egilakaren

Em: 12/12/2015

Pode  ser interessante da um pulo no futuro... Vai depender da situação. Mas bora testar. :D


Resposta do autor em 15/12/2015:

Só dei uma pincelada no futuro, depois me conta o que achou! 

beijinhos ;)

Responder

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Mille
Mille

Em: 11/12/2015

Elas se entenderam muito nessa cachoeira, e mais  beijos esse diferente do primeiro. Será meio complicado elas ficarem juntas, diferença de idade não é para complicar mais os pais da Mel é que podem levar a Ju como a errada da história ou a própria Mel já que faz tudo para ter atenção.

Ah seria legal.

Bjus


Resposta do autor em 15/12/2015:

E agora estão se entendendo melhor,

exatamente, a diferença de idade delas é bem complicado, 

será que os sentimentos vao se sobressair?

Elas vão passar por muitos desafios ainda...

beijinhosss ;)

Responder

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Ada M Melo
Ada M Melo

Em: 11/12/2015

estou gostando demais  da historia só acho que a Mel poderia ter 16 quase 17 anos e a Ju um pouco menos...a diferença de idade é muito grande.... sei não complicado demais.


Resposta do autor em 15/12/2015:

Realmente a diferença delas é grande,

mas essa é uma grande chave da história,

da não aceitação da Ju por conta dessa diferença.

beijinhossss

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