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Karolina por Ams

Ver comentários: 2

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Palavras: 1582
Acessos: 3405   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Demorei um pouquinho mais aqui estou, boa leitura.

Bem Vinda aos Dezoito


**********Há 1 ano**********



Eu usava um vestido caro, com saltos combinando e um sorriso amarelo no rosto levemente convincente de que eu estava feliz, minha casa estava cheia de pessoas sorridentes que me davam os parabéns, meu pai conversava com alguns amigos em volta da churrasqueira e minha mãe falava sobre a novela com as amigas, e eu andava de um lado para o outro cumprimentando os grupinhos e fingindo interesse em cada nova conversa onde entrava, sempre achei meio bobo festinhas de aniversário, mas dali a alguns meses eu estaria saindo de casa, entrando em uma faculdade e começando minha nova vida de adulta e tão simplesmente não vi motivos para negar aquele pedido de minha mãe, ao longe vi quando uma cabeleira ruiva chegou a festa, ela também havia me visto pois vinha em minha direção, Giordana me olhou de cima a baixo analisando o visual e soltou um sorrisinho sarcástico ao terminar a análise.



–Até parece gente pirralha, ficou maior de idade, mais acabou esquecendo de crescer.



– Vá se ferrar Giordana.



– E isso lá é jeito de falar comigo? Sabia que é falta de educação falar assim com a visita? Sua mãe não lhe deu educação? –revirei os olhos a ignorando. –Quer saber deixa eu ir lá cumprimentar sua mãe.



Sorri enquanto negava com a cabeça, vendo minha mãe apresentar a ruiva às amigas, ela simplesmente a adorava, continuei andando entre os convidados e por fim me misturei junto a um grupinho de garotas do colégio, mais suas conversas eram tão vazias que rapidamente arrumei uma desculpa para fugir de lá, escondida fui até a sala de estar que só era ocupada por uma pessoa, naquela altura do campeonato ele provavelmente seria a melhor companhia que eu iria achar, suspirando me joguei ao seu lado no sofá.



–Noite difícil? –meu primo Júlio me perguntou, era estranho olhar para ele agora, parece que há pouco tempo atrás ele ainda era uma criança.



–Pois é, e pelo visto vai ser longa também.



–Prima aquela sua amiga joga no meu time?



–Como?



–A morena que tem as pontas do cabelo claro, ela gosta de homem?



–A Josi? –ele confirmou com a cabeça dando um olhar safado igualzinho ao que Antonela costumava dar. –Gosta sim, mas me diz aí cadê o homem?



–Ô prima olha eu aqui né.



–Sossega o facho que aquilo lá é mulher demais pra você moleque.



–Tá sabendo de nada Karol.



–Sei...



–Você devia trazer alguma coisa pra gente beber sabe prima, é educado servir os convidados.



–Vai lá você, moleque folgado, e aproveita e me traz refri.



Resmungando Júlio se levantou e foi buscar as bebidas, mas ao contrário do que pedi ele me entregou um copo de cerveja depositando uma garrafa em minha frente e voltou a se sentar.



–Pra comemorar a sua maior idade, agora você já pode beber bebidas alcoólicas. –senti um certo sarcasmo em sua voz que fingi não notar.



–Tudo bem, vou até fingir que não estou vendo você beber.



Continuamos sentados no sofá conversando por algum tempo, Júlio me contava algumas piadas engraçadas e eu até estava me divertindo, então o celular dele apitou, vi o garoto franzir as sobrancelhas demonstrando certo desconforto e ao segundo toque do celular ele me analisou antes de responder escondendo o celular em seguida.



–Que foi pirralho, por que olhou assim?



–Nada não, só as garotas procurando seu priminho.



–Vou fingir que acredito.



O celular dele tocou mais uma vez, mas ele nem se deu ao trabalho de pegá-lo.



– Prima posso te fazer uma pergunta? –ele me olhou sério, como se pensasse no que iria dizer, dei sinal para que ele continuasse. –O que rola entre você e a Antonela?



–É complicado Julinho. –o que eu iria dizer, como contaria pra ele o que eu e Antonela tivemos, se é que tivemos algo.



–Ela diz a mesma coisa quando pergunto. –ele soltou desviando os olhos dos meus. –Quero dizer, eu sei que vocês se gostam e tudo mais, só não entendo por que complicam tanto.



–Não sou eu quem complico, mas é que nós duas bom... nós apenas... eu não sei, a verdade é que acho que depois de todos esses anos a sua irmã não gosta de mim. –desabafei com o pequeno algo que andara pensando nos últimos meses.



–Eu acho que você está errada Karol, a Antonela é uma idiota e todo mundo sabe disso, mas acho que ela realmente sente algo por você.



–Isso é realmente esperar demais dela, acho que ela nunca gostou mesmo de alguém. –continuei a desabafar algumas das questões que andavam me atormentando.



–Você acha isso mesmo? –confirmei em um pequeno balançar de cabeça. –Então por que ela está lá fora me atormentando pra te levar até lá?



Não tinha certeza de como havia chegado até lá, em um minuto estava na sala conversando com Júlio e no outro encarava as grades do portão, não era difícil vê-la encostada ao carro, com os cabelos soltos e o sorriso perfeito que às vezes chegava até mesmo a enjoar, permanecemos assim por algum tempo, apenas nos olhando, ela encostada ao carro e eu protegida pelas grades, isso só durou alguns minutos, pois logo Antonela se distanciou do carro vindo em minha direção, respirei fundo me enchendo de coragem antes de abandonar a segurança das barras que me separavam dela, a perfeição parou ao chegar ao meio da rua e ficou esperando que eu a alcançasse, ela tinha um olhar preocupado e a todo instante olhava por cima de meu ombro.



–O que você quer Antonela?



–Só queria te dar os parabéns, afinal hoje é seu dia, não é?



–Se era só isso já pode ir embora.



Virei-me para voltar à festa e antes mesmo de dar um passo sua mão me segurou.



–Espera.



Antonela virou-me bruscamente e antes que pudesse compreender sua boca se juntou a minha, e de repente eu estava entregue, mesmo que o meu cérebro mandasse parar, mesmo que eu já soubesse qual seria o final daquela história eu apenas me entreguei percorrendo minhas mãos desesperadamente por seu corpo no anseio de sentir-lo junto ao meu.



Antonela então se afastou me puxando até seu carro, abriu a porta e sem cerimônia alguma me atirou lá dentro entrando em seguida, escalando meu corpo enquanto distribuía seus beijos até chegar a meus lábios me provocando em um roçar suave como se esperasse que eu pedisse para continuar, mas não foi isso que fiz, dentro de minha cabeça inúmeras perguntas se formavam e antes de continuarmos eu precisava de respostas.



–Por que estamos dentro do carro Antonela?



–Alguém poderia me ver.



Foi então que percebi que mesmo tendo vindo atrás de mim Antonela tinha vergonha de estar ao meu lado, com raiva a empurrei saindo do carro as presas.



–Karol. –Antonela correu atrás de mim me alcançando quando já estava chegando ao portão, novamente senti seu aperto em meu braço me virando para encará-la.



–Que foi Antonela, que foi? Até quando Antonela, você vem atrás de mim, me beija daquele jeito e tem vergonha de que alguém te veja? Você tem vergonha de mim é isso? Ou mais uma vez você só queria uma trans*? Por que você apenas não me deixa ser infeliz sozinha!



–Que droga Karolina, será que você não vê, pensa só no que as pessoas iriam falar e...



–Que se fodam essas pessoas! –me virei novamente para entrar, mas a morena firmou o aperto em meu braço. –Você está me machucando.



–Eu só queria te dar parabéns Karol, eu... eu... –Antonela não encontrava as palavras, ela simplesmente estava desmoronando em minha frente, nunca pensei que chegaria a ver o que estava naquele olhar, era dor, medo, mas acima de tudo tinha algo mais que ele me mostrava, algo que eu sempre esperei que estivesse lá, nesse momento eu mesma já não sabia o que falar, já não tinha raiva, a mão dela simplesmente despencou ao lado do corpo, derrotada ela puxou uma pequena caixinha do bolso e me estendeu. -Pra um dia que não estiver fazendo nada, pensei que pudesse me ajudar a apertar uns parafusos. –abri a caixinha encarando uma chave.

–É da minha casa, eu pensei... você nunca terminou de parafusar a cabeceira, eu... Desde aquele dia eu sabia que estava perdida, Karolina eu gosto de você mas...


–Mas tem vergonha de assumir, tem vergonha de ser julgada pela nossa família, como se todo mundo não soubesse que sou eu quem ama você. –respirei fundo controlando as lágrimas que davam sinal de querer aparecer, peguei a mão dela e depositei a caixinha. –Antonela talvez demore mais alguns anos, talvez nunca aconteça, mas, da próxima vez que vier atrás de mim, tenha certeza de que é isso mesmo que quer, que vai me assumir como sua mulher, por que eu já estou cansada disso, eu não quero uma chave só pra facilitar a trans* eu quero você, se vier atrás de mim tenha a consciência de que não vou me esconder das pessoas, que não vou sair escondida para ver você, por que eu vivo jurando pra mim mesma que vai ser a última vez, que nunca mais vou deixar você me machucar mas você sempre volta...



–Eu...



–Você nada, por favor vai embora.



 

A perfeição então me deu as costas e de cabeça baixa atravessou a rua partindo novamente com suas inseguranças, e eu voltei para dentro de casa, para uma festa vazia que me fazia sustentar um sorriso de felicidade.


Fim do capítulo

Notas finais:

Muitas emoçoes nesse cap....

O que será que vem agora?

amanha eu volto 

bjus pra vcs

Am´s


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Comentários para 14 - Bem Vinda aos Dezoito:
Lea
Lea

Em: 02/08/2022

E foi a partir daí que,nossa pequena começou a  "crescer"!

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Luh kelly
Luh kelly

Em: 07/12/2015

Como esta Adoravel Ams ?

Ahhhh porque essas duas não se entendem de uma vez, só ficam nesse chove não molha,afff. infelizmente para Antonella a opinião dos outros ainda é mais importante, ela tem medo de ser apontada, julgada. Nella a ama sim isso sem dúvida, mas ainda precisa de coragem pra ser feliz. Espero que Karol agora possa amadurecer com seus dezoito anos.kkk

Beijão queridissima autora e até amanhã.


Resposta do autor em 09/12/2015:

Luh, lê meu olhos brilhando por encontrar comentario seu :D

infelizmente não deu pra eu postar ontem, mais o cap novo já ta no ar,

Antonela ama sim a Karol, vamos torcer pra q o que ela sente seja maior que seu medo de ser julgada. 

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