Capítulo 2
Paola recebera a informação de que o chefão havia morrido dois anos depois do ocorrido, porém tinha deixado um herdeiro que era um doente igual ao pai, seu nome era Jonas, homem forte, parecia até fisiculturista.
***
Um pouco longe daquela mansão, vivia um casal de estudantes.
-Sofia meu amor, vamos sair hoje e essa é a última palavra (Falou seu namorado Jonas)
Sofia não tinha muito o que fazer, seu namorado era doente, ciumento, tinha medo, mas gostava da sua beleza do seu corpo. Estudavam juntos a algum tempo no mesmo curso.
Sofia era uma mulher que só se importava com beleza, estava pouco se importando com o interior das pessoas. Era vazia de sentimentos, porém sua beleza era de parar o transito. Cabelos negros, a boca era de dar inveja. Gostava de diminuir as pessoas e fazer bullyng com os mais fracos da faculdade. Seu namorado o Jonas estava se iniciando no crime igual ao pai, fato esse que não era conhecido pela jovem. Teve um episodio que até levou um tapão no rosto, mas relevou pois adorava andar com um namorado bonito pela faculdade. Depois do tapa, parecia que tinham tirado lua de mel, era beijinhos pra lá, amorzinho pra cá, mal sabia eles que a fera estava chegando.
***
-Sofia se você olhar mais uma vez pra o cara no bar, vai sentir como foi destruído o muro de Berlin – Segurou em seu braço – Tá me ouvindo (Falou Jonas em seu ouvido)
-Fica quieto, não fiz nada – Falou, já estava tensa – Vamos embora Jo.
-Aaaah mais não vou mesmo, vamos ficar nessa boate até a hora que eu quiser (Falou ele puxando a outra pela mão).
Jonas era possessivo demais, Sofia não podia nem ao mesmo respirar perto de qualquer outro cara. (Ninguém poderia estragar seus planos).
Depois de algumas horas, eles saíram da boate, foram andando em direção ao estacionamento, quando de repente aparece uma pick-up vermelha, três homens grandões saem e agarram eles dois, colocando-os dentro do veiculo.
***
O cenário era de total desagrado para qualquer visão.
Estavam em um túnel abandonado, cada um preso em uma cadeira, em alguns locais do teto pingava algo sujo, deveria ser algum cano furado. Poucas luzes acesas, e um silêncio completo.
-Olha olha se não é o bonitão que vai perder a pose jaja (Surgiu Paola, com seu casaco de sempre que cobria tudo).
-Olha aqui sua mulherzinha sem noção, se você não me soltar agora, vai pagar caro (Falou ele entre os dentes).
Paola desviou sua atenção e sentiu algo estranho lhe invadir, viu a mulher chorando, um choro contido, e naqueles olhos viu algo diferente. Se aproximou, tocou seu rosto de leve, a outra tentava se afastar sem sucesso.
-Muito bonita – Falou perto do seu ouvido – daqui a pouco essa beleza acaba rapidinho (Riu).
-Se você encostar em mim, vai pagar por isso, seu mostro (Falou Sofia, com uma coragem que não sabia de onde tinha tirado).
Atrás de Paola estavam os três homens, com postura ereta, só aguardavam, e cada um divagava coisas diferentes.
- Bem doutor Jonas, você escolhe, do jeito fácil ou difícil, mas nos dois você vai sofrer seu mauricinho covarde. Ou pensa que não sei dos seus ataques, eu estou olhando você a tempos. – Disse Paola.
Em resposta Jonas cuspiu em sua cara. Sofia não entendeu nada, mas sentiu uma vontade grande de proteger aquela mulher malvada a sua frente. Ela era tão feia, mas por incrível que pareça, Sofia não sentiu repulsa ou nojo por ser algo diferente dela. Se achou esquisita por causa desse pensamento.
Silêncio
Minutos depois só se escutou o barulho do soco que Paola deu em Jonas.
-Acho que vai ser do jeito difícil. –Riu debochada – eu vou socar você até aprender algumas coisinhas. Depois essa sua namoradinha vai ficar presa, e vou fazer com ela o mesmo que teu pai fez comigo (Riu alto, apontando o dedo indicador na cara dele).
Jonas de inicio não entendeu nada, gostava da Sofia, mas não era tanto a ponto de se importar. Porém lembrou que ela tinha muito poder, até mais que ele. Ela seria sua vitoria. Tinha planos de ter um filho e depois chantagear a mulher de algumas formas.
Quando lembrou disso, ficou desesperado. Gritava com Paola, e a mesma só sabia rir.
-Quando tudo isso acabar, vou pisar em você sua aberração – Falou olhando bem para Paola.
-Quando isso acabar, você vai estar sangrando (Começou a bater nele, até ficar coberto por sangue).
Jonas não tinha culpa dos defeitos do pai, porém Paola sabia muito bem o que ele fazia. Era de alguma forma uma justiça com as próprias mãos.
Fim do capítulo
Uma observação que não tem nada haver com a história:
É muito bom quando esquecemos comida dentro da bolsa, tempo depois vamos procurar outra determinada coisa e de repente encontramos a comida. A cara da criança que ganha doce rsrsrs felicidade define.
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JanBar
Em: 05/12/2015
Camelia, uma curiosidade: você escreve e posta ou você escreve tudo primeiro e depois posta um capítulo por vez? Me deu vontade de entender como é que você pensa a história e o desenvolvimento da trama e dos personagens. Desculpa se eu estiver sendo muito invasiva. A intensão não é essa!
É só bater papo mesmo. :-) Bj, Jan
Resposta do autor em 05/12/2015:
Na verdade eu comecei a escrever ''Leve amor'', quando eu estava na metade tive a ideia de escrever ''A fera e a bela'', e já estou pensando na terceira história. Tive a ideia no ônibus rsrsrsrs.
Matando a curiosidade: Eu escrevo bem antes e posto depois, e releio umas mil vezes até postar.
Beijo.
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