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  • Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?”
  • Capítulo 23. O Encontro.

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Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

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Palavras: 2554
Acessos: 5989   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Márcia e Celina.

Capítulo 23. O Encontro.

Enquanto a major era socorrida, o sargento Prado tomava o depoimento dos outros policiais que estavam próximos à sala da major na hora do fato.

 

– O que você estava fazendo aqui cabo? Perguntou o sargento.

 

– Eu estava passando quando ouvi uma discussão acalorada entre a major e o tenente. Parece que ela estava cobrando dele uns relatórios sobre as escalas do patrulhamento noturno. Na realidade sargento, não sei o que aconteceu, só vi o tenente sacando a arma e apontando atirou na major.

 

– Ah é, e porque o tenente Félix deteve o senhor cabo?

 

– Sinceramente não sei senhor, eu só estava no lugar errado na hora errada, disse.

 

– Pois bem, aguarde ai onde está que eu já volto.

 

Chamando o tenente de lado, o sargento perguntou:

 

– O que o senhor viu tenente?

 

– Sargento quando eu ouvi os tiros, sai da minha sala para ver o que estava acontecendo e deparei com o cabo Nélson saindo da sala da major com a arma na mão. Foi nesse momento que eu dei voz de prisão a ele e quando entrei na sala da major, vi que ela estava caída próximo a mesa e o tenente estava perto da porta. Como a major ainda respirava, chamei a ambulância e depois quando fui em direção ao tenente, vi que ele estava morto. Creio que a major antes de cair acabou baleando o safado.

 

– Tudo bem tenente, leve o cabo detido para depoimento, e se ele enrolar faça com que  fale o que sabe. Tenho certeza que esse imundo está mancomunado com aquele indecente do major Pires Paiva e algo me diz que esse chiqueiro de porcos é maior do que a major pensava. Mas agora vamos tomar providências e avisar a família desse traste para que eles tomem providências.

 

– Sim sargento, a major também foi levada para o hospital militar e também já pedi para o cabo Motta avisar a major Monteiro e o coronel Tavares sobre o ocorrido.

 

– Ótimo tenente, e a capitã onde está?

 

– Na sala dela sargento. Ela não para de chorar e não quer ver ninguém, com licença.

 

O sargento se dirigiu até a sala da capitã e ela estava sentada na cadeira de cabeça baixa. Foi quando ele entrou e perguntou:

 

– Capitã a senhora quer ir até o hospital?

– Sim sargento, mas antes tenho que resolver algumas coisas aqui e depois eu vou.

 

– Eu levo a senhora, também vou para saber como está a major.

 

Depois de tomados os tramites legais e de dar algumas ordens, a capitã deixou o capitão Teodoro e o tenente Félix no comando do regimento. Ela sabia que a major tinha muita confiança nos dois oficiais. Chamou o sargento Prado e juntamente com o cabo Motta, foram até o hospital.

 

Ao chegarem ao hospital militar, o coronel Tavares, a major Monteiro, o soldado Denizard e outros já estavam no local. Todos aguardavam notícias sobre o estado de saúde da major. O coronel Giuseppe assim que viu a capitã chegar foi em sua direção, abraçou a nora e esta perguntou:

 

-- Como ela está coronel?

 

-- Nada bem minha filha, nada bem. Os tiros que ela levou foram muito graves e já tem três horas que a cirurgia começou e ainda não acabou. Ela perdeu muito sangue.

 

Chegando perto do coronel Tavares e da major Monteiro perguntou:

 

-- Por que, isso foi acontecer major Monteiro, por quê? Isso não é justo.

 

– Calma Andressa, tenha calma que tudo sairá bem. Mas entenda uma coisa, isso foi necessário que acontecesse depois você vai entender. O melhor agora é orarmos para que ela volte e esteja novamente com todos nós, disse abraçando Andressa, sendo observada pelo coronel Tavares. Ambos sabiam a resposta, mas, estavam abalados. Eram amigos há muitos anos, entraram na polícia quase na mesma época e essa amizade através dos anos entre Cláudia, Henrique e Márcia, além de outros amigos antigos só se solidificou. Andressa se sentia feliz, pois, sabia que já há muito tempo fazia parte desse clã.

 

Passadas seis horas depois, o coronel Magalhães que era o médico responsável pela cirurgia e amigo da major, saiu da sala e reuniu a todos dizendo:

 

– Os ferimentos da major foram muito graves, as balas acertaram regiões bastantes delicadas, mas agora está tudo bem. Porém, para nossa sorte, ela reagiu muito bem á cirurgia e tudo indica que se recuperará logo e que não haverá sequelas. Os tiros que ela levou atingiram pontos vitais mas não há com o que se preocuparem. O que agora ela precisa é de muito repouso e terá que ficar afastada por um mês ou mais do comando da cavalaria. Daqui a três dias ela poderá ir para o quarto se continuar a reagir bem e por enquanto até segunda ordem ela ficará na UTI somente para observação, pois, achei melhor deixá-la em coma induzido.

-- Doutor posso vê-la? Andressa pediu ao médico e este olhando para os demais e com a aprovação do pai de Márcia autorizou que ela entrasse, mas somente por cinco minutos.

 

Enquanto isso no mundo espiritual, a major estava sem saber que lugar era aquele. Ao acordar, viu uma luz azulada que vinha em sua direção e resolveu segui-la. Mas antes de seguir a luz ela viu quando o sargento Prado acenou com a cabeça e mentalmente lhe disse:

 

– Vá major, não tenha medo que tudo terminará bem.

 

Mesmo com medo a major seguiu o caminho por onde vinha à luz e saiu em um bosque.  Viu que a farda estava manchada de sangue e se assustou.  Sentia dor e ao mesmo tempo alívio. Foi quando entrou em desespero pedindo ajuda e então, um senhor de cabelo brancos com uma voz suave pediu que se acalmasse e tomada por uma sonolência que não sabia vir de onde, dormiu. De tão desesperada que estava a major não percebeu que o homem era o seu avô coronel Genaro. Ao acordar sentiu-se melhor e quando viu o homem a sua frente começou a chorar.

 

– Nono Genaro é o senhor mesmo?

 

– Sim Márcia minha neta querida, sou eu sim.

 

– Sei que está curiosa para saber o que está fazendo aqui minha querida. Eu e sua avó Marieta sabíamos que você viria, por isso, está tudo preparado para o seu encontro.

 

– Mas encontro com quem nono, eu não conheço nada e nem ninguém aqui a não ser o senhor e a nona, é claro. E onde está a nona?

 

-- Ela está cuidando de outros assuntos, mas, sabe que você está aqui e lhe mandou um beijo.

 

Depois de conversarem muito, o avô levou Márcia para dar uma volta na colônia. Depararam com uma linda praça onde muitas pessoas estavam animadas e sentiu uma paz imensa. Mais adiante avistou uma pessoa que lhe parecia familiar e o avô percebendo o interesse da neta, lhe disse:

 

-- Quer ir até lá? Perguntou-lhe o avô.

 

Automaticamente ela disse que sim. Mas antes passaram por um lugar interessante e algo lhe chamou a atenção. Eram locais iguais a essas Lan Houses, mas tudo era sofisticado e apesar de ter ficado curiosa, não quis entrar. Alguma coisa lhe dizia que ela deveria ir em direção a uma linda árvore frutífera que estava no centro da tal praça em que estavam.

 

Contornaram a praça e chegaram até duas mulheres que conversavam animadamente. O avô pediu que ela o esperasse que ele já estaria de volta. Pensou em Andressa e em como ela deveria estar. Somente naquele momento ouviu a mãe dizendo em voz baixa:

-- Filha onde você estiver saiba que nós te amamos muito! Sentiu um aperto no peito que não tinha tamanho. Vendo que o avô voltava com uma das mulheres, tentou se recompor. Quando o avô se aproximou este disse:

 

-- Márcia quero que veja uma pessoa que você conhece há muito tempo.

 

 Ficou assustada, pois, não conhecia ninguém dali e perguntou ao avô:

 

-- Quem é essa pessoa? – Eu não conheço nada por aqui!

 

--Sim você a conhece! Nesse momento a mulher se achegou em Márcia e ela pode ver quem era. Quase caiu para trás quando viu Celina. Agora a major tinha certeza de que estava morta. Ela estava linda e Márcia não conseguiu balbuciar uma palavra se quer. Nesse instante o avô se afastava deixando- as a sós. Como Celina viu que ela não falava nada, resolveu começar.

 

-- Oi anjo, que bom revê-la depois de tanto tempo!

 

-- Celina meu amor, que saudade eu tenho de você!  Nunca te esqueci um só minuto que fosse, sinto tanto a sua falta! Porque me deixou sozinha? Falou abraçando e beijando a esposa.

 

-- Eu sei meu anjo, eu sei! Mas as coisas tomaram outro rumo. Vamos sentar e conversar!

 

Caminharam até um banco na praça e começaram a conversar. Márcia se sentia igual a uma criança que acabara de ganhar um presente.

 

– Celina, eu estou muito feliz de ter reencontrado você, mas como pode ser isso? Eu não entendo, é tudo muito confuso para mim. Diga-me, onde eu estou? Tudo aqui é lindo e eu sinto que aqui só tem paz.

 

--Vou te explicar o que está acontecendo e você entenderá!

 

A major então se pôs a escutar o que Celina tinha a dizer.

 

-- Márcia meu amor, quando nos separamos naquele fatídico dia, eu sabia que dali para frente nossas vidas iriam mudar. Tudo o que aconteceu estava previsto e nada faria mudar o nosso destino. A minha parte no mundo dos mortais estava terminando e eu não poderia mudar aquela situação, nem você e nem ninguém. Eu estava ciente da minha voltar à pátria mãe que é aqui. Senti muito ter que te deixar sozinha, mas, eu tinha que partir e o momento era aquele. Eu não podia relutar e tudo estava pronto para a minha partida.

 

Ela falava e Márcia a escutava atentamente.

– Naquele dia do acontecimento, uma felicidade enorme tomava conta de mim e eu não sabia se era a nossa viagem ou outra coisa qualquer. Lembro-me de ainda ter telefonado para você, avisando que iria fazer um patrulhamento e que após o término eu iria ao batalhão te encontrar, lembra-se?

 

-- Sim Celina, eu me lembro bem daquele maldito dia, e a culpa foi minha, eu não devia ter deixado você ir trabalhar naquele dia. Eu poderia ter impedido, mas não o fiz aliás, por minha vontade você não teria ido trabalhar lá e você sabe disso.

 

-- Sim, eu te conheço muito bem. Não se esqueça de que eu fui casada com você, mas, deves entender que tudo na vida tem o seu propósito.

 

Márcia nessa hora olhou para Celina e disse:

 

- O que aconteceu com nós duas Celina? E o que está acontecendo comigo agora? Eu sempre te amei e ainda te amo. Porém, há outra pessoa que amo também e que eu sei, me ama. Ajuda-me amor, eu estou confusa com toda essa situação. Quero ficar aqui com você, mas sinto que ela precisa de mim, o que eu faço? Estou tão feliz por estar aqui novamente ao seu lado depois de tanto tempo que eu realmente estou dividida, quero ficar e ir ao mesmo tempo! Isso é normal?

 

--Sim anjo, é normal. Isso acontece porque você ainda não pode vir definitivamente para cá. Entende agora o que estou tentando dizer a você? Eu sei que passamos momentos maravilhosos, enquanto fui sua esposa a minha vida era de alegria. Mas agora a Andressa precisa muito de você, e eu sei que você também precisa dela. Vocês tem uma história Márcia e isso estava previsto. Sei que relutou muito para aceitar o amor dela por você, ela te ama tanto quanto eu te amei e não seria justo vocês não serem felizes por algo que você jurou a mim quando nos casamos, e eu sei o quanto me foi fiel, por isso, te amei tanto.

 

-- Você está chorando Celina, eu não quero te ver triste assim. Se for o caso, eu prefiro não retornar.

 

-- Eu não estou triste amor, mas, simplesmente feliz, por que eu sei que alguém cuidará de você até que possamos nos reencontrar novamente. Agora eu preciso que você volte para o seu mundo. Eu e você quando nos encontramos, era somente para ser temporário e assim aconteceu, como havíamos combinado. Um dia vai entender e logo estarei em definitivo com você. E será em breve. Mas ainda terá uma prova para enfrentar.

 

-- Que prova é essa minha linda? Perguntou para Celina.

-- O pai da Andressa nunca engoliu você anjo. E por amor a ela você irá enfrentá-lo, mas, não se preocupe, estaremos com você. Mas tome cuidado ele é muito astuto.

 

Celina se levantou e ficou parada na frente de Márcia e disse:

 

--  Agora vá meu amor, volte para a sua futura esposa e mãe dos seus filhos. Eu estarei olhando por vocês. Agora vá, siga a sua vida e seja feliz como um dia eu pedi a você que fosse. Eu te amo!

 

-- Eu também sempre te amei Celina. Até breve minha amada!

 

Despediu-se de todos e abraçando o avô disse:

 

– Até breve nono Genaro.

 

– Até breve minha neta.

 

Escutou uma voz familiar que lhe dizia:

 

-- Amor da minha vida não sei se está me escutando, mas saiba que eu te amo muito.  Eu preciso que esteja aqui comigo. Sem você eu não conseguirei seguir em frente. Por favor, volta que eu preciso muito de você, eu te amo. Volta pra mim!

 

Olhou mais uma última vez para o avô e este fez sinal que seguisse a voz que lhe falava.

 

De repente pareceu que algo ou alguém a puxava e novamente se viu no hospital militar.

 

Enquanto isso na colônia espiritual Celina perguntava ao avô de Márcia:

 

-- Nono Genaro, quando chegar a hora em que eu tiver que reencarnar, qual será a minha ligação com Márcia e Andressa?

 

Sorrindo o velho mentor respondeu:

 

-- Você voltará como filha delas, terá o mesmo nome e será a Andressa que irá escolher! Você e seu irmão serão muito amados por todos e a Andressa juntamente com a Márcia será uma mãe maravilhosa.

 

– Seremos gêmeos?

 

– Sim, vocês se chamarão Celina e André.

 

-- Já começo a amar essa nova família que terei em breve, disse beijando o avô.

-- Sim minha linda, seremos todos felizes.

A major estava retornando ao mundo dos mortais e se sentia feliz. Finalmente ela e Celina colocaram os pingos nos is. Agora ela sabia o que deveria fazer em relação ao seu amor por Andressa. Quanto ao major Pires Paiva o que era dele estava guardado e logo eles estariam frente a frente e isso, não estava longe de acontecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Márcia e Celina acertaram os ponteiros do tempo e agora a majorse sentia melhor. Jamais esqueceria a ex-esposa, mas sabia que a vida agora lhe dera outra chance e nãopoderia desperdiçar. Sigamos em frente!


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Comentários para 23 - Capítulo 23. O Encontro.:
Lea
Lea

Em: 27/01/2022

Foi lindo e emocionante esse reencontro!

Quanto a reencarnação aceitei!

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