Capítulo 2
No final da tarde, após ter sido aprovada para experiência Mayara estava no andar da presidência da Camargo Control preparada para iniciar os serviços...
Mayara pergunta a secretária: Olá! Você pode me informar por onde eu posso começar o serviço?
Adriana: Você é a nova faxineira do andar! Boa sorte viu, de coração e independente de qualquer coisa tenta ter paciência com a fera...
Mayara, sem entende: Oi? Porque você tá dizendo isso?
Adriana ri: Ai meu anjo, é bem a cara da dona Bruna não te alertar da fera que é a presidente da empresa, dona Antonela dos Reis Camargo, um dragão tem medo dela. (aquilo assustou Mayara, mas ela preferiu abstrair o comentário da secretária e sorri) Mas enfim, não vou ficar te assustando, dona Antonela tá numa reunião na sala de reuniões, você pode ir limpando a sala dela, é aquela ali... Ah... E só por precaução evita olhar nos olhos dela (apontou a direção e Mayara foi. Ao entrar na sala começou limpar tudo com maior capricho e cuidado, o comentário da secretária ainda martelava em sua cabeça, mas sabia que a presidente da empresa não iria interferir na vida de uma reles faxineira – Deixa de ser boba Mayara, essa mulher nem vai olhar na sua cara, mas porque será que a secretária disse a mesma coisa da dona Bruna que se por acaso a encontrasse não ficasse lhe olhando muito – Preferiu esquecer, estava terminando de arrumar e abrindo a porta pra sair quando seus olhos viram a coisa mais bela de toda sua vida, ficaram se olhando profundamente).
Antonela, enfim consegue articular uma frase depois de ter se visto presa no olhar de uma jovem desconhecida que estava fazendo o que em sua sala? – Quem é você? E o que faz na minha sala? -
Mayara quando ia falar, foi interrompida por Bruna: Ah... Antonela essa é a nova faxineira aqui do setor, o nome dela é...
Mayara, percebendo que Bruna não ia recordar seu nome fala: Mayara, eu me chamo Mayara, me desculpe à invasão na sua sala, mas é que sua secretária autorizou minha entrada, estava limpando.
Antonela, na soberba de sempre: Sem uniforme por quê?
Bruna intervém: Ela começou hoje, ainda não foi providenciado, mas não se preocupe que a amanhã isso se resolve...
Antonela fala para Mayara: Espero que você limpe bem, porque ultimamente eu só encontro incompetência.
Mayara: Assenhora mesma vai poder avaliar, eu acabei de limpar (Estranhamente aquela senhora que vinha daquela moça que no mínimo era uns 10 anos mais jovem, fez Antonela sentir-se mal, não queria, mas o desejo de humilhar aquela jovem foi gritante, ela falava lhe olhando nos olhos, sentia aqueles olhos descobri-la, pegou o copo que estava nas mãos e despejou o conteúdo no chão, era café, Bruna ficou pálida, havia pedido tanto pra Antonela se controlar, não entendia essa necessidade que a amiga tinha de humilhar os outros).
Antonela: Eu não vi você limpar, limpa agora! – ordenou com ar superior - Me mostra se você trabalha bem – depois ainda cuspiu no chão – Bem limpo!
Bruna, não se conteve: Pra que isso Antonela? Olha o que você tá fazendo.
Antonela: Cala a boca Bruna! Anda garota o que você tá esperando pra começar? Vai me dizer que é o tipo que só funciona no grito? – já gritando -
Mayara, que não parou de encarar Antonela um só segundo, se perguntava como uma pessoa podia ser tão linda por fora e tão ridícula por dentro, qual prazer que ela sentia em humilhar alguém que a própria vida já tratou de destruir! Mesmo se sentido pequena Mayara limpou tudo, e não disse uma única palavra, sentiu uma vontade imensa de chorar, mas não daria esse gosto à “fera mais temida que um dragão”. Após tudo já limpo, Antonela olha com desdém e profere seu veneno mais uma vez – Parece que tá limpo! Agora eu quero que você organize essa bagunça aqui - (Sem remorso Antonela joga papéis no chão e bagunça toda a mesa).
Bruna faz Antonela olha-la: Por favor, Atonela vê o que você tá fazendo, para com isso!
Antonela: Deixa-me Bruna! Garota eu detesto ter que mandar duas vezes, o que você tá esperando pra começar organizar essa bagunça?
Mayara resolve falar: Mayara, a garota aqui se chama Mayara. Dona Antonela (Aquele ‘dona’ dito por aquela garota a fez sentir péssima e o que mais impressionava Antonela era a calma da garota, ela não demonstrava ódio) eu sempre soube que para mim nada seria exatamente fácil, eu confesso que tá pior nos últimos dias, mas eu não preciso de uma patroa que me faça sentir pior que Nada (derramou uma lagrima e enxugou de pressa) Eu não vou limpar mais, até porque eu não tô aqui pra ser humilhada, eu preciso muito trabalhar, mas já que não vai ser aqui eu vou continuar tentando. Eu não queria dizer isso, mas eu só consigo sentir pena da senhora, realmente alguém que tem prazer em fazer isso nem de longe merece meu ódio como eu sei que assenhora acha que eu tô sentindo, de coração eu espero que assenhora tenha alguém que mereça algum sentimento bom se é que assenhora sabe o que é isso. Com licença. (Aquelas palavras ditas olho no olho surtiram um efeito devastador em Antonela, ela travou a porta e não permitiu que Mayara saísse).
Antonela: Quem disse que eu mandei você sair em? (Mayara permaneceu de frente para a porta e de costas para Antonela).
Bruna, já farta da situação: Chega Antonela! Chega! Isso já deu o que tinha que dar, até pra você, isso já passou do limite. Raciocina, o que você quer aqui ainda?
Mayara: Com certeza quer dar a última palavra, achando que ainda pode me fazer sentir pior, se isso alegra teu ego sádico, vai lá porque eu não pretendo voltar nunca mais aqui.
Antonela: Insolente! Você sabe com quem tá falando garota?
Ela se aproxima de Antonela, algo que abala as emoções das duas – Eu tô falando com uma mulher que é a pessoa mais linda por fora que eu já conheci, mas por dentro só me dar pena, assenhora pode até me humilhar e ter alguma satisfação com isso, e não se preocupe o seu objetivo foi concluído com sucesso, eu estou me sentindo nada, eu sei que vai passar quando eu sair daqui e esquecer que um dia eu tive aqui!
Antonela: Como se eu fosse me lembrar de você GAROTA... (Ela destrava a porta e Mayara sai já lá fora ela se permiti chorar, no escritório Antonela fala com Bruna).
Bruna: O que foi isso Antonela? O que te deu, não dava pra esperar nem três dias antes de fazer isso? Pobre da garota Antonela, pior é que a pobre precisava mesmo do emprego... Isso foi de mais até pra você
Antonella, um pouco arrependida: Eu exagerei né? Mas acabei de falar com o Gustavo e ele disse que tá me esperando em casa todo cheio de fogo
Bruna: Isso era pra melhorar o seu humor e não pra te fazer detonar uma pessoa assim sem o menor motivo, admita!
Antonela: Quem é ela?
Bruna: Ela quem?
Antonela: A Mayara, ora.
Bruna: Ela tá desempregada, há algum tempo que divide apê com uma amiga, ah... E trancou a faculdade de administração no ultimo período.
Antonela se surpreende: Como assim administração, ela tá de faxineira aqui.
Bruna: Retificando, tá não né, estava, acho que ela nunca mais vai querer passar nessa rua.
Antonela disse decidida: Trás ela de volta Bruna!
Bruna disse espantada: Como? Você só pode tá de brincadeira né Antonela, depois de ter pisado, humilhado a garota desse jeito você quer ela de volta?
Antonela: Tô atrasada, Gustavo tá me esperando. Eu tenho certeza que você vai trazer ela amanhã aqui as 11, não às 10 horas.
Bruna, atônita: Antonela.. Antonela... Não sai assim (Ela já tinha ido embora e Bruna claro articulando algo pra tentar resolver o problema da amiga).
Mayara chega a casa, vai direto pro quarto e chora muito e pensa – Como alguém pode ser tão cruel, que tipo de ser humano é essa Antonela dos Reis Camargo – Seus pensamentos são interrompidos por Julia, que já fica preocupada ao ver a amiga aos prantos.
Julia já abraçando pergunta: May, o que aconteceu? Porque você tá chorando assim amore, que houve, me fala você foi assaltada?
Mayara: Eu não me lembro de ter sido tão humilhada na minha vida, nem na época de faculdade eu me senti tão inferior, tão pouca coisa diante de alguém.
Julia: Mas do que você tá falando May! May quem te fez sentir isso em?
Mayara: Aquela mulher é um monstro, eu tô me sentindo péssima!
Julia: Que mulher? Do que você tá falando May, por favor!
Mayara sem sessar suas lagrimas: A dona da Camargo Control, a fera pior que um dragão, é terrível, aquela mulher tem prazer em diminuir as pessoas, Antonela dos Reis Camargo.
Julia, revoltada: Você deixou barato May, me diz logo o endereço dessa tal que eu vou partir ela!
Mayara riu: Só você Julinha pra me fazer rir depois do que eu passei (Ela enxuga o rosto) Esquece isso, eu vou superar, ou melhor, já tô esquecendo...
Julia: Tem certeza, se você quiser eu parto ela. (As duas riem)
Antonela chega a sua casa e seu marido Gustavo dos Reis a esperava com flores
Gustavo, afoito: Meu amor! Que saudade de você... (Ele a beija)
Antonela tenta demostrar alguma empolgação em vê-lo: Oi Gustavo... Você nessa vida de músico né?
Gustavo: Meu amor eu estive aqui todos os dias, você que tá trabalhando 12 horas por dia... (Ele falava cheirando o pescoço dela) Quero você todinha minha deliciosa, fica toda puta pra mim fica (Antonela odiava esse linguajar do marido, mas ela nunca conseguiu mudar isso nele, tinha um asco quando ele a tocava, mas sempre teve que suportar sempre quis unificar a empresa e ser mais rica, mesmo que sua felicidade ficasse em segundo plano).
Antonela: Tô cansada Gustavo, com dor de cabeça, tive um dia cheio...
Gustavo ignora: Hum... Quero ver minha gatinha gem*ndo meu nome, quer que eu arrume outras é? Faz direitinho amor, como só você sabe vai (o celular dele toca e Antonela agradece em pensamento, ele atende e Antonela percebe que é uma de suas varias amantes, ela sente nojo, mas disfarça bem e como percebe que ele quer muito ficar com ela, decide ceder logo e acabar com a tortura, quando ele volta eles vão pro quarto e fingindo orgasmos que nunca teve e um prazer que nunca sentiu sacia a vontade de seu marido que depois dorme, enquanto ela chora baixo, novamente sentindo-se uma qualquer pelas palavras proferidas por seu marido durante o ato sexual, de repente quando imaginava que não mais ia conseguir dormir lembra dos olhos daquela garota a olhando sem parar, Mayara).
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
UmaBiFanfiqueira
Em: 16/04/2021
SE VOCÊ VAI COMEÇAR A LEITURA DESTA HISTÓRIA AGORA POR FAVOR PARE!
ELA É MUITO TÓXICA. Existem inúmeras situações em que situações problemáticas não são discutidas ou resolvidas, apenas passam pano. Uma dessas situações é estupro. A personagem principal não só passa pano pra tentativa de estupro do amor da vida dela como faz sexo com o estuprador!!!
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