Capítulo 28 - Entre a vida e a morte
No hospital o clima era de total tensão. Os médicos faziam o que podiam por Júlia.
Já Veridiana e Gabriela que apesar de perder muito sangue, estavam fora de perigo e após pequenos processos cirúrgicos rápidos elas já estavam no quarto.
Júlia passara por uma cirurgia complicada de mais de quatro horas de duração e estava em coma na UTI.
Laísa fora levada para o hospital e depois de ter sido feito alguns curativos ela foi levada direto para o Instituto Forense, local para onde são levadas pessoas que cometem crimes e tem algum distúrbio mental.
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No Instituto Laísa continuava muda. Ela se recusava a falar até mesmo com sua irmã Ligia.
Seu estado catatônico somente piorava a situação das investigações.
Lígia nada podia fazer como médica, pois era irmã de Laísa, mas estava acompanhando o caso de perto.
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A primeira a ter alta do hospital foi Veridiana, que tinha apenas sido ferida de raspão.
Assim que teve alta ela foi ao quarto de Gabriela ver como ela estava.
-- Oi. - Disse Veridiana tímida ao entrar no quarto.
Gabriela que estava de olhos fechados os abriu imediatamente, se deparando com aqueles olhos azuis que a tiravam do sério.
-- Oi. - Ela respondeu a outra com um sorriso nos lábios. - Já vai embora?
-- Vou, graças a Deus foi de raspão. - Veridiana se aproximou da cama. - Ainda preciso de repouso e curativos, mas é melhor em casa do que no hospital.
-- Com certeza. Eu devo sair amanhã ou depois. - Explicava Gabriela. - Como perdi muito sangue ainda estou sob observação.
-- Eu queria te pedir perdão por tudo que a fiz ter de passar. - Veridiana acariciou o rosto de Gabriela com carinho. - Não tinha de estar passando por isso.
-- Sempre achei que na vida nada acontece por acaso. E se isso me aconteceu é porque eu tinha de passar por isso. Não se culpe e não peça perdão, pois não há nada a perdoar. E mesmo se tivesse apenas Deus tem esse direito. - Gabriela segurou a mão de Veridiana entre as suas e beijou levemente. - Vou sempre ter você em meu coração. E desejo de verdade que seja feliz com Júlia, vocês se amam e merecem ficarem juntas.
-- A Júlia está muito mal, não sabemos nem se ela vai sobreviver. - Falou Veridiana com os olhos cheios de lágrimas.
-- Se Deus quiser que seja assim será meu amor. - Gabriela via nos olhos de Veridiana todo seu amor pela outra. Doía-lhe, mas não havia como mudar aquela situação. Elas eram almas gêmeas com certeza.
As duas conversaram por mais algum tempo até que Veridiana foi embora. Estava findada aquela relação. Amizade foi o que restara.
Na saída do quarto de Gabriela, ela teve uma surpresa. Encontrou Lígia que iria visitar Gabriela.
-- Nossa não esperava te ver. - Disse Veridiana sem graça.
-- Vim ver a Doutora, soube que ela estava um pouco traumatizada, e resolvi prestar minha ajuda. - Lígia explicou olhando Veridiana nos olhos e sentindo que não havia mais amor em seu coração por ela, apenas carinho. - Você está bem? - Ela perguntou olhando para o braço da outra que estava imobilizado.
-- Ah sim, eu apenas preciso de repouso. - Veridiana constatou beleza de Ligia. Era uma loira tão linda quanto à irmã Laísa. - E você como está em relação a tudo que aconteceu com sua irmã?
-- Eu devia ter previsto que ela agiria desta forma, mas pensei apenas em mim e quis fugir de tudo, me isolei no exterior e agora aconteceu tudo isso. Estou tentando ajuda-la de tudo que é forma, mas ela não reage, está catatônica e não sei se um dia vai sair deste estado. - Uma lágrima desceu pelo seu rosto.
Veridiana aproximou-se e limpou a lágrima com a sua mão. Depois a puxou para si e a abraçou fortemente.
-- Me perdoa por tudo que te fiz Lígia? Eu fui uma imbecil contigo!
-- Já passou Veridiana, hoje já consegui entender e superar tudo! - Lígia acariciou as costas de Verdiana.
-- E a Laísa o que vai acontecer com ela?
-- Se ela reagir vai ter de responder por tripla tentativa de homicídio. Por ter colocado fogo e por ter sabotado teu restaurante. - Lígia listou os crimes da irmã, afastando-se de Veridiana. - Vai pegar um bom tempo de cadeia. Claro que por ela ser promotora, ter nível superior e ser primária a coisa ficará mais branda, mas sua ficha estará suja para sempre.
-- É lamentável que ela sendo uma promotora do calibre dela, tenha colocado tudo a perder desta forma.
-- O amor dela por Júlia virou uma obsessão e ela não percebeu isso. Perdeu-se nesse meio e acabou nessa quase tragédia. - Lígia sorriu lamentando o destino da irmã. - E você ficará com Júlia agora que minha irmã saiu do caminho de vocês?
-- Não sei. - Verdiana disse passando a mão livre nos cabelos loiros sempre bagunçados. - Ela está muito mal, lutando mais uma vez para sobreviver. Não sei o que faremos se ela sair dessa.
-- Ela ainda não sabe que doou o rim a ela? - Lígia perguntou.
-- Não, ela nem desconfia.
-- Ela agora também salvou sua vida, não é mesmo? Se ela não tivesse se atirado na frente da arma, está hora talvez você não estivesse aqui.
-- Sei disso, mas há muitas coisas a se pesar antes de se decidir algo. Eu preciso reconstruir minha vida. Sua irmã destruiu algo que levei a vida toda para conquistar.
-- Eu sei. Mas Veridiana de coração, eu te desejo muita sorte. E o que eu puder fazer para te ajudar a recomeçar conte comigo.
-- Eu sei disto e agradeço. Mas por enquanto se puder manter sua irmã longe de mim, eu já fico muito satisfeita. - Veridiana falou mesmo sabendo que Lígia poderia não gostar.
-- Claro, te entendo. - Ligia a abraçou e lhe deu dois beijos no rosto e a deixou. Foi ter com Gabriela em seu quarto.
Veridiana sorriu e seguiu para o setor de UTI, queria saber de Júlia.
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Gabriela estava distraída quando Lígia entrou no quarto.
-- Oi tudo bem? - Perguntou Lígia tirando Gabriela de seus pensamentos.
-- Oi. - Gabriela não se lembrava de Lígia.
-- Sou Lígia Martins. - Apresentou-se. - Sou Psiquiatra e antes que pergunte, sim sou irmã de Laísa e ex-namorada de Veridiana. - Ela riu do jeito que deu as informações.
-- Hum. - Disse Gabriela apenas olhando-a de cima a baixo.
Lígia era uma mulher muito bonita e muito sexy. Estava vestindo uma saia até a altura dos joelhos na cor branca, uma blusinha de seda de alcinha também na mesma cor. Os longos e lisos cabelos loiros estavam presos em um rabo de cavalo. Ela era a imagem da médica gostosa.
-- Eu soube que estava um pouco deprimida e resolvi vir vê-la. Não sei, talvez possa ajuda-la em algo? - Ofereceu-se Lígia notando que a morena era linda e tinha um jeito meigo e tímido que lhe chamou a atenção.
-- Na verdade eu até senti-me um pouco deprimida no início, mas já estou melhor. A pouco conversei com Veridiana e acho que consegui fechar as lacunas que tinha ficado com o término de nossa relação. - Gabriela contou a Doutora.
-- Oque pretende então fazer quando sair daqui?
-- Voltarei as minhas atividades.
-- É fisioterapeuta, não? - Lígia havia dado uma olhada na ficha dela.
-- Exato.
-- Eu adoraria conhecer seu trabalho com os idosos. - Disse Lígia revelando que conhecia bem o trabalho de Gabriela.
-- Nossa, fez seu tema de casa Doutora! - Surpreendeu-se Gabriela por ela saber tanto sobre si, já que ela não comentava ou divulgava muito seu trabalho no asilo com idosos.
-- Eu disse que queria ajudar. - Riu Lígia, sentindo que ali começa uma amizade muito legal ou talvez até algo mais íntimo no futuro.
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Um mês depois...
Veridiana tentava reconstruir sua vida. Ela vendera o apartamento que fora dela e de Júlia e comprara um espaço para recomeçar seu negócio.
Tudo ainda era muito simples, mas com seu toque pessoal que sempre atraiu muitos clientes ela começava novamente a refazer seu nome e reconquistar seu espaço.
Gabriela voltara para o Rio de Janeiro para continuar seus trabalhos na Seleção Brasileira e na Clínica em que trabalhava.
Lígia está entre o Rio Grande Do Sul e o Rio De Janeiro. Ela e Gabriela estão se conhecendo melhor.
Laísa ainda continua incomunicável. Apesar de todas as medicações e tratamentos ela continua sem fazer contato com o mundo exterior.
Um processo foi instaurado e corre à revelia. Mesmo ela estando fora da realidade e sem consciência momentaneamente, ela está sendo processada.
Caso venha a ser condenada, pode passar o restante de sua vida em um instituto para doentes mentais.
Júlia continua em coma. Apesar de ter se recuperado dos seus ferimentos ela não retorna do coma. É como se ela desejasse nunca mais voltar à vida.
Veridiana a visita regularmente, conversa com ela com se ela a pudesse ouvir, mas ela não reage.
Colegas de time a vieram visitar, mas também não deu em nada.
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Mas passado algum tempo, Veridiana estava no quarto de Júlia e lia um trecho de um de seus livros prediletos: "De frente com a verdade" de Mônica de Castro. É um livro de temática espirita, mas que fala sobre o homossexualismo feminino de forma leve e agradável.
Júlia amava ler livros, e seus prediletos eram os espiritas. Afinal foi no meio espirita que ela se sentiu querida e amada, e o melhor aceita em sua condição de homossexual.
Durante as sessões espiritas ela viu que ela não era uma aberração ou algo não divino.
No espiritismo ela viu que até mesmo um grão de areia que existe na terra foi colocado ali por Deus, sendo assim ela era uma filha de Deus e não devia envergonhar-se por ser como era.
E foi quando fazia a leitura do livro ao som da cantora Nathália que cantava "Você Vai Voltar Pra Mim" uma versão linda da música do grupo Rascal Flatts que cantam "What Hurts The Most", que algo surpreendeu Veridiana.
Dos olhos de Júlia uma lágrima escorreu por seu rosto. Ao notar isso Veridiana largou o livro na mesinha ao lado da cama e ficou de pé bem próximo ao rosto de Júlia, que estava bem mais magra e pálida.
-- Meu amor, você está me ouvindo? - Veridiana segurou a mão de Júlia. - Por Deus fala comigo, eu não aguento mais esse sofrimento!
Júlia muito vagorosamente e com dificuldades abriu os olhos.
Sem acreditar no que via Veridiana beijou sua boca com desejo e emoção. Logo apertando a campainha que avisa os médicos e enfermeiros que algo grave está acontecendo com o paciente do quarto.
Os médicos chegaram em seguida e logo foram examinando Júlia, que ainda não conseguia falar, mas permanecia acordada e consciente, depois de quase dois meses em coma.
Após alguns exames os médicos constataram que Júlia estava bem apesar de não estar conseguindo falar.
Emocionada Veridiana não continha as lágrimas, que lhe desciam pelo rosto sem controle.
-- Ela está bem Veridiana. Vai se recuperar e pelo que podemos avaliar ela não vai ficar com sequelas. - Informou o médico já no lado de fora do quarto.
-- Eu nem sei o que dizer Doutor, achava que ela nem voltaria mais, e agora ela está ali de olhos abertos, respondendo às perguntas com o movimento dos olhos, é fantástico. - Veridiana limpou as lágrimas de seu rosto.
-- Saiba que seu apoio foi fundamental para ela se recuperar mais rápido. Para você pode ter parecido muito tempo, mas clinicamente foi muito rápido. - Informou o médico satisfeito com a recuperação de sua paciente.
-- Como devo agir agora doutor?
-- Precisa ser paciente, o fato de ela não conseguir falar pode deixa-la irritada, frustrada, me entende?
-- Claro doutor. - Veridiana sorriu.
-- Bem agora volte para o quarto ela deve estar querendo sua presença. Mas tarde volto para vê-la. - Disse o médico voltando para seu consultório.
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Veridiana voltou ao quarto e foi logo abraçando Júlia.
-- Como estou feliz de que tenha voltado Jú. - Veridiana era pura emoção.
Júlia apontou para o tablet sobre o sofá do quarto. Queria comunicar-se através dele.
Assim que alcançou o tablet para Júlia ela teclou o que queria dizer para Veridiana.
-- É muito bom acordar e encontrar teus lindos olhos azuis. Estou muito feliz de você estar aqui. Achei que não ficaria ao meu lado depois de tudo que aconteceu. Escutei sua voz muitas vezes lendo para mim ou mesmo dizendo que me amava, mas não conseguia abrir os olhos. - Escreveu Júlia.
-- Ah meu amor eu te amo tanto nunca conseguiria te deixar, você salvou minha vida, atirou-se na frente da arma daquela maluca, quase morreu por mim. - Veridiana falou acariciando o rosto de Júlia.
- Não fiz nada do que você não faria ou fez por mim, não é mesmo? - Júlia se referia ao transplante.
-- Não te entendi amor. - Veridiana a olhou desconfiada.
-- Sei que foi você que doou o rim que salvou minha vida. Já desconfiava disso antes disso tudo acontecer e há pouco tempo em um dos meus momentos de consciência a ouvir pedir a Deus que não me deixasse morrer. Que você confiava nele, pois ele já tinha dado a chance de você me salvar uma vez, quando pode doar o rim a mim.
Veridiana baixou a cabeça envergonhada. Júlia apesar de estar com um pouco de dificuldade para se movimentar, estendeu a mão e ergueu o rosto de Veridiana, forçando-a a lhe encarar. Depois digitou:
-- Não fique assim, você salvou minha vida! Te amo muito mais por causa disso... ergue a camiseta. - Júlia pediu.
Com calma Veridiana ergueu a camiseta expondo a cicatriz da cirurgia. Júlia sorriu e escreveu:
-- Como nunca notei esta cicatriz? Você me deixava muito ocupada mesmo! - Disse sorrindo e puxando Veridiana pelo pescoço para um beijo ardente.
O clima esquentava entre as duas, o beijo exigia muito mais do que elas podiam fazer ali naquele quarto, e Veridiana vendo que perderia o controle afastou-se com jeito.
-- É melhor pararmos por aqui.
-- Queria você me amando agora. - Júlia escreveu e fez cara de sem vergonha para Veridiana que sorriu e a beijou.
-- Por enquanto não passaremos do beijo tá senhorita? Quando tiver alta podemos fazer isso muitas vezes. - Veridiana falou abraçando Júlia com carinho.
Os dias que se seguiram foram de muita fonoaudiologia e fisioterapia para que Júlia pudesse voltar a falar e caminhar o quanto antes.
Como uma boa atleta Júlia estava se dedicando e ficando a cada dia mais recuperada.
Ela já andava de muletas pelo hospital e já conseguia falar, mesmo que com um pouco de dificuldade. E os médicos estavam muitos felizes com sua recuperação.
Eles já estavam felizes, pois souberam que antes de ela levar o tiro ela tinha ficado de pé. Isso era sinal de que ela já estava em processo de recuperação avançada.
Quando fechava um mês que ela tinha voltado à consciência Júlia recebeu uma visita no hospital.
Ela tinha acabado de voltar da fisioterapia e já tinha recebido banho e estava assistindo um programa na televisão quando a pessoa entrou no quarto.
-- Você aqui? - Júlia surpreendeu-se ao vê-la entrar no quarto.
-- Oi. - Disse Lígia fechando a porta atrás de si. - Vi a Veridiana saindo e por isso vim te ver. - Explicou-se.
-- Ela foi ao restaurante ver como estão as coisas. - Júlia acomodou-se melhor na cama.
-- Fiquei feliz quando soube que tinha acordado e que já estava falando. - Lígia aproximou-se da cama.
-- Estou me esforçando muito. - Júlia falou com um sorriso.
-- Júlia não vim aqui apenas para te ver e bancar a ex-cunhada legal.
-- Imaginei.
-- Pois bem eu vou ser direta. - Lígia sentou-se na beirada da cama olhando fixamente para Júlia. - Preciso que fale com a Laísa.
-- Oque? Falar com a Laísa? - Júlia ficou boquiaberta.
-- Não sei se soube, mas ela desde o incidente está sobre a vigilância no Instituto Forense na capital.
-- Eu soube apenas que ela estava internada. - Júlia disse sem jeito.
-- É ela foi internada, pois desde o ocorrido ela não falou mais. Ela não reage a nada Júlia! Está em um estado catatônico.
-- Eu lamento muito por isso Lígia, mas eu nada posso fazer por ela.
-- Aí que você se engana. - Lígia alevantou-se da cama e caminhou pelo quarto. - Acredito como médica que se ela pudesse te ver, reagiria.
-- Não sei Lígia. Depois de tudo que ela fez...
-- Sei que o que ela fez não tem perdão Júlia, mas ela está pagando por tudo e bem caro. Minha irmã virou um zumbi, ela não fala, não anda... tudo tem que ser feito por enfermeiros. É triste vê-la assim.
Júlia nada falou, viu que Lígia sofria muito com o estado da irmã.
-- Por isso tudo, com irmã, como ex-cunhada, te peço vai vê-la. Você é minha última esperança Júlia. Eu já havia pedido a Veridiana que te pedisse, mas ela foi categórica negando-me este pedido de auxílio.
-- E creio que vai continuar com está opinião. - Júlia disse passando as mãos nos cabelos. - E eu ainda não tive alta, não sei se posso sair do hospital.
-- Quanto a isso não se preocupe, posso conseguir uma permissão. - Lígia falou esperançosa.
-- Não sei Lígia, preciso conversar com Veridiana. - Júlia começou a tossir. Ela ainda não podia falar muito como estava fazendo no momento.
-- Desculpe por estar te cansando, eu já vou embora. Pense nisso e qualquer coisa me ligue meu número ainda é o mesmo. - Lígia deu-lhe um beijo no rosto e deixou o quarto cheia de esperanças.
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Veridiana voltou somente à noite para o hospital e Júlia foi logo contando da visita de Lígia.
-- Júlia isto está fora de cogitação. - Veridiana falou jogando-se exausta em uma poltrona do quarto.
-- Amor acho que seria bom para Laísa que eu fosse vê-la.
-- Bom para Laísa? Eu ouvi bem?
-- Amor, por favor, eu apenas acho que todo ser humano merece uma chance, merece perdão. - Júlia olhava para Veridiana como se implorasse o seu consentimento.
Mas Veridiana estava irredutível. Não queria que Júlia tivesse contato com Laísa nunca mais em sua vida.
Notas Finais:
Olá pessoas, que sempre continuam lendo e comentando, até mesmo os que não comentam meu muito obrigada.
A história como percebem está no final. Mas será que Júlia vai visitar a Laísa? E será que isso tudo não é mais uma jogada da promotora má?
Será que a felicidade de Júlia e Veridiana estará ameaçada mais uma vez?
Beijos meninas...
Fim do capítulo
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