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  • Capítulo 27 - Laísa maluca!

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A JOGADA PERFEITA por Narinharo

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Palavras: 3297
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Capítulo 27 - Laísa maluca!

 

Júlia e Veridiana tinham acabado de tomarem café da manhã juntas, quando a empregada da casa chegou trazendo o jornal do dia. E quando elas leram a notícia de capa tiveram uma surpresa.

A notícia de capa dizia:

"Restaurante Green Garden localizado em bairro nobre de Porto Alegre, fechado por problemas de higiene. A proprietária Veridiana Pisanski ainda reponde processo por estupro a uma socialite gaúcha, irmã da mais famosa e conceituada promotora do país Laísa Martins."

Assim que terminou de ler Veridiana perdeu o controle e derrubou tudo que estava sobre a mesa do café.

Júlia ficou assustada, mas compreendeu o que devia estar se passando na cabeça de seu amor.

-- Eu não sei mais o que fazer Júlia! - Verdiana levou as mãos à cabeça totalmente desesperada. - De uma hora para a outra parece que tudo resolveu dar errado!

-- Calma Veri, vamos achar uma saída. - Júlia não teve coragem de dizer que sabia quem era responsável por toda a sua desgraça.

-- Saída? Que saída Júlia? Ficou louca? Acabou tudo! Tudo que levei uma vida inteira para construir e consolidar desmoronou em poucas horas!

-- A Laísa pode te ajudar. - Disse Júlia baixando a cabeça, não tinha coragem de encarar Veridiana.

-- Oque disse? - Veridiana a olhou seriamente.

-- A Laísa ela pode te ajudar, eu falei com ela e...

-- Você falou com ela? Quando esteve com ela Júlia? - Veridiana não acreditava no que ouvia. - Ela quase te matou e você ainda anda falando com ela?

-- Fomos casadas, ainda temos coisas a tratar, e é ela quem está pagando meu tratamento e me emprestando está casa que ela mandou adaptar para mim.

-- Ah sei... - Veridiana deu as costas a Júlia e passou a mão no rosto tentando se acalmar. Odiava Laísa e seu jeito de manipular toda e qualquer situação. - Uma coisa eu não entendo Júlia. Você tem dinheiro é uma jogadora famosa, porque precisa do dinheiro dela?

-- Eu... - Júlia não sabia como explicar. Não tinha explicações para tal situação.

-- Eu vou te dizer uma coisa; não quero nada da Laísa, nada! Mesmo que isso implique em perder meu restaurante, mas dela não quero nada, entendeu? - Verdiana olhou fixamente nos olhos de Júlia que deixou cair uma lágrima por seu rosto.

-- Preciso ir para a academia, tenho fisioterapia. - Disse empurrando sua cadeira para fora da sala. Sabia que se não fizesse algo, Veridiana perderia o restaurante logo em seguida.

Veridiana deixou a casa de Júlia e foi procurar um amigo seu para ver se ele lhe ajudava a sair daquela situação.

********************

Laísa estava no apart hotel tomando um banho quando seu celular tocou.

Ela enrolou-se em uma toalha e correu para atender ao telefone e para sua feliz surpresa era Júlia ao telefone.

-- Precisamos conversar Laísa. - Disse Júlia certa de que estava prestes a fazer mais uma besteira em sua vida.

-- Claro, quer que eu vá ao seu encontro? - Laísa estava radiante.

-- Não, me diga onde está hospedada e vou encontrá-la.

Laísa deu seu endereço e Júlia dispensou a fisioterapia e foi ao encontro de Laísa.

Assim que chegou Júlia percebeu que Laísa tinha más intenções.

Final ela vestia uma roupa de tirar o folego de qualquer ser humano. Era uma saia curta na cor branca, sandálias de salto alto na cor preto e uma blusinha tomara que caia na cor preta. Os longos cabelos loiros estavam soltos e seus olhos azuis pareciam o oceano de tão azul que estavam.

Recuperando-se do seu estado de choque Júlia dirigiu sua cadeira de rodas até a sala de visitas.

-- Você tem como tirar a Veridiana dessa porcaria toda que você armou?

Laísa sentou-se no sofá sensualmente cruzando as pernas. Júlia tentou desviar o olhar.

-- Posso sim. - Disse Laísa impondo sensualidade até mesmo na voz.

-- Então me diga o que preciso fazer para você livra-la dessa merd* toda? - Júlia sentia uma raiva a dominando. Odiava Laísa a cada dia mais.

Com um ar de vitória nos lábios Laísa alevantou-se do sofá e foi até a cadeira de rodas onde Júlia estava sentada, vestindo uma calça de moletom, tênis e camiseta branca.

Sem fazer esforço algum ela ergueu Júlia da cadeira de rodas e a levou no seu colo para seu quarto.

Deitou-a na cama e a despiu com agilidade. Logo se despindo também e deitando-se por cima de Júlia que sentia cada poro de seu corpo anojar-se com o toque de Laísa.

Ela era muito linda, sexy, mas suas atitudes a deixavam totalmente um ser humano repugnante.

Laísa mesmo percebendo que Júlia tinha no rosto um ar de nojo e que ela não movia um musculo do corpo para toca-la continuou a beijar seu pescoço e seios, descendo até seu sex* que estava seco, provando que Júlia não a deseja de forma alguma. Mas ela não se importou e tomou seu sex* com fúria e ch*pou até quando quis.

Depois ela se acomodou sobre Júlia e começou a roçar seu sex* sobre o dela. O vai e vem acabou levando Laísa ao orgasmo.

Após ter o que queria ela jogou as roupas de Júlia sobre ela.

-- Consegue se vestir sozinha? - Perguntou enquanto vestia um roupão.

Júlia assentiu com um movimento da cabeça. Estava se sentindo como uma vítima de estupro. Tinha nojo do cheiro de Laísa em seu corpo. Queria sair dali o quanto antes.

Mas a porta do quarto se abriu e ela viu Veridiana parada lhe olhando com o olhar de incredulidade.

-- Oque faz aqui? - Júlia perguntou tentando esconder sua nudez puxando o lençol da cama sobre seu corpo.

-- Quando recebi uma ligação anônima no meu celular, eu pensei em não dar atenção, mas algo dentro de mim. - Veridiana colocou a mão sobre o peito. - Dizia que devia averiguar a informação.

-- Isso foi armado pela Laísa, eu apenas queria te ajudar Veri! - Falou Júlia desesperada.

Veridiana riu do que ouvia.

-- Me ajudar Júlia? Indo para cama com ela? - Veridiana apontou com a mão para a sala. - Me ajudou muito. Ajudou-me a ver o quanto trouxa eu fui de novo e o quanto você não presta realmente.

-- Veridiana, por favor, mais uma vez eu posso te explicar isso tudo. - Júlia agoniava-se por não poder mexer suas pernas e poder correr até Veridiana e tentar a fazer entender o quanto a amava e que isso tudo ela estava fazendo para salva-la.

-- Não Júlia, isso aqui... - Veridiana mostrou o quarto com a mão. - Isso aqui não tem explicação.

Veridiana deixou o quarto e na sala encontrou Laísa que vestida apenas com um roupão branco, bebia uma taça de vinho branco calmamente.

-- Parabéns Laísa. - Verdiana disse olhando a com desprezo.

-- Parabéns pelo que? - Laísa a olhou sem entender nada.

-- Mais uma vez você venceu. Tirou-me tudo mais uma vez!

-- Não posso ter tem tirado aquilo que nunca foi seu. - Laísa continuava sentada. Parecia uma rainha, tamanha sua confiança e altividade.

-- Ela sempre vai ser minha Laísa. Se ela está aqui na sua cama é porque você a manipula e a faz de idiota.

-- Não seria você a idiota de sempre aceitar as migalhas, quando nós não estamos bem?

-- Eu devo ser idiota mesmo, pois eu dei o direito de ela continuar viva. Você lembra que senão fosse por mim ela teria morrido naquele hospital? - Veridiana perguntou ironicamente deixando o apartamento de Laísa arrasada.

Júlia que não podia deixar o quarto e nem a cama, pois sua cadeira de rodas estava na sala. Ouviu Veridiana falar aquilo sobre salvar sua vida e não entendeu nada.

Porque ela dizia que salvou sua vida, se ela negou-se a doar o rim? Estava confusa demais esta história.

Gritou por Laísa, que foi ao quarto levando a cadeira de rodas.

-- Faça o que prometeu. - Disse enquanto com a ajuda de Laísa sentava-se na cadeira de rodas.

-- Farei. Hoje à noite volto para minha casa, ficarei ao seu lado como deve ser. - Laísa estava radiante.

Mal sabia ela que Júlia não pretendia ficar naquela casa nem mais um dia. Já havia planejado tudo em sua cabeça. Precisava sumir do mapa por algum tempo, até Veridiana ter tudo resolvido e ela poder provar que Laísa armou tudo para ela.

Seria uma missão quase impossível, mas ela sabia que conseguiria, pois era movida pelo amor, e acreditava que quem era movido por este tipo de sentimentos jamais podia acabar se dando mal.

*********************

Ela deixou o apart de Laísa e voltou para casa. Com a ajuda da enfermeira a quem contou toda sua situação. Arrumou suas coisas e depois de chamar um táxi deixou a casa.

Ela a princípio não sabia para onde ir, mas depois de muito pensar ela foi para um apartamento que conseguiu alugar em um bairro distante do centro da cidade.

A enfermeira Lilian a ajudou a arrumar as coisas e depois foi ao supermercado providenciar alguns mantimentos para a casa.

Júlia ligou para seu time de vôlei e pediu um empréstimo que foi concedido sem problemas. Ela também cancelou o contrato com a clínica de fisioterapia e contratou outra clinica mais acessível.

Começaria agora seu plano para desmascarar Laísa e provar seu amor por Veridiana.

**************

Veridiana por outro lado queria esquecer Júlia. Foi até seu restaurante que estava fechado e bebeu tudo que podia, depois foi atrás de Gabriela em sua casa.

Gabriela não morava mais no sul, mas vinha seguido ao estado para ver seus pacientes antigos que ela não abria mão de continuar atendendo-os.

Quando a campainha da porta soou ela estranhou. Estava no computador examinando umas fichas de seus pacientes.

Caminhou calmamente e foi atender a porta. Assim que abriu ela ficou sem ação.

Seu grande amor estava parado a sua frente apoiando-se no marco da porta. Seus olhos estavam vermelhos e parecia que ela havia bebido muito.

-- Veridiana o que faz aqui e neste estado?

-- Precisava de você. - Verdiana disse com voz enrolada e mal conseguindo parar em pé.

-- Que merd* está fazendo da sua vida Veridiana? - Gabriela perguntou enquanto enlaçava ela pela cintura e a levava para dentro de casa.

-- Ela brincou comigo novamente. - Disse Veridiana entre as lágrimas que desciam sem controle por seu rosto.

-- Eu te falei que ela ia te destruir Veridiana! - Gabriela levou Veridiana até o sofá.

Ela deixou-se cair quase que apagando instantaneamente.

Gabriela a olhou caída, desmaiada no sofá e lamentou que o amor às vezes pudesse ser tão cruel.

Veridiana amava tanto Júlia que não se importava com seus sentimentos, e ela por sua vez amava Veridiana que nem sabia que ela existia.

Perguntava-se porque a vida tinha de ser desse jeito? Uns com tanto e outros com nada?

Buscou um edredom no seu quarto e cobriu Veridiana. Ela somente acordaria no dia seguinte e com uma baita dor de cabeça.

***********************

Laísa chegou com suas bagagens a sua casa e não encontrou Júlia em parte alguma. A empregada informou que ela havia ido embora cheia de malas.

Ouvir aquilo provocou a ira de Laísa e ela foi atrás de Júlia na casa de Veridiana, mas não encontrou nem Júlia, muito menos Veridiana.

Ela então surtou de vez e sem controle algum ela subiu o morro comprou muita cocaína e cheirou até ficar fora da realidade. Depois dirigiu inconsequentemente até o restaurante de Veridiana e sem medo algum de ser vista ela forçou a porta dos fundos do restaurante que imediatamente teve o alarme acionado.

Entrando rapidamente pelo local, ela foi até a cozinha abriu o gás dos fogões, despejou todo o líquido das garrafas de álcool que achou pelo local por tudo e depois deixou o local, antes acendendo um cigarro e jogando para dentro do restaurante.

Laísa mal tinha entrado no seu carro e já pode ver o local explodindo com tamanha força que até ela se assustou apesar de estar tão drogada.

A polícia e os bombeiros logo foram acionados pela vizinhança assustada. Mas ao chegarem ao local mais nada era possível fazer.

*********************

Gabriela preparou um café forte e um suco de laranja e levou até a sala onde Veridiana acabara de acordar.

-- Então como se sente? - Perguntou Gabriela colocando o café e o suco sobre a mesinha de centro da sala.

Veridiana a olhou surpresa.

-- Oque está fazendo aqui? - Eu pergunto confusa.

-- Pergunta errada. - Disse Gabriela rindo. - Você está na minha casa, e eu que gostaria de saber o que veio fazer aqui no meio da noite totalmente embriagada?

-- Meu Deus eu estou na tua casa? - Veridiana levou às mãos à cabeça. Nem imaginava como tinha chegado ali.

-- É minha casa sim. - Gabriela pegou o copo de suco e alcanço a Veridiana. - Beba deve estar desidratada.

Veridiana pegou o copo de suco e bebeu de um gole apenas.

-- Desculpe Gabi, eu ontem tive...

-- Não quero saber de nada Verdiana. - Gabriela a impediu de continuar. - Sua vida agora não me interessa mais.

Suspirando profundamente Veridiana alevantou-se do sofá.

-- Então vou indo embora. - Disse, mas neste momento seu telefone celular tocou.

-- Ele está tocando desde cedo. Mas não quis me meter em teus assuntos. - Falou Gabriela afastando-se até a janela, para dar privacidade a Veridiana.

-- Oque? Quando? Estou indo para ai agora mesmo. - Verdiana desligou o telefone com os olhos arregalados.

Gabriela que não pode deixar de ouvir a curta conversa perguntou:

-- Oque aconteceu?

-- Colocaram fogo no restaurante, parece que não sobrou nada. - Disse Veridiana sem saber o que fazer. - Vou para lá ver o que aconteceu de verdade.

-- Vou contigo. - Disse Gabriela já pegando sua bolsa e seguindo Veridiana.

************

No apartamento que alugara Júlia tomava café com sua enfermeira enquanto assistia televisão.

Um noticiário extra entrou no ar e foi logo noticiando o incêndio cinematográfico em um restaurante em um bairro nobre da cidade.

Júlia logo viu que era o restaurante de Veridiana e apavorou-se.

-- Foi ela que fez isso! A Laísa colocou fogo no restaurante dela. - Afirmou Júlia, para pavor da enfermeira. - Precisamos ir para lá agora mesmo.

A enfermeira concordou e providenciou tudo para que pudessem ir logo para o local do incêndio.

O medo de Júlia é que Veridiana pudesse estar no local e ter sido vítima do incêndio.

***************

Os bombeiros e a polícia ainda estavam no local quando Verdiana chegou com Gabriela.

Ela apresentou-se como proprietária do local e começou a falar com os policiais.

O restaurante tinha queimado inteiro e nada sobrara do local. E para piorar a situação Veridiana não tinha seguro.

****************

Mas o que ninguém esperava era que Laísa ainda estivesse por ali.

Ela surgiu do nada ainda drogada, gritando coisas desconexas.

Os policiais apontaram as armas para ela, mas nada a fazia parar de caminhar em direção de Veridiana apontando uma pistola para ela.

Assim que a viu Verdiana empalideceu. Mas tentou aparentar calma. Gabriela ao seu lado lhe dizia baixinho para não enfrenta-la.

-- Sua cretina onde está Júlia? - Laísa gritou chegando bem próxima de Veridiana. - Fala cadela, cadê ela? - Apontava a arma na direção da cabeça de Veridiana.

-- Ela está drogada Verdiana, não cai no jogo dela. - Disse Gabriela avaliando o jeito de Laísa.

-- Eu não sei da Júlia. - Falou Veridiana tentando manter a calma na voz. - Quando a vi pela última vez ela estava na sua cama, lembra disto?

Gabriela olhou para Veridiana agora entendendo o porquê do estado dela na noite anterior.

-- Ela foi embora, levou todas as coisas dela! - Laísa disse sem baixar a pistola. - Ela deve estar contigo sua vaca!

Os policiais fizeram menção de se aproximar e Laísa engatilhou a pistola.

-- Se aproximem e atiro na cabeça dessa cadela! - Gritou sem olhar para os policiais.

-- Laísa nada sei de Júlia, acredite em mim. - Veridiana tremia por dentro.

-- Eu vou te matar sua vaca! Só assim ela vai ser minha. - Laísa babava muito enquanto falava.

-- Escute o que ela diz Laísa. - Pediu Gabriela.

Mas o que se ouviu logo após foi um disparo da arma.

Laísa atirara em Gabriela. Mas por sorte acertara o ombro da Doutora que caíra na calçada quase desmaiada.

-- Laísa! - Gritou Verdiana apavorada. - Eu não sei da Júlia pelo amor de Deus não faça nada que possa se arrepender depois. Você é uma promotora de sucesso, é rica, por favor! - Implorou Verdiana vendo que Laísa não temia por nada e que estava disposta a tudo.

-- Cala a sua boca! - Laísa gritou. O terninho branco que ela vestia estava sujo do sangue que respingara do ferimento de Gabriela.

Jornalistas que vieram cobrir o incêndio agora cobriam o que parecia que seria uma tragédia.

-- Você machucou minha irmã e agora rouba minha mulher. Vou acabar contigo Verdiana, sua chefezinha de merd*! - Laísa falava cuspindo. Suas pupilas estavam dilatadas e os olhos estavam vermelhos.

-- Por favor, me deixe em paz, eu e Júlia não temos mais nada. - Verdiana não sabia o que fazer.

A polícia estava de mãos atadas, pois qualquer gesto deles podia custar à vida de Verdiana.

Nem socorrer Gabriela eles podiam, pois Laísa não deixava.

-- Por favor, os deixe cuidarem dela. - Pediu Verdiana olhando para Gabriela que se esvaia em sangue caída na calçada.

-- Não! - Laísa gritou e mais uma vez ela disparou a arma.

O tiro acertou Veridiana no antebraço. Ela andou alguns passos para trás segurando o braço ferido.

Laísa já engatilhava a arma novamente quando se ouviu um grito. Era Júlia que chegava com a enfermeira.

-- Linda é você? - Laísa estava tão drogada que não conseguia identificar as pessoas direito.

-- Sou eu Laísa, agora larga essa arma, por favor! - Júlia guiou a cadeira de rodas em direção a Laísa.

-- Achei que estava com ela. - Laísa parecia mais calma. Limpou o suor que embaçava sua visão com as costas da mão.

Um dos policiais aproveitou a distração e puxou Gabriela que já estava inconsciente a essas alturas.

Veridiana também aproveitou o momento e já se afastava, mas Laísa a viu saindo e gritou:

-- Cadela, você não vai viver! - E ergueu a arma novamente disparando outro tiro.

-- Não! - Gritou Lígia que chegava ao local.

Ela chegara a alguns dias do exterior. Resolvera vir averiguar a situação depois que Júlia lhe ligara. E vira a reportagem do incêndio na televisão no hotel em que estava. Na mesma hora ela foi para o local, imaginando que a irmã pudesse ter algo haver com tudo que estava acontecendo.

Mas Lígia chegara tarde demais. Laísa perdera a noção da realidade. E acabara de dar mais um tiro.

Os policiais ao verem Laísa se distrair com a chegada da irmã. Jogaram-se contra ela a derrubando no chão e lhe tirando a pistola.

Laísa estava em choque não falava nada, apenas olhava para Júlia caída no chão baleada por um tiro que ela dera.

Na hora que Laísa apertara o gatilho Júlia não se sabe de onde e nem como tirou forças e ficou de pé. Colocando-se na frente da arma e levando o tiro que Laísa disparara.

Os policiais e os paramédicos socorriam os três feridos, mas a preocupação maior era com o estado de Júlia, que parecia ter sido baleada no peito.

De helicóptero ela foi levada para o hospital mais próximo. Iniciava-se ali uma luta pela vida.

 

 

Fim do capítulo


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