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  • Capítulo 22 - E agora?

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A JOGADA PERFEITA por Narinharo

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Palavras: 4304
Acessos: 2671   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 22 - E agora?

 

Sem ação Veridiana afastou-se para o lado deixando Júlia entrar. Ela entrou e prostrou-se no meio da sala com os braços cruzados sobre os seios.

-- Oque você quer aqui na minha casa estás horas Júlia? - Veridiana colocou-se de frente para Júlia em sinal desafiador.

-- Eu quero saber por que não me esperou? Quero saber por que não me procurou, quero saber por que, que eu amo tanto você, droga? - Júlia tinha os olhos cheios de lágrimas.

Veridiana nada falou ficou apenas olhando a ex- mulher também cruzando os braços na altura dos seios.

-- Fale Veridiana, estou esperando! - Júlia gritou furiosa.

-- Não tenho nada a te explicar Júlia, ficou doida, foi? - Veridiana não acreditava no que ouvia. - Foi você que me prometeu voltar e nunca mais apareceu, ligou ou deu um sinal de fumaça.

-- A Laísa precisava de mim.

-- Eu a vi nos jornais e revistas e ela parece muito bem. - Veridiana caminhou até o bar e serviu-se uma dose de uísque. - Você brincou com meus sentimentos Júlia e eu nunca mais vou deixar isso acontecer.

-- Eu amo você Veridiana, e você sabe disso, você sentiu o mesmo que eu quando nos reencontramos. - Júlia se aproximou de Veridiana e colocou sua mão sobre o peito dela. - Nunca deixamos de nos amar.

-- Eu sim nunca deixei de te amar Júlia! Já você me esqueceu naquela mesma noite que aceitou a mão que Laísa te estendeu. Você me esqueceu na noite que foi embora de nossa casa com ela. - Veridiana retirou a mão de Júlia de seu peito. - Agora é tarde para tentar alguma coisa.

-- Nunca é tarde para amar, para reconhecer nossos erros. Eu errei e sei disso, mas estou aqui na sua frente desprovida de qualquer vaidade e orgulho - Júlia sentiu a garganta secar. - Eu preciso de você como do ar que eu respiro.

-- Então providencie um respirador, porque de mim você não terá mais nada Júlia. Agora por favor, saía de minha casa e me deixe em paz. - Veridiana bebeu a bebida de uma só vez. - Volte para sua esposa, aliás, sua esposa sabe onde você está?

Júlia não respondeu à pergunta, ficou olhando Veridiana seriamente e depois se deixou cair sentada no sofá.

*********

Laísa estava inquieta andando de um lado para o outro na sala. Já ligara para Júlia várias vezes e não conseguira contato.

Estava preocupada. Ligou para Renata tentando saber se ela sabia de alguma coisa sobre sua esposa, mas Renata nada sabia.

Lígia que estava hospedada na casa da irmã vendo a nervosa resolveu tranquiliza-la.

-- Mana ela viajou para o Sul. - Lígia contou calmamente.

-- Como? - Laísa virou-se para olhar para a irmã. - Como assim ela viajou para o Sul?

-- Ela foi ver a Veridiana. - Lígia falou alevantando-se do sofá, pronta para ajudar a irmã que com certeza não iria reagir bem àquela informação.

-- Não, você não está me dizendo uma coisa dessas? Isso é inconcebível Lígia! - Laísa gritou enfurecida. - Como assim foi ver a Veridiana?

-- Elas têm coisas a acertar Laísa, precisavam conversar. - Lígia foi pegar um copo com água para a irmã.

-- Elas já estão separadas a mais de um ano! - Laísa passava as mãos nos seus longos cabelos loiros.

-- Mas nunca conversaram Laísa! - Lígia entregou o copo com água à irmã. Discretamente ela havia colocado um calmante fortíssimo na água.

-- Eu vou agora mesmo para lá. Vou ligar e fretar um jatinho para voar para lá. A Veridiana não sabe com quem está lidando. - Laísa bebeu a água de um gole apenas e foi para o quarto muito brava. Já colocava umas roupas na mala quando se sentiu tonta e caiu na cama apagada, pelo efeito do calmante.

Lígia percebeu o silêncio no quarto da irmã e foi ver o que acontecia. A encontrou dormindo profundamente. Ela acomodou a irmã na cama a despindo e a cobrindo com um lençol.

No dia seguinte ela com certeza estaria bem melhor e talvez Júlia já tivesse retornado. Pensou Lígia enquanto deixava o quarto da irmã.

**********

Júlia ainda estava na casa de Veridiana e parecia não estar disposta a ir embora tão cedo.

-- Veri, por favor, entenda que não tinha opção, você me mandou embora.

-- Você me traiu, estava aos beijos com uma mulher na porta de nossa casa! - Veridiana falou magoada. - Queria oque?

-- Então vamos esquecer o passado, e começar do zero Veri, eu vou deixar a Laísa, juro! - Júlia alevantou-se do sofá.

-- De novo essa conversa? - Veridiana encheu novamente o copo com uísque. - Por favor, vai embora!

-- Olha Veri eu vou embora, mas não pense que vou desistir assim tão fácil. - Júlia alevantou-se do sofá. - Eu te amo e vou te provar isso, custe o que custar.

-- Vai embora Júlia, me deixe ser feliz com a Gabriela. - Veridiana caminhou até a porta e a abriu. - Por favor! - Ela pediu estendendo a mão na direção da rua.

Júlia caminhou até a porta e olhou Veridiana diretamente nos olhos.

-- Anota isso: eu não vou desistir de você, eu não vou desistir do nosso amor. - Júlia saiu calmamente.

************

No dia seguinte Laísa acordou cedo e percebeu que Júlia ainda não havia voltado se é que ela iria voltar, pensou enquanto se vestia para ir ao trabalho.

Por vontade própria ela viajaria na mesma hora para o Sul, mas o processo que era responsável estava em um momento delicado e não podia deixar de ir ao trabalho.

Júlia chegou a São Paulo já era noitinha. Antes ela passou no centro esportivo onde treinava para justificar sua ausência no treino do dia. Somente depois e que ela foi para casa.

Assim que entrou ela viu Laísa sentada na sala, elegantemente vestida com Tailleur, o terninho feminino na cor chumbo. Ela tinha as pernas cruzadas, exibindo suas lindas sandálias de salto alto.

Laísa a olhou de imediato assim que ela entrou, mas manteve a mesma postura, não parecia ter mexido um músculo sequer além dos olhos.

-- Laísa está em casa. - Constatou Júlia deixando as chaves do carro sobre um aparador próximo a porta.

-- Não sou apenas eu, não é? - Laísa estava fria e não era possível entender o que a expressão de seu rosto queria dizer.

-- Precisei viajar às pressas, desculpe-me por não ter te avisado. - Júlia atravessou a sala e sentou-se em uma poltrona em frente à Laísa. - Precisamos conversar.

-- Precisamos? - Laísa alevantou-se e deu às costas a Júlia, sentia uma raiva dentro do seu peito que chegava a sufoca-la.

-- Laísa desde o início de nossa relação fui sincera contigo. - Júlia começou uma conversa que sabia que seria difícil.

-- Aonde você quer chegar Júlia? Eu sou uma promotora detesto enrolações. - Laísa a olhou com severidade no olhar.

-- Laísa não precisamos brigar, estamos juntas há bastante tempo, podemos conversar civilizadamente.

-- Não sei se isso é possível Júlia. Sei que foi ver Veridiana e não quero ouvir nada sobre isso, se é o que tem para me falar.

-- Oque tenho a te falar tem a ver com Veridiana sim, mas o assunto principal não é ela. - Júlia alevantou e andou pela sala.

-- Eu não estou a fim de conversar Júlia, estou cansada, fui dormir ontem apenas porque minha irmã me deu um calmante fortíssimo, fiquei horas tentando falar contigo. - Laísa ficou bem próxima a Júlia e segurou seu braço com força. - Escuta bem, foi eu quem te tirou daquela vidinha medíocre que você vivia, fui eu quem ficou ao teu lado quando ficou doente, foi eu que te apoiou quando a sua Veridiana te negou doar um rim. Então não me venha falar dessa vaca!

-- Laísa, por favor, vamos tentar conversar sem agressividade. - Disse e olhou para seu braço que já começava a doer com o modo como Laísa o segurava.

-- Oque você quer Júlia? - Laísa soltou seu braço.

-- Eu quero me separar de você. - Júlia disse sem rodeios. Vira que não haveria outra forma de conversar com a esposa.

Laísa a olhou incrédula primeiramente, depois soltou uma gargalhada que invadiu a sala de estar.

-- Você quer se separar, foi isso que ouvi? - Laísa repetiu a pergunta.

-- Sim eu quero seguir minha vida. - Júlia começava a sentir medo da reação de sua esposa.

-- Me diga o que eu fiz para você querer isso? Não te trai, fiquei do seu lado o tempo todo, fui à companheira que muitas mulheres e até homens desejariam ter.

-- Sei disso, você é maravilhosa, não tenho nem como agradecer o que fez por mim todo esse tempo, mas preciso de espaço, preciso seguir minha vida.

-- Seguir sua vida com Veridiana creio eu? - Laísa tinha um olhar sombrio.

-- Não sei se a Veridiana está inclusa nesta minha nova vida.

-- Ah não sabe? Então dirigiu por horas somente para convidar ela para teu chá de casa nova? - Ironizou Laísa.

-- Laísa! - Júlia não esperava que está conversa seria tão difícil como estava sendo.

-- Eu não te dou a separação Júlia! - Laísa explodiu. - Pode esquecer isso e tirar está ideia de sua cabeça. Você casou comigo e comigo que vai ficar. - Ela pegou as chaves de seu carro e deixou a cobertura totalmente descontrolada.

Júlia a ficou observando sair e deixou-se cair no sofá desolada. Não seria fácil separar-se de Laísa. Mas faria isso custasse oque custasse.

Então pegou uma mala no quarto e colocou umas roupas dentro e foi para um apart hotel, não havia mais clima para continuar morando junto com Laísa.

Quando Laísa voltou para casa depois de rodar de carro sem rumo pela cidade, não encontrou Júlia em casa e isso despertou uma fera sem controle.

Enfurecida Laísa quebrou a sala inteira. Ela foi jogando tudo que via no chão, parecia descontrolada.

Ligia chegou e encontrou a irmã ainda jogando tudo longe. Ela a segurou por trás com força e a conduziu ao sofá.

-- Calma minha irmã, isso não vai ajudar em nada. - Dizia enquanto passava as mãos nos cabelos da irmã. - Me conte o que aconteceu.

-- Ela pediu a separação Lígia, ela foi embora! - Laísa não falava, ela gritava.

-- Se acalme você é uma promotora, conhecida por ser fria e calculista, que não age por impulso. Então se acalme e pense no que fazer para reverter essa situação. - Lígia disse calmamente. - Ela voltou com a Veridiana? - Perguntou com medo da resposta.

-- Disse que não, mas deve estar tentando me despistar. - Laísa respirou fundo buscando acalmar-se. - Mas te digo uma coisa, ela não vai se ver livre de mim assim do jeito que está imaginando.

**********

No apart hotel Júlia tomou um banho e ligou pra Verdiana.

-- Alô. - Disse Verdiana atendendo ao telefone celular.

Gabriela estava ao seu lado em sua casa, quando o telefone tocou.

-- Sou eu Júlia.

-- Oque você quer? Já não conversamos sobre isso? - Verdiana alevantou-se do sofá onde assistia a um filme com Gabriela.

-- Sei que conversamos, mas queria te dizer que saí de casa, me separei de Laísa. - Contou Júlia contente.

-- Você oque? - Veridiana não acreditava no que ouvia.

-- Me separei, saí de casa. Te disse que lutaria por nosso amor. Comecei a batalha. - Disse Júlia desligando o telefone.

Veridiana não conteve um sorriso ao ouvir o que Júlia dissera.

-- Quem era no telefone? - Gabriela perguntava tirando Verdiana de seu transe.

-- Era um fornecedor. - Mentiu Veridiana. - Tive problemas com um fornecedor e ele continua me enchendo a paciência.

-- Sei. - Gabriela disse fingindo acreditar no que sua namorada dizia. - Estava pensando que podíamos fazer uma viagem.

-- Viagem? - Verdiana estranhou o convite.

-- É podíamos ir para a França ou mesmo para a Itália, são lugares que adoraria conhecer. As comidas são maravilhosas. - Gabriela sentia que algo estava estranho e queria afastar a namorada da cidade.

-- Agora seria impossível, acabei de assumir o restaurante e não quero deixa-lo com meus funcionários. - Verdiana deu uma desculpa e sentou-se ao lado da namorada a abraçando forte. - Podemos nos divertir por aqui mesmo. Que acha de irmos dançar no próximo final de semana?

-- Certo, se prefere assim. Mas eu escolho a boate. - Falou Gabriela beijando a namorada nos lábios.

***********

Quando amanheceu Júlia levantou-se tomou café no quarto do apart mesmo e depois foi para o treino.

Mas ao chegar ao clube Júlia encontrou Lígia a sua espera.

-- Aconteceu alguma coisa com a Laísa? - Júlia se preocupou ao ver sua cunhada.

-- Calma, ela está bem dentro do possível é claro. - Lígia havia descido de seu carro e ativava o alarme apertando o botão do controle que estava em sua mão.

-- Então o que te traz aqui tão cedo? - Júlia largou sua mochila com as roupas de treino no chão.

-- Ela ainda está bem, mas temo pela sanidade dela. Ontem ela quebrou a sala inteira, senão chego a tempo acho que teria quebrado a casa inteira.

-- Meu Deus, mas ela está bem? Se machucou?

-- Não ela não se machucou, mas não posso cuidar dela o tempo todo, tenho medo que ela volte para as drogas. - Lígia realmente temia por uma recaída. - Você e Veridiana se acertaram? Vai voltar para o Sul?

-- Não a gente não se acertou e não devo voltar para o Sul pelo menos por enquanto.

-- Mas conversaram? - Lígia não conseguia fingir indiferença à proximidade de sua ex com sua cunhada ou ex-cunhada.

-- Conversamos sim Lígia, mas nada acertamos, ela me odeia, e terei de lutar muito que se quiser mudar este quadro. Agora se me der licença tenho de treinar.

-- Claro, mas te peço uma coisa, aliás foi para isso que vim. - Lígia olhou a cunhada com ar de preocupação. - Procure Laísa e tente terminar essa relação de modo amigável.

-- Eu tentei isso ontem, mas sua irmã foi irredutível. - Júlia pegou sua mochila do chão e colocou uma das alças sobre o ombro esquerdo.

-- Por favor, tente mais uma vez, senão temo que a próxima vez que procura-la não seja para dar boas notícias.

Júlia assentiu com a cabeça e entrou no clube. Durante os treinos aproveitou para descontar toda sua frustração e preocupação nos saques e cortes feitos com uma força que assustou todos que assistiam ou treinavam.

No vestiário após o treino Júlia se secava com uma toalha depois de tomar uma boa ducha de chuveiro, quando Renata se aproximou ainda vestindo o uniforme de treino.

-- Tudo bem Julinha, sem mágoas, não?

-- Claro Rê sabe que te adoro. E sei o quanto minha esposa é linda e gostosa. - Júlia disse fingindo desdém.

-- Parece abatida. - Renata fingiu não ter entendido o que a colega falara e mudara de assunto.

-- Problemas como todo e qualquer ser humano tem. - Júlia que já se vestira, pegou sua mochila a colocando no ombro. - Estamos nos separando se quiser ir consola-la. - Disse e saiu do vestiário, deixando Renata sem ação.

Na saída do clube Júlia viu o carro de Laísa parado com ela em frente.

-- Oi. - Disse Laísa caminhando até a esposa.

-- Oi. - Devolveu Júlia sem esboçar reação alguma.

-- Vamos tomar um café? Podemos conversar enquanto isso. - Sugeriu Laísa.

Júlia observou a esposa e mais uma vez notou como ela era bonita e sexy. Ela estava vestindo uma saia social de cor preta na altura dos joelhos, uma blusa de seda na cor branco, com um decote muito provocador, usava sandálias de salto alto na cor branca e tinha os cabelos loiros presos em um coque impecável no alto da cabeça. Os óculos escuros fechavam o visual chique e elegante.

-- Tudo bem. - Júlia concordou. - Te sigo, estou de carro.

Laísa assentiu com a cabeça e voltou para o seu carro. Depois seguiu para uma cafeteria muito refinada que havia no centro de São Paulo.

-- Um cappuccino com creme e um mocaciono sem creme, por favor. - Pediu Laísa a garçonete que lhes atendeu.

Júlia sentou-se à sua frente e apoiou os cotovelos sobre a mesa apoiando o queixo nas mãos.

-- Eu me excedi ontem queria te pedir desculpas por isso. - Disse Laísa assim que a garçonete se retirou.

-- Tudo bem sei que não deve ter sido fácil ouvir o que ouviu de mim. - Júlia tinha um carinho muito grande por Laísa.

-- Você realmente quer se separar Jú? - Laísa ainda estava de óculos escuros. E Júlia sabia que ela devia estar querendo ocultar suas marcas nos olhos pela noite provavelmente mal dormida.

-- Como te disse ontem é necessário Laísa. - Júlia parou de falar com a chegada da garçonete com seus pedidos. - Eu quero viver minha vida. Agora que voltei às quadras, eu avaliei melhor e vi que não está certo continuar junto de você se não a amo com deveria.

-- Você não me ama Jú? - Laísa apesar dos óculos escuros aparentava decepção ao ouvir a revelação de Júlia.

-- Eu amo você, mas não como deveria. Eu tenho um carinho enorme por ti, mas não passa disso. - Júlia abriu seu coração. - E por isso que acho que devemos nos separar, para que tanto você quanto eu possamos encontrar uma pessoa com quem possamos ser felizes.

-- Nunca te fiz feliz? - Laísa tirou os óculos escuros e pode ser os olhos vermelhos e inchados de quem tinha chorado muito. - Nada do que eu fiz por você esse tempo todo te fez feliz? - Uma lágrima escorreu dos seus olhos.

-- Fui muito feliz contigo sim, mas nunca fui uma mulher plenamente feliz, se é que me entende? - Júlia lamentava ter de falar aquela coisa para uma pessoa que tanto se dedicara a ela.

-- Você vai voltar com a Veridiana? - Laísa pegou um guardanapo de papel e secou as lágrimas que teimavam em descer pelo seu rosto.

-- Não Laísa, eu e Veri não vamos voltar. - Júlia disse bebendo um gole do seu mocaccino. - Hum, gostoso.

-- Sei tudo que gosta minha linda, tudo, porque me deixar agora? - Laísa perguntou e as lágrimas voltaram a descer por seu rosto.

Júlia sentiu seu coração apertar, doía ver sua esposa chorando. Ela que era tão forte e decidida.

-- Sei disso Laísa, mas confie em mim, vai ser melhor para nós duas.

-- Pode ser melhor para você Júlia, mas não para mim, porque eu te amo muito, mas do que deveria até. Larguei minha vida no Sul para vir para São Paulo viver em sua função. - Laísa limpou as lágrimas mais uma vez. - Sabe o que me causa quando me deixa, briga comigo ou coisa parecida? Você me mata por dentro Júlia. Eu não sei, sinceramente não sei se posso viver sem você ao meu lado.

-- Amor, quer dizer Laísa precisamos seguir nossas vidas, você é uma promotora maravilhosa.

-- Por favor, Júlia não me deixa! - Implorou Laísa agora soluçando, devido ao aumento do choro.

-- Não faz isso, por favor! - Pediu Júlia segurando a mão de Laísa por sobre a mesa. - Vem vamos sair daqui. - Ela alevantou-se levando Laísa pela mão.

Pagaram a conta e saíram, Júlia levou Laísa até seu carro.

-- Vem comigo, vamos para casa. Depois mando alguém buscar seu carro.

Laísa não se opôs e entrou no carro de Júlia que dirigiu rumo ao apartamento delas.

Chegando ao apartamento ela serviu uma taça de vinho tinto para Laísa.

-- Vai ajudar a te acalmar. - Disse Júlia servindo-se de uma taça também.

-- Júlia eu falava sério, quando disse que não posso viver sem você. - Laísa do nada caiu de joelhos aos pés de Júlia. Ela chorava muito e parecia ter perdido todo e qualquer orgulho e amor próprio. - Não me deixa pelo amor de Deus!

Sem saber o que fazer Júlia ficou de joelhos também e abraçou Laísa com carinho.

O abraço evolui para um beijo quente na boca, que evoluiu para uma Laísa cheia de tesão que rasgou as roupas de Júlia e a tomou para si.

Júlia não a impediu e deixou-se ser amada por inteiro, pois Laísa a beijava no pescoço descendo por seu colo e demorando-se em seus seios ch*pando-os com vontade fazendo Júlia gem*r alto com as ch*padas.

Conhecendo a esposa como conhecia Laísa, enquanto ch*pava seus seios esticou o braço e enfiou dois dedos por baixo do short de Júlia e os penetrou no sex* dela. Ela arqueou o corpo forçando o contato com os dedos da esposa.

-- Eu preciso de você Júlia! - Laísa a penetrava enquanto descia agora de seus seios para sua barriga, deixando beijos pelo caminho, até chegar ao seu sex* onde começou a sugar seu clit*ris, sem tirar os dedos de seu sex*.

-- Meu Deus Laísa me faz goz*r logo, vai! - Júlia pediu entre os seus gemidos.

Obedecendo a esposa Laísa retirou os dedos e colocou sua língua em seu sex*, fazendo movimentos circulatórios, sugando com os lábios uma vez ou outra.

Júlia sentia o prazer bem próximo e com as duas mãos forçava a cabeça de Laísa contra seu sex* quente e pulsante.

Laísa intensificou as ch*padas e Júlia não se segurou mais goz*ndo muito na boca de sua esposa.

Exausta Laísa deitou-se ao lado da esposa a puxando para si e a beijando muito.

-- Não me deixe Jú, te amo demais!

Júlia nada disse apenas se alevantou da cama e foi para o banheiro, trancando a porta atrás de si.

Angustiada ela deixou-se cair ao chão chorando muito. Verdiana tinha razão Laísa a manipulava. E mais uma vez deixou-se cair nas artimanhas de sua esposa.

Ela era tão boa na cama, seria mesmo chantagem emocional? Não podia ser tudo armação, Laísa a amava de verdade. Pelo menos acreditava nisso.

Tomou um banho voltou para o quarto e rapidamente vestiu sua roupa.

-- Onde pensa que vai? - Laísa que estava deitada, sentou-se imediatamente na cama.

-- Vou embora, você me teve com este teu joguinho de carente, e eu caí feito um patinho. Chega disto eu não quero mais ser manipulada, chega! - Júlia abriu a porta do quarto. - Amanhã procurarei um advogado, logo ele te procurara para tratarmos da separação.

-- Júlia nem pense nisto, eu te esmago feito uma formiga se entrar na justiça contra mim. - Laísa alevantou-se da cama nua.

-- Não vou te processar Promotora Martins, apenas vou pedir a separação, o que é bem diferente. - Júlia saiu batendo a porta do quarto com força.

******************

Após pedir uns dias de licença dos treinos, alegando ter de fazer uns exames de rotina, Júlia pegou o primeiro voou para o Sul do país.

Lá chegando alugou um carro e foi direto para o restaurante de Verdiana. No caminho pensava no que iria dizer a ex-mulher para justificar sua presença.

Mas decidiu que era melhor agir com o coração e sendo assim comprou umas flores e foi decidida a lutar por seu amor.

***************

O restaurante estava lotado e parecia realmente que Veridiana conseguira realizar seu sonho de ter um grande e famoso restaurante.

Júlia estacionou seu carro alugado na rua, pois no estacionamento do restaurante não havia mais lugares disponíveis. Ela estranhou o lugar parecia decorado para alguma festa ou coisa parecida. Mas não deu mais importância e seguiu para o interior do restaurante com suas flores.

Mas diz o ditado: "não surpreenda para não ser surpreendido" e foi isso que aconteceu.

Ao entrar na recepção ela viu de imediato Verdiana vestindo uma bermuda cargo branca, camiseta branca com uma paetê branca nos pés e Gabriela estava a sua frente com um vestidinho na altura dos joelhos na cor gelo.

Elas estavam uma de frente para a outra e as pessoas estavam formando um círculo a sua volta.

Júlia ficou imóvel olhando a cena, mesmo com a recepcionista tentando falar com ela.

Ela estava concentrada ouvindo Verdiana falar e não pode deixar de ouvir quando ela tirou do bolso da bermuda uma pequena caixinha e abriu revelando um par de alianças.

-- Diante de tudo que vem se tornando para mim, eu não tenho mais dúvidas do que quero fazer, e de que te quero ao meu lado para o resto de meus dias. - Dizia Verdiana olhando nos olhos de Gabriela que parecia emocionada. - Então minha maravilhosa Gabriela, aceita ser minha esposa?

Gabriela sorriu emocionada e disse que sim estendendo a mão direita para Verdiana que colocou a aliança e logo estendeu a sua mão para que Gabriela fizesse o mesmo.

Júlia ficou branca naquele instante e as flores caíram de sua mão e ela ficou um pouco tonta e acabou derrubando um vaso que havia sobre o balcão da recepção, chamando a atenção de todos no local inclusive das noivas, que se viraram para ver o que acontecia na recepção.

Verdiana abriu e fechou a boca ao ver Júlia ali parada lhe olhando palidamente e Gabriela não acreditava naquela ousadia.

Sem ter o que fazer mais ali, Júlia foi embora quase que correndo Veridiana até fez menção de ir atrás, mas Gabriela a impediu segurando seu braço.

-- Ela é página virada Veridiana. - Disse Gabriela olhando à agora sua noiva nos olhos.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capítulo 22 - E agora?:
rhina
rhina

Em: 01/12/2019

 

Quando que o destino vai desfazer os laços que une estas mulheres......que vivem se machucando.......

Eu torcia pela Lígia.

Mas dá para vê que será Júlia e Veridiana.........apesar de tudo.

Rhina

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