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Boneca de Luxo por leiacris1

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Palavras: 2362
Acessos: 2391   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 6

Eduardo assobiava uma canção, enquanto dirigia. De vez em quando desviava os olhos da estrada para fixar-se na noiva. Patrícia olhava-o sem conseguir entender ainda o que se passara entre eles. Depois de tudo, seus pensamentos pareciam retornar ao normal. Uma série de detalhes foi se juntando em sua mente, intrigando-a. as palavras de Claudine Arruda iam ganhando sentido para ela.

- Eduardo. – disse ela, ajeitando-se no banco para olhá-lo. – Você já esteve naquele motel antes?

Sua pergunta apanhou o rapaz de surpresa.

- Ora, que pergunta, querida...

Lembrava-se agora da naturalidade como Eduardo havia entrado no quarto, no modo como ele havia ligado a música e desligado a luz, demonstrando uma familiaridade enorme com tudo aquilo.

Eduardo balançou os ombros e gaguejou um pouco antes de responder.

- Querida, você sabe, nós homens...

- Não, eu não sei.

- Que tolice!

- É importante para mim.

- Bem, temos nossas necessidades, isso é normal.

- Normal? Está querendo convencer-me que ter estado naquela motel antes com alguma vagabunda é uma coisa normal?

- E por que não?

- Eduardo, é repugnante.

- Patrícia, você mesma insistiu para que eu não a tocasse antes do casamento.

- Não significava minha aprovação para suas aventuras.

- Você está sendo antiquada.

- Talvez esteja, mas será errado desejar exclusividade?

Eduardo riu, como se a garota houvesse dito uma grande piada. Patrícia sentiu-se ofendida com aquela risada, encolhendo-se em seu assento, mergulhada em seus pensamentos.

Uma outra dúvida surgia em seu espírito. Se Eduardo estivera lá antes com uma outra garota, quem poderia garantir que ele nunca mais faria o mesmo? Quem poderia garantir que ele nunca mais faria o mesmo? Quem poderia garantir que ele não seria exatamente como o marido de Claudine Arruda?

Pensou em Kathy, mas amargurou-se ainda mais.

Se Eduardo, que era homem e já tivera antes experiências com mulheres, provavelmente continuaria fazendo o mesmo após o casamento. E Kathy, sendo mulher, será que era diferente. Para Patrícia, todos os homens eram iguais, todos eles. Viam nas mulheres apenas um objeto... Mas é Kathy era diferente. Ela a fizera vibrar, fizera-a experimentar o êxtase. Qual realmente seria a diferença entre Kathy e Eduardo?

Uma confusão enorme formou-se em seu espírito. Tentava definir coisas que fugiam ao seu alcance, como situar aquelas duas pessoas em seu ponto de vista, mas tanto Eduardo quanto Kathy eram tão diferentes.

 Ficou ofendida, querida? – indagou Eduardo, tirando-a de seus pensamentos.

- Como você acha que devo me sentir?

- Não se esqueça que foi você quem insistiu no que fizemos.

- Não o estou culpando de nada.

- Mas está magoada comigo.

- De algum modo, sim.

- Não pensava que eu fosse diferente dos outros, não é?

- Como vou saber? Não conheço os outros.

- Ora querida. Você deve estar cansada, confusa. A experiência foi demais para você.

- Sim, talvez seja isso.

- Mas valeu a pena, não valeu? – indagou ele, seguro de si e de sua masculinidade.

Para Eduardo, Patrícia havia participado e vibrado em todos os lances da relação. Isso o fazia se sentir bem, confiante, sem saber que, na verdade, tudo aquilo fora uma farsa, que Patrícia simulara todo aquele jogo de paixões.

A garota pensou na última pergunta de Eduardo. Teria valido a pena? Sim, de qualquer maneira. Provara a si mesma que Eduardo não era o homem capaz de fazê-la feliz. Mas daí a aceitar que a única pessoa que o poderia fazer fosse Kathy, era um passo longo e arriscado demais para que ela tentasse.

- Não respondeu minha pergunta. – insistiu ele.

- Sim, Eduardo. Valeu a pena. – afirmou ela, sem muita convicção.

- Acha que podemos repetir a experiência algumas vezes antes do casamento?

- Talvez, Eduardo. Talvez.

- Não parece muito animada.

- Estou cansada. – afirmou ela, respirando fundo.

- Foi um dia cheio para nós dois. Espero que esteja apreciando minha atuação.

- Claro que sim, você está esplêndido.

- E pretendo continuar assim. Almoça comigo amanhã novamente? Talvez pudesse tirar a tarde de folga para irmos ver a casa. Poderíamos até ir escolher alguns móveis, que acha?

Apesar da boa intenção de Eduardo, para Patrícia parecia que tudo estava acontecendo fora de época, no tempo errado. Se ele tivesse feito aquela proposta alguns dias antes, talvez tudo estivesse correndo de um outro modo.

Mas acontecera de conhecer Kathy, experimentá-la, conversar com ela, saber de suas opiniões, testar seu modo especial de fazê-la sentir-se uma verdadeira mulher.

- Pobre querida, deve estar mesmo cansada! – observou Eduardo, que não obtivera resposta à sua última pergunta.

- Desculpe-me, estou realmente cansada!

- Logo estaremos em sua casa. Quer encostar-se em mim para tirar uma soneca?

Patrícia ao respondeu. Apenas recostou a cabeça no ombro dele, desejando que uma porção de coisas não houvesse acontecido em sua vida, deixando-a tão confusa.

Pouco depois, em sua casa, após se despedir de Eduardo, rumou para o seu quarto e atirou-se na cama como estava, vestida e cansada demais para pensar em qualquer outra coisa.

 

 

No dia seguinte, Patrícia foi almoçar novamente em companhia de Eduardo. Estava decidida a esquecer-se de Kathy e apegar-se ao noivo, apesar de tudo.

Após o almoço, forma até a imobiliária. Eduardo desejava ver a casa escolhida por Patrícia. Como Kathy não estava, foram atendidos pessoalmente pelo diretor.

- Eu sinto muito, mas a nossa vendedora demitiu-se hoje pela manhã, não sei de qual casa se trata. – informou o homem.

- Está falando de Kathy? – indagou Patrícia, surpresa.

- Sim, Kathy Campos. A senhorita deve conhecê-la, ela a acompanhou.

- Mas o que houve com ela?

- Não nos deu uma boa explicação. Apenas se demitiu após fazer uma última venda para nós.

- Sem maiores explicações? – insistiu a garota.

- Não haverá problema, querida. Tenho certeza que há outros vendedores e vendedoras que poderão nos atender. – cortou-a Eduardo.

- Claro que sim, senhor. Eu mesmo posso fazer isso. Lembra-se de como era a casa? – indagou o diretor a Patrícia.

- Sim, aliás, tenho as fotografias que a vendedora deixou ontem. – falou ela, apanhando-as em sua bolsa e entregando-a ao proprietário da imobiliária.

- Qual dessas a senhorita escolheu?

- Esta. – disse, apontando uma das fotos sobre a mesa.

- Mas deve haver algum engano, esta foi a casa que Kathy vendeu hoje antes de demitir-se.

- Não pode ser, ela me garantiu que aguardaria minha decisão...

- Sinto muito, algo deve ter ocorrido, talvez um engano da parte dela.

- Acho que não há razão para nos incomodarmos. Podemos escolher uma outra. – disse Eduardo.

- Mas eu queria aquela...

- Ora, Patrícia, você sabe que agora não é mais possível. Veja esta, é muito bonita. – disse o rapaz, apanhando uma outra foto.

- Mas não será a mesma coisa.

- Tudo vai estar bem, vamos dar uma olhada nesta, que tal?

Patrícia olhou a fotografia sem muito interesse. Tratava-se de uma ótima casa. Lembrava-se dela quando a visitara em companhia de Kathy.

- Sim, está bem. – concordou ela, afinal.

Antes que a tarde terminasse, Eduardo já havia fechado o contrato de compra daquela casa. Depois foram a uma loja de decorações e trataram dos detalhes do interior da casa.

Patrícia concordou com tudo. Seu interesse havia sido levado repentinamente pela atitude de Kathy. Era algo que ela não conseguia entender.

Nada mais lhe importava. Desistiu de fazer ela mesma toda a decoração. Ao final, tudo foi decidido por Eduardo, que acabou por impor seu domínio.

Quando, ao anoitecer, retornaram para casa, Patrícia esperou que o noivo se afastasse, depois apanhou o carro e rumou para a casa de Kathy. Tinha uma série de perguntas a fazer a ela, além de pretender tirar uma dúvida que a atormentava desde a noite passada. Pretendia entregar-se novamente a Kathy e observar se ela a fazia vibrar de modo diferente de Eduardo.

Aquilo era algo que ela precisava esclarecer antes de dar o passo definitivo no rumo de seu casamento com Eduardo. Muita coisa dependeria daquele encontro.

Ao chegar lá, desceu apressadamente do carro e bateu na porta, tocou a campainha e fez barulho, impaciente. No entanto, não foi atendida. Aguardou algum tempo, depois voltou a insistir. Consultou o relógio, Kathy talvez ainda se demorasse para chegar. Retornou ao carro e ficou aguardando.

Uma hora passou-se, sem resultado. Nervosa, resolveu informar-se na casa vizinha.

- Kathy mudou-se hoje. – informou à mulher que a atendeu.

- Mudou-se? Por quê?

- Não sei, foi tudo tão repentino. Após o almoço já havia um caminhão da transportadora, pronto para levar as coisas dela.

- Sabe para onde ela se mudou?

- Não, não soube de nada.

- Mas deve haver algum meio de descobrir isso. A transportadora, lembra-se do nome?

A mulher pensou por alguns instantes, balançando a cabeça de um lado para o outro.

- Não, não atentei para esse detalhe. Talvez algum dos outros vizinhos tenha feito isso...

- Não importa, acho que descobrirei de algum modo. – finalizou ela, agradecendo e voltando para o carro.

Se antes já estava confusa, aquela atitude inesperada de Kathy a deixou completamente perdida. Não havia uma explicação plausível para aquilo.

Em sua casa, apanhou a lista telefônica, disposta a verificar em todas as transportadoras qual delas havia feito o transporte das coisas de Kathy.

Ao localizar os endereços, porém, sentiu-se desanimada. Havia ali centenas de nome. Seria praticamente impossível localizar Kathy, telefonando para todas elas, a não ser que ela passasse os próximos dias ao lado do telefone.

Deixou cair à lista e foi para o seu quarto, atirando-se na cama, desconsolada. Nada mais havia que pudesse fazer. Kathy havia tomado a decisão no lugar dela. Só lhe restava casar-se com Eduardo e ser infeliz para o resto da vida.

Seu pai entrou no quarto, após bate levemente na porta.

- Onde esteve? Eduardo telefonou para você ainda a pouco. – disse ele.

- Tive de resolver uma coisa na cidade. – mentiu ela, enxugando as lágrimas.

- Ele me disse que escolheram a casa e já trataram de todos os detalhes da decoração.

- Sim, fizemos tudo isso hoje à tarde. – falou ela, levantando seus olhos vermelhos para ele.

- O que houve? Andou chorando?

- Sim.

- Nervosa?

- Um pouco.

- É normal. Verá que após o casamento tudo isso acaba. Sua mãe também ficou assim antes de nos casarmos.

Patrícia recompôs-se, olhando para o pai com curiosidade. Lembrou-se de tudo que já havia passado pelos pensamentos. Teria seu pai agido como Eduardo? Até que ponto aquilo poderia influir na felicidade de um casal?

- Vocês se amavam, pai?

- Sim, filha. Muito.

- Foi sempre fiel a ela?

- Até a morte.

- Nunca se arrependeu disso ou teve vontade de dar uma escapada?

- Isso é pergunta que se faça?

- É importante para mim.

- O que houve, alguma coisa com Eduardo?

- Sim, descobri que ele se encontra com garotas.

- Pode ser considerado normal para um homem solteiro.

- Também era assim?

- Nunca fui um santo.

- E, no entanto, se modificou quando se casou com mamãe?

- Totalmente.

- Acho que com Eduardo acontecerá o mesmo?

- O que a preocupa, afinal de contas?

- Que ele me ponha de lado.

- Por uma outra? Que absurdo!

- Pelo seu trabalho, a princípio, depois por outra.

- Não creio nisso. Eduardo é um bom rapaz, tem princípios, vai fazê-la feliz.

- E se eu disser que não amo Eduardo?

- Eu diria eu você é uma ótima atriz.

- Mas é verdade, pai. – afirmou ela, tragicamente.

- Você está confusa. É uma dúvida natural. Verá como nos próximos dias isso passa.

- Acho que não passará. Sinto que não amo Eduardo, que nunca poderei amá-lo.

- Alguma coisa que ele fez?

- Talvez algo que ele não tenha feito.

- Como assim?

- Uma porção de coisas, a começar pelo seu trabalho. Eduardo coloca-o acima de mim.

- Tem que entender a profissão dele. Não é fácil para uma esposa suportar a ausência do esposo por muito tempo. Sua mãe tinha muita paciência e nunca reclamou.

- Talvez eu não seja igual a ela.

- Possivelmente, mas ainda acho que você exagera ao ter ciúme do trabalho dele.

- Temo que isso se torne perigoso no futuro. Não posso imaginar o que seria de minha vida, constantemente presa numa casa, dia após dia, esperando pelo meu homem.

- Não é assim tão grave.

- Como vou saber?

- Se for se preocupar assim, nunca se casará com quem quer que seja.

- Quero alguém que me ame.

- Eduardo a ama.

- Eduardo exibi-me, tem necessidade de alguém a quem impor sua personalidade dominadora. Não suportarei isso por muito tempo. Quero algo mais subjetivo mais sublime.

- Não sei o que fará, filha, mas é bom pensar depressa. Os convites já foram expedidos, a recepção já está contratada e a casa já foi comprada.

- Sei e preocupo-me com isso. Vejo as horas passarem e minha dúvida aumentar mais ainda.

- Se é uma dúvida apenas, não há com que se preocupar. Pior se for uma certeza...

- Mas é uma certeza também, pai. Não amo Eduardo, sinto que não o amo.

Seu pai a olhou, pensativo e sério. Gostava da filha, julgava inicialmente que aquilo fosse apenas uma dúvida passageira, mas podia ler nos olhos dela que era realmente sério.

Nada havia a fazer a não ser apoiá-la. Não queria interferir nos sentimentos dela. Era preciso que a garota encontrasse sozinha o seu caminho.

- Pense no assunto, filha. Decida-se. Eu estou aqui para concordar com o que você decidir. Sua felicidade é a coisa mais importante para mim, não se sinta obrigada a nada, apesar de eu reconhecer que gostaria de ter Eduardo Magno como genro.

- Sei disso, pai. Sei disso.

 

O homem levantou-se, olhou-a mais uma vez e afastou-se devagar. Patrícia observou-o até que a porta do quarto se fechasse atrás dele. Depois voltou a estender-se na cama, procurando não pensar mais em nada.

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
lenna11
lenna11

Em: 28/11/2015

Minha nossa onde será que está Katy? Patrícia n quer encherga o que está diante de seus olhos ela nunca vai ser feliz com esse nojento do Eduardo! 


Resposta do autor:

Pois é lenna11

Mas teremos grandes surpresas para os próximos capítulos

Obrigada por gostar da historia.

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