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If I should fall, perpetual run por JennyB

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Palavras: 3049
Acessos: 6839   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 35. Wedding plans

-- Agora que estamos acomodadas, podemos ir ao estábulo? -- Alice saia do banheiro após trocar de roupa, vestindo agora uma calça jeans cinza claro e um moletom azul marinho dos PATRIOTS, time para o qual ela torcia no futebol americano. Ela calçava uma bota de cano médio e couro preto, estava preparada para enfrentar qualquer contratempo, ou seja, lama.

            Emily olhou para Mila, certificando-se de que Alice não era a única animada para ir até lá, e um sorriso animado travado nos lábios da morena a fez ter certeza.

-- Claro! -- Sorriu. -- Podemos aproveitar e mostrar a fazenda enquanto andamos a cavalo, ficaria até mais fácil.

-- Eu nunca andei a cavalo. -- Mila fez uma careta. -- Que tal uma aulinha antes de irmos?

-- Ou você pode ir comigo. -- Emily olhou-a nos olhos e se aproximou, mas antes que ela pudesse lhe dar um selinho, Alice se pronunciou.

-- Quando é que o resto das pessoas irão chegar? Porque eu estou sujeita a precisar de um candelabro se continuar assim. -- Riu divertida, deixando a morena completamente corada.

-- Você não vai ficar de vela Alice, não se preocupe. -- Mila alegou enquanto afastava-se da ruiva. -- Não é mesmo, Emily?

-- Sim senhora. -- Emily olhou em direção a amiga, mas esta já se dirigia a porta, saindo do quarto. -- Sério que não vou poder te beijar? -- Emily sussurrava.

-- Você lembra do que nós combinamos, por favor, não torne as coisas mais difíceis do que já estão. -- O semblante de Mila murchou.

-- Sem mais envolvimentos até que você volte de viagem, tudo bem. -- Emily engoliu seco. Seria difícil resistir à ela uma vez que a teria tão perto durante um final de semana inteiro.

            Mila tinha feito Emily prometer que mesmo que ela fosse nesse evento, elas não poderiam dar continuidade ao relacionamento que estavam começando a ter, não até que ela voltasse de viagem. A morena não queria mantê-la presa por seis meses a um sentimento que pudesse surgir antes de partir, ela não tinha o direito de deixar a ruiva de molho. Por isso tomou a difícil decisão de ir neste evento sendo apenas amiga dela, nada mais.

            Aquela tarde passou rapidamente para as amigas, elas mostraram à Mila todo o lugar, as plantações que a família mantinha naquela região, os gados, e principalmente a área de lazer na qual passaram boa parte da tarde, aproveitando a piscina de águas aquecidas.

            A noite se aproximou e após uma longa partida de WAR, elas acabaram indo dormir, sabendo que os dois próximos dias seriam longos, cansativos e barulhentos, e para a ruiva, quem sabe até um pouco irritante.

            Emily rolou na cama por longos minutos, mas o sono lhe fugia toda vez que a lembrança de Anne lhe vinha na cabeça. Ela não queria pensar naquela mulher que tanto maltratou teu coração, mas saber que na manhã seguinte ela seria obrigada a ouvir os votos de matrimônio entre ela e seu próprio irmão não lhe deixaram esquecê-la. Virou-se para o lado mais uma vez, tentando achar a posição perfeita para finalmente dormir, mas foi em vão, tão em vão quanto todas as outras vezes em que se virou. A ruiva apertou o lençol que cobria sua cama com as mãos, como se os culpasse pela falta de sono, mas os pobres coitados não podiam aliviar toda a sua preocupação e aflição e perceber isso a fez desistir de maltratá-los. Ela se pôs de pé com a maior cautela possível, evitando qualquer tipo de barulho que pudesse acordar Mila ou Alice, que dormiam no mesmo quarto que ela, e saiu do quarto.

            Seus passos silenciosos seguiram pelo corredor escuro do chalé, ela foi até o quarto ao lado e pegou um edredom grosso feito de penas de ganso e seguiu seu caminho até a parte de fora do chalé, mais especificadamente, até uma das espreguiçadeiras bem acolchoadas ao lado da piscina. Emily enrolou-se o máximo que pôde, deitou-se e em seu próprio silêncio, observou a noite fria e bela que se entendia pela fazenda. A pouca luz a permitia enxergar uma grande quantidade de estrelas que iluminavam o céu ao redor da lua cheia e em tom bem amarelado. Por alguns instantes, Emily sentiu uma paz dentro de si, o que a deixou suscetível a um sorriso pacato e a uma respiração profunda, inspirando todo aquele ar gélido e puro. Mas essa sensação gostosa não durou muito tempo, Anne retornou aos seus pensamentos com tudo, trazendo-a um frio na barriga completamente desconfortável. Ela se remexeu na cadeira como se tentasse esquecer-se dessa infeliz, mas não conseguiu. A forte lembrança delas, ali mesmo, naquela piscina, lhe tomou todos os sentidos, fazendo-a imaginar aquele perfume inigualável que a morena usava. Emily podia jurar que podia senti-lo e ouvir aquela voz suave soando em seus ouvidos.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

~~ Sete anos atrás ~~

-- Emily, você já imaginou como seria? -- Anne cercava o pescoço da ruiva com seus braços, mantendo-a colada em si. A água da piscina estava morna, contrastando o clima frio que estava fora dali. Dois roupões grossos já esperavam por elas logo ali, na borda da piscina.

-- Você nunca se casaria comigo, Calliari. Mesmo que eu implorasse isso a você. -- A ruiva tocou o pescoço da amiga com os lábios, depositando um beijo calmo ali. -- E saber disso não me permite pensar sequer em como seria. -- Mentiu, escondendo sua expressão triste entre o pescoço e ombro da amiga.

-- Como ousa dizer isso? -- Anne afastou seu rosto para trás, tendo completa visão do rosto da ruiva, mas seus olhos foram de imediato encontro aos dela, não notando nenhum outro detalhe. -- Você não tem como saber, eu não tenho como saber. -- Emily apenas concordou movimentando a cabeça, ela sabia que discutir esse assunto seria inútil. Anne não acreditava em destino, e isso a fazia acreditar cegamente que cada um fazia o teu próprio através de tuas escolhas. -- Vem, imagine comigo amor. -- Anne segurou firme na mão da ruiva, puxando-a para a borda da piscina junto com ela.

-- Ahh não, lá fora está frio. -- Emily relutou, mas os beijos que Anne distribuiu em seu rosto e boca a fizeram desistir, ela estava pronta para fazer o que quer que a amiga quisesse.

            Elas saíram da água juntas, Anne vestiu-se rapidamente com o roupão e ajudou a ruiva a se vestir, secando-a rapidamente para que não pegasse nenhum resfriado ou coisa do tipo.

-- Eu poderia fazer isso aqui mesmo, nesta fazenda. -- Anne olhou ao redor, como se analisasse todos os detalhes, formando em sua imaginação todas as decorações. -- Ali estaria o pequeno altar, apenas com espaço para nós e o juiz. Do nosso lado, um arranjo de lírios brancos, um daqueles bem cheios. -- Anne rondava o local apontado por ela anteriormente. Suas mãos movimentavam-se a cada detalhe dito, mostrando a devida posição de cada um. -- Alguns poucos assentos por aqui, e ali... Assentos brancos e espaçosos, comportando até cinco pessoas cada um... -- Ela de repente parou, poucos passos de onde disse que estaria o pequeno altar. -- Eu não sei se eu gostaria de um tapete vermelho... Eu acho que não. Quem sabe apenas algumas pétalas de rosas, nada muito extravagante... -- Aqueles olhos castanhos reluziram com a imaginação, os detalhes minuciosos fizeram com que a ruiva pudesse praticamente ver o local montado. Ela estava distante de Anne, apenas observando-a vagar pelo espaço feito de filetes de madeira escura que cobriam os arredores desse lado da piscina. Seus olhos fixaram-se na morena, admiração parecia uma palavra um tanto pequena para o que a ruiva estava sentindo neste momento. Seu coração pulou no peito, em batidas fortes porém lentas. Seus pensamentos fugiram-lhe da cabeça, dando todo espaço para uma única imagem, a de Anne vestida de noiva. Um vestido branco, tomara que caia e comprido, com detalhes em renda branca e algumas poucas pérolas na altura do busto.Seus olhos sentiram uma estranha pressão, talvez  pelas lágrimas que começaram a se formar. -- Emily, o que está fazendo parada ai? -- Anne olhou-a, seus lábios formavam a silhueta de um sorriso doce e perfeito. -- Vem aqui! Eu não vou me casar sozinha. -- Anne esticou a mão em direção a ruiva, que permanecia completamente sem reação. Aqueles olhos azuis intensos sequer piscaram, ela observava a amiga sem acreditar que aquelas palavras saíam mesmo de sua boca. -- Vem amor. -- Insistiu.

            Emily caminhou até ela, segurando sua mão assim que chegou perto o suficiente para fazê-lo.

-- Você entraria primeiro, acompanhada pelo teu pai. -- Anne arqueou uma sobrancelha, insinuando que a ruiva teria que caminhar até o altar. E ela o fez enquanto a amiga cantarolava a marcha nupcial, o que inicialmente a fez rir.

            Emily chegou ao “altar” e se virou, esperando que Anne fizesse o mesmo. Ela se preparava para cantarolar a marcha quando sua imaginação fez o trabalho de imaginar a amiga com aquele vestido de novo, e isso a fez travar.

            Anne caminhava em passos lentos até ela, fazendo-a seu coração palpitar a cada passo dado. Ela de fato seria a noiva mais bela de todo o mundo, e na mente de Emily, ela já era. A ruiva quase esqueceu de como se respirava, e seus olhos reluzentes não se desprenderam dela um momento sequer. Anne chegou ao lado de Emily e tocou suas mãos, segurando-as com suavidade enquanto trocavam olhares carinhosos e cheios de desejo.

-- Eu acho que essa é a hora em que teríamos que dizer os nossos votos. -- A voz saiu tímida e Anne pôde sentir as bochechas corarem.

-- Votos esses que nós escreveríamos, senhorita Calliari? -- Emily curvou sua cabeça para o lado, buscando os olhos baixos da morena.

Anne apenas confirmou em um balançar de cabeça, mas nenhuma das duas teve a coragem para ser a primeira a falar, o que deixou um período de longo silêncio entre elas. Emily olhava-a, buscando por aqueles olhos que traziam-lhe tanto conforto e paz, mas ela sabia que a amiga estaria tímida de mais para olhá-la agora.

-- Eu poderia prometê-la meu eterno amor, mas eu sei que você não acreditaria nessas palavras, você não acredita na eternidade. -- Emily sorriu de canto de boca ao lembrar-se de uma antiga conversa que tiveram. -- Eu prometeria a você uma vida longe de infortúnios, mas eu provavelmente estaria lhe prometendo um conto de fadas. Mas de todas as promessas que eu poderia lhe fazer, a única que valeria em uma relação como a nossa é aquela que você já deve saber de cor e salteado. -- Anne levantou o olhar, encontrando aqueles olhos azuis repletos de amor e confiança. -- Quando você cair, eu estarei aqui para te segurar. Quando você chorar, eu estarei aqui para secar todas as tuas lágrimas. Quando você pensar em desistir de um grande sonho, eu estarei aqui para te lembrar o que te motiva todos os dias. Quando você estiver estressada e quiser acabar com tudo, eu lembrarei a você de quem você é. E quando você, meu amor, se sentir sozinha, eu estarei aqui para lhe contar toda a nossa história e te dizer que nada disso foi em vão, e que meu amor por você pode ser tão eterno quanto tudo aquilo que você desacredita cegamente, porque você não precisa enxergá-lo para que sinta que ele está aqui. -- Emily respirou fundo, deixando escapar mais um sorriso. -- Eu prometo a você que todo o meu ser estará ligado a você, estará amando você até o dia em que a morte nos separar.

-- Eu amo você, Emily Egmond Leur Harley. -- Anne tentou esconder as lágrimas de teus olhos ao olhar para baixo, mas foi em vão. A ruiva não esperou por mais palavras, ela tocou no queixo da amiga, fazendo-a levantar o olhar e envolveu-a em um beijo repleto de sentimento.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

~~Atualmente~~

            Emily estava de olhos fechados, mas mantê-los assim não evitou que aquelas tão conhecidas lágrimas tomassem-na sem pedir permissão. Ela apertou os olhos, permitindo que elas caíssem e levassem junto todo aquele sentimento ruim que lhe deixava um amargo na boca. A ruiva teve apenas o tempo de secá-las, antes de tomar um susto enorme quando ouviu uma voz surgir na escuridão.

-- Eu sabia que te encontraria aqui. -- Emily olhou imediatamente para a direção do som, seu pulo de susto não foi percebido pela amiga que se aproximava, o que a deixou mais tranqüila.

            Alice parou a alguns centímetros de onde a ruiva estava. Ela observava a amiga com atenção, como se esperasse por uma enxurrada de palavras rudes ou implicantes, mas Emily apenas sorriu, contente por vê-la ali. 

-- E quando é que você não sabe algo sobre mim, Alice? -- Emily não sentiu vergonha por estar com os olhos inchados e avermelhados pelo choro.

            A amiga pressionou os lábios em um sorriso tímido. Ela usava apenas um pijama composto por um short de seda preto e uma blusa de moletom também preta, com o desenho de um ursinho na frente, e o fato de não estar completamente coberta em uma noite fria como esta a fez arrepiar os pêlos da perna.

-- Vem cá. -- A ruiva abriu os braços, segurando a ponta do cobertor em suas mãos o que por sua vez abriu em espaço dentro daquele casulo aquecido.

            Alice caminhou até ela em passos calmos e na ponta dos pés, evitando o total contato com a madeira fria.  Deitou-se ao lado da amiga na espreguiçadeira e aconchegou-se em seus braços, apoiando a cabeça no seu busto e passando um dos braços sobre a barriga dela. Emily puxou o cobertor, envolvendo-a junto dela, e aquela sensação de conforto juntamente ao quentinho que era o seu corpo fez Alice apertá-la em seus braços e soltar um gruído relaxado e completamente satisfeito.

-- Parece que de alguma forma eu sabia que não escaparia de você, nem mesmo aqui. -- Emily sussurrava em um tom rouco e manhoso.

-- Nem se você quisesse Harley. -- Alice desceu sua mão por debaixo do cobertor até alcançar a mão da amiga, apertando-a em seguida. Curvou a cabeça para cima, tendo a visão mais bela, porém também a mais cortante ao ver Emily tão fatidicamente triste. -- Eu não te deixaria sozinha nem que pedisse isso a mim, e aquela história de vocês terem finalmente acabado... Desculpa Harley, mas ela não colou nem um pouco. -- Tentou fazer uma graça ao tocar o queixo da amiga com a ponta do nariz.

            A ruiva olhou-a de canto de olho e posteriormente curvou-se para ela, ficando frente a frente com a amiga que tão atentamente observava-a.

-- A questão é que nós realmente acabamos. -- Emily olhou dentro daqueles olhos dourados e atenciosos, buscando pelo conforto que sabia que encontraria ali. -- Mas o fato de termos dado um fim a essa história não diminui a dor de vê-la casar justamente com ele, Alice. -- A ruiva passou sua mão para fora do cobertor e tocou o rosto da amiga, pondo uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. Aquele toque fez o corpo de Alice se arrepiar e seu coração acelerar como se pudesse sair pela sua boca a qualquer momento, o que não passou despercebido pela amiga.

-- Eu imaginei que não. -- A voz vacilou. -- E é por isso que eu vim.

-- Para quê? Para me ver chorar? -- Emily deu um riso gostoso após brincar com a situação. Fungou o nariz, e com a mão que antes havia tocado o rosto da amiga enxugou uma ultima lágrima que escorria de seus olhos.

-- Não, Harley. -- Neste momento Alice levantou-se, inclinando-se na direção da ruiva. Suas mãos, agora livres, tocaram o rosto de Emily com delicadeza, afagando-lhe as maçãs do rosto. -- Eu estou aqui justamente para o contrário.

            Emily franziu a testa enquanto tentava decifrar o sorriso discreto e inocente que se formou nos lábios bem demarcados e avermelhados da amiga.

-- Eu estou aqui para te fazer sorrir, até mesmo quando você achar que é impossível conseguir tal coisa. -- Olhos azuis e dourados cruzaram-se, travando uma batalha de sentimentos puros e maravilhosos, o que trouxe para ambas um completo conforto e paz. -- Eu estou aqui para te levantar toda vez que você sequer pensar em cair.

-- Alice... -- Emily murmurou em um tom baixo e rouco. -- Você é a minha outra metade da laranja, sabia disso? -- Um sorriso bobo tomou-lhe os lábios delicados. -- Eu não sei o que faria se não fosse por esse teu humor contagiante ou toda essa sua persistência em me levantar, ou o seu... -- A ruiva engoliu seco com as palavras que invadiram sua mente de forma inconsciente, dizê-las parecia-lhe errado naquele momento. -- Alice olhava-a, atenta a cada movimento que seus lábios e língua tinham ao recitar aquelas palavras tão ternas, seus olhos alternavam insistentemente entre aqueles olhos hipnotizantes e aquela boca que parecia-lhe ser tão macia e acolhedora. Ela estava tão distraída aos detalhes do rosto da ruiva que sequer pôde perceber o instante em que ela havia parado de falar, seus pensamentos levavam-na para outra dimensão. -- Alice? -- Emily pressionou os lábios em um sorriso de canto de boca, e vê-lo realmente fez com que o coração de Alice voltasse a querer sair-lhe pela boca. -- Você ouviu o que eu disse?

-- O quê? -- Ela balançou a cabeça, obrigando-se a despertar do transe. -- É claro que eu ouvi. -- Mentiu, pois só tinha a ouvido até a parte do “levantar”.

            Emily sentiu suas bochechas ficarem rubra quando ela admitiu ter ouvido-a. Aquelas palavras tão erradas e inesperadas tomavam-lhe os pensamentos, e querer dizê-las à Alice era realmente algo inesperado.

-- Alice, eu quero que você fique comigo -- Emily olhou em seus olhos mais uma vez, vendo-os arregalar-se em um instante súbito assim que a ouviu.

 

-- Você o quê? -- Ela assustou-se tanto com aquelas palavras que chegou a engasgar. 

Fim do capítulo


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