With the Stars por Alex B
Capítulo 46
O despertador em cima da cômoda ao lado da minha cama começou a tocar. Eu tinha o hábito de acordar cedo e geralmente o despertador do celular bastava para que eu acordasse. Entretanto, quando eu tinha alguma coisa importante para fazer, como, por exemplo, provas da escola, eu optava pelo despertador antigo apenas para garantir. O caso especial de hoje era que eu levaria minha família ao aeroporto da cidade vizinha.
Peguei meu celular e liguei para Camz. A facilidade que eu tinha para levantar cedo era a dificuldade que ela tinha. Levantei da cama e coloquei no viva voz enquanto ia para o banheiro. Não atendeu na primeira vez. Tomei banho e quando voltei para o quarto liguei de novo, sendo atendido no terceiro toque.
- Alô. – Uma voz extremamente sonolenta e levemente irritada atendeu.
- Hey Dih. Bom dia. A Camz tá acordada?
- Você acha que alguém está acordada às... – percebi que afastou o celular. – Quatro e quarenta e cinco da manhã?
- Ela ficou de me fazer companhia hoje pra levar meus pais no aeroporto. Poderia acordá-la e avisar quem em vinte minutos ou no máximo meia hora to passando ai?
- Eu aviso.
A ligação foi encerrada sem ao menos se despedir. Fiquei em dúvida se ela daria o recado ou se apenas virou para o lado e continuou a dormir. Troquei de roupa e desci para tomar café.
Ajudei a colocar as malas no carro e encostei esperando Alice que entrou na casa novamente alegando ter esquecido algo de última hora.
- Laura, você entendeu o que tem que fazer na loja, certo? – Meu pai falou.
- Sim, papai. Não é a primeira vez que tomo conta.
- Mas é a primeira vez sem o Roger por perto. Ele chega depois de amanhã logo cedo. Já falei com ele e ele disse que irá direto pra loja. Então precisará ficar o dia todo só hoje e amanhã.
- Tudo bem. Já entendi.
Alice voltou com uma nécessaire. Meu pai sentou do lado do passageiro e minha mãe e irmã atrás. Passei na casa dos Hansen e desci para chamar Camila. Toquei a campainha.
- Oi, amor. – Me cumprimentou com um beijo.
- Oi, linda. Achei que não ia te encontrar pronta.
- Achou que não acordaria?
- Na verdade, sim. – Dei um riso sem graça.
- Quando me ligou estava no banheiro.
Entrelaçamos as mãos e fomos caminhando para o carro.
- Está bonita. – Camila vestia uma calça preta justa, botas de cano alto e por cima um sobretudo branco. Usava um cachecol e uma boina vermelha também, que lhe dava mais charme. – E muito cheirosa. – Beijei sua bochecha. Ela riu.
- Obrigada.
Cumprimentou minha família e se acomodou. Dei partida no carro. Em quarenta minutos chegamos na cidade. Descemos com as malas e eu e Camila esperamos fazerem o Check-in.
Alice sentou a minha frente. Olhei pra ela e desviou o olhar. Achei estranho e sustentei o olhar. Ela me olhou e desviou em seguida. Suspirei.
- Alice, você pegou alguma coisa minha? – Demorou um pouco a responder.
- Talvez.
- O que você pegou?
- Eu pedi, mas você não respondeu.
- Vou perguntar de novo. O que você pegou?
- Seu biquíni que por sinal você nem vai usar aqui.
- Só o biquíni?
- Sim.
- Eu tinha deixado, você que não escutou. Mas aproveitando o momento, não quero que pegue nada sem pedir, entendeu? Sabe que não gosto e se não faço isso com você, não faça comigo.
Ela assentiu a cabeça, um pouco envergonhada.
- Vai me trazer algum presente dessa vez? – Falei para descontrair. Ela riu.
- Só pra Camila.
- Posso saber o por quê? – Franzi a testa.
- Porque sou mais legal que você, amor. – Segurou minha mão rindo.
- Exatamente. – Minha irmã concordou.
- Vou me lembrar disso, viu?
Meus pais chegaram e esperamos anunciar o voo. Na despedida mamãe me encheu de beijos e papai de recomendações pra loja. Falei que iria ficar tudo bem e que seria apenas alguns dias. Já era bem grandinha pra me virar. Desejei boa viagem a todos e vimos o avião decolar.
- Saudades? – Camz perguntou
- Um pouco talvez, saudade antecipada.
- Você me parece o tipo de criança que chora horrores no primeiro dia de aula quando a mãe vai embora.
- Pois se enganou. – Fomos em direção a saída. – Sou e sempre fui muito independente.
- Não tem vergonha na cara de mentir? – Riu. – Sua mãe já me contou como foi seu primeiro dia de aula.
- Então sabe que não chorei. – Joguei verde. Na esperança dela também ter jogado.
- Ela teve que ficar a semana toda assistindo aula com você. – É... ela não estava jogando verde. Ela sabia. – Na segunda semana você chorava, mas já ficava sozinha. Apenas depois de um mês você conseguiu ficar na escola sem fazer drama. – Me olhou com um olhar inquisidor.
- O quê? Não vou admitir, se está esperando isso. – Ela riu.
Chegamos no estacionamento e entramos no carro.
- Não preciso que admita. Eu sei que é verdade. Vem cá.
Puxou-me para um beijo. Sorri e a beijei de volta. Foi calmo e apaixonado. Terminamos com um selinho estalado. Quando olhei pra frente, meu sorriso se desfez imediatamente. Dois garotos da nossa escola passavam em frente ao carro. Eu os conhecia e eles também me conheciam. Eram do time de futebol. Trocaram um riso e continuaram o caminho, dedicando ainda um último olhar pra gente.
- Amor, tudo bem? – Olhei pra Camila ainda sem saber como reagir. Me dei conta que ela não percebeu o que tinha acontecido.
- Tudo sim. – Olhei pra onde eles tinham ido, já haviam sumido de vista. – Vamos embora.
Liguei o carro dando partida. Coloquei o bilhete e esperei a cancela subir.
- Laur, tá tudo bem mesmo? – Segurou minha mão. – Você tá gelada.
- Sim, é por causa do frio. – Menti. Eu sabia que ela não tinha aceito aquela justificativa.
A cancela subiu e eu sai do estacionamento. Fomos em silêncio até metade do caminho, apenas a música que coloquei preenchia o ambiente. Estava imersa em pensamentos. Dois garotos da escola tinham nos vistos juntas. Nos beijando. Eu esperava que não, mas sabia que as coisas iam mudar.
- Não vai me dizer mesmo o que está de preocupando? – Camila insistiu novamente.
Olhei pra ela e puder ver que estava preocupada comigo. Minha cara provavelmente não estava das melhores. Segurei sua mão, fazendo um carinho.
- Quando nos beijamos no estacionamento, dois garotos nos viram.
- Mas qual o problema? Estávamos em outra cidade.
- Eles eram da nossa escola.
Foi a vez de Camila ficar tensa. Ela apertou minha mão e olhou pra frente, com o semblante sério.
- Acho que já estava na hora.
- Como assim? – Ela me olhou. Seu olhar suavizou.
- Acredito que as pessoas mais importantes já sabem sobre nós, que é nossa família, não me importo com o que os outros vão pensar.
- Camila, se isso se espalhar, as coisas vão mudar pra gente.
- Mudar como?
- A escola pode se tornar um grande problema.
- Se isso acontecer, nós vamos fazer o que já vínhamos fazendo. Enfrentar isso juntas.
- Você não está preocupada?
- Não vou mentir dizendo que isso não me preocupa. Mas aconteceu. Uma hora aconteceria, agora é enfrentar seja lá o que vier. Pode não acontecer nada demais, no entanto se acontecer, vamos lidar com isso.
- Você sempre me surpreende sabia? – Sorri pra ela.
Ela sorriu de volta e salpicou um beijo na minha bochecha.
- No fim das contas foi bom. Acho bom saberem que a garota mais gostosa da escola, tem namorada. – Dei risada.
- Isso é verdade! Sou a garota mais quente do colégio. – Camila me deu um tapa no ombro. - Mas concordo com você. É bom que aqueles meninos metidos a besta saibam que você é uma pessoa comprometida.
- Agora que resolvemos o que estava te preocupando. Pode me dar um beijo?
- Todos.
Dei-lhe um selinho para não desviar a atenção da estrada. O restante do caminho foi tranquilo.
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Estacionei o carro na casa dos Hansen.
- Obrigada por ter feito companhia pra mim hoje.
- Não ia deixar você voltar sozinha na estrada. – Acariciou minha face.
- Depois do serviço eu passo aqui pra te pegar e irmos pra casa, tudo bem? Deixe suas coisas prontas.
- Tudo bem. Que horas vai passar?
- Depois que eu fechar a loja. Umas seis e quinze. Venho direto pra cá. – Ela assentiu.
Nos despedimos e eu segui direto para a loja.
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Na hora do almoço eu estava varada de fome. Tinha comido apenas frutas. O Quadro de funcionários não era grande e já estava reduzido devido às férias. Por conta disso, eu me encontrava sozinha na loja. Um senhor idoso entrou na loja.
- Boa tarde.
- Boa tarde – Respondi.
- Seu pai não está?
- Ele viajou. É só com ele?
- Não, não. Eu preciso de um reservatório de água. Vocês têm?
- Um minuto.
Ele me falou o modelo do carro e o ano. Pesquisei no computador e constatei que tinha no estoque. Falei pra ele aguardar e fui no depósito buscar. Quando voltei Camila estava lá. Sorri instantemente pra ela. Terminei de atender o senhor.
- Obrigada, menina. Você é tão simpática quanto seu pai. – Sorri pra ele. – Vocês ainda tem calendário de brinde?
- Deixa eu dar uma olhadinha. - Olhei em uma gaveta. – Aqui. Deu sorte, era o último. Acho que estava perdido.
Ele agradeceu e se despediu.
- Hey linda, o que faz aqui?
- Vim te ver. Como estão as coisas?
- Está tranquilo até. O pique mesmo é antes de natal e ano novo, e uns dias depois, porque o pessoal viaja. Mas como já estamos em meados do mês, está calmo.
- Você já almoçou?
- Pra falar a verdade, ainda não. – Camila balançou a cabeça negativamente.
- Aqui. Trouxe almoço pra você porque sabia que não ia sair pra comer. – Ela colocou sobre o balcão uma bolsa térmica.
- Nossa, você não poderia ter acertado mais. – Sorri pegando a bolsa. – Estou morrendo de fome.
- Vá lá pra dentro. Eu cuido da loja pra você. Qualquer coisa eu te chamo.
- Obrigada, amor. Merece um beijo.
- Depois eu vou cobrar. – Ela sorriu.
Camz entrou e ficou atrás do balcão. Fui para o fundo da loja, perto do depósito para comer. Camz tinha pensado em tudo, havia trazido suco, prato, talher, toalha e em outra garrafa como constatei, trouxe café devido ao frio. Sorri com seu zelo. Não demorei para devorar a comida.
Depois do almoço Camila se despediu e foi para a casa da prima. No Meio da tarde tive uma surpresa. Um carro todo preto com detalhes em cromado parou em frente da loja. Eu já tinha visto aquele carro, esperar a pessoa descer de lá foi apenas para confirmação. Com um ar imponente, caminhou lentamente até a entrada da loja. Quando ele percebeu que eu estava lá, parou. Não demorou mais que dois segundos até retomar o passo. Tirou os óculos escuros e olhou demoradamente pra loja. Eu apenas aguardava que o pai de Camila falasse.
- Eu preciso de uma bobina. – Assenti e olhei para o carro.
- É um jaguar sedan XE?
- Não, garota. É um Sedan Premium XJ. Não encontrei em nenhuma outra loja da cidade, me disseram que por ser um modelo novo e de última linha, talvez só encontraria aqui.
Me irritei com o modo como me tratou. Mas ele não seria o primeiro e nem o último cliente desagradável com quem eu lidaria, disso eu sabia. Então apenas assenti e fui para o computador verificar a disponibilidade.
Pedi que aguardasse um minuto enquanto eu buscava a peça. Quando voltei ele estava com um ar de impaciente.
- O Senhor quer que eu troque para você?
- Você? Trocar uma peça do meu carro? – Falou como se eu tivesse dito algo absurdo. Olhou para o lado e viu meu funcionário. – O rapaz ali pode trocar pra mim.
Oliver que estava mexendo com catálogos para fazer pedidos levantou a cabeça.
- Você, rapaz, pode trocar a bobina do meu carro?
Ele me olhou com um olhar confuso, mas respondeu sorrindo.
- Desculpe senhor, mas eu não mexo com a parte mecânica. Tenho certeza que a Dona Laura fará isso para o senhor muito bem.
Ele suspirou e me olhou.
- Tem outro lugar em que posso trocar?
- Em qualquer oficina eles trocam para você. Como comprou a peça aqui, eu não cobraria para trocar.
- Dinheiro não é problema pra mim.
- Tenho certeza que não. Apenas disse como trabalhamos aqui. – O seu problema é ser preconceituoso e pau mandado. Trinquei meu maxilar tentando manter a calma. Ele suspirou.
- Tudo bem, pode trocar.
Assenti e fui até o carro. Acabei demorando um pouco mais por nunca ter mexido em um carro daquele modelo. Mas em meia hora eu havia trocado a peça. Percebi que o carro poderia estar com outro problema iminente. Peguei o pano enxuguei minha mão que estava suja de óleo e graxa.
- O senhor tem sentido alguma diferença na embreagem?
- Quando tento arrancar com o carro parado.
- Entendo. Acredito que o platô esteja desgastado. Nesse casso, ele acaba desgastando as outras peças também. Eu recomendo que você troque todo o kit, o platô, disco e rolamento.
- Você tem esse kit?
- Do modelo do seu carro não. O melhor seria fazer o pedido da peça por meio da revendedora da jaguar. Eu faria isso o quanto antes, se perder a embreagem, só com um guincho para sair do lugar depois.
Ele ficou um tempo em silêncio. Pegou um cigarro e acendeu. Tragou duas vezes até pegar a carteira e me dar o dinheiro.
- Obrigado.
- Eu que agradeço. – Falei a frase de costume.
Ele olhou para frente e colocou os óculos escuros. Ainda sem me olhar fez uma pergunta que me pegou de surpresa.
- Como Camila está?
Ele poderia não ser uma das melhores pessoas. No entanto, percebi que sua pergunta era sincera.
- Está bem. – Mas não graças aos pais.
Ele deu a última tragada e jogou o cigarro longe. Sem se despedir ou olhar para trás, ele entrou no carro e foi embora. Oliver se aproximou de mim.
- E essa figuraça ai? – Perguntou.
- Mais um entre tantos. – Guardei o pano na calça e me virei pra ele. – Já fez a relação das peças para o fornecedor?
- Estou terminando.
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Estava tão cansada que quando cheguei na casa de Diana, preferi ligar pra Camila avisando que tinha chego do que descer e ir até a porta para chamá-la. Ainda por cima o encontrou com Alejandro teve um desgaste emocional. Eu só queria ir para casa descansar.
Camila avisou que estava saindo dentro de dois minutos. Conhecendo a namorada que tinha, me recostei no banco e liguei o som. Fechei os olhos e pude jurar que cochilei por alguns minutos. Acordei com Camila abrindo a porta de trás e jogando duas malas no banco de trás.
- Amor, quanta coisa. – Ri. – Se soubesse tinha ido te ajudar.
Ela pediu um segundo até recuperar o fôlego. Sentou no banco do passageiro e aguardei que falasse.
- Eu teria aceito ajuda... – respirou. – Estão pesadas.
- Você sempre trás muita coisa, é apenas uma semana.
- Nunca se sabe o que pode precisar, além do mais, gosto de ter opções.
- Se você diz.
Liguei o carro e dirigi até em casa. Desci as malas de Camila com mais facilidade do que ela teve e Camz abriu a porta. Subi e deixei no meu quarto, quando desci percebi que ela estava na cozinha.
- Vai tomar um banho. Vou preparar algo para comermos. – Assenti e a beijei. Estava com saudades.
- Seu pai foi na loja hoje. – Ela franziu a testa.
- O que ele queria?
- Uma peça para o carro. – Peguei um copo de água e bebi. – Antes de ir embora ele perguntou como você estava.
- E o que você disse?
- Disse que estava bem. Queria dizer que não era graças a eles, mas me contive.
Camila ficou pensativa.
- Se ele realmente se importasse comigo, viria atrás. Amor, vá tomar seu banho logo.
Percebi que ela não queria mais adentrar no assunto. Respeitei. Dei um selinho antes de subir para o quarto novamente.
Já de banho tomado e com a toalha na cabeça, pois tinha optado por lavar os cabelos, desci até a cozinha.
- Huum que cheiro bom.
Cheguei por trás e abracei sua cintura, cheirando seu pescoço.
- É a batata gratinada.
- Estava falando de você, mas já que mencionou a comida, também está com um cheiro bom.
- Boba. – Riu e se virou para mim, enlaçando seu braço envolta do meu pescoço. – Está no forno, mais dez minutinhos e pode tirar. Vou tomar o banho rapidinho, tá?
- Vai lá, minha linda. Eu olho aqui.
Ela me beijou e eu aproveitei para aprofundar o beijo. Ela sorriu e aproveitou para levar minha toalha de volta pra o banheiro. Fiquei mexendo no celular enquanto a esperava. Desliguei o forno quando deu o tempo. Cinco minutos depois Camila desce as escadas usando um baby dool preto de seda minúsculo. Aquilo era golpe baixo.
- Pijama novo, amor?
- Uhum. – Ela respondeu passando por mim displicentemente. Meu olhar a acompanhou. – Desligou o forno?
- Sim.
Levantei e fui para ao seu lado.
- Tá linda. – Falei a olhando com vontade.
- Obrigada. Você é sempre gentil.
Segurei sua cintura e a puxei para um beijo apaixonado. Nossas línguas travaram uma deliciosa batalha. Separei assim quando ficamos sem fôlego.
- Você... Nem comece.
- Está irresistível nesse baby dool. A culpa é sua.
- Minha? – Riu.
- Sim, por ser tão linda e gostosa.
Voltei a beijá-la com fervor. A segurei firme na cintura trazendo seu corpo para o mais perto possível do meu. Caminhei com ela assim até encostá-la no balcão. Separei suas pernas e encaixei nas minhas. Apertei nossos corpos e ela gem*u.
- Tava com uma saudade de você.
- Ah... eu também.
- Gostosa. – Falei no seu ouvido e mordi seu lóbulo.
Camz levou suas mãos até minha bunda e apertou. Pelo visto ela também tinha certa urgência. Levantei sua blusa e passei a mão por sua barriga. Lisa e macia. Me afastei um pouco e abaixei meu rosto indo até lá. Beijei sua barriga e dei leves mordidas. Fui subindo até chegar nos seios, mas não os toquei. Levei minha boca ao encontro da sua. Mordi lentamente seu lábio inferior e depois ch*pei. Desci para o seu pescoço colocando seu cabelo de lado. Distribuía beijos quentes.
Me afastei novamente para contempla-la. Uma alça estava caída. Eu apenas ajudei a descer, descobrindo lhe um seio. Toquei levemente com a mão, vendo seu mamilo ficar ereto. Apalpei com mais vigor. Não aguentei mais e levei minha boca até ele.
- Ah... Ah ah – Camz gemia a cada sucção que eu dava.
Uma mão desceu até sua bunda e eu apertava, sem tirar minha atenção do seu seio. Fiz o mesmo com o outro. Descobrindo lhe e levando minha boca. Nossos atos tomaram certa urgência. Segurei Camz e a coloquei em cima do balcão. Tirei sua blusa e a joguei em algum canto. Seu torso agora nu, exibindo sua beleza natural. Os mamilos rijos pedindo para tocá-los. Levei minhas mãos até eles e fui beijando sua barriga. Tirei seu short junto com a calcinha deixando-a totalmente a minha mercê. Beijei suas pernas subindo para sua coxa. Camila levou sua mão até meus cabelos, forçando-o meu rosto na direção em que queria. Não me fiz de rogada, atendendo seu pedido imediatamente. Levei minha boca até seu sex*.
- Oh Laura... Oh
Camz apoiou suas pernas nos meus ombros, segurei sua coxa enquanto me deliciava no seu sex*. Seus gemidos preenchendo o cômodo. Penetrei-a com a língua e Camz fechou as pernas no meu rosto em puro prazer. Quando percebi que estava perto do gozo voltei minha atenção ao clit*ris.
Não demorou muito e Camila estava se desmanchando na minha boca, chamando por meu nome. Esperei seus espasmos passarem e dei um beijo em cada coxa. Puxei seu corpo fazendo-a sentar. Meu rosto ficou na altura um pouco a cima de sua barriga. Ela ainda tinha a respiração descompassada. Sorriu pra mim e se abaixou um pouco para me dar um beijo.
- Linda. – Eu disse entre nossos beijos. Ela fazia carinho nos meus cabelos.
- A batata deve ter esfriado. – Passou o polegar por minhas sobrancelhas.
- Eu deixei no forno, qualquer coisa só ligar de novo. É até bom que dá tempo de mais um round. – Ela riu alto me puxando pra um beijo.
- Você é impossível. – Beijou meu nariz. – Não vai ter mais round nenhum antes da gente comer. Estou faminta.
- Tudo bem. Vou te dar uma trégua senão você diz que te trouxe pra casa e não te alimentei.
Ajudei-a descer do balcão. Peguei seu pijama que estava espalhado na cozinha e a entreguei. Colocamos a mesa e jantamos entre muitas carícias, pernas entrelaçadas e beijos apaixonados.
Fim do capítulo
Olá, meninas! Como estão?
Desejo uma boa leitura e uma ótima semana pela frente!
Um grande beijo a todas que comentam e um em especial pra Ana Clara que é uma fofa e comentou em TODOS os capitulos hsaushauhasu
Fiquei muito feliz e irei responder todos!
Sempre que possivel deixem um feedback, é assim que sei se estão gostando ou nao da história, de algum personagem, sobre a atitudes deles e tals!
Eu juro que tento não demorar tanto assim pra postar o próximo!
bjooos
Leitra beta: Bel s2
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 31/12/2015
Nesse Ano Novo te desejo:
Felizes momentos que permaneçam ternos por toda a tua vida.
Estrelas brilhantes que irradiem luz deixando que todos vejam, como é intenso o seu brilho.
Liberdade para voar e alcançar os seus mais lindos sonhos.
Incrível visão do certo e errado.
Compreensão e sabedoria presentes em todos os seus momentos.
Igual respeito ao outro assim como o outro a ti.
Dádiva de viver da maneira mais íntegra possível.
Amor puro e verdadeiro.
Desejo de lutar sempre pelo melhor.
Esperança como chave da tua sabedoria.
Saúde para viver intensamente.
Feliz Ano Novo!
Resposta do autor em 01/05/2016:
Obrigada pela linda mensagem, Mille!!
Um feliz ano novo pra ti tbm, meio atrasado ahahha
Apesar que pra mim, 2016 realmente começa agora só kkk
Beijoos
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Ana_Clara
Em: 24/12/2015
Autora, feliz natal! Muita paz e muitas ideias incríveis para o próximo ano. rsrsrs
Resposta do autor em 01/05/2016:
Olá Ana, querida!!
Espero que seu natal tenha sido muito bom e tenha feito uma ótima passagem de ano!!
Pra mim o ano realmente só começa agora kkk literalmente!
Desejo-lhe Tudo de bom nessa vida!!
Bjoos, linda!
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Mika
Em: 25/11/2015
Aplausos... 👏🏻👏🏻👏🏻
Belíssima História autora!!!
Li em menos de 48 hrs... Hehe
Todos os personagens são extremamente cativantes! Tudo muito bem organizado e de uma sutileza bem realista! Camila é um amor, ela é decidida e isso é invejável. Laura e Camila é lindo de ler, é muito amor, compreensão e cumplicidade!
Meus parabéns autora, tudo muito perfeito. Só não demore aparecer pois ficar muito tempo sem um capítulo eh um castigo!
Um beijo! 😘
Resposta do autor em 01/05/2016:
Olá, Mika! Como Vai?
Obrigada pelo comentário! fiquei muito feliz em lê-lo!
Também gosto muito da Camz kkkk
Eu realmente queria postar com mais frequencia, mas estou em um momento da minha vida que exige dedicação minha! ai infelizmente acabo sumindo um pouco!
Mas posto sempre que dá, e olha, o capitulo 50 sai essa semana! sem falta!
Um grande beijo, linda!!
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DaenerysTargaryen
Em: 24/11/2015
CamRen é Real !
TroLLy é Real
é tudo Real !
Resposta do autor em 01/05/2016:
Tudo real nessa bagaça hahahaha
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Ana_Clara
Em: 23/11/2015
Ahhh, obrigada!!! kkkk Este capítulo demonstra o crescimento como pessoa da Camila... Quando a Alexia beijou a Laura, a Camz agiu de maneira meio estranha, porém agora com a situação do beijo no aerporto ela foi totalmente lógica e pés no chão, adorei! E eu pensei que o pai da Camila era boa coisa, mas pelo visto ele é um nojento assim como a esposa. Afff, que raiva deles!!!
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