• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre o Passado e o Presente II. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?”
  • Capítulo 30. A estratégia começa a ser montada

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Psicanalista
    A Psicanalista
    Por Clarice
  • A
    A namorada do meu pai
    Por Ana26

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre o Passado e o Presente II. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2150
Acessos: 3299   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Um ladrão a menos.

Capítulo 30. A estratégia começa a ser montada

Márcia estava tão concentrada lendo os relatórios que estavam em suas mãos que nem percebeu a chegada da esposa. Quando deu por si, Andressa estava parada à sua frente com os braços cruzados. A coronel então levantou a cabeça e falou:

-- Oi meu amor, nem percebi que você havia entrado. Perdoe-me, mas é que eu estou tão concentrada lendo essas informações sobre o Neguinho que eu nem me dei conta da visita maravilhosa que estou recebendo. Dizia para esposa.

-- Eu sei amor, por isso não estou te cobrando nada. Você está sendo uma esposa perfeita, pois mesmo com todos esses problemas aqui no quartel, você não se esquece da sua família e está sempre dando atenção a mim e aos nossos filhos. E o mais gostoso disso é que você não faz distinção de nenhum deles. Nem o Gabriel escapa das suas broncas apesar de estar com seis meses.

-- É mesmo amor aquele monstrinho está ficando safadinho. Isso tudo porque o Nicola e a Celina ficam adulando ele! -- Por isso está tão sem vergonha assim. Agora até o André e a Antônia resolveram coscorar aquele pilantrinha.

-- Mas é bom meu amor, porque assim eles vão se entender cada vez mais e daqui a alguns anos quando estiverem crescidas, as brigas que são tão comuns entre irmãos, serão mínimas.

-- É isso que eu desejo Andressa, porque nós não seremos eternas e quando não estivermos mais aqui, eles vão saber se apoiar um no outro. Por isso acho que sou radical assim. Sei que não sou uma pessoa fácil de lidar, já magoei você e as crianças com certas atitudes, mas saiba que eu os amo de paixão e sempre quis proteger a você e a eles. É assim que eu sou, nasci assim e vou morrer assim!

Andressa que estava sentada na cadeira de frente com Márcia levantou-se e sentando no colo da coronel, falou:

-- É assim que eu te quero meu amor, foi essa Márcia que eu conheci e não uma pessoa sem coragem e determinação. Você é diferente, você é autêntica e realista. É com essa pessoa realista, corajosa e decidida que eu quero terminar os meus dias.

A resposta da coronel foi um beijo apaixonado e cheio de ternura. Apesar de todos os problemas relacionados ao seu trabalho, ela sabia diferenciar as duas coisas. Andressa e os filhos foram os maiores bens que alguém poderia ter e a chegada de Gabriel serviu para confirmar esse amor e essa paixão pela família. Naquele dia ela não foi almoçar com a esposa, pois queria terminar a analise dos relatórios e começar a estratégia para pegar Neguinho e o seu bando.

No fim da tarde ela receberia uma visita inesperada que a deixou de boca aberta e desconfiada. Quando o sargento Duílio informou que havia alguém à sua espera, mandou que entrasse. Surpresa com a visita, ficou alguns segundos olhando aquele homem alto que a encarava, mandou que ele sentasse.

-- Boa tarde coronel Mantovanni, é um prazer imenso conhecer a famosa e temida raposa do deserto!

-- Boa tarde e obrigada pelo elogio, mas esse apelido não é para qualquer um e muito menos para ser dito pela boca de alguém que eu não conheço e em primeiro lugar, quem é o senhor, o que veio fazer aqui e qual é o assunto?

O homem logo de cara percebeu que ali o páreo iria ser duro, mas resolveu pagar para ver.

O que a coronel não imaginava é que ali na sua frente, naquele momento, estava o bicheiro Betão Pitangueira um dos financiadores de Neguinho e seu bando.

Roberto Carlos de Almeida era um paulistano nascido no bairro do Brás. Não terminou os estudos e quando estava com dezesseis anos, passou a se interessar pelo jogo do bicho e dois anos depois virou cambista. Aos 25 já era braço direito do bicheiro Zé Cajamanga (Zé Cajá). Tempos depois virou concorrente daquele que lhe ensinou tudo o que deveria saber sobre essa atividade ilegal e passou a administrar as regiões do Brás, Mooca, Pari e mais precisamente um pouco da Vila Maria. Porém, depois de alguns tropeços e de conhecer Neguinho Tresoitão ambos resolveram unir forças para ampliar o domínio do jogo. Comandavam também o tráfico, assassinos de aluguel e roubos. Após a chegada de Neguinho, os comerciantes começaram a ficar apavorados e com isso, chegavam a vender bebidas e comida de graça para a cúpula de criminosos.  Ninguém ousava cobrar dos meliantes e quem tentava enfrenta-los, acabava assassinado ou tinha a família ameaçada e além de tudo eram expulsos do bairro. Betão e Cajá bancavam Neguinho e sua quadrilha e com isso o poder dos traficantes só aumentava. Policiais corruptos militares, civis e até guardas metropolitanos eram comprados com o dinheiro fácil. Faziam vistas grossas aos mandos e desmandos deixando assim que os bandidos reinassem nesses bairros.

-- Coronel estou aqui para fazer um acordo com a senhora e creio que isso irá lhe interessar muito.

-- E quem é você?

-- Eu sou o bicheiro Betão Pitangueira e minha fortaleza está localizada na rua dos Trilhos com a esquina da avenida Paes de Barros, aqui estão as fotos.

A coronel olhou as fotos e viu que a casa do bicheiro era realmente uma fortaleza composta por muros altos, portões eletrônicos, alarmes e câmeras de segurança por todos os lados.

-- Realmente senhor Pitangueira, é uma fortaleza mesmo, mas qual é o acordo que o senhor quer me propor? -- Quem sabe podemos negociar, afinal o mundo é feito de acordos e barganhas!

O homem olhava desconfiado para a coronel e por ele estar com uma camisa na cor clara, ela viu claramente que ele carregava no bolso desta um maço bem gordo de dinheiro.

-- Coronel eu sei onde o Neguinho vai atacar e o que ele irá fazer. Apesar de morar na zona Sul, ele também tem uma casa na zona Norte onde vive com a amante. Ele pretende roubar a empresa Brinks daqui a duas semanas, assim que o primeiro carro forte sair da empresa.

Enquanto o bicheiro falava, a coronel somente escutava. Fixou bem o olhar naquele fora da lei que estava a sua frente. Curiosamente perguntou:

-- E a que horas ele e o seu bando pretendem atacar a empresa?

-- Às quatro horas da manhã coronel.

Márcia analisou o que aquele bandido havia lhe dito e respondeu:

-- Pois bem senhor Betão Pitangueira, agradeço as informações. E agora eu só posso lhe dizer uma coisa.

-- E o que é coronel?

-- Senhor Roberto Carlos de Almeida, o senhor está preso!

Assim que ela disse isso, dois policiais entraram na sala e algemaram Betão. Quando ele estava saindo olhou para a coronel e disse:

-- Depois de tudo que contei coronel, a senhora ainda faz isso? – Sinceramente essa eu não esperava de você Mantovanni!

Respondeu ela ao meliante:

-- Sinto muito senhor, comigo não tem acordo. Para mim bandido bom é bandido morto e o senhor vai ficar detido até as suas informações forem checadas. E reze para que elas sejam verdadeiras porque se algo acontecer com algum dos meus homens o senhor vai se arrepender! -- Podem levá-lo.

Logo depois que os policiais levaram o bicheiro detido, a coronel pediu ao serviço de informações da polícia militar que checassem a veracidade das informações recebidas. Depois de duas horas, veio a resposta que ela queria. Sim, as informações eram verdadeiras e logo ela já estava com o efetivo policial pronto para se encontrar com Neguinho. A apreensão dos bens que havia na fortaleza de Betão ficaria para depois, porque a coronel imaginava que se o meliante soubesse da prisão do bicheiro, fatalmente os planos desta não sairiam como esperado. Foi para casa mais cedo, porém, antes passou no regimento e buscou a esposa. Ligou para os amigos e os reuniu em sua casa. Os filhos como sempre faziam folia e gracinha para as mães e os “tios”. Gabriel não desgrudava do colo de Andressa e quando a coronel ameaçava de pegá-lo no colo, ele escondia a carinha e começava a rir. Naquela casa não havia diferença entre os filhos, todos eram tratados da mesma maneira e com isso Andressa e Márcia conseguiam evitar picuinhas entre os irmãos.

O churrasco estava comendo solto na casa da coronel. Com o seu jeito peculiar ela pediu um minuto de atenção e começou a falar:

-- Amigos em primeiro lugar quero agradecer a todos pela presença.

Olhou para a esposa e os filhos dizendo:

-- Minha querida esposa e meus filhos adorados comunico a vocês que hoje pretendo fazer uma diligência e prender Neguinho e seu bando.

Cláudia olhou para a amiga e em tom assustado perguntou:

-- O que? – Você enlouqueceu Márcia?

-- Não amiga, eu não enlouqueci, acontece que tenho informações de que ele e o seu bando pretendem assaltar a Brinks e também já descobri qual o horário que eles pretendem fazer isso.

-- E qual é o horário? Perguntou André.

-- Assim que o primeiro carro forte sair de dentro da empresa meu caro cunhado, ou seja, às quatro horas da manhã.

Andressa fechou a cara na hora e cerrando os dentes perguntou para Márcia:

-- Então a nossa Sheena mais uma vez vai bancar a heroína, arriscar a vida e me deixar de cabelos em pé?

-- Andressa meu amor você sabe que isso é um ponto de honra para mim. Preciso limpar a cidade desse rato e não deixar que ele instale outra facção criminosa aqui em são Paulo. O PCC já dá trabalho demais!

-- Nesse caso você tem razão, mas essa diligência é mesmo necessária meu amor? – Poxa você já passou por tantos perigos e eu tenho medo que algo de mais grave te aconteça. Falou abraçando a esposa.

Márcia que continuava abraçada com a esposa respondeu:

-- Eu sei meu amor e entendo a sua preocupação, mas alguém tem que mostrar a esses caras que o negócio aqui é mais embaixo. Já chega os nossos, porque temos que deixar os outros invadirem o nosso território?

-- É isso ai cunhada e se quiser ajuda eu posso colocar alguns dos meus homens à sua disposição.

-- Eu também coloco alguns dos meus homens para ajudar nessa guerra. Falou Cláudia. – Temos que varrer essa raça daqui da nossa cidade.

-- Conte comigo minha nora, o batalhão de trânsito pode ir com as motos da Rocam. Ambos são subordinados ao meu comando. Creio que você também poderá ajudar Tavares.

-- Mas é claro que sim coronel Raimundo, eu não perco isso por nada!

As esposas ficaram temerosas com essas afirmações. Giuseppe Junior olhou para André e disse:

-- Espero que eu não fique viúvo, nessa guerra. Não sei o que você vai fazer lá, o seu batalhão nem pertence a essa área.

André não disse nada e vendo que a coisa ia degringolar Márcia disse aos presentes:

-- Agradeço a todos, mas isso é pessoal. E quanto a você meu querido pequeno Giuseppe, fique tranquilo que eu não quero causar um mal estar entre vocês. Isso é o 13ºbatalhão que tem de resolver. Você está certo, a Força Tática não está incluída nisso. Os homens que tenho serão suficientes. E tem mais, eu não quero nem o regimento 9 de Julho passando por lá, se eu descobrir ou sonhar com isso, mando prender a todos.

Andressa estava vermelha de raiva e disse:

-- Até a mim coronel!

-- Até a senhora tenente coronel!

Antônia se aproximou de Márcia juntamente com os irmãos e perguntou:

-- Você vai voltar, não vai mamãe?

A coronel abraçou os filhos e respondeu:

-- Vou meus filhos, fiquem tranquilos que eu vou voltar. Porque eu amo vocês e a sua mãe mais do que tudo de valioso que eu tenho na vida. Vocês são o meu bem maior.

Enquanto isso outros policiais faziam algumas apreensões. Neguinho quando ficou sabendo da prisão de Pitangueira falou:

-- Essa mulher já está enchendo o saco! – Vou ligar para uns camaradas lá no Rio de Janeiro. Esses sim vão acabar com a maldita coronel.

E assim foi feito, Neguinho telefonou para os parceiros da sua facção e logo já estavam acertando os detalhes.

-- Então fica assim Maçaneta, vocês vão chegar daqui há dois dias e então vamos nos encontrar depois armaremos tudo para pegar essa desgraçada.

-- Certo Neguinho você sabe que pode contar com a gente. Mas como você quer a coronel?

-- A cabeça dessa peste já é o suficiente, mas se matarem ela, eu pago R$200.000,00!

A coronel e a polícia militar inteira, não sabiam que havia uma lista com o valor de quanto valia cada policial assassinado. Soldado era o que menos valia R$10.000,00 enquanto um graduado igual a coronel era o que mais valia.

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

A coronel resolveu enfrentar Neguinho. Ela sabe onde pode chegar. Será que ela vai conseguir deter ele e o seu bando?

Boa noite e muitos beijos a todas.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 30 - Capítulo 30. A estratégia começa a ser montada:
Lea
Lea

Em: 02/02/2022

Quem tem o "corpo fechado" é a Coronel MANTOVANNI. Não dá "mole" para bandido,morre lutando mas não foge de uma briga.

Foram quatro tentativas de assassinato e quase perde a Andressa e três filhos!! 

A Celina (primeira esposa falecida),creio que só desencarnou pq a primeira missão dela no plano terreno foi cumprido. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 20/11/2015

Cacete. Fiquei nervorsa. Não mate a coronel meu amor. A estória ta porreta. Adrenalina a mil. Ai ai. Td de bom minha coronel. Bjs.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web