Carlos Fernando e o secretário estavam numa conversa sobre política, aliás ele estava com um papo de político que estava enfadando Luciana e Júlio.

Carlos Fernando falava: E no cenário político atual é complicadíssimo de se trabalhar e desenvolver projetos que dêem resultado, você sabe Luciana

Luciana responde seca: Na verdade Carlos Fernando eu não sei e sinceramente agradeceria muito que você falasse logo a que veio prefeito?

Carlos e o secretário se olham e o prefeito dá uma indicação para que ele falasse: Bem dona Luciana, o caso, indo direto ao ponto como a senhora prefere é que queremos parabenizá-la pelo projeto que sua ONG desenvolve aqui no município, o resultado é maravilhoso. E tenho certeza que seria ainda mais exitoso se houvesse uma parceria entre ele e a secretária de assistência.

Luciana e Júlio se entreolharam incrédulos: Você tá me propondo uma parceria com a prefeitura é isso? A ONG não tem nada a ver com política e graças a muitos esforços que ela consegue se manter sem precisar se envolver nesses jogos. Não nos interessa prefeito, secretário. (Luciana levanta). Agora se me dão licença estou de saída.

Carlos Fernando não se dando por vencido: Luciana me dar um minuto, aliás aceita almoçar comigo lá na Marlene (o melhor restaurante de Porto de novo, só tinham dois). Por favor, eu prometo que não irei aborrecê-la.

Luciana pensa e depois diz: Melhor não, a primeira dama é uma mulher muito ciumenta, prefeito (Ironia pura. Acabou cedendo a insistência de Carlos Fernando e foram só os dois almoçar no Marlene)

Vanessa havia procurado Juliana por toda ONG e não a encontrou, por fim a atendente disse que ela já havia ido para casa, então mesmo imaginando que Juliana não iria gostar muito, resolveu ir até a casa dela. Ao chegar lá, bateu a porta e não teve resposta, uma vizinha saiu e ela perguntou.

Vanessa pergunta: Oi, é a professora Juliana está?

A senhora de meia idade responde: Depois que ela chegou do trabalho não a vi sair, acho que está sim. (Vanessa agradeceu e continuou chamando, até que a porta foi aberta. Juliana havia terminado o banho e estava com um short curtíssimo e uma camiseta de alças finas justinha, se surpreendeu por ver a garota ali.

Juliana disse assim que ela entrou, após fechar a porta: O que você veio fazer aqui Vanessa? Você não pode me perseguir assim, não ver que podem desconfiar? (Estava apavorada e não percebeu com que intensidade era olhada por Vanessa, ao notar que ela não lhe dava resposta percebeu que ela olhava seu corpo, que, aliás, estava tão exposto, sentiu que aquela menina a olhava com desejo, mas ela era uma criança, ou será que nem tanto assim?)

Vanessa tentando segurar as ondas de calor que emergiam de seu corpo disse: Eu vim porque a dona Luciana pediu que lhe desse um recado.

Juliana pergunta: Que recado?

Vanessa responde: Para a senhora não ir para o compromisso que tinham porque ela não vai poder hoje, disse que depois combinaria direito.

Juliana fala: Ah... Obrigada por vir me avisar Vanessa, acabei dispensando vocês do ensaio a tarde e nem teria precisado.

Vanessa tentando jogar a timidez para o espaço diz: Ensaia comigo professora (Passou a língua sobre os lábios que estavam secos e Juliana sentiu vertigem. Naquela garota aquilo era tão intenso e inocente ao mesmo tempo.)

Juliana põe a mão na nuca e fala: Acho melhor você ir agora, ensaiarei com você e as demais meninas amanhã Vanessa. (Ia em direção a porta, mas foi detida por Vanessa)

Vanessa era levada por um sentimento muito maior que a dominava naquele momento, era o primeiro amor, a primeira vez que desejava alguém: Não é possível que não sinta nada, que seja tão indiferente. Eu quero a senhora professora (Mas que diabos era aquilo, porque não conseguia simplesmente afastar aquela garota e expulsa-la de sua casa? O jeitinho tímido como ela falava "a senhora, a professora", como dizia que a queria estavam enlouquecendo Juliana, era tentação de mais, e como resistir aquilo? Já nem sabia mais se queria mesmo resistir). Me deixa te dar um beijo, só um beijo e eu vou embora.... Por favor, só um beijo

Juliana falava olhando os lábios de Vanessa: Um beijo? Ah Vanessa (a olhou de novo e ondas de desejo invadiram seu corpo, a forma como Vanessa a olhava já parecia um apelo) só um... (Sentiu uma língua morna e cheia de desejo invadir a sua, Vanessa a beijava de uma forma mais intensa, vê Juliana com aquelas roupas que deixavam seu corpo mais exposto a fez sentir um desejo tão intenso que nem sabia que existia diferente das outras vezes Juliana tocou em Vanessa, apertava suas costas com forças e de uma forma ainda inexperiente Vanessa tentava ficar o mais colada que podia ao corpo da mulher mais velha, queria que seus sex*s se encostassem pois estava sentindo o meio de suas pernas latejarem e quando assim aconteceu ela rebol*va tentando cadenciar algum movimento e num ímpeto maior tocou as nádegas da professora de dança e as apertou a trazendo mais para junto de si, Juliana gemia enlouquecida dentro da boca dela, se ficasse com aquela menina estaria cometendo uma loucura, mas era muito bom, não conseguia parar, o corpo queria mais, levou a mão até um dos seios dela por cima da blusa e o rodeou, cabia perfeitamente, eram pequenos ou médios, parou de beijá-la um pouco e perguntou) Você é... você é virgem Vanessa? (Perguntou com peito arfando, mas no fundo sabia a resposta)

Vanessa a olhou no fundo dos olhos, Juliana percebeu que ela tinha um certo medo, mas voltou a perguntar: Você virgem né?

Vanessa diz: Tem alguma diferença? (Não queria entrar naquele assunto porque imaginava onde iria dar)

Juliana pergunta novamente: Virgem ou não? Me responda.... Por favor, (Aquele, por favor, saiu em um tom forte de apelo)

Vanessa baixou os olhos e disse: Virgem... sou virgem sim (A olhou)

Juliana se afasta e olha para ela: Eu não posso Vanessa, isso é uma loucura! Eu não posso

Vanessa pergunta: Só por que eu sou virgem? Juliana eu quero você, muito, eu sonho com você e acordo quente, suada, molhada...

Juliana fala: Não posso fazer isso, você é minha aluna Vanessa, você é praticamente uma criança... Eu sou uma mulher

Vanessa fala decidida: Me faz sua mulher! Eu quero... (Tentou beijá-la, mas Juliana não permitiu)

Juliana diz a cortando: Não! Vai embora, não posso Vanessa.

Vanessa pergunta com os olhos cheios de lágrimas: O que você quer? Que eu perca a virgindade com um babaca qualquer e depois volte? Isso até dar para fazer, mas eu não tenho culpa de ter a idade que tenho e eu não posso ficar mais velha de repente. Não me pede para ir embora, não me pede pra voltar não mais virgem, eu só quero você, só quero tocar você, só quero que você me toque (A voz saiu rouca, apesar das lagrimas)

Juliana responde em aflição: Não estou te culpando de nada... Muito menos falando pra você trans*r com qualquer um aí, não! Claro que não, (Claro que não mesmo, imaginá-la sendo tocado por outro a afligia e então prosseguiu) mas eu não posso, eu não consigo...

Vanessa continua: Se você não quiser fazer amor comigo não tem problema, mas não me deixa, fica comigo professora. (Juliana a olhou intensamente, na verdade, lá no fundo desejava tanto aquela menina com corpo de mulher que era um esforço sobre humano resistir, não era só uma virgem a ser iniciada, era uma menina encantadora, cheia de sonhos, que merecia seu melhor.)

Juliana diz emocionada: Você é muito especial. Muito Vanessa, mas eu vou te pedir pra ir embora, reflete melhor, você pode tá confundindo tudo. E você tá na idade de estudar, de focar no balé, isso não é prioridade, entendeu? Por favor, vai embora, eu preciso descansar um pouco, estou cansada...

Vanessa fala: Eu cuido de você (A abraçou forte, beijou seu pescoço). Deixa? Me deixa cuidar de você, hein? (Sentaram no sofá e Juliana acabou deitando a cabeça no peito de Vanessa deitada entre as pernas dela recebendo um carinho na cabeça que rapidamente a fez dormir. Vanessa se apaixonou um pouco mais, nunca havia gostado tanto de alguém, estava prestes a completar 15 anos, mas não tinha a menor dúvida que estava apaixonada pela professora de dança, a queria e não pretendia desistir de conquistá-la).

Fim do capítulo