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A JOGADA PERFEITA por Narinharo

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Palavras: 2008
Acessos: 3085   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 10 - Revelações

Ligia olhou assustada para a mão que lhe apertava o braço.


-- Me desculpe, mas preciso saber o que tanto fala em segredo neste telefone. - Veridiana soltou o braço de Ligia.


-- São sobre meus pacientes, prefiro manter discrição, trato pessoas conhecidas, entende?

- Ligia mentiu, e sentiu que com aquela mentira acabara de deixar uma arma engatilhada para sua cabeça, podendo ser disparada a qualquer momento.


-- Só isso? Parecia algo tão sério? - Veridiana ainda estava desconfiada.


-- É sério, são pessoas com distúrbios sérios e pessoas da alta sociedade, como te disse muitos conhecidos da mídia.


-- Desculpa então, eu pensei uma idiotice por um momento.


-- Que idiotice? - Ligia a olhou.


-- Nada, bobagem!


-- Fala, nada que me diga para mim é bobagem.


-- Pensei que pudesse ser algo sobre a Júlia, que besteira, não você nem conhece ela.


-- Isso me irrita tanto Veridiana! - Ligia deu um soco na parede de raiva. - Essa Júlia nunca sai de seus pensamentos!


-- Calma minha loirinha brava! - Veridiana a abraçou com carinho. - Eu vivi seis anos com ela, dividimos muitas coisas e sinto nos últimos dias que ela não está bem, tenho até sonhado com ela.


Ligia olhou para ela confusa. Seria mesmo possível que elas tivessem uma conexão tão forte que pudessem se comunicar pelos sonhos? Isso era demais para ela.


-- Eu preciso ir para a clínica. - Disse Ligia pegando sua bolsa sobre o sofá.


-- Não íamos passar o dia juntas? - Estranhou Veridiana.


-- Desculpa esqueci de que tinha um compromisso. - Ligia disse e saiu sem ao menos dar um beijo em Veridiana que ficou sem ação.
 
 
********
 
 
- Laísa! - Chamou Júlia do quarto.


Rapidamente Laísa chegou ao quarto.


-- Fala meu amor, que aconteceu?


-- Eu não estou me sentindo bem. - Júlia estava na cama.


-- O que está sentindo amor? - Laísa aproximou-se sentando na cama preocupada.


-- Olha estou sangrando. - Laísa alevantou o lençol e mostrou uma poça de sangue abaixo dela.


-- Meu Deus você está tendo uma hemorragia! - Laísa correu a chamar a enfermeira que avaliou a situação e achou que era preciso ir imediatamente para o hospital.
Depois de mais uma sessão de exames os médicos chegaram à conclusão de que precisariam fazer uma cirurgia e depois de contido o sangramento avaliaram que somente um transplante salvaria Júlia que agora teria que ficar internada devido ao seu estado frágil de saúde.


-- Preciso que vocês façam os exames para ver a compatibilidade de vocês com a Júlia. - Pediu o médico.


Laísa ficou pálida naquele instante e olhou para Renata apavorada.


-- O que houve Laísa, tem algum problema em fazer os exames? - Renata perguntou ao notar o olhar da outra.


-- Eu preciso fazer uma ligação. - Disse saindo sem dar mais explicações.
No saguão do hospital ela ligou para Lígia.


-- Eu não sei o que fazer Lígia, o médico quer que façamos exames para ver quem é compatível para doar o rim para a Júlia.


-- Mas você precisa contar a verdade, você não pode doar Laísa! - Advertiu Lígia temerosa.


-- Eu sei, eu sei. - Laísa passou as mãos pelos cabelos. - Ela teve uma hemorragia hoje, teve de passar por uma cirurgia para poder conter o sangramento. Somente um transplante a salvará. Ela é sozinha no mundo seus pais morreram ela ainda era menina.  - Contou Laísa. - A equipe de vôlei vai fazer os exames, mas não sei se será possível achar um doador compatível. O tipo sanguíneo dela não é o mesmo meu minha irmã, isso me deixa pior ainda.


-- Eu sei, mas pensa que não há nada que possa fazer agora, a não ser torcer para que encontre alguém o quanto antes.


-- E você quando vai vir nos ver? Eu quero conhecer essa sua namorada secreta!


-- Não é secreta, apenas ocupada!


-- Como não é secreta, se nem o nome dela você nos disse? Sempre se refere a ela como "minha namorada".


-- Olha Laísa depois conversamos, tenho um paciente para atender agora, assim que possível vou ver vocês. - Ligia desligou o telefone suando frio, o cerco estava se fechando e ela não poderia guardar este segredo por muito tempo.
 
Laísa voltou para o interior do hospital e foi ver Júlia que já havia sido levada para o quarto.
-- Oi linda, como está? - Laísa deu-lhe um beijo casto nos lábios.


-- Melhor. - Júlia tinha a voz quase em um sussurro. - Soube que vão fazer os exames para ver quem é mais compatível comigo?


-- É vão fazer. - Laísa disse desanimada.


-- Vão fazer? Você não vai? - Júlia perguntou estranhando a atitude da namorada.


-- Eu não posso ser sua doadora.


-- Mas porque, meu amor? - Júlia sentiu que sua namorada estava se sentindo mal com alguma coisa e tentou incentiva-la a falar o que lhe afligia.


-- É uma história longa e triste e eu não quero lembrar disso. - Laísa encheu os olhos de lágrimas.


-- Amor eu sou sua namorada, você até algum tempo atrás queria se casar comigo, então não há porque haver segredos entre nós.


-- Eu não queria, eu quero me casar contigo o quanto antes.


-- Então meu amor me diz, o que te impede de ser minha doadora? - Júlia a olhou com solidariedade.


-- Ok vou te contar. - Laísa respirou fundo e começou sua narração.  - Há exatos dez anos atrás eu me apaixonei perdidamente por uma mulher. Mas ela era casada e seu marido o maior chefe do tráfico do Sul do país. Ela se apaixonou por mim também começamos a nos encontrar as escondidas, eu era apenas uma estagiária de direito em um escritório pequeno de Porto Alegre. Mal conseguíamos pagar as diárias de onde nos encontrávamos. Ela roubava do marido para me ajudar com as despesas. - Laísa parecia perdida em suas lembranças. - Mas um dia ele descobriu tudo mandou me dar uma surra tremenda, eu fiquei mais de um mês em coma.


-- Meu Deus Laísa! - Júlia ouvia tudo com atenção.


-- Me recuperei com muita dificuldade, precisei de muita fisioterapia, pois eles quebraram minhas duas pernas...


-- Eu estou pasma com tudo isso!


-- Não foi fácil Jú, mas eu consegui me recuperar, mas eu não me esqueci dela e nem ela a mim e acabamos a voltar a nos encontrar assim que consegui caminhar, mas ela estava sendo vigiada e mais uma vez armaram para mim só que dessa vez... - Laísa parou de falar. Júlia pegou em sua mão dando-lhe força para continuar. - Dessa vez eles foram terríveis queriam mesmo acabar comigo... me balearam!


Júlia levou a mão à boca apavorada com o que ouvira.


-- Levei cinco tiros! Dois no tórax, um no baço, um no pulmão e o último...


-- O último?


-- O último atingiu o estômago, mas conseguiram conter a hemorragia, mas o baço precisou ser retirado. - Contou Laísa com lágrimas nos olhos.


-- Nossa Laísa como você sofreu meu amor! - Júlia estava tocada com o relato que ouvira.


-- Mas não foi tudo, ela estava comigo no dia do atentado e levou dois tiros um na cabeça e outro no rim esquerdo.


-- Deus!


-- Ela foi operada às pressas e graças a deus eles conseguiram retirar as balas, mas ela precisou de um transplante de rim. E eu resolvi doar o meu.


-- Laísa! - Júlia estava chocada.


-- Mas ela infelizmente teve uma rejeição e morreu de infecção uma semana depois. Foi horrível Júlia! - Laísa chorava agora sem receios ou medos, parecia aliviada de poder ter contado sua triste história. - Eu sofri tanto, eu quis morrer!


-- Mas não morreu e está aqui ao meu lado me amando! - Júlia assegurou sua mão mais forte. - Chora amor vai te fazer bem.


-- E é por isso meu amor que não posso ser sua doadora, entende agora?


-- Claro minha loira linda, minha gostosa! - Júlia abriu os braços pedindo um abraço, que Laísa lhe deu cheia de emoção e amor. - Laísa eu te amo!


As palavras de Júlia fizeram Laísa se afastar e olha-la com espanto.


-- Isso mesmo que ouviu, eu te amo você tem sido tão especial em minha vida, tão minha parceira, companheira, não tenho como não ama-la. - Júlia declarou-se com todo seu coração, mas não disse que a amava como a uma amiga querida.


-- Meu Deus, como eu esperei por isso, como eu sonhei com este momento. - Laísa afastou-se e foi até sua bolsa e pegou uma pequena caixinha. - Eu guardava isto para um momento como este, claro que imaginava algo glamoroso e refinado, bem a sua altura, mas é o que temos agora, então vai assim mesmo. - Laísa ajoelhou-se próximo a cama de Júlia e abriu a pequena caixa mostrando duas alianças de ouro cravejadas com diamantes. - Minha linda aceita-se casar comigo? - Pediu emocionada.


Por aquilo Júlia não esperava, tinha se declarado para fazê-la sentir-se melhor, porque tinha um carinho muito especial por ela, mas amor? Isso não acontecia naquela relação. Pelo menos pela parte dela.


Mas encurralada, a vendo de joelhos a sua frente não pode senão aceitar o pedido e exibir um sorriso de felicidade que não existia.
 
 
 
*****************
 
 
Veridiana andava feliz com a sociedade que acabara de conseguir no restaurante em que trabalhava.


Ela tinha economizado uma grana para viajar com Júlia para a França, quando elas tivessem umas férias, mas agora resolvera usar o dinheiro para comprar parte do restaurante em que trabalhava. E isto a deixara muito feliz, e ela resolveu fazer uma surpresa a Ligia na clínica onde ela trabalhava.
 
A clínica psiquiátrica em um bairro nobre da cidade de Porto Alegre era frequentada por pessoas da alta sociedade em busca de cura para seus males psicológicos.
 
-- Boa tarde eu queria falar com a Doutora Lígia, por favor! - Pediu Veridiana ao chegar à recepção da clínica.


-- Tem hora marcada?  - Perguntou a recepcionista.


-- Não eu sou... amiga dela e queria lhe fazer uma surpresa. - Disse com um sorriso simpático nos lábios.


-- Entendo. - Falou a recepcionista com um ar malicioso no rosto. - Vou ver se ela pode recebê-la.


A recepcionista ligou para a sala de Lígia, mas ela não estava, parece que tinha ido ver um paciente em seu quarto.


-- Posso esperar na sala dela? - Pediu Veridiana.


-- Claro, me acompanhe. - A recepcionista levou Veridiana até a sala de Lígia e a deixou sozinha enquanto providenciava um café para a visitante.


Veridiana sentou-se em uma confortável cadeira em frente à mesa de Lígia e ficou observando o consultório.


Tudo era muito limpo e organizado, havia uma estante cheia de livros, um sofá de dois lugares, duas poltronas uma mesa de centro, uma televisão de led de quarenta polegadas, um aparelho de som, na mesa havia uma jarra com água e quatro copos, assim como uma caixa de lenços de papel.


-- Interessante. - Falou em voz alta.


Continuava sua observação quando voltou sua atenção para um porta-retratos em cima da mesa de Lígia. Ela abraçada a uma loira muito parecida com ela, apesar de parecer mais velha.


-- Laísa? - Veridiana pegou o porta retratos na mão e olhou melhor, era Laísa mesmo, não havia engano, era ela a mulher que roubou seu grande amor, que destruiu sua vida!
E o que ela fazia naquela foto com Lígia? Seriam parentes? E se fossem porque Lígia não contara nada?


Nesse momento Lígia entrou na sala toda sorridente e estacou na porta quando viu Veridiana com o porta retrato na mão.


Veridiana ao vê-la virou-se encarando-a nos olhos perguntou:


-- Está é Laísa, não? E o que ela faz nesta foto contigo? Vocês se conhecem?
Lígia nada falou, ficou parada tentando achar as palavras certas para dizer a Veridiana.
Mais uma vez se via encurralada por Veridiana sem saber o que dizer o que falar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada pelo carinho, estou muito feliz com as leituras e comentários. Apesar de ser uma segunda postagem, estou bem contente com a receptividade.

Beijo a todas,

Narinha.


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