Capítulo 9 - Desespero
Laísa correu para a rua onde ligou para Lígia.
-- Oi maninha o que houve? - Lígia atendeu feliz, acabara de ter uma tarde maravilhosa ao lado de Veridiana.
-- Lígia a Júlia... - Laísa chorava em descontrole.
-- Calma mana, não estou entendendo nada. - Lígia percebeu que algo sério estava acontecendo. Poucas vezes vira a irmã chorando com estava agora.
-- A Júlia ela vai morrer, ela não Lígia! - Laísa estava desesperada.
-- Como assim a Júlia vai morrer? Do que está falando sua maluca? - Lígia tentou brincar para amenizar a situação que ela viu que era muito séria.
-- Ela passou mal hoje e aqui no hospital disseram que ela precisa de um transplante urgente ou pode morrer em um curto espaço de tempo. - Laísa respirou fundo e continuou. - Eu não posso perdê-la entende? Ela é tudo que mais amo na vida e eu... - Parou e respirou novamente. - Não quero passar por tudo aquilo de novo.
-- Laísa eu vou hoje mesmo para São Paulo, mas se acalme não vai acontecer de novo acredite. - Lígia tentou acalmar a irmã. - Agora tente se controlar que daqui algumas horas estarei ai para ficar ao teu lado.
-- Obrigado Lígia, obrigado. - Laísa desligou o telefone e passou a mão no rosto. Estava suando frio e suas mãos estavam tremulas.
Renata a encontrou sentada nos bancos na frente do hospital fumando um cigarro.
-- Não sabia que fumava? - Renata sentou-se ao seu lado.
-- Só quando estou nervosa. - Laísa disse forçando um sorriso.
-- Vim te chamar, o médico disse que ela acordou e quer te ver.
-- Quer me ver?
-- Sim, você é a namorada dela, esqueceu? - Renata a olhou estranhando sua atitude. - Sei que foi difícil ouvir oque o médico disse, mas temos uma chance e vamos lutar até o fim.
-- Eu sei, mas fiquei assustada na hora. Pode não parecer Renata, mas a amo muito. Sou durona, difícil de lidar, mas isso é somente fachada, eu criei este muro para me proteger. - Laísa levantou-se e jogou o cigarro fora.
-- Proteger? Proteger do que? - Renata perguntou confusa.
-- Nada besteira minha. Vou entrar para falar com ela. - Laísa percebeu que falou demais e arrependeu-se.
Júlia estava deitada na cama com um cateter no braço esquerdo, estava abatida e apesar das medicações para dor, ela parecia ainda sentir muita dor.
-- Oi minha linda! - Laísa saudou a namorada com um beijinho rápido nos lábios. - Está se sentindo melhor?
-- Parece que um caminhão me atropelou. - Riu Júlia, mas parando logo por causa da dor que sentiu.
-- Amor está bem? - Laísa a olhou preocupada.
-- Tudo bem somente um pouco de dor. - Júlia sorriu. - O médico me disse que virá conversar comigo depois, mas que eu podia saber o que aconteceu comigo com você.
-- Ele disse? - Laísa arqueou a sobrancelha desconfiada.
-- Disse minha gostosa. - Júlia falou com ar sensual, como se fosse possível em uma cama de hospital, vestindo aquela roupa nada sexy e ainda cheia de cateter pelo corpo.
-- Sabia que não esta conseguindo me seduzir assim com essa cara de doente? - Laísa riu nervosa.
-- Por favor, o que aconteceu comigo? - Júlia pediu com os olhos aflitos.
-- ok, você venceu! - Laísa suspirou vencida. - Você desmaiou e eu chamei o resgate e agora você esta aqui.
-- Isso eu sei.
-- Você tem Insuficiência Renal Crônica. - Laísa despejou de uma vez só.
Júlia a olhou com senão tivesse ouvido bem e Laísa repetiu completando com o tipo de tratamento necessário, as suas chances e expectativas.
-- Eu vou morrer. - Júlia disse sentenciosa.
-- Não você não vai morrer, só precisamos de um transplante de rim. - Laísa tentava ser otimista, mas seus olhos marejados e sua voz embargada denunciavam seu medo.
-- Eu sou uma jogadora de vôlei, minha carreira acabou!
-- Não, não acabou minha linda, você faz o transplante se recupera e volta a jogar. - Laísa não conseguia conter as lágrimas que desciam pelo seu rosto.
-- Isso requer tempo Laísa e eu não tenho tempo. - Júlia não chorava, apenas parecia perdida.
Laísa a abraçou e entregou-se ao pranto que lhe dominava. Sabia que não devia agir assim, mas não aguentava mais segurar aquela dor.
-- Calma, a doente aqui sou eu. - Júlia se preocupou ao ver a namorada daquela forma. Já que Laísa era tão controlada. - Ei! - Afastou Laísa de seu abraço e segurou seu rosto entre as mãos olhando nos seus olhos. - Eu vou ficar bem, calma. - E beijou nos lábios com carinho.
Laísa acabou acalmando-se e indo ao aeroporto buscar a irmã. O médico conversou com Júlia e lhe inteirou de sua doença e tratamento.
Apesar de tudo que ouvira Júlia decidiu não entregar os pontos e lutar. Já tinha sido feita uma sessão de hemodiálise quando ela chegou ao hospital, mas precisaria fazer pelo menos três vezes por semana.
Os médicos preferiram que ela ficasse mais alguns dias no hospital para depois poder ir para casa.
Quando retornou, Laísa se desdobrou em cuidados. Contratou até uma cozinheira para que Júlia pudesse ter a alimentação recomendada pelos médicos.
O time de vôlei foi comunicado sobre o caso e Júlia afastada por tempo indeterminado.
Mas mesmo assim Júlia precisava fazer exercícios físicos para estimular o organismo, mas nada podia ser de grande esforço físico. Principalmente por causa da fístula no braço, com qual ela tinha de ter cuidado.
FÍSTULA é uma comunicação entre a veia - conduto que leva o sangue do braço para o coração - e a artéria - conduto que leva o sangue do coração para o braço - podendo ser congênita, traumática ou confeccionadas cirurgicamente e é usada para ser uma via através da qual o sangue pode ser retirado e reinfundido no processo de hemodiálise. E é confeccionada quando o paciente necessita ou sabidamente irá necessitar de se submeter à hemodiálise. O paciente após um exame pré-operatório realizado pelo cirurgião é levado ao centro cirúrgico onde, após a anestesia, é submetido a uma junção entre a veia e a artéria que melhor se adequarem a esse procedimento.
Nada seria mais como antes e Júlia sabia disso. Seu corpo, seu organismo davam sinais claros de cansaço e fadiga. Ela tinha dificuldade para urinar e tinha edemas pelo corpo.
-- Então linda vamos ver um filmezinho? Peguei uns DVDs antigos, apenas com filmes de romances e comédias, que acha? Podemos fazer pipocas e...
-- Não quero nada Laísa, estou cansada. - Júlia interrompeu Laísa com sua atual grosseria.
-- Então vamos ficar assim vendo televisão. - Laísa sentou-se ao lado de Júlia no sofá e a abraçou com carinho.
Laísa estava se mostrando uma pessoa maravilhosa e muito paciente com Júlia. Fazia tudo para agrada-la ou para que ela se sentisse melhor.
**********
Veridiana estranhou o sumiço de Lígia por quase um mês, quando ela finalmente apareceu no seu apartamento de surpresa.
-- Nossa quem é vivo sempre aparece. - Veridiana comentou ao abrir a porta.
-- Oi posso entrar? - Lígia não sabia ainda se devia contar a Veridiana sobre Júlia.
-- Claro. - Veridiana deu passagem a jovem loira que estava linda apesar de parecer abatida.
-- Sei que te devo explicações por ter sumido desta forma. - Lígia sentou-se no sofá.
-- Não deve nada não, não somos nada uma da outra. - Veridiana disse sentando-se em frente à garota. - Mas confesso que fiquei preocupada.
-- Eu tive de viajar as pressas para São Paulo. - Contou Lígia.
Veridiana sentiu o coração acelerar ao ouvir o nome da cidade. Sabia que Júlia morava lá, mas óbvio que Lígia nem sabia disso. Pensou enquanto ouvia a jovem falar que precisara prestar socorro a um paciente seu que morava na cidade.
-- Se foi trabalho está tudo bem. - Veridiana sorriu. - Pensei que talvez tivesse ido por causa de uma namorada. - Comentou sem jeito.
-- Eu não tenho namorada, já te falei isso.
-- Sei, mas vai que arrumou uma!?
Ligia não aguentava mais segurar o que sentia por Veridiana.
-- Eu realmente quero arrumar uma namorada. E até já tenho uma em vista. - Ligia disse e Veridiana baixou a cabeça decepcionada. - Mas ela não está em São Paulo, está aqui.
Veridiana a olhou sem entender nada.
Então Ligia alevantou-se de onde estava e sentou no mesmo sofá de Veridiana.
-- Ela é você. - E Ligia beijou a boca de Veridiana com vontade.
E apesar de pega de surpresa Veridiana correspondeu ao beijo com intensidade.
O beijo era intenso cheio de desejo e vontade. As duas sentiam a energia que seus corpos exalavam. Começaram então a se tocar lentamente, como se quisessem explorar e conhecer cada canto do corpo uma da outra.
Veridiana colocou sua mão por baixo da blusa de Ligia e acariciou seu seio, ela gem*u baixinho, contida. Então ela retirou-lhe a blusa e ch*pou seu seio com vontade. Ela então gem*u alto, para satisfação de Veridiana que se deleitava com seus seios pequenos mais lindos.
Com jeito Veridiana a levou para seu quarto e a colocou em sua cama e não pode evitar lembrar-se de Júlia. Era apenas com ela que fazia amor naquela cama, não tinha tido ninguém depois dela.
-- O que aconteceu? - Perguntou Ligia ao vê-la parar as caricias.
-- Nada, estava apenas observando sua beleza. - Veridiana continuou a despi-la e tentou esquecer-se de Júlia, precisava ser feliz, precisava recomeçar, e Ligia era maravilhosa não iria deixar passar sua chance de ser feliz novamente.
Com dois dedos penetrou o sex* de Ligia a fazendo arquear o corpo ao encontro dos habilidosos dedos de Veridiana, que também beijava seu corpo inteiro a levando a loucura.
Descendo lentamente pelo corpo de Ligia, Veridiana chegou ao seu sex* e retirando os dedos colocou sua boca a sugando com vontade e tesão.
-- Ah! - Lígia sentiu um tremor pelo corpo.
-- Goz* pra mim. - Pediu Veridiana ch*pando-a com mais vontade e fazendo movimentos circulares com o dedão sobre seu clit*ris.
Com a sua outra mão Veridiana se tocava em quanto levava Lígia a loucura. E foi juntas que as duas chegaram ao clímax.
Veridiana arrastou-se por cima de Lígia e alcançou sua boca, beijando-a com carinho.
-- Seu gosto é maravilhoso. - Disse entre um beijo e outro.
-- Como esperei um momento desses. - Lígia confessou deixando uma lágrima escorrer por sua face.
-- Você não era...- Veridiana se assustou.
-- Não eu não era virgem. Mas nunca tinha tido um momento tão legal com alguém que eu gostasse, entende?
A revelação de Lígia tocou Veridiana, mas ela não pode responder algo no mesmo nível, pois por incrível que parecesse ela o tempo todo que durou a trans* pensava em Júlia.
-- Vem cá. - Veridiana deitou-se ao lado de Lígia e a puxou para deitar sobre seu colo. Ela então pegou o controle remoto da televisão que estava na cama e ligou-a.
Passava no momento um clipe da Rihanna - California King Bed, e Lígia que falava muito bem Inglês identificou-se com um trecho da música em que dizia:
"...Peito com peito
Nariz com nariz
Palma com palma
Nós sempre estivemos assim tão próximos
Pulso com pulso
Dedão com dedão
Lábios que pareciam o interior de uma rosa
Então como pode, quando estico os meus dedos
Sinto que há mais do que distância entre nós
Nessa cama do rei da Califórnia
Nós estamos a dez mil milhas de distância..."
Era assim que ela se sentia, apesar de terem se amado, parecia que Veridiana nem ali estava de tão distante que estava dela.
******
Três meses haviam se passado desde que Ligia e Veridiana se amaram. Elas estavam praticamente se vendo todos os dias e Ligia passava todas as noites no apartamento de Veridiana. Amavam-se muito, conversavam bastante, mas nunca tocavam no assunto que tipo de relação estavam tendo. E isso estava incomodando Ligia.
Em uma noite após terem se amado Ligia resolveu perguntar oque lhe afligia.
-- A gente está tendo que tipo de relação?
Veridiana a olhou surpresa com a pergunta.
-- Faz quase quatro meses que estamos dormindo praticamente todas as noites juntas, saímos juntas, mas eu nem posso dizer a minhas amigas que tenho namorada, pois nem eu sei oque tenho contigo.
--Entendo. - Limitou Veridiana a comentar.
-- Entende? Entende oque? - Ligia estava bastante irritada. - Eu tenho cara de menina, garotinha, mas tenho 28 anos Veridiana! Eu preciso e quero definir minha vida!
-- Sei disso, mas...
--Mas o que? Que você não pode namorar comigo porque ainda não esqueceu a sua ex? É isso por acaso?
-- Não, claro que não! - Veridiana alevantou-se da cama e passou as mãos nos cabelos.
-- Então me explica, estou esperando. - Ligia cruzou os braços sobre os seios.
--Para que rotular uma relação, não precisamos disso. Minha ex sempre me cobrava um casamento no papel, e eu sempre disse que achava que amor não precisa de papel, nomes ou rótulos, temos apenas de vivê-los. - Veridiana falou sem muita convicção.
-- Sua ex, sua ex! Sempre metendo ela nesse meio. - Ligia alevantou-se da cama enrolando-se no lençol. - Eu achei que pudesse viver com isso, mas me enganei. - Ela encaminhou-se para o banheiro batendo a porta.
Veridiana sentou-se na cama com as mãos na cabeça. Sabia que Lígia estava certa. Júlia não saía de sua cabeça, e agora de uns dia para cá dera para sonhar com ela pedindo ajuda. Estava com medo de estar ficando maluca, obcecada.
*******
Laísa como prometido, mudou-se para São Paulo. Seu pedido de transferência de promotoria havia sido aceito e ala já voltara à cansativa função. Contratara uma enfermeira, pois Júlia estava muito debilitada. Havia tido várias ocorrências de hemorragias e fora hospitalizada mais de duas vezes.
--Oi linda como passou o dia? - Perguntou Laísa ao chegar em casa e dar um beijo na testa de Júlia.
-- Eu saltei de paraquedas e corri no Ibirapuera. - Disse Júlia irônica.
-- Que bom que está se distraindo. - Laísa aprendera a lidar com o mau humor da namorada.
--E você nem veio almoçar em casa, anda "comendo" fora? - Perguntou com malicia.
Elas não trans*vam desde que Júlia soubera da doença. Nada a impedia de ter relações, mas ela recusava-se dizendo que estava feia de corpo.
Mas Laísa apesar de sempre ser muito fogosa, não procurara ninguém para resolver seus "problemas" sexuais. Estava preocupada demais em achar um doador compatível para Júlia do que fazer sex*.
So que Júlia não acreditava nisso e por isso vivia a enchendo de perguntas maliciosas, insinuando casos e afins.
-- Eu não pude vir almoçar, pois tive de rever um caso, e aproveitei a hora do almoço para fazer isso. - Explicou-se Laísa sentando-se no sofá. - Preciso de uma bebida. Marta! - Chamou a empregada.
-- Sim senhora. - Marta chegou à sala rapidamente.
-- Me serve um uísque por favor! - Pediu Laísa cansada.
Haviam se mudado para um apartamento de cobertura tríplex no centro da cidade. Laísa havia comprado, pois era mais próximo do hospital e da clinica de hemodiálise.
O tríplex tinha até piscina, além de banheira de hidromassagem e uma sala que era uma espécie de cinema com um telão imenso.
-- Como foi à sessão hoje? - Laísa perguntou enquanto bebia seu uísque.
-- Demorado e cansativo como sempre.
-- Amor a Renata me ligou hoje. - Disse olhando-a nos olhos. - E me disse que você se recusa a recebê-la como a qualquer outra colega sua.
-- Não quero a piedade delas e nem de ninguém. E isto serve para você também.
-- Oque quer dizer com isso?
-- Não precisa ficar comigo por pena, vai viver tua vida, é uma mulher linda.
Laísa respirou fundo e sentou-se junto de Júlia pegando em suas mãos.
-- "Eu te amo desde o primeiro dia em que te vi, e faz tempo que eu te buscava e já te imaginava assim. Te amo e nem quero pensar em te perder o desejo que eu sinto é mais do que palavras". Essas palavras são de uma música do cantor Biafra, que se chama TE AMO, e que resume tudo que sinto por você. Põe na tua cabeça que não vou deixar-te nunca e que vou ficar ao teu lado por toda a vida ou até que Deus queira. Laísa tinha os olhos marejados.
-- Nunca imaginei ver você chorar tanto. - Disse Júlia brincando e limpando o rosto de Laísa. - Mas desde que está comigo tem chorado e muito.
-- Você tem este poder sua porcaria! - Laísa fungou e riu em seguida. - Eu nem pareço à promotora linha dura que era conhecida tempos atrás.
-- Eu prefiro essa Laísa não arrogante e mais humana. - Júlia a beijou com carinho nos lábios. - Vem comigo vou te dar algo para relaxar melhor que uísque.
-- E o que seria, vodca por acaso? - Laísa alevantou-se acompanhando a namorada até o quarto no andar superior.
-- Te garanto que vai gostar. - Júlia a levou para o quarto e como a muito não faziam, se amaram por horas.
Emocionada Laísa comentou abraçada a Júlia:
-- Se soubesse que recitar músicas românticas fariam você se entregar a mim, tinha feito antes.
Júlia riu e abraçou a namorada fortemente, estava com muito medo.
*********
Veridiana estava na cozinha de seu apartamento preparando uma macarronada e Lígia lhe ajudava cortando alguns temperos, quando o telefone celular de Lígia tocou e ela imediatamente pegou-o e saiu para a sala.
Havia tempos que Veridiana notara que ela cada vez que tocava o celular ficava nervosa e ia atendê-lo longe dela.
Desde que voltaram, pois depois daquela noite em que Lígia exigira uma definição para a relação delas, não haviam se visto por uma semana. Até que Veridiana não suportou a solidão e a saudades e procurou Lígia com um par de alianças de compromisso.
Obviamente Lígia a perdoou e voltaram às boas.
As ligações que Lígia recebia era de Laísa contando como Júlia estava e como estava lidando com a situação.
Laísa não sabia da relação da irmã com Veridiana, apenas sabia que ela arrumara uma namorada.
Já havia insistido mil vezes para ela trazer a namorada quando ia ver Júlia, mas ela sempre dava uma desculpa dizendo que namorada era muito ocupada.
-- O que então, nos falamos. - Lígia se despediu e viu Veridiana parada na porta da sala. - Ah você estava ai há muito tempo? - Perguntou desconfiada que ela pudesse ter ouvido algo.
-- Não, mas se tivesse teria algum problema? - Veridiana tinha um tom de voz nada amigável.
-- Não, claro que não. Apenas perguntei, pois não a vi chegar.
-- Não deve ter visto mesmo, pois estava muito ocupada tentando cochichar ao telefone para não ser ouvida. Quem era no telefone Lígia? Por que todo esse segredo quando toca o teu celular? - Veridiana aproximou-se de Lígia e a segurou pelo punho. - Fala Lígia!
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
rhina
Em: 30/11/2019
Olá
Boa noite.
O cenário todo mudou
Uma Julia correndo risco de vida
Laisa parecendo realmente apaixonada
Ligia muito ligada e apaixonada pela Viridiana
E uma Veridiana que ainda ama a Júlia
Rhina
Resposta do autor:
Oi linda!
Está história é muito, mais muito especial para mim. Talvez por ser a primeira e nunca ter me arriscado a deixar alguém ler minhas histórias.
Fico feliz que está gostando e, te garanto que tem muita coisa boa pela frente.
Um forte abraço e bom final de semana.
Narinha.
Srta Petrova
Em: 16/11/2015
Muito interessante essa história, estou adorando acompanha-la.
Lígia parece gostar de Veri, mas o começo já foi triste pela omissão dos fatos, acredito que ela tenha ficado com medo de Veri correr para os braços de Júlia .........E agora? Só me bastar esperar os próximos capítulos rsrrsrsrs
Beijos e parabéns muito boa mesmo.
Resposta do autor:
Obrigada pelo carinho e por estar curtindo a história. E realmente mentira, omissão podem ser o inicio de um fim de relacionamento.
Beijão flor,
Narinha.
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