Capítulo 6 - Humilhações, dores...
Júlia não acreditava no que seus olhos inchados de chorar estavam vendo.
-- Não vai me convidar para entrar? – Laísa perguntou sensualíssima. – Atravessei a cidade inteira somente para vim te ver...mereço pelo menos um copo de água. – Comentou irônica.
Um estalo forte foi apenas oque se ouviu a seguir. Um tapa certeiro no rosto de Laísa à fez dar dois passos para trás.
-- Some daqui! – Gritou Júlia após esbofetear a bela loira. – Não está satisfeita com oque conseguiu? Quer o que mais? Veio ver o estrago? Pois veja! – Ela abriu os braços. –Conseguiu êxito na sua tarefa, seja ela qual fosse.
Laísa tinha a mão no lado do rosto acertado pela bofetada e olhava para Júlia com os olhos arregalados.
-- Vamos fala alguma coisa! – Júlia sentia as lágrimas correrem pelo seu rosto. – Você destruiu meu casamento!
-- Eu não fiz nada que já não fosse acontecer. – Laísa disse se recuperando do susto.
Júlia riu nervosa.
-- Como você sabia? É advinha agora?
-- Não. – Laísa era irritante com toda aquela sua calma. – Mas você correspondeu ao meu beijo, e somente não se entregou a mim por medo. Estava claro para mim que seu relacionamento não estava cem por cento. Porque ninguém deixa ser tocada daquele jeito se está sendo amada e ama alguém intensamente.
Nisso Laísa tinha razão, Júlia balançara e muito com aquele momento que tiveram. Mas amava Veridiana, disso ela tinha certeza.
-- Saí de minha casa, vai embora por favor! Eu não quero que ela te veja aqui.
-- Ela está em casa? – Laísa perguntou receosa. Ela queria Júlia, mas jamais se exporia ao ponto de brigar por uma mulher.
-- Não ela saiu após ver as flores e ler o cartão que me mandou. – Júlia contou desanimada. – Por que fez isso?
-- Eu não seu, apenas queria que soubesse o quanto mexeu comigo Júlia. – Laísa se aproximou com cautela. – Eu nunca senti isso antes, até agora não consigo parar de pensar em você, seu cheiro ainda está em mim.
-- Pará com isso por favor!
-- Júlia não sei o que acontece em seu relacionamento, mas sei o que acontece com a gente. – Laísa tocou no rosto de Júlia com as costas da mão e está não recusou o carinho. – Você me quer assim como eu te quero.
-- Não eu não quero. – Júlia disse com dificuldade inclinando a cabeça para sentir o toque da mão de Laísa.
-- Quer sim. – Laísa a tomou nos braços e a beijou com desejo. E mais uma vez Júlia se entregou ao beijo.
-- Que lindo, completou o cenário de chifres! – Veridiana batia palmas ao ver a cena na porta de seu apartamento.
As duas mulheres se afastarem imediatamente e encararam a face irada de Veridiana que parecia bastante alcoolizada.
-- Veri eu posso explicar! – Júlia tentou falar mas foi interrompida por Veridiana que passou por ela cambaleante e entrou no apartamento indo em direção ao quarto.
Cheia de ódio, mágoa e raiva, Veridiana abriu os roupeiros e começou a tirar as roupas de Júlia de dentro, atirando-as no chão.
-- Não faz isso Veri! – Pediu Júlia chegando logo em seguida. – Vemos conversar!
-- Não quero conversar, e você vai embora dessa casa sua traidora mentirosa! – Veridiana atirava as roupas longe.
Sem saber como agir Júlia tentava juntar as roupas, enquanto tentava se explicar a esposa.
-- Some daqui! – Gritou Veridiana após esvaziar o roupeiro. – Eu nunca mais quero te ver, você me da nojo! – Ela olhou nos olhos de Júlia. – Vai embora! Se te sobrou um pouco de respeito por mim, vai embora por fa-vor! – Implorou.
-- Pra onde eu vou ir Veri? – Júlia estava parada no meio do quarto com uma trouxa de roupa nas mãos.
-- Não sei e não me importa! – Veridiana disse com desprezo.
-- Você vai comigo. - Laísa entrou no quarto decidida a levar Júlia dali.
Veridiana olhou para Laísa e depois para Júlia que mais uma vez ficava sem ação.
-- Você não precisa passar por isso Júlia. Eu vou cuidar de você como você merece. – Sem esperar resposta, ela a puxou pela mão e a levou embora do apartamento e da vida de Veridiana.
Está sem forças deixou-se cair no chão do quarto e pela primeira vez se permitiu chorar.
-- O que eu fiz de errado? – Ela perguntava para si mesma em meio às lágrimas. – Onde eu errei?
*******
Laísa levou Júlia para sua casa que ficava em um dos bairros mais nobres da capital gaúcha.
Quando entrou em casa trazendo consigo uma mulher segurando um punhado de roupas soltas e com os olhos vermelhos evidenciando choro, Lígia que estava sentada no sofá assistindo televisão quase enfartou.
-- Oque é isso Laísa? – Perguntou apavorada.
-- Não se meta na minha vida, depois te explico. – Laísa passou com Júlia pela sala a conduzindo pelas escadas para seu quarto.
O quarto era imenso e Júlia apesar de abatida não pode deixar de notar a sofisticação na decoração e nos móveis do lugar.
Uma cama king size estava no meio do quarto arrumada com roupas de cama na cor branco. Uma mesa e duas cadeiras também decoravam o ambiente. Um telão havia em uma das paredes e logo abaixo um sofá de três lugares na cor branco. Também tinha duas portas que Júlia deduziu que fossem do banheiro e talvez do closet.
Depois de acomodá-la sentada no sofá, Laísa sentou-se ao seu lado e pegou em suas mãos.
-- Sei que deve estar achando tudo muito louco, mas eu não podia deixar você lá naquele quarto sendo humilhada.
-- Eu não devia estar aqui, a Laísa nunca vai me perdoar. – Júlia estava de cabeça baixa ainda com a trouxa de roupas nos braços.
-- Mesmo se você ficasse ela não iria te perdoar. – Laísa disse com sinceridade. – Olha sei que deve me odiar, mas eu somente quero o seu bem. Desde que te vi na academia não penso em outra coisa, você me enfeitiçou. – Ela tentou tocar o rosto de Júlia que se esquivou.
-- Eu amo a Veridiana, pode parecer ridículo eu falar isso depois de tudo que aconteceu, mas eu a amo e não quero perde-la, está me entendendo? Eu vim contigo porque nem sabia para onde ir, mas eu quero minha mulher de volta!
–Júlia falou aquilo olhando nos olhos de Laísa que engoliu em seco e segurou o ódio que sentiu ao ouvir tal declaração de amor.
-- Tudo bem Júlia. – Laísa fingiu tranquilidade. –Então você dorme aqui hoje e amanhã mais calma e descansada você a procura, pode ser?
Júlia assentiu com um gesto da cabeça.
-- Tome um banho vai te fazer bem. Ali na porta a esquerda é o banheiro, tem toalhas e um roupão extras. – Laísa disse já saindo do quarto.
Furiosa Laísa desceu para seu escritório e passou por Lígia feito um foguete.
-- Ela que não pense que vai ser tão fácil assim sair de minha vida! – Ela falava em voz alta enquanto acendia um cigarro e tragava nervosamente.
-- Alguém te desafiando maninha? – Ligia entrava no escritório. – Não sei quem é ela mais já gostei. Alguém que não cede aos seus encantos financeiros merece minha atenção.
-- Cala essa boca Lígia! – Laísa passou as mãos nos cabelos. – Ela está passando por uma fase difícil, logo vai perceber que eu sou o melhor caminho para ela.
-- Desde quando você é o melhor caminho para alguém Laísa? Você tem que se tratar! – Ligia a olhou brava. – Você trata as pessoas como mercadorias, elas não têm valor algum para ti.
-- É diferente agora Lígia. – Laísa sentou na cadeira em frente a sua mesa do escritório. – Eu estou gostando dela, gostando de verdade.
-- Eu queria acreditar nisso minha irmã. Queria de coração que você encontrasse alguém que te amasse de verdade e que você amasse. Por que essa vida que você leva vazia só te machuca.
-- Bem chega de conversa fiada, vou pedir a Lurdes que faça um lanche leve para a Júlia, e eu mesmo levarei para ela no quarto.
-- É Júlia o nome dela?
-- É, Júlia Stefanni.
-- A jogadora de vôlei? – Lígia se surpreendeu.
-- Ela terminou o casamento e eu a trouxe para cá até ela se recuperar.
-- Você sabe o que está fazendo? – Lígia parecia não acreditar no que ouvia. – Se meter com mulher casada minha irmã? Pirou de vez?
-- Não enche Lígia, vai ler teus contos de internet e continuar sonhando com a garota perfeita que vai chegar em um cavalo branco e te tirar da torre do castelo!
– Laísa disse saindo do escritório.
Lígia era homoxessual assim como a irmã. Mas bem diferente dela. Era uma jovem pura, de sentimentos sinceros, que realmente sonhava com um amor bonito e arrebatador.
********
Veridiana acordou ainda no chão do quarto. O gosto amargo na boca indicava que havia bebido além da conta na noite anterior.
Ela olhou ao redor e viu as portas do roupeiro abertas evidenciando que oque ela desejava que fosse apenas um pesadelo, era realidade.
Alevantou-se com dificuldade e foi até o banheiro onde tomou um banho rápido e foi até a cozinha.
Dona Dulce estava sentada a pequena mesa da cozinha tomando café preto em um copo de vidro.
-- Menina Veridiana, vou fazer um café forte para você. – Disse se levantando para fazer café.
-- Obrigada Dulce. – Veridiana agradeceu o gesto sentando a mesa e apoiando os cotovelos na mesa segurou a cabeça com as mãos respirando fundo.
-- Noite difícil, né menina? – Dona Dulce virou-se colocando uma caneca de café fumegante a frente de Veridiana.
-- Não foi um pesadelo então? – Forçou um piada e um sorriso nada convincente.
-- Não entendi ainda nada do que aconteceu. – Dona Dulce sentou-se em frenteà Veridiana. – Porque a menina fez aquilo contigo?
--Ah Dulce eu queria entender isso também. – Veridiana bebeu um gole de café fazendo um pequena careta pela fortidão da bebida.
-- Tome que é ruim, mas é bom. – Dona Dulce sorriu.
-- Preciso ir trabalhar Dulce.
-- Não é melhor tirar o dia para descansar, você está péssima minha filha, desculpa a sinceridade. – Disse a empregada sem graça.
Veridiana sorriu, adorava Dona Dulce, ela parecia à mãe delas, sempre cuidando, aconselhando.
-- Talvez até fosse, mas se eu ficar aqui vou ficar pensando e pensando e vou acabar enlouquecendo. É melhor trabalhar que mente ocupada não pensa besteira. – Veridiana deu outro gole no café e alevantou-se. – E mesmo ela deve aparecer aqui hoje para pegar o restante das coisas dela.
-- Vão mesmo se separar menina? – Perguntou Dona Dulce tristemente.
-- Não dá para continuar e fingir que nada aconteceu Dulce. Aliás, pega as coisas dela, tudo que encontrar e põe nas suas malas, por favor! E outra coisa; tira todos os porta retratos e fotos que houverem nossa, neste apartamento. Quando voltar a noite não quero nada que me lembre ela. – Veridiana deixou a cozinha de cabeça baixa.
**********
Júlia acordou com Laísa a chamando para tomarem café no quarto mesmo. Havia uma linda mesa posta com várias delicias.
-- Achei que preferiria tomar café aqui no quarto mesmo. – Laísa vestia um terninho de linho na cor cinza que deixava ela muito sexy, pois se ajustava as suas curvas.
-- Obrigada Laísa. – Júlia agradeceu indo ao banheiro fazer sua higiene. Quando voltou Laísa já tomava café.
-- Desculpe não tê-la esperado, mas hoje tenho audiência no fórum e preciso chegar cedo no escritório para adiantar as coisas. – Explicou Laísa.
-- Tudo bem, eu também quero ir para casa e acertar as coisas com minha mulher. – Júlia estava esperançosa que depois de uma noite de sono pudesse explicar-se direito a Veridiana.
-- Acha que ela vai te aceitar de volta? – Laísa perguntou fingindo desinteresse.
-- Claro que vai nós nos amamos! – Disse Júlia convicta.
Laísa nada falou, sabia que pelo modo como viu Veridiana agir dificilmente ela perdoaria Júlia. E tinha uma idéia para reforçar sua hipótese.
********
Ao entrar no apartamento que vivia com Veridiana, Júlia sentiu um aperto no peito ao não ver os porta retratos que tinham as fotos do casal e ao ver três malas próximo à porta de entrada.
-- Menina! – Dona Dulce surpreendeu-se ao sair da cozinha.
-- Oi Dulce. – Júlia respondeu ainda muito abatida e envergonhada. – A Veri não está?
-- A menina Veri saiu cedo, foi trabalhar. – Dona Dulce informou enquanto secava as mãos em um pano de prato.
-- E essas malas Dulce?
-- A menina Veri pediu para fazer as malas com tudo que é seu. – Sem jeito Dona Dulce informou.
-- Minhas malas? – Júlia levou as mãos à cabeça. – Ela realmente não me quer mais na vida dela, é isso Dulce?
-- Não sei direito menina, mas ela me pediu para tirar tudo que é seu do apartamento.
Júlia olhou a sua volta e as lágrimas desceram por seu rosto. Dona Dulce preferiu deixa-la sozinha e voltou para a cozinha.
-- Deus oque eu fiz com minha vida? – Júlia caminhava pelo apartamento. Lembrando-se de cada momento ali vivido com Veridiana. Lembrou-se das vezes que fizeram amor no chão da sala, no sofá... e em tantos lugares daquele apartamento.
Doía olhar tudo aquilo e ver que um simples ato impensado que nem tinha sido concluído pudesse ter acabado com uma relação de seis anos.
Ainda era nítido a lembrança do dia que Veridiana a trouxera para aquele apartamento. A carregara no colo até entrarem no lugar.
"... -- A partir de hoje está é sua casa, nosso lar meu amor! – Veridiana dizia emocionada. – Aqui meu amor seremos felizes e aqui construiremos nossa família.
-- Família? – Júlia olhou com surpresa.
-- Sim família. Eu quero encher este apartamento de crianças! – Veridiana a beijou nos lábios com desejo. – E podíamos começar agora, oque acha? – Ela aprofundou o beijo e suas mãos deslizaram pelo corpo de Júlia que habilidosamente começou a desabotoar a camisa de Veridiana.
O desejo crescia e Júlia se entregava as caricias de Veridiana que tomava seu seio com a boca e sugava com ardor. Fazendo Júlia gem*r de prazer.
-- Me faz sua Veri. – Pedia Júlia quase num sussurro.
O pedido foi prontamente atendido por Veridiana que colocou a mão por baixo da saia de Júlia e sentiu-a toda entregue a ela. Seu sex* encharcava a calcinha que Veridiana afastou para penetrar com o dedo em seu sex*.
-- Ah Veri! – Júlia deixou-se levar por Veridiana que a conduziu até o sofá, deitando-se por cima dela e aprofundando os dedos nela.
-- Eu te amo! – Veridiana disse enquanto olhava nos olhos daquela mulher que rebol*va em seus dedos.
-- Sou sua Veri. – Júlia sentia a explosão do prazer chegando.
Veridiana que também percebera isso retirou os dedos e colocou sua boca no sex* de sua amada e com movimentos circulares com a língua ela a levou ao ápice, e Júlia explodiu em um gozo imenso, enchendo Veridiana do seu sabor.
-- Veri eu te amo! – Confessou ainda sentindo os espasmos do prazer em seu corpo”.
Lembrar disso deixava Júlia desolada. Oque faria agora sem a mulher que amava?
*******
A hora do almoço no restaurante onde Veridiana trabalhava era muito concorrido. O local ficava lotado. Quase sempre formava se filas na espera de mesas vagarem. O cardápio elaborado com maestria por Veridiana era o carro chefe do restaurante.
Naquele dia Veridiana trabalhava no automático. O fim de seu casamento com Júlia lhe tirara todo o prazer de cozinhar, e seus assistentes perceberam isto, mas mantiveram a postura profissional respeitando o silêncio de sua chefe.
-- Você não me disse ainda por que me convidou para almoçar Laísa. – Falava Lígia ao descerem do carro em frente a um restaurante. – E você nunca come fora de casa, porque isso hoje?
-- Resolvi mudar, porque não posso? – Laísa acionou o alarme e as travas do carro. – Me disseram que o restaurante aqui tem um dos melhores cardápios da cidade, fiquei curiosa.
-- E desde quando você entende de comida? – Lígia estava desconfiada.
-- Para de fazer perguntas e vamos entrar. Tive de subornar o gerente para conseguir uma mesa para nós, então não enche!
Entraram no local, que era bem aconchegante e com uma decoração bastante sofisticada.
-- Bonitinho. – Laísa surpreendeu-se com o restaurante.
As duas logo foram atendidas por um garçom e fizeram seus pedidos.
O almoço transcorria tranquilo quando Laísa resolveu colocar seu plano em ação. Chamou o garçom.
-- Querido você poderia chamar o chef? – Pediu.
-- Algum problema senhora? – O garçom perguntou preocupado.
-- O ponto deste molho está passado, e sou Doutora para você querido. – Laísa era de uma arrogância que assustava.
-- Posso providenciar outro prato Doutora. – O garçom cuidou para não errar o pronome de tratamento desta vez.
-- Laísa oque é isto, você mal sabe oque é um molho branco, quanto mais o ponto de um molho? – Lígia falou sussurrante para a irmã apenas ouvir. E está fingiu que nada ouvira e continuou:
-- Eu não quero outro prato eu quero falar com o chef? – Laísa aumentou o tom de voz, chamando a atenção do gerente que olhou para a mesa e para o garçom que estava bastante assustado.
-- Certo Doutora eu vou chamar. – O garçom se retirou e foi falar com o gerente, que sem saída e com medo de um escândalo, pois conhecia Laísa dos noticiários, resolveu assentir e chamar a chef.
Veridiana a princípio não estava de acordo de ir até o salão, mas depois de o garçom explicar a situação ela resolveu ir, afinal estava acostumada com este tipo de situação, onde um cliente que fizera curso por correspondência de culinária achava que podia opinar sobre seus pratos. Rindo da situação foi até o salão.
No inicio não reconheceu Laísa.
-- Então temos uma chef e não um chef? – Laísa parecia que tinha bebido, pois era de um comportamento lamentável aos olhos de sua irmã.
-- Sou Veridiana Pisanski, no que posso ajuda-la? – Apresentou-se educadamente não dando importância ao comentário da cliente.
-- Veridiana Pisanski? Esposa da jogadora de vôlei? – Perguntou Laísa se fazendo de desentendida.
Veridiana estranhou tal comentário, pois a relação das duas era mantido sobre segredo, já que Júlia tinha medo que sua opção sexual fosse prejudica-la de alguma forma.
Resolveu então olhar melhor a mulher a sua frente e tamanho não foi seu susto ao ver que a mulher a sua frente reclamando de algo descabido era a loira que estava na noite anterior beijando sua mulher na porta de seu apartamento.
Ela levou uma das mãos aos cabelos e revirou os olhos, não podia estar passando por mais essa humilhação. Deus a estava perseguindo só podia ser isto, pensou.
-- Então sua chefezinha de araque, quer dizer que além de não saber cuidar da mulher também não sabe cozinhar? – Laísa provocou ironicamente.
-- Laísa! – Recriminou Lígia sem graça. Agora entendia a armação da irmã, e sentia-se mau por ter de fazer parte daquele circo de aberrações.
-- Pode deixar moça. – Veridiana pediu. – Ela tem razão em pelo menos uma das coisa que falou.
Laísa olhou-a na expectativa.
-- Eu realmente não sei cuidar da minha mulher, afinal se ela acabou escolhendo qualquer piranha para trepar, com certeza eu não sei nem escolher uma mulher. Agora me faça um favor, retire-se do restaurante. – Olhou-a com desprezo. –E não volte aqui nunca mais. Ah, a conta pode deixar que eu pago.
Veridiana virou-se com um sorriso vitorioso nos lábios e voltou para a cozinha.
Laísa olhou para a irmã, mas ela já saía do restaurante naquele instante.
Alevantou-se com aquela pose de socialite arrogante e deixou o restaurante.
Assim que entrou no carro Lígia desceu o sermão nela.
-- Sua retardada! Porque fez isso? Já não basta ter lhe tirado a mulher ainda vem esfregar isso na cara da coitada? Você não presta Laísa e eu tenho pena dessa Júlia, tenho pena! – Disse antes de Laísa dar partida no carro e sair cantando pneu.
********
Fim do capítulo
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Srta Petrova
Em: 14/11/2015
Olha, que mulher fdp kkkk estou amando a hostória...boa demais parabéns.
Coitadinha da Veri....tomara que a irmã da megera cuide dela rs e a Julia que se lasque com a loira aguada kkkkk
Resposta do autor:
Oi Siflima,
Que bom que está curtindo a história, escrevi com muito carinho. A veri sofre, não? Mas tenho pena da Júlia, acho que ela se deixou levar. Sei lá é minha opnião, kkk!
Beijos linda!
Narinha.
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