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A Procura de Alguém por: Pietra de Marco por Pietra de Marco

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Palavras: 4013
Acessos: 1439   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 7

Serviu a irmã e encheu novamente sua taça.

- Vai abrir o quiosque?

- Não. Dei folga para o pessoal e depois do almoço vou estudar a possibilidades de comprar aquele restaurante abandonado há duas quadras daqui.

- Quanto o dono pediu? Perguntou Fernanda.

- No começo pediu cento e vinte mil em quatro vezes. O Julio ofereceu setenta à vista e ele aceitou.

- Poxa, que sorte!

- Não foi sorte. O Julio explicou que há vários anos que o imóvel está abandonado e se deteriorou e que gastaríamos muito dinheiro para reformar. Você sabe como o Julio é persuasivo quando quer.

- Vocês têm todo esse dinheiro?

- Não, Fernanda. Temos quarenta. Vou vender o barco e depois eu compro um menor com o que sobrar. Explicou Sam.

- De jeito nenhum. Eu empresto o restante e depois vocês me pagam. Protestou Fernanda acendendo um cigarro.

- Quer ser sócia?

- Não, Sam. Obrigada. Não vou precisar do dinheiro agora. Quando o restaurante estiver sendo um sucesso vocês me devolvem o empréstimo. Ok?

- Tudo bem. Vou aceitar. Obrigada.

As duas brindaram e ficaram em silencio por alguns instantes. Foi Fernanda que o rompeu.

- E Eve?

- Está resolvendo alguns negócios pelo telefone e pelo jeito vai demorar.

- Poderíamos jantar fora como nos velhos tempos. O que acha? Convidou Fernanda.

- Vai ser ótimo.

Naquele momento Gil chamou-as para almoçar. Andy chegou logo depois.

- Olá, crianças! Cumprimentou ela beijando-as.

- Sozinha também? Indagou Sam.

- Pois é! Respondeu Andy sentando-se a mesa após lavar as mãos na lavanderia.

- Sam e eu combinamos de jantar fora. Quer vir também?

- Estou com vocês. Concordou Andy.

- Ótimo.

Depois do almoço, Fernanda foi para o quarto descansar. Andy e Sam pegaram caneca de café cada uma e foram para o escritório.

Discutiram durante muito tempo a compra e reforma do futuro restaurante. Juntaram todos os documentos da sociedade e guardaram em uma pasta encerrando assim a conversa.

- Vou descansar um pouco. Disse Andy.

- Eu vou até marina preparar o barco para sair com Eve mais tarde. Falou Sam se espreguiçando.

- Passeio de barco ao luar?

- É. Quero passar uma noite tranqüila com ela.

- Então até mais tarde. Despediu-se Andy.

- Tchau.

Andy saiu e foi para seu quarto. Sam ainda fumou um cigarro antes de sair.

Avisou Gil que estava de saída e pegou as chaves da moto.

Na marina encontrou com o rapaz que cuidava dos barcos e o cumprimentou alegre.

- Boa tarde, Pedro. Tudo bem?

- Olá, Sam. Tudo bem. E você?

- Estou bem. Como está minha belezinha?

- Acabei de abastecer como você me pediu. Só faltam os mantimentos.

- Vou deixar um cheque e a lista do que vou precisar e você providencia para mim.

- Claro. A que horas pretende zarpar? Quis saber ele.

- Depois das dez da noite. Respondeu Sam.

- Quando você chegar estará tudo pronto.

- Obrigada, Pedro. Até mais tarde.

- Tchau, Sam.

À noite as três entraram no carro de Sam e rodaram sem destino. Acabaram chegando a Santos. Escolheram um restaurante e sentaram.

- Boa noite! Cumprimentou o garçom.

- Boa noite! Cumprimentaram elas.

- Tomarão um drinque antes de escolherem o jantar? Perguntou ele.

- Três campari soda, gelo e limão, por favor. Pediu Fernanda.

Antes de se afastar o garçom entregou para cada uma um cardápio.

 Ficaram conversando sobre a compra do restaurante e Andy perguntou para Fernanda.

- Você tem certeza que não quer ser nossa sócia?

- Tenho sim, Andy. Mal sei cozinhar, quem dirá ajudar a dirigir um restaurante. Respondeu Fernanda.

- Ora, você poderia ajudar a administrar as finanças e fazer a divulgação. Continuou Andy.

- Sou péssima nisso também. Nasci para viajar pelo mundo. Adoro ser livre. Disse ela rindo.

- Não adianta tentar convencê-la, Andy. Minha irmã odeia ficar presa por muito tempo em um só lugar. Falou Sam tomando seu campari.

Enquanto conversavam foram servidos porções de salame e pão italiano com patê de salmão.

Para jantarem optaram por peixe grelhado, batatas na manteiga com ervas, arroz branco e salada de folhas. Para beber vinho branco gelado.

Já estavam para pedir a sobremesa, quando um grupo de oito pessoas entrou no restaurante e uma das pessoas estava Carol, a antiga namorada de Sam. Andy que a viu primeiro e comentou.

- A Carol acabou de entrar no restaurante e está vindo para cá.

Uma morena de cabelos longos pretos e olhos da mesma cor se aproximou da mesa. Sam levantou os olhos e encarou Carol que usava um vestido branco de alças finas e que modelava seu corpo com sensualidade. Cumprimentou-as.

- Estamos bem, Carol. E você?

- Também estou bem.

Alguém da outra mesa chamou-a e ela completou.

- Foi um prazer revê-las. Boas festas.

- Obrigada. Respondeu Sam. Para vocês também.

Ela se afastou e se sentou ao lado de uma mulher que cumprimentou Sam com a cabeça.

- Você conhece? Quis saber Fernanda.

- Ela era da turma quando morávamos aqui. Respondeu Sam.

- Nossa que mulher deliciosa! Comentou Fernanda.

- Tenho que concordar, mas vamos pedir a sobremesa que ainda tenho um encontro. Pediu Sam.

- Bom, vou querer um torta de chocolate. Falou Andy.

- Eu uma de limão. Disse Fernanda. E você, Sam?

- Morango.

O garçom anotou o pedido e se afastou.

- Eu não te contei Andy. Falou Sam.

- O quê, Sam?

- Sabe o que essa cara-de-pau fez hoje? Indagou-a apontando para Fernanda.

- O que ela aprontou? Quis saber Andy.

- Hoje à tarde ela beijou a Valeria. Disse Sam.

- Gente! Estou passada. Exclamou Andy. Por que fez isso, Fernanda?

- Foi um instante de insanidade. Mas confesso que estava de olho nela desde que a conheci.

- A Valeria não vive em nosso mundo. Você com certeza a assustou.

- Eu sei Andy. A Sam quase me arrancou o couro por causa disso.

- E com razão. A Nike me contou que antes de viajar para cá ela terminou um noivado, pois pegou o noivo na cama com a ex-namorada. Explicou Andy.

- Caramba! Que chato. Lamentou Fernanda.

- É melhor não se envolver com ela, pois talvez ela caia nos seus encantos por estar frágil.

- Ou por querer mudar de mundo.

- Fernanda!!! Repreendeu Sam.

- Estou brincando.

- Vamos embora. Disse Sam pedindo a conta.

Estavam esperando o manobrista trazer o carro, quando o celular de Sam tocou.

- Oi, meu amor! Tudo bem? Cumprimentou Sam.

- Estou bem. Onde está? Perguntou Eve.

- A Fernanda, Andy e eu viemos jantar em Santos. Já está pronta para nosso passeio?

- Ainda não, meu tesão. Vamos demorar um pouco mais. Estaremos livres só depois da meia-noite. Depois disso estarei pronta para ir até o fim do mundo e sem hora para voltar. Explicou Eve.

- Sem problemas. Disse Sam.

- Depois quero saber o que vocês três andaram aprontando.

- Contarei tudo. Prometo.

- Beijos, amor. Despediu Eve.

- Para você também.

Assim que desligou, explicou tudo para as demais e entraram no carro.

De comum acordo resolveram continuar o passeio. Rodaram pela orla marítima e pararam no antigo quiosque delas. Assim que desceram o atual proprietário às abraçou feliz.

- Poxa, quanto tempo que vocês não aparecem! Disse ele.

- Muito trabalho Jorge. Respondeu Andy. – E você, o que conta de novo?

- Hoje de manhã recebi a autorização da prefeitura para ampliar o quiosque. Respondeu ele sorrindo.

- Isto é muito bom. Fico feliz por você. Falou Sam com sinceridade.

- Como estão as coisas em Mongaguá?

- Estamos com um projeto em fase final de comprarmos um restaurante. Explicou Sam.

- Desejo o maior sucesso para vocês.

- Obrigada. Queremos você na inauguração. Disse Andy.

- Irei com o maior prazer. Venha se sentar. Vou servir um vinho que guardei para ocasiões especiais.

Elas se sentaram e Jorge voltou com uma garrafa de Carbenet e um pratinho de salame italiano. Serviu as quatro taças e brindou com elas, depois foi trabalhar.

Elas acabaram tomando duas garrafas, mas Jorge não quis cobrar. Ao se despedirem Sam deixou o dinheiro embaixo da garrafa.

Chegaram à casa um pouco depois da meia-noite. Encontraram os primos mais novos assistindo um filme.

- Por que ainda não foram dormir? Perguntou Sam.

- O filme é muito bom e já está terminando. Respondeu Franklin, um garoto de quinze anos com o rosto coberto de espinhas.

- Então assim que terminar quero que limpem toda a sujeira que fizeram.

- Poxa, Sam você não dá uma folga! Reclamou Aline, uma menina de doze anos de cabelos e olhos castanhos parecida com o irmão.

- Não fora vocês que sujaram? Acha justo a Gil chegar amanhã e ter que limpar a bagunça de vocês? Indagou Fernanda.

- Não. Responderam eles em uníssono.

- Então tratem de limpar.

- E a Vanessa? Perguntou Sam.

- Já está dormindo. Respondeu Aline.

Vanessa era a irmã mais velha e o oposto dos irmãos. Tinha os cabelos negros, olhos verdes e um corpo magnífico.

- Bom, gente! Vou dormir. Disse Andy.

-Ah, Andy! A Nike pediu para você ligar antes de dormir.

- Obrigada, Franklin. Boa noite.

- Eu também vou dormir. Falou Fernanda.

As irmãs subiram juntas.

Em seu quarto Sam tomou um banho e logo depois saiu.

No caminho ligou para Eve dizendo que estava chegando.

Quando encostou a moto, Eve saiu do prédio.

Beijaram-se e Eve murmurou.

- Estava com saudades.

- Eu também. Você está bem? Perguntou Sam.

- Estou sim.

- Resolveu seus negócios?

- Estou totalmente livre para você. Como foi o jantar?

- Foi ótimo. Encontramos muitos conhecidos durante a noite, até minha ex-namorada.

- E como foi? Quis saber Eve.

- Normal. Ela veio nos cumprimentar e desejou boas festas. Só isso.

- É bom saber que ela ficou bem.

- Bem, vamos passear?

- Para onde você vai me levar? Perguntou Eve subindo na garupa e colocando o capacete.

- É surpresa. Respondeu Sam também colocando o capacete.

Rodaram por alguns minutos e pararam no estacionamento da marina. De mãos dadas caminharam até o píer 13 onde estava ancorado um barco Ferretti de 40 pés, branco com duas listras vermelhas. Sam ajudou Eve embarcar e depois de soltar as amarras, pulou para a popa.

Entraram na cabine e Sam deu a partida.

- Nossa como é lindo! Exclamou Eve.

- Obrigada. Comprei-o em um momento de solidão. Falou Sam manobrando devagar para se afastar do ancoradouro.

- Solidão? Como assim?

- Era muito recente o meu rompimento com a Carol. Houve aquele incidente na Itália e eu estava me sentindo muito sozinha. Logo que cheguei da Itália e vi o anuncio no jornal e entrei em contato com o dono. Fiz uma contraproposta e fechei o negocio. Como era fora de temporada e a Andy estava na casa dos pais em Santos, arrumei uma mochila, abasteci o barco e fiquei fora durante duas semanas. Pesquei, nadei e tomei muito sol. Quando voltei estava cheia de energia e com a certeza que encontraria alguém que me completasse. Explicou Sam.

- E você encontrou a pessoa? Indagou Eve.

- Sim. E eu a amo demais. Respondeu Sam sorrindo.

Eve também sorriu e ficaram em silencio.

Depois de algum tempo, Sam desligou o motor e acionou a descida da ancora.

- Venha conhecer o barco. Convidou ela.

Por uma porta dentro da cabine, elas desceram uma escadinha de quatro degraus.

Entraram em uma sala com bancos estofados brancos, anexa tinha a cozinha bem equipada com geladeira, freezer, mesa com bancos em volta, um fogão e pia com armários embutidos em madeira cor de caramelo. Depois entraram em um quarto de solteiro com duas camas e um pequeno armário também embutido. Ao lado uma suíte com banheiro completo. Um pequeno corredor levava para um banheiro com chuveiro e uma minúscula lavanderia. Outra portinha ficava os motores e tanque do barco. Todas as madeiras dos quartos eram de mogno escuro. Havia também perto da sala uma saleta com TV, almofadas jogadas no chão e um aparelho de som.

- Tudo muito lindo. Era assim quando você comprou? Quis saber Eve.

- Não. Depois que cheguei do passeio, reformei algumas coisas. Diminui a sala e acrescentei a saleta e troquei os moveis da cozinha.

- Muito bom gosto. Parabéns.

- Obrigada. Está com fome? Perguntou Sam.

- Faminta. Respondeu Eve.

Voltaram para a cozinha e Eve sentou se no banco, enquanto Sam abria a geladeira e pegava uma garrafa de Chablis. Serviu-as e depois colocou sobre a mesa um recipiente fechado, fatias de pão, salame fatiado e cubinhos de queijo.

Comeram em silencio o delicioso marisco com vinagrete que estava dentro do recipiente, apreciando o suave balanço do barco.

Assim que terminaram, Sam arrumou tudo e pegou outra garrafa de vinho e perguntou.

- Vamos tomá-lo lá em cima?

- Quero aproveitar sua companhia regada com um bom vinho e banhado pela lua.

Eve subiu carregando o vinho e as duas taças, enquanto Sam foi pegar um colchonete para elas deitarem no deck.

Eve colocou tudo sobre uma mesa e se aproximou da amurada olhando o mar calmo onde a lua cheia se refletia nele. Sorriu ao ter um pensamento.

No momento que Sam colocou o colchonete na proa, Eve começou a desabotoar a blusa que vestia, tirando-a.

- O que você está fazendo? Indagou Sam surpresa.

Eve não disse nada. Retirou o restante das roupas e levantou os braços para cima rindo gostosamente.

- Te espero na água, meu amor. Falou antes de mergulhar.

Sam correu até a amurada e viu quando Eve voltou à tona e começou a nadar.

Rindo Sam também arrancou as roupas e mergulhou.

- Brrr! A água está muito fria. Reclamou Sam.

- Você se acostuma. Venha. Chamou Eve nadando para longe do barco.

Sam foi atrás. Nadaram por algum tempo. Depois Eve falou.

- Vem, quero você agora.

Nadaram de volta ao barco e foram se deitar no colchonete. Beberam o vinho.

Começaram a se tocar e no instante seguinte as duas gemiam em êxtase.

Quando Eve alcançou a plenitude do prazer deixou o grito rasgar sua garganta quebrando o silencio do lugar. Abraçaram-se e esperarem os corações acalmarem.

Eve estremeceu e Sam a convidou para descerem.

Tomaram um banho e deitaram. O amor dessa vez veio calmo, reacendendo a chama do desejo.

Dormiram abraçadas, embaladas com o suave bater das ondas no casco do barco.

Já havia amanhecido, quando Eve acordou assustada com o balanço do barco. Acordou Sam que riu da sua preocupação.

- Não tem perigo, meu amor.

Sam percebeu que mesmo falando que não tinha perigo Eve não ficou tranquila, por isso levantou e vestiu um roupão.

- Fique aí que já volto.

Instantes depois Eve ouviu o barulho do motor sendo ligado. Sam levou o barco para águas mais calmas e desligou o motor, abaixando a ancora em seguida.

Na volta passou na cozinha e colocou a cafeteira para funcionar. Ao entrar no quarto encontrou Eve adormecida. Retirou o roupão e deitou ao lado dela. Beijou suas costas.

- Hum, que delicia! Eve murmurou.

- Vamos tomar café e retornar para a costa. Disse Sam.

- Ainda é cedo. Vamos ficar mais um pouco, meu amor. Pediu Eve se virando de frente para Sam e beijando seus lábios.

- Vou pensar enquanto tomamos café. Respondeu ela.

- Ah, por favor! Insistiu Eve roçando seu corpo sensualmente no corpo de Sam.

- Você está me subornando? Indagou Sam.

- Esta é minha intenção. Respondeu Eve rindo gostosamente.

Rindo também, Sam deitou-se sobre Eve e começou a beijar seu rosto, pescoço e lábios. Sua mão acariciava suas costelas e depois desceu para o quadril. A língua substituiu a mão e percorreu o mesmo caminho até encontrar a fonte de prazer que estava quente e úmida. Eve acariciava seus cabelos e se agarrou a eles com força quando sentiu o primeiro espasmo de prazer. Amaram-se duas, três vezes e depois ficaram deitadas de costas exauridas de prazer. 

Sam acabou cochilando e não viu Eve sair da cama.

Vestida com outro roupão Eve foi para a cozinha e preparou o café da manhã. Voltou para o quarto e tomou um banho.

Sam acordou com o barulho do chuveiro. Levantou-se, arrumou a cama e foi para o banheiro.

- Tudo bem, meu amor?

- Tudo. Respondeu Eve desligando o chuveiro.

Sam entrou no chuveiro e logo após o café voltaram para a costa.

Duas horas depois, Sam estacionou a moto em frente do prédio de Eve.

Ao se despedirem, Sam notou a relutância de Eve em se afastar de seus braços.

- O que houve meu amor? Você está bem? Perguntou Sam encarando-a.

- Estou minha delicia. Só está ficando difícil a cada dia me separar de você. Respondeu Eve.

- Você sabe que quando quiser, minha casa estará sempre pronta para te receber em definitivo.

- Eu sei meu amor. O Natal me deixa muito emocionada. Deve ser isso.

- Logo estarei com você novamente.

- Está bem. Cuida-se. Despediu-se Eve beijando-a.

- Você também. Falou Sam sorrindo.

Sam ligou a moto e foi embora.

Assim que Eve entrou em casa e cumprimentou a família, Joshua perguntou.

- Quer um drinque, Eve?

- Vou me trocar e já volto. Prepare um campari com gelo e limão, por favor.

No quarto enquanto se trocava Eve ainda sentia as mãos e o cheiro de Sam em seu corpo. Sorriu feliz.

Estava calçando as sandálias quando alguém bateu na porta levemente.

- Entra. Pediu ela.

- Oi. Falou Valeria.

- Olá. Aconteceu alguma coisa? Você parece nervosa. Observou Eve.

- Estou mesmo e muito confusão. Respondeu Valeria sentando-se na cama.

- Me conta. Posso te ajudar?

- A Fernanda me beijou ontem e eu não estou sabendo lidar com isso. Desabafou Valeria.

- Como assim?

Valeria narrou o acontecimento do dia anterior para Eve que estava boquiaberta.

- Apesar de saber que você não pertence a este mundo você gostou do beijo.

- Muito. Você sabe que para mim sua condição é normal, mas comigo é diferente. Meu pai não veria com bons olhos se eu me envolvesse com outra mulher.

- E você quer se envolver com ela?

- Você sabe que sempre namorei homens, mas confesso que desde ontem não consigo parar de pensar no que aconteceu e isto me excita. Já pensei até em voltar para casa.

- Isto não resolveria em nada. Talvez fosse apenas um clima que aconteceu devido à carência de vocês duas por estarem sozinhas.

- Não acho que a Fernanda seja uma pessoa de se deixar levar por momentos. Percebi que enquanto a gente conversava, ela me encarava de um jeito diferente. Parecia que queria penetrar em minha alma. Não sei. Estou muito confusa.

- Já pensou em conversar com ela sobre isso? Indagou Eve.

- Vou dizer o que? Se não estou sabendo lidar com isso. Retrucou Valeria.

- Então é melhor esperar e ver o que acontece em seguida.

- Ainda bem que terei tempo em pensar no assunto durante a ceia de Natal já que não vamos nos ver hoje.

- Pense bem no que quer fazer. Se precisar estarei aqui. Disse Eve.

- Obrigada.

- Agora vamos almoçar que estou faminta.

- Me conta como foi sua noite. Pediu Valeria saindo do quarto.

Eve foi contando e voltaram para a sala.

Joshua estendeu um copo para Eve assim que ela entrou na sala.

- E você, Valeria? Perguntou ele.

- Uma cerveja.

Durante o almoço Ricardo bateu a faca no prato para ter a atenção de todos.

Quando conseguiu o que queria disse.

- Houve uma mudança de planos. Não passaremos o Natal aqui.

- Para onde vamos, papai? Quis saber Evelyn.

- O Arthur, pai da Sam, nos convidou para passarmos o Natal em sua casa. O que acham?

Todos concordaram alegres. Valeria olhou para Eve que sorriu.

- Iremos logo após o almoço. Continuou Ricardo falando. – O Arthur disse que vamos ter muitas brincadeiras antes da ceia. Precisamos comprar várias lembrançinha porque terá amigo oculto. Levem roupas para se trocarem mais tarde.

- Que tipo de lembrançinhas, Ricardo? Perguntou Pedro.

- Como o Arthur disse bugigangas.

O almoço terminou e todos ajudaram Ana a arrumar a cozinha. Depois se arrumaram e saíram para fazerem compras. Valeria se aproximou de Eve e perguntou aflita.

- E agora? O que faço?

- Você tem duas opções: Primeira, você entra no elevador e vamos festejar ou fica sozinha no apartamento para se arrepender o resto da vida. Escolha. Disse Eve.

Valeria respirou fundo e entrou no elevador. Eve apenas sorriu.

Na casa de Arthur o almoço também havia terminado e todos estavam espalhados pela sala. Sam tomava café sentada em uma poltrona, quando Arthur pediu.

- Sam, daria para você ir até o supermercado e ajudar o Rogério fechar os caixas?

- Claro papai.

- Obrigado. Agradeceu ele beijando-a.

Sam pegou a chave da moto e saiu fumando.

Instantes depois, Sam chegou ao supermercado e cumprimentou Rogério, um rapaz loiro e forte.

- Vim te ajudar. Falou ela.

- Que bom. Respondeu ele sorrindo.

Havia ainda alguns clientes na loja, então Sam dispensou cinco meninas que trabalhavam no caixa e fechou-as. Ficaram apenas dois caixas abertos.

Na casa de Arthur, Ricardo e a família acabavam de entrar no imenso jardim florido. Ele e Chris estavam parados na varanda esperando para darem as boas vindas.

Todos se cumprimentaram alegres e foram Andy e Nike que fizeram as apresentações. Espalharam-se pela casa e ficaram conversando.

Valeria olhou ao redor e viu Fernanda na varanda dos fundos conversando com uma mulher linda e sem querer sentiu ciúmes. Eve percebeu o cenho franzido de Valeria e olhou na direção que a prima olhava. Aproximou-se e perguntou baixinho.

- Me corrija se eu estiver errada. Você está com ciúmes da Fernanda?

- É claro que não.

- Então qual é o motivo dessa cara feia?

- Nada não.

Naquele momento, Fernanda entrou na sala de mão dada com a moça. Sorriu ao vê-las. Andy havia se aproximado de Eve e Valeria.

- Nossa! As três mulheres mais lindas da festa. Falou ela.

- Deixe de conversa, Fernanda! Como pode dizer que somos as três mais lindas da festa se você está em companhia de uma beldade morena. Retrucou Eve.

- Me perdoem. Valeria e Eve, esta é Danny, minha prima.

- Muito prazer. Cumprimentou Eve.

- Eve é a namorada de Sam e a Valeria é prima de Eve. Disse Fernanda.

- O prazer é meu. Falou Danny. Vocês querem beber algo?

- Eu te ajudo. Ofereceu-se Andy.

- Vinho? Indagou Danny.

- Ótimo. Elas concordaram.

Logo elas estavam de volta com taças de vinho.

Elas brindaram e Fernanda ofereceu cigarros para elas, somente Valeria recusou.

- Você não fuma? Indagou Fernanda.

- Não mais. Parei faz quatro meses. Respondeu Valeria.

- Confesso que nem tento. Sei que não conseguiria. Disse Fernanda.

- Você precisa ter muita força de vontade.

- Uma coisa que não tenho muita para algumas coisas.

Elas não perceberam quando as outras se afastaram. Depois de alguns minutos se viram sozinhas e Fernanda convidou Valeria para irem caminhar pelo jardim.

Quando estavam longe dos ouvidos dos demais, Fernanda segurou o braço de Valeria e disse.

- Quero me desculpar pelo comportamento idiota que tive ontem com você. Se te ofendi não era minha intenção. Sei que você não pertence ao meu mundo e por isso eu não tinha o direito de te beijar.

- Sua atitude me deixou muito confusa. Pensei até em voltar para casa, mas não saberia explicar ao meu pai o que estava acontecendo.

- Eu não sou de agir por impulso, mas confesso que fiquei atraída por você logo no primeiro dia que nos conhecemos. Acabei assustando e ofendendo você. Perdoa-me.

- Vamos esquecer o que aconteceu. Está bem?

- Não sei se vou conseguir esquecer o gosto da sua boca

Fim do capítulo


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