Epílogo 

   Mel cavalgava por entre as pessoas nas ruas de Sant Luís, sua estrela no peito brilhava quando era atingida pelos raios de sol. Sorria ao ser cumprimentada.

- Bom dia Xerife!

Mel apertava a aba do chapéu e sorria para o sujeito que a saudava. E assim segui por todo percurso até a delegacia no topo da cidade. Desceu do Anglus e caminhou para dentro do imóvel. Todos haviam sido recompensados Ernesto agora era Sargento, José tinha ganho uma casa aonde plantava e tinha se casado novamente o padre ficara responsável pela grande igreja que agora era frequentada por todos na cidade.

- Bom dia Ernesto!

- Bom dia Xerife. Respondeu ele. - Mais um dia calmo!

- E verdade sargento. Sorriu e seguiu para sua sala. Olhou para dentro da mesma e contemplou. Quem diria que chegaria até ali. Depois de tudo que aconteceu, o governador, agora seu sogro, chegou e viu toda carnificina que ouve na cidade. Ficou grato por ter protegido sua preciosa filha e também as riquezas daquela cidade. No final deu tudo certo, apesar das várias perdas irreparáveis, mas num todo tinham que comemorar. O governador havia lhe dado a anistia e confiado a ela a segurança da cidade e também do ouro. Havia também lhe dado a mão de sua filha em casamento que apesar de não ser comum foi aceito de bom grado por todos que as consideravam heroínas, foi uma grande festa de casamento realizado pelo padre que apesar de ir contra seus conceitos realizou a cerimonia de bom grado. O povo tinha orgulho de ter duas mulheres protegendo e governando a cidade, que crescia a cada dia, sendo vista com bons olhos por quem vinha de fora conhecer a famosa cidade da ladra Mel kibson, que apesar de não ser mais uma fora da lei levava esse título com orgulho. Nessas façanhas todas já se passavam dois anos. Mel sentou em sua cadeira e colocou os pés encima da mesa.

- Certos modos não mudam!

Aquela voz suave fez Mel se arrepiar, levantou a cabeça e viu figura que mais amava na vida parada na soleira da porta, com sorriso nos lábios que tanto adorava beijar.

- Como me apaixonar cada dia mais por você querida!

Julia sorriu e caminhou em direção a sua esposa que levantou para recebe- lá em um abraço apertado e um beijo carregado de paixão.

- Já estava com saudades. Reclamou Julia quando finalmente se separaram do beijo. – Não foi me ver hoje.

- Desculpe querida, mas, acabei de chegar da outra cidade. Justificou –se Mel acariciando o braço de Julia. – Além do mais achei que a Prefeita estava ocupada com as burocracias chatas daquele gabinete.

- Sim, mas nada que não possa ter um tempinho para minha esposa. Julia falava sussurrando deixando Mel completamente desnorteada. “ Essa mulher ainda me mata de tanto desejo”.

- Então minha mulher está com saudade da sua bandida? Mel fazia cara de safada e Julia sabia aonde isso levaria, tentou se afastar, mas foi segura pela esposa, que aquela, altura já ardia em desejo, não que fosse indiferente longe disso, no entanto tinha que tratar outros assuntos naquele momento com ela.

- Mel me solta temos que conversar sério. Pediu ela tentando inutilmente empurrar Mel.

- Eu também tenho algo para mostrar a você. Dito isso Mel levou a mão de Julia até seu próprio sex* e a morena se assustou ao ver quanto a esposa estava molhada, mesmo por cima da calça. Depois disso todos os argumentos de Julia foram por agua abaixo. A morena apertou o sex* de Mel que gem*u alto.

Aos poucos as roupas já não existiam sobre seus corpos, apenas o suor causado pelo esforço de ambas que em sincronia de uma dança sensual, encaixavam seus sex*s em busca do orgasmo. O chão era agora a cama das amantes que exaustas repousavam sobre ele depois do prazer completo.

- Somos loucas! Poderia entrar alguém. Preocupou – se Julia subindo no corpo de Mel.

- Ninguém é louco de entrar na minha sala querida. Julia já sentia seu corpo arder novamente ao contemplar a morena sentada encima do seu sex* mexendo devagar numa tortura deliciosa.- Julia amor, não me torture assim.

- O que você quer Mel? Julia olhava para loira mordendo os lábios sem parar a dança sensual.

- Juliaaaa... Mel tentava puxar ela que mantinha firme na tortura.

- Diz amor, fala para mim o que você quer? Julia ronronava como uma gata no cia.

- Me dá ela amor, aqui na minha boca, quero beber você todinha.

Julia soltou um gemido alto.

Ficou de pé e caminhou lentamente, parando na altura da cabeça de Mel delirou com a visão do sex* molhado de sua esposa. Lentamente viu Julia se abaixar e seu sex* cada vez mais perto de sua boca.

- Você quer? Perguntou Julia sensual.

- Quero.

- Toma. Julia desceu completamente encaixando seu monte de prazer na boca de Mel. Que com desespero ch*pou e lambeu, levando sua mulher a gritar de prazer e remexer sobre seu rosto buscando com desespero maior contato com a língua de Mel. Pelo outro lado Mel sentia seu sex* pulsa anunciando que também a levaria ao ápice do prazer. Num gemido único ambas deram aos seus corpos o absoluto prazer.

   - Temos que parar de fazer isso Mel. Falou Julia terminando de se arrumar.

- Nunca querida terei você em qualquer lugar. Falou Mel abraçando ela por trás.

- Até sermos pegas.

- E o que torna mais hesitante. Mel ria.

Julia resolveu mudar de assunto.

- Como foi a cidade vizinha?

- Foi tudo como havia planejado, eles vão guardar todo ouro deles aqui.

- Que bom amor, mais investimento.

- Sim, Sant Luís será a maior e melhor cidade para se viver. Mel falava com empolgação arrancando risos de Julia.

- Tenho que ir amor, tenho muita coisa para fazer na Prefeitura.

- Claro, minha linda Prefeita. Mel a beijou e acompanhou até a porta arrancando mais um beijo. – Eu te amo Julia.

- Também amo você minha ladra.

Mel sorriu, era realmente feliz, sentia falta algumas vezes da ação da correia, mas toda vez que olhava para Julia tudo parece sem graça e sem vida, foi tudo muito bom, mas já passou, a vida de uma oportunidade de cuidar e ser cuidada por alguém, que com certeza daria vida por você. Se tivesse que escolher sem hesitar em nenhum momento escolheria ela, sempre.

Quando ia beija – lá mais uma vez Ernesto, que agora era seu Sargento apareceu no corredor.

- Desculpe Xerife, mas o banco está sendo assaltado.

Julia olhou para Mel e viu nele aquele brilho, sua velha ladra estava de volta. Mel olhou para Julia sorrindo e disse.

- Querida tenho que trabalhar!

Julia assistiu e viu sua mulher sair em disparada sendo seguida pelo Sargento.

Mel rapidamente montou em Anglus que parecia sentir que viria pela frente. Em pouco tempo chegou na entrada do banco. Havia soldados espalhado por todo canto. Sem descer de Anglus gritou.

- Aqui é a Xerife Mel Kibson, você está cercado sai com as mãos para cima.

Nenhuma resposta.

- Parece que não irão colaborar. Falou Ernesto se aproximando de Mel.

- Que bom!

Mel viu o sujeito sair com refém.

- Não se aproxime ou eu mato ela. Falava seguindo em direção aos cavalos que estavam perto do banco.

- Não fara nada Xerife.

- Não deixe ele largar a mulher.

Ficou pacientemente esperando o homem montar no cavalo ainda segurando a mulher. Saiu em disparada e quando se sentiu seguro jogou a mulher no chão e seguiu em galope.

- Amadores. Mel sorriu. – Está pronto amigão? Perguntou ao cavalo que empinou – se nas patas traseiras em resposta. – Ernesto verifique se a mulher está bem.

- Sim Xerife.

- Vamos Anglus, temos de prender um assaltante de banco. Gargalhando saiu em disparada.

Ninguém iria ocupar naquela cidade o status de maior ladra de banco de todos os tempos, esse título era de Mel Kibson.

                                                                The End                                  

Fim do capítulo