Capítulo 8
Última Noite de Amor -- Capítulo 8
Angola.
Malú entrou no quarto correndo. Isabel deu um pulo e colocou a mão sobre o peito.
-- Sua maluca. Assim você vai me matar do coração.
-- Vai ser hoje Isa.... Vai ter que ser hoje, não tem jeito.
-- Mas assim tão rápido? -- Isa estava nervosa e com medo.
Fugir daquele lugar era tudo o que mais queria, porem sabia dos riscos pelo qual iria passar. Só de pensar nisso suas pernas chegavam a tremer e seu estômago embrulhar.
-- Vemba acabou de sair e só voltará amanhã à noite. Por isso teremos que agir o mais rápido possível.
Malú levantou a blusa e tirou um envelope grosso que estava preso na cintura da calça.
-- Aqui dentro desse envelope estão minhas economias e de outras meninas -- sentou na cama e puxou Isabel para sentar ao seu lado.
-- Elas não deviam ter feito isso, Malú. Esse dinheiro vai fazer muita falta a elas.
-- Você vai precisar mais do que nós -- a mulata abriu o envelope, retirou um pedaço de papel e entregou para Isabel -- Assim que estiver fora daqui, pegue um táxi e vá até esse endereço. Você será recebida por um homem mal-encarado -- sorriu com a expressão de desespero que Isabel fez -- Não tenha medo, ele é feio, mas é confiável.
-- Em que esse homem vai me ajudar? -- perguntou olhando para o papel que estava em sua mão.
-- Ele vai te arranjar um passaporte novo e te esconder até você conseguir um voo de volta para o Brasil.
-- Ouvindo você falar parece que tudo será tão fácil.
Malú deu a sua tradicional gargalhada e se jogou de costas no colchão.
-- Não se iluda meu bem. As coisas nem sempre são como parecem.
Em uma relojoaria no centro do Rio.
-- O que você acha dessa, Alex? -- Giovana entregou o estojo com as alianças e ficou aguardando a opinião da amiga.
Alex segurou o estojo e avaliou atenciosamente as alianças.
Delicadamente feita em ouro, a aliança possuía relevo na parte central e frisos laterais. A joia continha 13 pedras, que variavam entre zircônias e diamantes de 1mm, que estavam localizadas ligando os frisos ao centro do relevo. O acabamento do par de anéis era polido e reto, com formato interno anatômico.
-- Apesar de achar que a Janaína ficaria feliz até com uma argola no dedo... achei as alianças lindas. Realmente maravilhosas.
Giovana sorriu satisfeita e entregou o estojo para a vendedora.
-- Vou levar essa. Não precisa embrulhar.
-- Bela escolha. Queiram aguardar um instante, por favor -- A moça afastou-se deixando Giovana com um sorriso bobo nos lábios.
-- Faz um favor para mim. Leva as alianças contigo e me entrega a noite? Estou indo até a boate da Barra, não quero andar por aí com algo tão valioso.
-- Claro Gi. Não esquece do champanhe. Mulheres adoram esses mimos. Vai por mim.
-- Vou seguir o seu conselho, Alex -- o seu rosto se abriu num sorriso largo, calmo e gentil, demonstrando toda felicidade e amor que sentia por Janaína.
Mais tarde no Leblon.
Alexandra entrou na cozinha em completo silencio. Pé por pé e nas pontas dos pés para não fazer barulho e chamar a atenção de Janaína, que estava concentrada lendo um livro da faculdade.
-- Boom! -- Berrou próxima ao ouvido da garota, que deu um pulo e ficou de pé.
-- Sua maluca -- saiu correndo atrás de Alexandra até a sala -- Quero te bater tanto.
Alexandra corria ao redor dos móveis e ria ao mesmo tempo. Janaína contagiada, ria também.
Depois de algum tempo, não aguentando mais o cansaço se jogaram no sofá quase chorando de tanto rir.
-- Sua palhaça! Você falou que só voltaria para casa à noite.
-- Mudei de ideia, minha gostosa -- deitou por cima da garota e a prendeu com o corpo -- Deixa eu passar a mão nesses seus seios gostosos -- colocou uma das mãos por baixo da blusa da garota.
-- Só se for a força -- falou sensualmente entre os lábios da patroa.
-- Humm, que delícia! -- Alexandra acariciou a barriga dela e deslizou sua mão para o quadril puxando-a lentamente pra baixo. Quando ela começava a colocar a mão por baixo do sutiã, Janaína foi mais rápida e a empurrou para o chão.
-- KKKK... -- Janaína ria muito, não conseguindo mais parar, descontrolada.
Alexandra estava com cara de brava, mas não pode segurar o riso.
Janaína parava aos poucos de rir, segurava a barriga, como se ela doesse de tanto que tinha rido.
-- Confessa que ficou louquinha de tesão -- Alexandra fazia caretas de dor e passava a mão nas costas.
-- Fiquei toda molhadinha... de tanto rir -- secou os olhos.
Janaína estendeu a mão para Alexandra levantar.
-- Trouxe alguma coisa para a gente comer, dona irresistível?
-- Comida francesa, mais precisamente, Blanquette de veau -- falou com um biquinho fofo que fez Janaína rir novamente.
*A blanquette de veau é um prato de carne de vitela, cenouras e manteiga. A palavra "blanquette" vem do fato que o molho do guisado é branco. Todas as carnes são brancas (galinha, coelho, porco), o carneiro também pode se preparar em "blanquette" embora os vitelos é o processador de referência.
Almoçaram entre risos e brincadeiras. Em um clima de profunda amizade. Assim que terminaram Alexandra se levantou e colocou o prato na pia.
-- Jana, a minha jaqueta está molhada e eu deixei ela em cima da poltrona -- coçou a cabeça sem jeito.
-- Ai... ai... ai... -- brincou -- Pode deixar, eu já vejo isso.
-- Obrigada.
Assim que Alexandra foi para o quarto, Janaína foi até a sala, pegou a jaqueta da patroa e levou para secar.
Enfiou a mão pelos bolsos como fazia sempre, pois Alexandra sempre esquecia alguma coisa neles, e encontrou uma caixinha.
Olhou para os lados certificando-se de que ela não estava por perto e abriu o estojo.
-- Um par de aliança? - Colocou a mão sobre a boca admirada - Eu não acredito...
-- Em que você não acredita, Jana?
A moça deu um pulo e derrubou o estojo no chão.
Alexandra engoliu em seco. Enquanto abaixava-se para pegar a caixa, pensava em como se sairia dessa.
-- Você vai noivar Alex? Com quem? Não me diga que é com aquela loira grude? - Janaína desesperou-se. Odiava aquela mulher arrogante e falsa, que com certeza iria transformar a sua vida um inferno naquela casa.
Alexandra resolveu dar pilha a imaginação de Janaína.
-- Ela pode ser grude, chata, melosa, mas é muito boa de cama - sorriu divertida - Será uma ótima esposa - estava gargalhando por dentro.
-- Eu já vi você fazer centenas de burradas por causa dessa sua índole safada, mas essa foi demais, Alex.
Janaína saiu do local muito irritada e batendo a porta. Alexandra já estava acostumada com essas atitudes típicas de irmã protetora. No lugar dela teria tido a mesma reação, afinal eram apenas as duas e uma sempre cuidava da outra.
Angola.
Por volta das oito horas, Malú entrou agitada no quarto de Isabel.
-- Está pronta, Isa?
-- Acho que não, mas mesmo assim vou prosseguir - esfregava as mãos nervosamente.
-- Agora não tem mais volta - sorriu - Fica na escada. Quando perceber o momento certo, corra. Mas corra muito. Lá fora, na próxima esquina haverá um taxi te esperando.
Malú se aproximou de Isabel e pegou em suas mãos.
-- Isa, nunca esqueça de nós. Nunca esqueça que estaremos te esperando nos buscar. Mesmo que isso leve anos. Estaremos te esperando.
-- Eu juro Malú, que não descansarei um minuto em minha vida enquanto não vier buscar vocês. Eu juro - apertou a mão da mulata com mais força.
-- Então... que comece a festa...
Na boate.
-- Você é uma irresponsável, Alex - Giovana descarregava toda a sua indignação sobre Alexandra - Mas a culpa foi minha, confiar nessa sua cabeça de vento.
-- Calma Gi. Eu já consertei a minha falha - falava tranquilamente - Ela acreditou que as alianças eram minhas.
-- Mesmo assim. Agora ela já viu, perdeu a graça.
-- Como você é dramática! - Bateu com a mão em um joelho e levantou - Está na hora. Vamos?
-- Tem certeza que essa é a atitude mais correta, Alex? Não é perigoso se meter com essa gente?
-- Nós só vamos dar um flagra no casalzinho de golpistas. Só isso, é bate e volta. Vamos de moto para sermos mais rápidas. Depois te trago aqui, você pega o carro e vai atrás da sua felicidade. Combinado?
-- Se é assim...
Logo que as duas saíram do escritório se encontraram com Valéria que vinha do bar.
-- Alexandra - chamou e deu uma corridinha até ela - Preciso muito falar com você.
-- Agora não vai dar, Valéria. Estou indo ao meu noivado - mostrou as alianças e abriu um sorriso debochado.
-- Noivado? - Valéria não sabia o que pensar.
-- É isso aí, meu noivado - deu alguns passos e se virou - Valéria você poderia nos emprestar um violino e um violão?
A garota achou estranho o pedido, mas concordou de imediato.
-- Claro, Alex - a cantora foi até o palco, pegou os dois instrumentos e levou até Alexandra.
-- Aqui está.
-- Obrigada Valéria - sorriu de canto olhando para os instrumentos e fazendo uma careta. Mal sabia tocar uma nota -- Mais tarde conversamos. Também tenho algo muito importante para conversar com você - finalizou a conversa.
E as duas seguiram caminhando com os instrumentos na mão em direção a ampla porta de saída da boate.
Valéria as observou até que saíram do seu campo de visão. Seus pensamentos estavam confusos. O que estava acontecendo? Será que Alexandra havia caído na armadilha da irmã? Era isso que ela queria falar para Alexandra. Não achava justo esconder as falcatruas de Valentina e Heitor. Mesmo ela sendo sua irmã não podia ser condizente com as suas armações criminosas.
Mas agora não havia outro jeito se não esperar Alexandra voltar e abrir todo o jogo com ela. Estava decidido.
Angola
Isabel desceu as escadas e a meio dos degraus verificou que algo de incomum estava acontecendo lá no salão. Ouviu uma das meninas gritar para outra:
-- Sua piranha!!! Vai arrumar outro homem para você...
-- Sua vagabunda!!! Eu cheguei primeiro...
-- Parem com isso - ouviu Malú gritar.
-- Não grita comigo... seu bucho...
Depois disso somente o que se ouvia eram tapas, socos, pontapés e gritos. Muitos gritos. Isabel desceu cuidadosamente mais alguns degraus.
Ao chegar lá embaixo, Isabel ficou parada por instantes, tentando acostumar a vista ao lugar escuro. Ela esticou o braço, agarrando-se ao corrimão, descendo os dois últimos degraus da escada.
O salão havia se transformado em um verdadeiro campo de batalha. Uma coisa infernal... gritos, mesas caindo, garrafas, copos e cadeiras voando dum lado para outro... Era o momento...
Isabel iniciou uma corrida alucinada em direção a saída do bordel. Coisas voavam ao seu redor acompanhados de puxões em sua roupa, tapas na cabeça e rasteiras. Defendia-se com os braços e com as pernas. Tinha apenas um objetivo, o qual defenderia com unhas e dentes: O de chegar até a porta.
Quando enfim conseguiu alcançar a liberdade da rua, sua roupa estava em farrapos.
Rio de Janeiro
Um senhor de aproximadamente sessenta anos foi quem atendeu Alexandra e Giovana na portaria do prédio.
-- Fomos contratadas para fazer uma surpresa para a dona Valentina - Alexandra falou levantando o violino até o ombro.
-- É o aniversário dela - Giovana passou os dedos pelas cordas do violão, fazendo um som horrível.
Alexandra colocou a mão sobre as cordas do violão, impedindo que ela continuasse.
-- Não faça isso. Podemos estragar a surpresa - fez uma careta e revirou os olhos.
O homem as olhou de alto a baixo e coçou a cabeça demonstrando receio em permitir a entrada delas.
-- Sei não... o seu Heitor é meio casca grossa...
-- Hiiii... foi ele quem contratou a gente, pense bem... - Alexandra ameaçou ir embora.
-- Esperem... se é assim... podem entrar - enfim o porteiro permitiu.
Angola
Isabel corria e olhava para trás. Já havia abandonado as sandálias pelo caminho. Suas pernas não acompanhavam o cérebro e volta e meia fraquejavam.
Ouviu dois berros que encheram a rua deserta e lhe causaram sensações completamente distintas.
O primeiro causou um terror que a fez tremer dos pés à cabeça:
-- Pare aí, sua vagabunda! - Dois capangas de Vemba corriam rua abaixo com passadas largas em sua direção - Pare ou atiramos.
O outro berro acendeu nela a luz da esperança.
-- Corre, corre, você consegue! - O taxista berrava enquanto abria a porta do carro para ela praticamente se jogar para dentro.
No meio de uma chuva de balas, o motorista engrenou a primeira, acelerou fazendo o motor do carro roncar e arrancou. Engrenou rápido a segunda e acelerou, fazendo o carro se precipitar, com os pneus cantando, em direção à rodovia.
-- Você tem o endereço para onde devo te levar? - O motorista perguntou assim que alcançaram a rodovia.
Isabel pendeu a cabeça para trás e buscou folego. As luzes dos postes e das casas passavam rápidas pela janela do carro a deixando nauseada.
-- Sim... tenho - retirou do bolso o pedaço de papel que Malú havia lhe dado e entregou para o homem.
-- Tudo bem. Agora respira fundo e relaxa. Isso foi só o começo - ele deu uma gargalhada como se estivesse adorando a aventura, e voltou a concentrar-se na estrada.
Rio de Janeiro.
Alexandra e Giovana estavam paradas diante da porta do apartamento de Valentina.
-- Então... vai apertar a campainha ou não? Tenho uma gata para pedir em casamento ainda hoje. Esqueceu?
-- Não. Não esqueci - Alexandra puxou o boné para baixo cobrindo parcialmente o rosto e finalmente apertou a campainha, passando um olhar de desespero para Giovana - Agora não tem mais volta.
Depois de alguns instantes a porta foi aberta por Heitor.
Sem esperar convite Alexandra forçou passagem e entrou no apartamento, sendo seguida por Giovana.
Heitor ameaçou usar de força, mas Alexandra o cortou com um berro.
-- Não ouse mover-se... - Caminhou decidida até o meio da sala, mantendo sempre a pose de poderosa - Aonde está a sua esposa?
-- Como ousa? Quem você pensa que é para entrar desse jeito em meu apartamento? - Heitor quase cuspiu as palavras.
-- Eu não penso... - retirou o boné - Não está me reconhecendo? Sou o sonho de conquista de vocês: Alexandra Girani.
Heitor chegou ao ponto de mudar de figura: corou, empalideceu, e por fim manifestou um nobre acesso de indignação.
-- Que cabeça a minha... desculpe-me, por favor - sorriu amarelo - Minha irmã está lá no quarto.
Alexandra e Giovana deram uma gargalhada.
-- Caramba. Ele é bom mesmo né Alex? - Giovana jogou o violão no sofá e fez o mesmo com o violino que estava na mão de Alexandra - Não precisa mais encenar, seu Heitor. A Alexandra já sabe mais da vida de vocês, que a Policia Federal.
Valentina entrou de repente na sala, sem perceber a presença das duas.
-- Quem era querido... - parou completamente atônita quando as viu -- Alexandra?
-- Ela me reconheceu de cara, Heitor - riu debochada - Aliás a gente se conhece bem demais, né Valentina? Eu já fiz de tudo com a sua mulher Heitor. Coisas que você nem pode imaginar - provocou.
-- Sua sapatona nojenta - berrou.
Alexandra colocou as duas mãos nos bolsos e caminhou até a porta. Quando se virou para encara-los novamente tinha um sorriso debochado e irritante nos lábios.
-- Enquanto você estiver sendo comido de todas as formas na cadeia, ser transformado na menininha dos poderosos de lá e pegando todo tipo de doença. Essa sapatona nojenta aqui, vai estar pegando as garotas mais lindas e gostosas dessa cidade. Eu tenho grana e poder, cara, enquanto você... você é simplesmente um rato de esgoto.
Alexandra deu mais uma olhada para Valentina, que permanecia calada e assustada com o verde musgo forte dos olhos da empresária.
-- Você também gostosona, vai fazer a alegria das meninas do presidio feminino. Pega os instrumentos Gi e vamos tocar em outra freguesia. A festa aqui acabou.
As duas garotas saíram do apartamento batendo a porta atrás delas.
-- E agora Heitor? - Valentina andava em círculos pela sala - Ela vai nos entregar a polícia.
Heitor estava tão nervoso que sentia os punhos se fechando ... chegava a pingar de suor.
-- Que mulher desgraçada!!! Isso não vai ficar assim - correu até o quarto e voltou com uma pistola na mão - Ela não sabe com quem se meteu.
-- O que você vai fazer?
-- Vamos atrás delas.... Não podemos deixa-las irem até a delegacia. Se Alexandra nos denunciar, passaremos os últimos dias de nossas vidas na cadeia. Lembra do velhão que eliminamos em Curitiba?
-- Gostei de ver, Alex. Simples e objetiva.
-- Tenho uma apresentação de gala e você comenta com um: Simples e objetiva.
-- Você gosta de aplausos, não é mesmo?
-- Digamos que sou exibida.
Risos.
-- Agora coloca esse capacete aí e vamos embora desse antro de criminosos.
-- A gente devia ter deixado esses instrumentos no apartamento. Eles atrapalham demais.
-- Não esquenta, vou só no quarentinha. Vai dar tempo de sobra. A Valéria pode estar precisando deles, por isso preferi trazer.
Giovana assentiu, Alexandra ligou a moto e partiu guiando bem devagar.
Heitor dirigia o carro em alta velocidade com destino a boate do Leblon.
-- Vai ser difícil alcançarmos elas, Heitor. De moto é bem mais rápido.
-- Segundo o pamonha do porteiro, elas saíram bem devagar por causa dos instrumentos. Com o transito tranquilo como está, chegaremos na frente delas.
Minutos depois o carro de Heitor parava em uma esquina próximo a boate.
-- Tem certeza que esse é o único caminho?
-- Absoluta. As outras ruas são contramão - Valentina olhava fixamente na direção de onde possivelmente Alexandra viria - Que demora.
-- Calma, elas estavam bem devagar...
Valentina arregalou os olhos.
-- Uma moto... Heitor.
-- Só pode ser ela - ligou o carro e partiu como louco para cima delas.
Assim que Alexandra percebeu o carro em alta velocidade indo em sua direção, tentou desviar, mas não conseguiu e foi atingida em cheio pelo carro. As duas foram arremessadas para o alto e deslizaram pelo asfalto até parar debaixo de outro carro que estava estacionado.
Alexandra com muito esforço conseguiu levantar a cabeça e ver a amiga caída próxima a ela. Arrastou-se, sentindo tanta dor que não conseguia identificar ao certo o local que doía mais.
-- Gi - chamou pela amiga que sangrava muito pela boca - Gi, meu amor. Fala comigo.
Giovana a olhou com um olhar fraco, sereno e com lágrimas nos olhos...
-- Alex... - em um último esforço alcançou o estojo do bolso e entregou para a amiga - Eu a amo...
-- NÃO... - Alexandra gritou. Sua voz começou a sumir, sentia sua visão ficar turva e perdeu os sentidos ...
Fim do capítulo
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cidinhamanu
Em: 21/08/2016
Meu deus,será que a Giovana morreu?
Tomara que não,pois eu passei a gostar dela tbm e queria muito que ela sobrevivesse e ficasse noiva da Janaína.
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lucy
Em: 16/07/2016
achei muita inocência da Alex ir assim na casa dos lobos, não me diz que a Geovana morreu,
fdp esses dois......
enquanto isso torcendo muito pra Isabel voltar e se manter longe do gigolô safado que a colocou nessa
furada que ela não quiz ir.......e ela tem uma promessa a cumprir que é , não sei como...resgatar as
meninas...
muito boa estória, bjs nota mil
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lia-andrade
Em: 04/11/2015
Capítulo tenso, a Gi não pode morrer. Logo agora..emocionada. Espero que Isa consiga fuigir.
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NayGomez
Em: 01/11/2015
Nossa por favor nao mata a Gih nao 😢😢 coitada da Jana mew. Esse Heitor e valentina tem que pagar caroo filhos da Puta....
Resposta do autor:
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou. Bjã querida.
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Silvia Moura
Em: 01/11/2015
Oh meu bem, que saudade dessa estória, mas confesso que estou com falta de ar de tanto que fiquei nervosa e chorei..., pega leve EU tenho asma, poxa, mas você é meticulosa em sua escrita, os pratos, as minúcias sobre joias, por acaso é joalheira? Risos... querida autora saudades... acho que agora se aproxima mais o encontro dessas duas não é? Por favor não mata ninguém, você não é nem autor de novela, kkkkkkkk, sem mais bestagens tá? Querida irmã em Cristo, que busca incansável a nossa? Trilhar passos dentro do espiritual não é fácil, desconstruir dogmas, tabus que foram arraigados secularmente dentro de nós é chão para muitas vidas, não é irmã??? E pensar que o próprio Nazareno deixou suas pegadas para seguirmos nesse solo, esse planeta azul que Ele tanto ama e governa... enfim, querida autora linda e do meu bem querer, estou neste cantinho esperando seus feitos me tirarem do chão e me fazer flutuar no mar sideral das estrelas e astros do nosso imaginar... um abraço fraterno para você, esposa e familiares todos... fica com Deus sempre...
Resposta do autor:
Olá minha querida irmã. Confesso que não me agrada escrever sobre mortes, é um assunto que preferiria não incluir em minhas estórias, por outro lado, sinto que é o momento de tratar sobre um assunto tão conhecido por nós: "As almas presas à Terra". Falar sobre as pessoas que, após a morte, não conseguiram desligar-se dos seus corpos físicos e da vida que levavam, devido a apego a entes queridos ou a pessoas próximas. É um assunto difícil, mas vou tentar me expressar de forma simples para que nossas queridas leitoras entendam um pouquinho da nossa linda doutrina.
Quero aproveitar para expressar a minha grande admiração por você e pela família maravilhosa que construísse. A maneira mais linda que Deus usa para fazer alguém feliz é dando-lhe uma família. Sou sua fã. Abraços querida e que a semana seja muito, muito iluminada.
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Luh kelly
Em: 01/11/2015
O-M-G Vandinha que capítulo surpreendente foi esse menina?
Tomara que Isa consiga fugir desses desgraçados, e voltar para o Brasil. Ahhhh aqueles miseráveis vão pagar muito caro pelo que fizeram. POR FAVOR Gi não morra tem pessoas maravilhosas esperando por você.
Não demore a postar o próximo autorinha.
Beijos enormes querida e ótima semana :)
Resposta do autor:
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos:Já se foI? Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. Assim é a morte.
Vou tentar postar o mais breve possível, ok luh? Bjã querida.
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graziela
Em: 01/11/2015
A Gi não pode morrer não, deixa a Janaina ser feliz com a Gi.
Resposta do autor:
"É muito bom poder ter certeza de que a vida continua após a morte, de que os que partiram deste mundo estão vivendo em outras dimensões do universo, com os mesmos sentimentos que tinham aqui, interesando-se em nos proteger, ajudar e provar que eles estão mais vivos do que nunca."
Zíbia Gasparetto.
Bjã meu anjo.
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Mille
Em: 01/11/2015
Oi Vandinha
Do nervosismo ao choro, assim foi esse capítulo.
Oh linda não faz a Gi morrer, pois ela é a única que sabe da verdade sobre as alianças, a Janaína vai pensar que a bruxa é noiva dela.
E fora que a Giovana ama de mais a Jana.
Bjus
Resposta do autor:
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prih
Em: 01/11/2015
vandinha por tudo que e sagrado nao mata GI !
Resposta do autor:
Querida Prih. "Quando alguém que a gente ama, vai embora.
Devemos pensar nas folhas do outono.
Elas caem, não porque querem, e sim porque é CHEGADA A HORA DE PARTIR". Pensa nisso meu anjo. Bjs.
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