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Última Noite de Amor por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 3079
Acessos: 13279   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 7

Última Noite de Amor - Capítulo 7

 

 

Alexandra leu e releu os papeis apresentados por Gustavo. Desde o princípio havia desconfiado daquela mulher. Algo nela era negro e falso.

"Valentina Vargas de 25 anos, foi acusada de extorquir dinheiro de um senhor de 80 anos. Ele disse que chegou a dar mais de 40 mil reais. A mulher já tinha trabalhado na casa do idoso e eles chegaram a ter um relacionamento amoroso.

Durante meses, o idoso, de 80 anos, foi vítima de extorsão. A mulher, de 25 anos, com quem ele teve um relacionamento amoroso, ameaçava divulgar o caso para a filha dele.

Ele contou que ela pedia dinheiro frequentemente. "Cada vez era 3 mil, mais 3 mil, nunca menos que isso", afirmou.

Cansado de ceder às chantagens ele contou para a filha. Valentina ameaçava divulgar na imprensa vídeos nos quais foram filmadas as relações sexuais entre eles e contar pra filha mais velha dele.

O idoso ainda está assustado. Valentina ligava para ele ameaçando, dizendo que o idoso iria pagar caro pelo que fez.

Alexandra estava sentava em silêncio e pacientemente continuava a olhar os papeis.

-- Porque ela não está presa?

-- Segundo o delegado, ela admitiu o relacionamento amoroso, mas negou que tenha ameaçado a vítima. Disse ainda que o senhor estava dando o dinheiro por vontade própria, para poder ajudá-la. A mulher não tem passagem pela polícia. Ela é muito esperta.

Alexandra levantou-se, caminhou de um lado para o outro da sala e, por fim, disse:

-- Vou resolver isso a minha maneira.

-- Ela tem um comparsa Alexandra. O nome dele é Heitor. Acredito que esse cara seja o marido dela, pois moram no mesmo apartamento...Espera, a garota da banda... a irmã dela... sabia de tudo e não te falou nada?

-- É exatamente sobre isso que estava pensando - sentou novamente em sua poltrona e passou a mão pelo rosto - Não quero ser injusta, a Valéria me parece uma boa pessoa -- apertou as fontes com as mãos cerrando os olhos - Quanto a ela, prefiro esperar um pouco mais. Talvez ela nem saiba das falcatruas da irmã.

-- Acho difícil, mas se você prefere assim... -- ele parecia querer dizer alguma coisa, fez um movimento com a mão, e depois estalou os dedos duas vezes.

-- Gustavo, te conheço desde a época que você trabalhava para o meu pai. Esse teu jeito de cachorro abandonado, essa cara de panaca.... Fala aí, o que está rolando?

Ele abaixou a cabeça e começou a chorar, tentava disfarçar, mas não conseguia.

Alexandra se esparramou na poltrona. Gustavo sempre dado a chantagem emocional.

O sol inundou o espetacular escritório com paredes de vidro, Alexandra suspirou fundo e levantou para fechar a persiana, mergulhando na penumbra da sala.

-- Desembucha Gustavo.

O advogado, no maior estilo sofredor secou as lágrimas e começou a falar.

-- Lembra que te contei daquela gostosa que eu sempre levava comigo nas reuniões?

-- Aquela prostituta, você quis dizer - fez uma careta.

-- Prefiro chamar de acompanhante, enfim, já faz dias que ela desapareceu. Como precisava de companhia, contratei outra garota.

-- Gustavo, por favor... - Alexandra já estava sem paciência - Fala logo o que aconteceu.

-- Ela me limpou...

-- O que? - Alexandra chegou a se levantar.

-- É isso aí. Ela levou todo o meu dinheiro. Tudo o que você havia me entregue ontem pela manhã.

Alexandra olhou para ele completamente perplexa.

-- Eu não acredito... não, eu não acredito que você saiu com uma prostituta levando todo aquele dinheiro junto -- deu um soco na mesa que os papeis foram voar até ao meio da sala - Você é um burro, ou que?

-- Desculpe Alexandra...

-- Desculpe Alexandra... - imitou ele fazendo caretas - O que você vai fazer agora? Fez um BO?

-- Não posso. Se a Sandra descobrir, ela vai me deixar - falou choroso.

-- Pois eu devia ir pessoalmente contar para ela. Sua sorte é que ela está gravida e não quero incomoda-la.

-- Alexandra, me ajuda. Estou precisando de dinheiro. A Sandra precisa realizar vários exames, e tem as meninas...

-- Chega Gustavo - chutou os papeis que estavam no chão.

A vontade que tinha era de colocar o advogado porta a fora abaixo de tapas. Ele só aprontava. Era um mulherengo compulsivo e barato. Tirava da família para dar a essas vadias.

-- Sai daqui Gustavo. Você se aproveita do fato da Sandra estar gravida e de eu amar as suas meninas, mas não abuse da minha bondade. Volta aqui depois de amanhã vou te dar uma última chance.

Gustavo abaixou a cabeça e saiu de fininho. No lado de fora sorriu aliviado. Na verdade, havia perdido todo o dinheiro no jogo e ainda ficou devendo outro tanto para um agiota. Sabia que Alexandra jamais o deixaria na mão, não por ele, mas por Sandra e as meninas.

 

 

Em Angola.

 

Isabel andava de um lado para o outro em seu quarto como um animal enjaulado. As horas como castigo, demoravam a passar. Lutou contra a vontade que sentia de descer a escada e olhar o que estava acontecendo. Malú havia pedido que ela ficasse quieta em seu canto e evitasse chamar a atenção dos seguranças do Vemba. E foi o que ela fez, mas estava desesperadamente ansiosa.

Do quarto podia se ouvir a música alta tocando lá em baixo. Ouvia berros, assobios e risadas. Imaginava o que estava acontecendo. Aquela misera boate era igual a qualquer outra no mundo. Meninas tendo que servir homens nojentos que babavam sobre seus corpos, drogas, doenças. Era sempre assim.

 

 

Na boate.

 

Valéria subiu no palco com sua banda. Dessa vez sentia-se segura. Tinham feito, juntamente com André, um grande trabalho naquela semana.

O que a garota estava estranhando, era a maneira como Alexandra olhava para ela. Aquele olhar irritante dela, aquela mistura de deboche, tesão e carinho, estavam cobertos por uma nuvem cinza indecifrável.

Alexandra sentou em uma cadeira próxima ao palco. Cruzou os braços e atirou as pernas sobre outra cadeira.

André sentou do seu lado e entregou um copo com bebida para ela.

-- Podemos começar? - Sorriu confiante, acreditava piamente em uma boa apresentação da banda.

Alexandra acenou positivamente com a cabeça.

-- Vai lá minha deusa, arrasaaa... - André bateu palminhas.

-- A música que nós vamos cantar é Quem de Nós Dois da Ana Carolina.

Alexandra olhou para André e pensou: Um a zero para eles. A empresária amava essa música.

 

Eu e você. Não é assim tão complicado

Não é difícil perceber

Quem de nós dois. Vai dizer que é impossível O amor acontecer

 

Se eu disser. Que já nem sinto nada

Que a estrada sem você. É mais segura

Eu sei você vai rir da minha cara

Eu já conheço o teu sorriso. Leio o teu olhar

Teu sorriso é só disfarce O que eu já nem preciso

 

Sinto dizer que amo mesmo. Tá ruim pra disfarçar

Entre nós dois. Não cabem mais nenhum segredo

Além do que já combinamos

 

No vão das coisas que a gente disse. Não cabe mais sermos somente amigos

E quando eu falo que eu já nem quero A frase fica pelo avesso

Meio na contramão

E quando finjo que esqueço. Eu não esqueci nada

 

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais

E te perder de vista assim é ruim demais

E é por isso que atravesso o teu futuro

E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado

Nem revirar um sentimento revirado

Mas toda vez que eu procuro uma saída

Acabo entrando sem querer na tua vida...

 

 

Em Angola.

 

Quando Malú entrou no quarto, Isabel estava dormindo. Foi vencida pelo cansaço e dormiu novamente sobre os lençóis sujos. Malú tocou em seu ombro e Isabel deu um pulo da cama.

-- Que horror!!! -- -Gritou limpando suas roupas desesperadamente - Esse lençol está um nojo.

-- Humm, prostituta fresca. Acho melhor pensar em uma maneira de fugir daqui logo, logo - sentou na cama.

Isabel olhou para o rosto de Malú e deu um sorriso.

-- Está acabada, hein?

-- Mais do que deveria. Hoje a casa estava lotada. Vai te preparando a partir de amanhã você vai entrar para a equipe.

-- Nem pensar - sentou ao lado da mulata na cama - Me ajuda e eu te levo comigo para o Brasil.

-- Vou te ajudar sim. Por onde começamos?

-- Começa me contando sobre essas pessoas que comandam esse bordel.

-- Esses daqui são peixe pequeno. A máfia do tráfico é muito poderosa, eles fazem muita tortura psicológica. Essa quadrilha trafica anualmente cerca de 90 mulheres para prostituição no exterior. Eles já movimentaram cerca de US$ 45 milhões desde 2007.

-- De onde elas vêm, Malú?

-- São dois grupos. O primeiro deles é formado por garotas de programa aliciadas em casas de prostituição e o segundo grupo é de modelos, capas de revistas masculinas e outras que participavam de programas de tevê. Elas são aliciadas com a promessa de pagamento de pelo menos US$ 10 mil. Mulheres partem do Brasil para o exterior no intuito de passar de 7 a 10 dias nesses países e manter nesse período relações sexuais com empresários, autoridades e outros clientes de elevado poder econômico.

-- Como surgiu a proposta para você vir trabalhar aqui em Angola?

-- Eu tinha uma amiga que veio pra cá e voltou para o Brasil. Sempre tinha aquela ilusão de comprar roupas caras e não decepcionar a família. Vim com a ideia de trabalhar como cabelereira, fiz até um curso no Brasil. Chegando aqui, a história era bem outra. Falaram que eu iria trabalhar de faxineira.

-- Menos mal né Malú - Isabel balançou a cabeça.

-- Se fosse verdade...chegava lá não tinha faxina nenhuma, todo mundo sabia e o valor era o triplo, mas o dinheiro nunca vinha pra gente.

-- Você não recebia?

-- Não chegava na nossa mão. Eles ficavam com o dinheiro e diziam que estavam mandando pra família. Depois descobri que era tudo mentira. Cobravam multa e a dívida nunca acabava. A gente também não podia se comunicar com os clientes brasileiros e não podia sair com o mesmo cliente mais de três vezes pra não criar um vínculo.

Malú se levantou e caminhou pelo pequeno quarto.

-- Éramos obrigadas a manter relações sexuais sem preservativos com clientes estrangeiros. Nos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-HIV.

-- Você viu meninas que morreram ou adoeceram?

-- Sim, várias. Muitas adoeciam e eles jogavam na rua porque não tinham mais serventia.

 

 

Na Boate Vision.

 

Assim que a banda terminou a apresentação, todos se levantaram e aplaudiram, menos Alexandra que permaneceu imóvel e com a mesma fisionomia indecifrável do início.

André estranhou a atitude da empresária. Alexandra sempre foi gentil com Valéria e as meninas da banda.

-- Não gostou, chefinha? Elas se saíram tão bem.

Alexandra levantou e olhou para as meninas que estavam com as carinhas tão decepcionadas que dava dó.

-- Gostei... - por fim falou - Aqui está o contrato. Entregue a elas para que assinem. Amanhã sentaremos para tratar dos detalhes. A partir de agora elas serão responsabilidade sua André. Quero o máximo, nada menos que isso, não me decepcione.

Ela se virou e começou a caminhar em direção ao bar, mas brecou ao ouvir a voz de Giovana a chamando.

-- Alex, preciso conversar contigo - falou com a voz extremamente nervosa - Tem um tempo agora?

-- Tenho. Vamos sentar alí no bar, também preciso conversar com você.

Sentaram-se em uma mesa, pediram bebidas e ficaram apreciando as meninas da banda que se abraçavam para comemorar o tão sonhado contrato.

-- Você foi legal com elas Alex. Veja como elas estão felizes.

-- Não fui legal Giovana. Fui justa. Elas fizeram por merecer o contrato, deram duro essa semana - bebericou a bebida e colocou o copo sobre a mesa - Então, desembucha.

-- Tomei uma decisão que vai fazer a minha vida vai dar uma reviravolta de 360º -- deu um sorriso torto - Vou pedir a Janaina em noivado.

Giovana falou e ficou aguardando a reação de Alexandra.

-- De novo Giovana? Você já iludiu a menina tantas vezes.

-- Dessa vez é pra valer, Alex. Estou indo pra casa conversar com meus pais.

-- Se prepara, você sabe que a sua mãe vai ter um ataque quando souber que a sua noiva é uma empregada doméstica.

-- Sabe Alex, demorei pra entender que a felicidade está nas coisas mais simples da vida. Se a minha mãe acha que vou desistir do meu amor por causa de uma herança maldita. Ela vai quebrar a cara.

-- Será que acredito em você Giovana? -- não tirava os olhos dela e não estava muito convencida.

-- Totalmente...

-- Se você enganar minha jóia novamente, eu mando o Jackie Chan te eliminar e desovar o seu corpo lá no complexo do Manguinho.

-- Vou até comprar as alianças... vamos comigo? Pretendo ir amanhã atarde.

-- Posso até ir, mas só se você for em um lugar comigo.

-- Claro, aonde?

-- Quero dar um flagrante em uma pessoa...

 

 

Angola.

 

Três horas da manhã, Isabel e Malú ainda conversavam no quarto.

-- Sua família soube o que aconteceu com você?

-- Sim, mas tudo é muito vergonhoso e alguns só queriam saber do dinheiro que eu enviava. Era pouco, mas eles gostavam. Depois que fiquei muito doente, com tuberculose, fui internada por três meses. Estava muito magra, sem cabelo porque eles cortaram em uma briga lá, não mandei mais dinheiro. Então, esqueceram de mim.

-- Sinto muito - Isabel falou com a voz suave.

-- Não sinta. Se eles me amassem, teriam ao menos procurado saber se estou viva.

-- Nunca tentou fugir daqui?

-- Estou muito tempo sem passaporte e não tenho dinheiro o suficiente para comprar um. Depois que me recuperei voltei pra cá. Já conhecia o esquema, sabia como me virar. Essa boate nojenta é a única coisa que eu tenho, já que nunca vou conseguir sair sozinha daqui.

-- Eu vou fugir e você vai comigo - Isabel segurou na mão da mulata.

-- Não - falou decidida - Você vai fugir sozinha. Vamos trabalhar na sua fuga... depois você volta e busca a gente.

-- Como assim "a gente"? - Perguntou sem entender o que a mulata queria.

-- Eu só volto para o Brasil se as meninas voltarem comigo.

 

 

Leblon.

 

O dia amanheceu escuro no Rio. Uma chuvinha bem fininha e triste caia de maneira constante. O calorão do dia anterior já não era mais lembrado pelas pessoas, pois muitos já reclamavam a falta do sol. Vai entender o ser humano.

Janaina roía unha enquanto Alexandra bufava e ajeitava o capacete.

-- Deixa de ser teimosa Alex. Porque ir de moto nessa chuva?

-- Jana, vou te explicar mais uma vez: Eu tenho assuntos importantes para resolver hoje e de carro perco muito tempo devido aos congestionamentos do centro.

Janaina esperneava ao lado da moto.

-- Por favor Alex... o que eu vou fazer sem você?

Alexandra respirou fundo, contou até dez, tirou o capacete e colocou sobre o colo.

-- Vem aqui um pouquinho - pegou as mãos dela e segurou entre as suas - Olha se isso te tranquiliza, eu prometo que vou bem devagarinho... quase parando. Está bem?

-- Não. Você é a minha única família, não posso te perder.

-- Eu sei, você também é a minha única família e não vai me perder - beijou o rosto da empregada com delicadeza - Agora entra e vai estudar, a noite a gente conversa.

 

 

Angola.

 

Isabel enfim depois de muito pedir, ganhou lençóis limpos para a cama.

Enquanto arrumava a cama, pensava na conversa que teve com Malú na noite anterior, estava ainda mais desesperada. Precisava urgentemente sair daquele lugar. As palavras da mulata ainda ecoavam em sua cabeça:

"Logo quando cheguei, passei pela mão de Vemba, todo mundo passa por ele. Depois ele batia e maltratava. Mas a carência era tanta que a gente acabava se apegando para ter uma segurança, ganhar a confiança dele".

Qualquer barulho que vinha do lado de fora do quarto, era motivo de desespero. Era como se a qualquer momento Vemba fosse entrar alí e agarra-la a força.

 

 

Na boate Vision.

 

Assim que Alexandra entrou na boate foi recepcionada com a habitual afetuosidade melada de Valentina. Ela aproximou-se e por momentos a empresária sentiu o estômago embrulhar e a boca secar.

-- Olá bebê! -- deu um pulo em direção a Alexandra e pendurou-se em seu pescoço --Vou te chamar de Eva.

-- Porque Eva? - Alexandra fez uma careta sem entender.

-- Porque você é a minha primeira mulher.

A garota deu uma gargalhada.

-- Então vou te chamar de Peugeot - falou ainda rindo da loira.

-- Porque Peugeot?

-- Porque você é a minha 307!!! - Respondeu debochada.

-- Poxa, Alex, como você é insensível - falou chorosa ainda pendurada no pescoço da garota.

-- Você acha? - Ironizou - Sou de aquário querida. Misteriosa, meio fria, meio distante. Evito o amor pois sei a dor que ele traz e não gosto de me sentir vulnerável.

-- Mas, é como o fogo, intensa e quente. Ama com intensidade e demonstra com vigor.

-- Isso sou mesmo - passou a mão pelas coxas da loira, mas logo recuou, retornando à realidade - Infelizmente tenho um compromisso inadiável agora, preciso ir.

-- Há, que dó. Posso te encontrar mais tarde?

-- Hoje não loira. Amanhã, pode ser?

-- Fazer o que né? - Sacudiu a cabeça contrariada e deu um beijo na boca de Alexandra - Amanhã eu volto.

Ficou olhando para suas costas, a vendo se afastar. Deu um sorriso vitorioso, jogou a chave da moto para cima e depois aparou.

-- Espero que goste de surpresas dona Valentina gostosona. Kkkkkk...

 

 

Angola.

 

Malú entrou no quarto correndo. Isabel deu um pulo e colocou a mão sobre o peito.

-- Sua maluca. Assim você vai me matar do coração.

-- Vai ser hoje Isa.... Vai ter que ser hoje, não tem jeito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
rhina
rhina

Em: 20/05/2018

 

O que será que Alex vai aprontar para Valentina 

É este medo da Janaína em relação a saída da patroa sair de carro.

Rhina

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lucy
lucy

Em: 16/07/2016

gostei da coragem da Malu e de sua vontade em libertar as outras jovens presas naquele inferno....tomara que Bel consiga com a ajuda dela fugir, mas confesso que temo pela vida da Malu e da Isabel também

quanto ao que Alex vai aprontar com a golpista , vai ser ilário posso sentir kkk

espero que as coisas aconteçam para Janaína ela me parece uma garota bacana, e adoro o carinho que ela e alex tem ,bacana ver a cumpliocidade delas rs

bjs 

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silverquote
silverquote

Em: 28/12/2015

Assim só uma curisosidade a Alexandra não era de Libra?? kkkk Pois bem não vejo a hora de ver o que ela está tramando. 

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jake
jake

Em: 26/10/2015

oie vandinha....espero que ela consiga fugir eh deh tdo certo....a nao vc jah vai acidentar a Alex....tensaaa

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Lekanto
Lekanto

Em: 23/10/2015

Ainda não confio nessa Malu. Mas, espero estar errada. 

Pensei que Gustavo ia falar de Isa e Alexandra ia dar um jeito de achá-la  e trazê-la de volta. Mas ele é outro trambiqueiro. 

Fica com Deus. 


Resposta do autor:

Olá Lekanto. Valeu pelo comentário. Sou meia maluca né. Tudo pode acontecer. O encontro delas vai ser surpreendente. Confie em mim. Um maravilhoso FDS para você querida. Bjã. 

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