Capítulo 50
Capítulo 50
Luiz estacionou o carro em frente à maternidade para que Eduarda e Rafaela saíssem. Eduarda acomodou Rafaela e correu até o balcão.
-- Minha esposa está quase tendo os bebês - Eduarda falou afobada.
A recepcionista a encarou séria.
-- Sua esposa?
-- Ela está alí hó - apontou para Rafaela que estava branca de dor - Vai ter gêmeos.
-- Plano ou do SUS?
-- Não. É meu mesmo - olhou séria para a recepcionista - Brincadeirinha. É plano.
-- Quem é o obstetra?
-- Doutora Julia. Já a avisei. Ela está vindo.
A mulher chamou a enfermagem. Colocaram Rafaela em uma cadeira de rodas e a levaram.
-- Eu vou junto com ela - falou para o enfermeiro.
-- Você não pode entrar agora. Vamos prepara-la para o parto - respondeu sorrindo.
Eduarda abaixou-se e falou com a morena.
-- Amor estou aqui. Se alguém te maltratar, dá um berro que eu entro e quebro a cara deles - beijou a cabeça da morena - Te amo meu amor.
-- Também te amo Dú. Vou ficar bem.
E levaram Rafaela...
Alguns minutos depois Roberta chegou com Jorge e Eddie.
-- Sapinha como ela está? - Jorge entrou e já foi perguntando.
-- Como você estaria se estivesse dando a luz a duas crianças?
-- Idiota.
-- Desculpa. Estou tendo o terceiro filho aqui fora - Eduarda andava de um lado para o outro.
-- Duda, onde está a Claudia? Pensei que estivesse com vocês? - Roberta perguntou surpresa com a falta da namorada.
-- Ela foi buscar a Bethe - falou sem dar detalhes.
-- Buscar quem? - Roberta não lembrou da corretora.
-- Bethe, a corretora. Lembra?
-- Agora lembro, mas não estou entendendo o que Claudia tem haver com a Bethe.
-- Beta, dá pra deixar esse assunto pra mais tarde? Por favor. Prometo contar tudinho pra vocês depois - praticamente implorou para Roberta.
-- Vai mesmo - Roberta afastou-se chateada.
Eduarda foi pela segunda vez até o balcão pedir informações sobre Rafaela e a recepcionista só mandava aguardar.
-- Dudinha. Porque você não entrou com a Rafa? - Jorge levantou da cadeira pela décima vez.
-- Não me deixaram. Os seguranças estão de olho em mim o tempo inteiro. Parece marcação.
-- Sabe que você tem razão. Olha a cara deles pra você - os seguranças cochichavam entre eles.
Nesse momento Bethe entra correndo na maternidade acompanhada por Claudia.
-- Duda vem comigo - nem esperou resposta, saiu puxando a loirinha para a rua.
-- O que foi Bethe? - Eduarda assustou-se.
-- Um de seus filhos vai morrer Duda - foi direta deixando Eduarda sem ação.
-- Como? Quando? - estava completamente perdida.
-- O opa havia me contado que um de seus filhos iria morrer no parto. E que Rafaela morreria daqui a dois anos - Bethe chorava e tremia de nervosismo - Me perdoa não pude te contar antes. Alguém desconfiou que fosse te alertar sobre isso e aí me sequestraram. Consegui fugir, mas temo que tenha sido tarde demais - encarou o rosto pálido da garota e chorou mais ainda.
-- Não vou desistir nunca Bethe. Posso não vencer, mas não fujo da luta. Vem comigo - saiu correndo com a ruiva ao seu encalce.
Caminhavam pelo lado de fora do prédio.
-- O que pretende fazer Duda?
-- Preciso encontrar uma janela aberta.
-- Você é louca? - Bethe a olhou fixamente - É - ela própria respondeu - E eu sou sua fã.
-- Olha lá - saíram correndo - Será que conseguimos subir?
A janela que encontraram aberta era alta demais.
-- Eu te ajudo - Bethe trançou os dedos e fez uma escadinha com as mãos para que Eduarda subisse.
-- Caramba, me lembre de incluir mais um esporte em minha vida, o parkour (subir paredes) - Eduarda conseguiu subir na janela - Me dá a sua mão ruiva.
Eduarda puxou Bethe pela mão até que ela alcançasse a janela e finalmente adentraram o prédio da maternidade.
-- Tem uma arma aí?
Bethe olhou séria para a loirinha.
-- Tenho, mas é minha e além do mais você é contra armas. Lembra?
-- Continuo sendo. Mas vou precisar Bethe, libera aí - estendeu a mão.
A ruiva abaixou-se e tirou uma pistola Taurus calibre 380 da bota e entregou para ela.
-- Valeu - Eduarda guardou a arma no cós da calça jeans - Se Rafaela visse isso eu apanharia até na língua - riu lembrando da sua bravinha -- Vamos procurar um vestiário preciso trocar de roupa para participar de um parto.
Saíram abrindo portas até encontrar uma sala com alguns uniformes cirúrgicos.
-- Mas não estão esterilizados Duda - Bethe hesitou em vestir.
-- Entre a possibilidade de uma infecção e perder um filho o que você iria preferir?
Bethe vestiu a roupa.
Não foi fácil de chegar até o setor cirúrgico sem serem vistas. Por várias vezes foi necessário entrarem em alguma sala para se esconderem.
-- É aqui Bethe - Eduarda apontou para a plaquinha acima da porta escrita: Sala de parto natural 1 - Vou entrar e dar uma olhada. Você fica por aqui pra me dar cobertura.
-- Deixa comigo - Bethe escondeu-se atrás de uma porta.
Eduarda passou por um corredor e quando estava chegando quase no final dele encontrou-se com uma enfermeira.
-- Algum problema?
-- Estou com a Doutora Julia. Ela está realizando um parto nesse momento - pensou rápido.
-- Há claro. É naquela porta alí - apontou para o lugar.
Eduarda soltou o ar aliviada.
-- Muito obrigada moça - saiu em direção ao local indicado.
Empurrou a porta vai e vem lentamente e deu uma olhada para dentro no exato momento em que a primeira criança vinha ao mundo.
Eduarda perdeu-se na emoção do momento. Chorou ao ver aquela criaturinha minúscula, mas de importância gigante em sua vida surgir já chorando nas mãos da médica. Aquele choro desesperado chegava aos seus ouvidos como a mais bela das canções.
Doutora Julia passou o bebê para outro obstetra realizar o chamado "teste de Apgar" enquanto ela tratava de trazer o segundo bebê ao mundo.
Eduarda precisou de muita força para se segurar e não entrar naquela sala e arrancar o seu bebê das mãos daqueles estranhos.
Entre as avaliações dos testes de Apgar foi feita a limpeza das vias respiratórias, o corte do cordão umbilical e o registro da impressão plantar. Depois de limpo e bem abrigado em roupas quentes e macias, o primeiro bebê estava liberado para ser levado ao berçário.
Eduarda escondeu-se assim que a enfermeira preparou-se para sair da sala levando o bebê.
A seguiu até onde estava Bethe e a chamou.
-- Moça - caminhou até ela - É a menina ou o menino? - perguntou sorrindo.
-- É o menino. Quem é você?
-- Sou a mamãe Duda.
-- Você não pode estar aqui - falou assustada.
-- Ele vai esperar a maninha. Eu fiz a promessa de que Samuel nunca se separaria de Gabriela, ela é a fortaleza dele. E vou cumprir a promessa.
-- Infelizmente o menino... Morreu durante o parto - gaguejava.
-- Sério? Me dá a criança - falou brava.
-- Não... Não... Ele está morto - virou-se para sair.
Eduarda tirou a pistola da cintura, se aproximou dela e apontou para a sua cabeça.
-- Você não faz ideia o que uma mãe pode fazer pelos seus filhos.
A mulher ficou pálida e sem pestanejar entregou a criança para Eduarda.
-- Quem deveria ter morrido no parto era você sua Malévola, bruxa do 71, bruxa Keka, Maga Patalógica...
-- Duda, chega - Bethe teve que intervir - Chega de bruxas, ela é uma filha da puta mesmo.
-- Isso mesmo Bethe. Querendo levar o maninho pra longe da maninha. Dúdú dádá - falava com o bebê.
-- É gúgú dádá - Bethe corrigiu.
-- Esse é personalizado, quer dizer Duda.
Bethe revirou os olhos.
-- Dudu dada, eu vou levar essa aqui pra dar uma prensa - puxou a mulher pelo braço - volta lá e fica com a Rafaela.
-- Tô indo - retornou para a sala com o menino no colo.
Gabriela já havia nascido. Eduarda espiava da porta com as pernas tremulas. Foi a sensação mais maravilhosa que já havia sentido. Melhor que surfar nas maiores ondas do mundo, do que mergulhar com os golfinhos em Fernando de Noronha, nada, nada no mundo irá superar esse momento divino.
Quando a Doutora Julia virou-se para sair deu de cara com Eduarda.
-- O que você faz aqui? - perguntou irritada - Vou chamar os seguranças.
-- Pode chamar, eu saio, mas meus filhos irão juntos e quero bem lhe dizer Doutora, a senhora não conhece o poder que essa garota aqui tem - bateu com o polegar no peito - Não me importaria em gastar cada centavo de toda a minha fortuna em sua destruição.
A médica a olhou com sangue nos olhos e saiu pisando pesado.
Eduarda se aproximou de Rafaela que aconchegava Gabriela junto ao seu corpo.
-- Você estava aí Dú? - perguntou cansada.
-- O tempo todo meu amor. Não me deixaram ficar na cadeira cativa fiquei na arquibancada mesmo.
Rafaela sorriu.
-- São loirinhos Dú - passou a mão pelos cabelinhos ralos.
-- Ainda não dá pra dizer amor. Filhote de urubu também nasce branco.
Rafaela não aguentou. Deu uma gargalhada. Eduarda não existia.
Na Recepção...
-- Amor eu já pari umas três crianças aqui nessa recepção. Faz algo Eddie. - Jorge empurrou o rapaz em direção a recepção.
E mais uma vez a mulher disse que nada sabia.
Bethe aproximou-se da recepcionista e praticamente esfregou o dedo em seu nariz.
-- A policia está vindo para cá. Preparem-se, a casa caiu - virou para o quarteto ansioso e comunicou - Os bebês nasceram lindos e saudáveis.
-- HÚ HÚ - pularam de alegria, choraram de emoção. Como Roberta dizia: Aquelas crianças eram de todos eles.
-- A Duda conseguiu entrar? Os seguranças estavam de olho nela - Jorge conseguiu finalmente sentar mais tranquilo.
-- Pulou a janela e assistiu o parto - riu lembrando-se da cena.
-- Aquela loirinha é demais - Jorge falou orgulhoso.
-- Não estou entendendo a sua presença aqui Bethe - Roberta estava encucada.
-- É uma longa história Roberta. Com certeza Eduarda sentará com vocês e contará tudo. No momento a prioridade é levar os bebês para casa e cuidar deles.
-- Você tem razão ruiva. O meu afilhado e a afilhada de vocês são o centro das atenções agora. Não vamos desviar o foco. Posso entrar?
-- Pode Jorge e pede para a Duda sair - Bethe sentou em uma das cadeiras para esperar a loirinha. Os problemas ainda não haviam terminados.
Eduarda pediu um suco e sentou para descansar.
-- Meu pai e o opa não podiam ter me enganado desse jeito - Eduarda se lamentava.
-- Eles devem ter alguma explicação aceitável Duda. A Doutora Julia e a enfermeira foram levadas pela polícia para prestar depoimento.
-- Elas iam levar o bebê e depois falar para nós que ele havia morrido durante o parto.
-- O mesmo que aconteceu com a sua mãe Duda - Bethe respirou fundo antes de continuar a falar - Você tinha um irmão que morreu durante o parto.
-- Como você sabe disso? - Eduarda estava com os olhos rasos de lágrimas.
-- O opa me contou e contou também que sua mãe foi assassinada depois de dois anos. Não foi um acidente como pensávamos.
-- Porque meu pai não impediu que levassem o meu irmão e assassinassem a minha mãe? - chorava muito.
-- Talvez ele tivesse sido enganado da mesma forma que você foi - Bethe pediu mais um suco para o garçom - Schwarzenegger e Mari juntamente, com a policia alemã, encontraram o opa e seu pai em um cativeiro na periferia de Berlim. Eles descobriram que toda essa história de luz e treva era na verdade uma maneira que esses bandidos acharam para encobrir o roubo e sacrifícios de recém-nascidos. Uma seita de adoradores de Hitler. Eles queriam lhe assassinar porque sabiam que você seria aquela que daria fim a décadas de atrocidades.
-- Perdi meu irmão e minha mãe por causa da covardia de meu pai e do opa - Eduarda não se conformava.
-- Não faça julgamentos precipitados - Bethe bufou -- Mari disse para tomarmos cuidado. Tem um membro poderoso da seita aqui no Brasil e não conseguimos descobrir quem é.
Eduarda estava tão chocada com todas as informações que não conseguia raciocinar direito sobre o que fazer. Secou as lágrimas com as mãos e levantou.
-- Vou pra perto de Rafaela, meus filhos e meus amigos. Eles são minha família e tudo de mais precioso que tenho no mundo. Beijou a cabeça de Bethe.
-- Se cuida minha querida amiga e obrigada por tudo. Aqui se desfaz os guardiões da luz - deu um sorriso e saiu.
Roberta e Claudia estavam no quarto. Cada uma com um bebê no colo.
-- Então, não são a cara da mamãe Duda? - beijou Rafaela no rosto.
-- Tenho que dar a mão à palmatória. Eta alemoada - Roberta sorriu e beijou a testa do menino.
-- Do jeitinho que eu queria Dú - abraçou Eduarda forte - Estava com tanta saudade de você.
-- Eu também amor - afagou os cabelos da morena - Você é a minha vida.
-- E você a minha - beijou a loirinha na boca demonstrando todo o amor que sentia por ela.
-- Vamos parar com essa pouca vergonha aí, não estão vendo que tem criança no ambiente - risos.
-- Amanhã quando voltarmos para casa quero todos vocês lá hem - Eduarda abraçou as duas amigas.
-- Com certeza. Quando não estivermos na boate trabalhando, estaremos na mansão babando nos lindinhos - Claudia colocou a menina ao lado de Rafaela.
-- Agora nós vamos que a Rafaela precisa descansar - Roberta entregou o menino para Eduarda, beijou a irmã e saiu do quarto juntamente com Claudia.
Eduarda não cansava de olhar para os bebês.
-- Eu me sinto a pessoa mais realizada do mundo amor. Tenho você, que é a pessoa mais maravilhosa que Deus criou e tenho duas crianças que são a luz do meu caminho.
-- Nós seremos muito felizes amor. Eternamente...
Na manhã do dia seguinte Rafaela recebeu alta. Os bebês estavam ótimos então não haviam motivos para permanecerem na maternidade.
-- Estranho Dú, quem nos deu alta foi outra médica. A Doutora Julia nem apareceu para se despedir.
-- Esqueci-me de lhe falar amor, a Doutora precisou viajar as pressas - Eduarda preferiu não aborrecer Rafaela, então omitiu tudo o que aconteceu. Contaria mais tarde - Deixou um beijo pra você amor - aquela vaca, pensou brava.
-- Dú... O seu medalhão com o anjo...
Eduarda colocou a mão no peito e não sentiu a presença do cordão. Só podia ter perdido no momento em que pulou a janela. Foi até a porta e chamou Valquíria.
-- Fique com ela Valquíria. Vou ver se alguém achou a minha corrente. Já volto amor.
Depois de quinze minutos Eduarda voltou sorrindo.
-- Alguém encontrou e entregou na recepção - mostrou o medalhão já em seu devido lugar - Agora vamos para o lar mamãe Rafa e a garotada, é lógico. Quero ouvir a dupla de bezerrinhos berrar muito.
Rafaela sorriu. Previa muito: Duda não faz isso com a Gabi, Duda não faz aquilo com o Samuel. E amaria tudo isso.
Assim que estacionaram em frente à mansão, Roberta e Jorge correram pegar os bebês.
-- Levem eles para dentro o sol está muito forte - Rafaela saia do carro com a ajuda de Eduarda.
-- Jorge vai babar no Samuel amor... - O carro do opa estacionou ao lado do carro de Rafaela.
-- Deve ser a oma - Eduarda parou e ficou olhando.
Katja e Bárbara saíram do carro e caminharam lentamente até onde as duas estavam paradas. Katja naquele momento de longe se parecia com a oma carinhosa e meiga de antes. Seu rosto estava transfigurado pelo ódio.
Dirigiu-se a Eduarda berrando.
-- Sempre soube que você seria a minha desgraça - continuava berrando - Eu sentia, o demônio me avisava, mas eu preferi matar o seu irmão ao invés de você.
Eduarda compreendendo o que acontecia, já chorava. Era ela, era ela a maldita assassina de seu irmão gêmeo e de sua mãe. Aquela que queria levar seu príncipe recém-nascido para sacrificar na Alemanha e quem planejava matar Rafaela daqui a dois anos. Minha oma. A pontada no peito era forte, tão forte que Eduarda chegava a fechar os olhos com a dor.
-- Achava que por ser uma mulher seria mais fácil de dominar, de enganar. Tudo estaria no lugar agora, estaríamos todos juntos Eduarda. Porque você tinha que impedir o sacrifício do menino.
Rafaela observava a tudo assustada sem entender praticamente nada.
-- Você é louca, o que ganharia com a morte dessas crianças? - Eduarda falava entre lágrimas.
-- Elas tinham que morrer para que o mestre pudesse reencarnar - falava transtornada.
-- Aquele monstro está no inferno, nunca irá reencarnar - Eduarda berrou para a mulher.
-- Dú o que está acontecendo? - Rafaela abraçou Eduarda chorando.
-- Cala a boca sua idiota. A culpa é toda sua - Bárbara até então quieta berrou com Rafaela - Você enfeitiçou a minha menina sua bruxa.
-- Não fala assim com ela, vocês não valem o chão que ela pisa - Eduarda ameaçou partir para cima de Bárbara, mas Rafaela a segurou.
Outro carro entra na propriedade e estaciona junto aos demais. Opa e Eduardo saem dele.
-- Katja o que faz aqui? - opa tenta se aproximar, mas ela aponta uma arma para ele.
-- Fique longe de mim ou atiro.
-- A policia está vindo Katja, acabou. Você está doente. Precisa tratar-se - opa tentava se aproximar - Todas aquelas crianças que vocês mataram, eu vi... Foi horrível... Katja se entregue é melhor assim.
-- NUNCA. PREFIRO MORRER... - as viaturas de polícia invadiam a propriedade com as sirenes ligadas - Eu vou para o inferno, mas TE LEVO JUNTO - apontou a arma para Rafaela.
-- NÃO... - Eduarda empurrou a morena e ficou na linha de tiro. O projétil atingiu seu peito em cheio a jogando longe.
Para a policia não restou alternativa que não fosse atirar contra Katja. O seu corpo foi caindo lentamente até deitar por completo no chão. O sangue nazista da mulher escorreu pela calçada fazendo um rastro vermelho.
-- DÚ... NÃOOOOO...
Fim do capítulo
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Sia oliveer
Em: 12/11/2015
Estou amando a história. Só Q e esse capitulo me cortou o coração. Torço pra que o final seja feliz
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Valelispresley
Em: 31/10/2015
De novo!!!! Coitadinha da Dú. Mas espero que ela consiga sair dessa.e novamente o amor dela e da Rafa e agora com os bbs,vençam mais essa batalha.
Ansiosa pelos próxios capitúlos.
Val.
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Sem cadastro
Em: 31/10/2015
Meu Deus! Que triste o final!!
A Dú não, Vandinha!
Agora vou ficar aqui ansiosa pelos próximos capítulos!!!
Resposta do autor:
Hó, que dó! Mas prometo que amanhã logo cedinho eu posto outro capítulo. Tá bom? Beijinhos pra você Pietra.
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