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Construindo o Amor por Vandinha

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Palavras: 3375
Acessos: 8491   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 49

Capitulo 49

 

Semana 15 - Sexo dos Bebês

 

Eduarda e Rafaela estavam mais uma vez em frente à Doutora Julia.

-- Aqui estão as mãezinhas que bateram o recorde de visitas ao ginecologista - Doutora Julia como sempre recebia as duas de braços abertos.

-- Pela Dú Doutora estávamos aqui todos os dias - Rafaela abraçou Eduarda com carinho.

-- Eu não me canso de ficar olhando pra eles - seus olhos brilhavam - Não tem como comprar um aparelho desse pra ter em casa?

Doutora Julia deu uma gargalhada gostosa.

-- Aí não né Eduarda, cadê a privacidade dos bebês?

-- Coitadinhos, a mamãe Dú já quer ficar vigiando eles antes de nascerem. Imagina depois - Rafaela falou divertida.

-- Hoje a gente vai conseguir ver o sex*? - Eduarda estava ansiosa.

-- Depende deles. Vamos ver?

Doutora Julia preparou Rafaela para o exame.

-- Vem aqui Eduarda. Hoje poderemos ver muita coisa.

Eduarda sentou ao seu lado com um sorriso largo nos lábios.

-- Olha só. O rosto já está totalmente delineado, os olhinhos continuam fechados, mas eles já percebem as alterações de luz e podem até ficarem incomodados se você disparar um flash próximo à barriga. Talvez até resolvam se encolherem um pouquinho.

-- Que lindo Doutora - Rafaela estava radiante.

-- Sua pele ainda é muito sensível, lisa e transparente, porém acaba de ganhar a proteção de uma fina camada de pelos chamada lanugem. Após o nascimento, essa penugem vai cair e, aos poucos, nascerão novos pelos.

-- Vamos ao sex* então, já que as mamães estão quase surtando. Deixem -me ver... Atenção - fez suspense - Um garotão...

-- HÚ HÚ... Acaba de surgir um novo Gabriel Medina (atual campeão mundial de surf) - Eduarda pulou pela sala - Um Fred, hú tricolor...

-- E o outro Doutora? - Rafaela perguntou sorrindo.

-- O outro cismou em fechar as perninhas e não deixa ninguém olhar ali.

-- Deve ser uma menina então e bem tipo Rafaela - falou inocente.

-- É, porque se fosse tipo Eduarda além do sex* a Doutora conseguiria ver até os órgãos internos.

-- Rafa não queima o meu filme com a Doutora, por favor - fez cara de santinha.

A Doutora prosseguiu.

-- Eles estão pesando aproximadamente 50 g e medem 10 cm.

-- A Rafa pode continuar frequentando a praia normalmente? Quer dizer com exceção do biquíni minúsculo é lógico - Rafaela revirou os olhos.

-- Nada impede a mamãe de continuar bonita, bronzeada e em forma durante a gravidez. Mas não se esqueça do protetor solar e evite se expor entre as 10 horas e as 16 horas. Os raios solares também vão ajudar seu corpo a produzir a vitamina D, um nutriente que melhora a absorção de cálcio. Esse mineral vai garantir dentes fortes e ossos saudáveis para mãe e filhos.

-- Pode deixar Doutora, eu vou ficar de olho na garota aí.

-- Ótimo. Então o sex* do outro bebê veremos na próxima consulta. Não precisa ser amanhã Eduarda. Ouviu?

-- Ouvi - respondeu chateada. Por ela bem que poderia ser.

 

 

**************************************************

 

-- Você deveria ter insistido Duda - Roberta estava sentada no sofá de mãos dada com Claudia.

-- Ela disse que não precisava, que os bebês estavam ótimos. Agora estou aqui na maior angustia querendo saber o sex* do outro bebê - Eduarda reclamava.

-- Dú o que importa é que são saudáveis. O sex* é o de menos - Rafaela era só alegria.

Jorge chegou cheio de embrulhos nos braços.

-- Hum que cheirinho gostoso - Claudia referia-se ao perfume do amigo que adentrava a sala.

-- Bicha não cheira, exala odores querida - distribuiu beijos - Esses presentes são para os meus lindinhos - começou a abrir.

-- Ei, ei... Quem abre os presentes é a mamãe Dú - arrancou os embrulhos da mão de Jorge.

-- Já que eles não podem abrir, o padrinho abre - puxou de volta.

-- CHEGA... Eu abro - Rafaela acabou com a briguinha boba dos dois.

-- Não é por nada não, mas deve ser a décima camisa do Fluminense que essas crianças ganham.

-- É pra elas já irem se acostumando amor - Eduarda se manifestou.

-- Elas terão liberdade para escolher o clube que desejam torcer Dú - Rafaela continuava a abrir os presentes.

-- Claro que terão amor. Desde que seja o Fluminense - deu um tapinha na mão de Jorge - Podem torcer pelo Joinville também. Nem vou me importar.

-- Obrigada pela consideração - Roberta agradeceu.

-- A Roberta e a Claudia poderiam ser as madrinhas do bebê tímido né amor?

-- Era sobre isso que queríamos conversar com vocês duas. Aceitam?

Elas nem responderam com palavras. Saíram correndo do sofá e abraçaram Rafaela. Beijavam a sua barriga e falavam palavras carinhosas aos bebês.

 

*****************************************************

 

A noite na boate...

Eduarda estava conversando com um grupo de amigos surfistas quando Bethe chegou perto e falou em seu ouvido.

-- Precisamos conversar.

Eduarda a olhou por alguns instantes e concordou com um gesto de cabeça.

-- Vem comigo - saíram em direção ao bar - Aceita uma bebida?

-- O mesmo que o seu - Eduarda chamou o garçom e pediu duas bebidas.

Sentou de frente para a mulher e segurou em suas mãos.

-- Bethe confio em você mais do que em qualquer um. Preciso te falar algumas coisas que estão me afligindo - parou para tomar fôlego e continuou.

-- Quando tudo isso começou a única coisa que eu pensava era em casar com Rafaela, ter o filho com ela, cumprir os dois anos de casamento e juntamente com vocês, depois desses dois anos, manter a criança segura - deu um gole na bebida.

-- Nunca me importei em perguntar nada, em como faríamos isso, como ficaríamos com a criança já que Rafaela nunca se afastaria dela. Nada disso me interessava. Mas, muita coisa mudou desde então. Eu não vou me afastar de Rafaela e muito menos afastar ela das crianças.

-- Dudinha, nós somos chamados os guardiões da luz. Que lindo isso né? Mas o que significa isso? Porque os alemães querem matar as crianças? Essa historinha de luz e trevas eu não vou engolir nunca.

-- Você sabe de alguma coisa que eu não saiba? - Eduarda viu que Bethe mudou de cor - Fala o que você sabe Bethe, por favor. Eu preciso saber para poder me preparar.

-- Tudo bem. Está mesmo na hora da gente acabar com essa bagunça - virou toda a bebida que tinha no copo - Você confia no Schwarzenegger e na Mari?

-- Confio - respondeu sem pestanejar.

-- Então sexta-feira as10h00min no iate. Tudo bem? - Bethe levantou.

-- Estarei lá.

A mulher assoprou um beijo e saiu.

 

 

*********************************************************

 

 

A semana passou tranquila para todos. Na quinta-feira Rafaela e Eduarda retornaram ao consultório da Doutora Julia. A noticia que tiveram fez todos vibrarem de alegria. O bebê tímido, como Eduarda havia denominado, era uma menina. Ter um casalzinho de bebê era o maior presente que Deus poderia ter dado as duas.

No dia seguinte como combinado Eduarda foi até o iate em que Bethe morava. Chegando lá encontrou Mari e Schwarzenegger sentados no lado de fora da elegante embarcação.

-- O que houve? - Eduarda estranhou a situação.

-- Bethe não está. Veja com seus próprios olhos como está o interior do iate - Mari levantou e acompanhou Eduarda até lá dentro.

Eduarda levou um susto quando viu o estado do lugar. Parecia ter passado um furacão por alí. Haviam objetos quebrados, móveis virados. Uma verdadeira bagunça.

-- Parece que houve uma bela confusão por aqui - Schwarzenegger procurava por algo que servisse como pista.

-- Droga - Eduarda deu um soco na mesa - Alguém não queria que Bethe me contasse o que ela sabia.

-- Com certeza. O que faremos agora? - Mari cruzou os braços e encarou Eduarda.

-- Não faço ideia. Bethe era a minha esperança - passou a mão pelos cabelos em sinal de desespero.

-- Dudinha, continue cuidando de Rafaela - Schwarzenegger aconselhou - Enquanto isso eu e Mari vamos tentar descobrir algo sobre o paradeiro de Bethe.

-- Está bem. Qualquer coisa me liguem.

Os dois fizeram sinal de positivo para ela. Eduarda saiu do iate decepcionada. Foi para o encontro convicta de que teria novidades e saiu de lá carregando as mesmas duvidas com que chegou.

 

************************************************

 

Semana 17 - Sentir o bebê mexer

O futuro bebê tem apenas 12 cm, mas ele já se mexe com agilidade. Muitas mães começam a sentir o bebê justamente nesta fase. A princípio, os toques são delicados, mas logo serão inconfundíveis.

Eduarda e Rafaela estavam deitadas no sofá. A loirinha queria por força sentir os bebês mexerem.

-- Dú os toques ainda são fraquinhos, talvez você não sinta - pegou a mão da garota e colocou sobre a barriga - Mas eles te sentem e te ouvem. Canta uma canção pra eles.

-- Tá bom. Escutem essa garotada:

O Sapo não lava o pé. Não lava porque não quer ele mora lá na lagoa. Não lava o pé porque não quer, Mas que chulé!

-- Que cena ridícula - Roberta entrou abraçada com Claudia.

-- Roberta que falta de sensibilidade - Claudia chamou sua atenção - Não liga pra ela Duda. Continua.

-- Posso cantar a galinha pintadinha?

-- NÃO DUDA - gritaram juntas.

-- Ouviram né meus carioquinhas. As Catarinas não gostam da galinha pintadinha - falava com os bebês e beijava a barriga de Rafaela.

Janete entrou na sala nesse momento.

-- Dona Eduarda. A oma Katja e dona Bárbara estão entrando na propriedade.

Rafaela e Eduarda se olharam surpresas.

-- Obrigada Janete. Pode deixar que eu mesma as recepciono - levantou e foi abrir a porta.

-- Oma, Bárbara, que surpresa agradável - Eduarda beijou as duas e as levou para a sala.

-- Viemos trazer presentes e dar um abraço em Rafaela. Sven e Eduardo viajaram para a Alemanha, então decidimos passear - Katja abraçou Rafaela e sentou-se ao seu lado - Katja cumprimentou Claudia e Roberta.

Bárbara fez o mesmo.

Apesar de estranha a visita das duas foi agradável. Conversaram sobre os bebês, contaram experiências vividas com crianças, principalmente com Eduarda. Tomaram chá, comeram bolo e foram embora.

-- Dú, sempre achei que a Bárbara não ia muito com a minha cara - Rafaela estava deitada com a cabeça no peito de Eduarda.

-- Impressão sua amor. Bárbara sempre foi assim fechada, mas é uma boa pessoa - passava as mãos pelos cabelos da morena - Gostaria muito que vocês fossem amigas. Bárbara é como se fosse uma segunda mãe para mim.

Rafaela não sabia explicar, mas Bárbara lhe causava medo. Alguma coisa nela a fazia sentir-se assim. Eduarda a ama muito. Só por isso procurava ser sempre simpática com a jovem senhora. Oma Katja também parecia não gostar muito dela. Resolveu deixar tudo isso de lado, provavelmente não passava de ciúme exagerado que sentiam da menina delas.

 

 

*******************************************************

 

Semana 34 - Quase lá

-- Doutora não estou me sentindo bem nos últimos dias. Passo o tempo inteiro em um corre corre louco em direção ao banheiro, estou com dificuldade para respirar - Eduarda segurava a sua mão sentindo a maior dó da morena.

-- Minha querida, isso tudo é normal. Anormal seria não estar sentindo tudo isso - Doutora Julia falava carinhosamente.

-- Os bebês já adquiriram todas as condições para se adaptarem à vida fora do útero. Seus órgãos estão completamente formados, os sentidos se aperfeiçoaram e o cérebro comanda uma gigantesca tropa de células que trabalha para que tudo funcione a contento. Eles também começam a desenvolver seu próprio sistema imunológico, que vai protegê-lo contra infecções leves. Quando nascerem, suas defesas ganharão um reforço extra após os primeiros goles de leite materno. A placenta começa a envelhecer, afinal suas funções já não são tão importantes.

-- Gêmeos nascem por volta da 36ª semana, ou seja, quando a mãe está entrando no nono mês de gravidez. No seu caso será possível o parto normal devido à posição dos bebês.  Os dois estão de cabeça para baixo, o que acontece em 40% dos casos.

-- Então estamos nos últimos dias né Doutora? - Eduarda esfregava as mãos nervosa.

-- Sim Eduarda... Preparem a mala...

 

Na boate...

-- Nervosa Dudinha? - Roberta pegou na mão da menina.

-- Muito Roberta. A cada dia que passa dois sentimentos distintos começam a dominar o meu peito - suspirou fundo - Alegria pela vinda dos baixinhos e uma angustia inexplicável que não me largou em nenhum momento e parece ter aumentado muito mais nesses últimos dias.

-- É isso aí garota, sentindo o peso da responsabilidade? - Roberta riu dela.

-- Tudo vai dar certo. Eu e a Roberta estamos orando todas as noites. Pedindo por Rafaela e pelos bebês. E como nós, muita gente do bem está fazendo a mesma coisa.

-- Tenho certeza que sim. Vou pra casa, nos próximos dias não virei para a boate. Vou ficar com Rafaela, não quero sair do lado dela um minuto sequer - falou sorrindo - Ela e os bebês são a minha vida nada pode acontecer a eles.

Eduarda saiu deixando Roberta e Claudia com lágrimas nos olhos.

 

****************************************************

 

-- Dú... Vem cá amor... -- Rafaela fazia caretas de dor.

-- Oi princesa - Eduarda correu e ficou ao seu lado - Está sentindo dor?

-- Estou sentindo contrações, mas acho que ainda não está na hora - sorriu do jeitinho assustado de Eduarda.

-- Senta então - ajudou a morena a sentar no sofá e ajoelhou-se a sua frente.

-- Você é minha heroína sabia? Como consegue ser tão forte carregando duas crianças dentro de você? - passou a mão pela barriga da morena.

-- O amor nos torna forte Dú - falou emocionada.

-- Então o amor é como o espinafre? - brincou.

-- Podemos dizer que sim - falou sorrindo.

-- Se é assim eu sou o seu Popeye. E poderão aparecer dezenas de Brutus que eu os enfrentarei e os vencerei só pra te salvar.

-- Eu não me pareço em nada com a Olivia palito - risos.

-- Ainda bem amor - mais risos.

Eduarda deu um beijinho na pontinha do nariz de Rafaela.

-- Posso te fazer um pedido? - Eduarda falou calmamente.

-- Pode - fez um carinho em seu rosto.

-- Gostaria que nossos filhos tivessem nomes de anjos - seus olhos brilhavam em um verde claro, quase azul.

-- Como seriam então?

-- Samuel que significa: Deus ouve e Gabriela: Fortaleza de Deus.

-- Samuel e Gabriela. Gostei Dú, aliás, amei - beijou os lábios da loirinha.

-- Então vou cantar uma canção pra garotada:

Ainda que eu falasse

A língua dos homens

E falasse a língua dos anjos

Sem amor eu nada seria

É só o amor! É só o amor

Que conhece o que é verdade

O amor é bom, não quer o mal

Não sente inveja ou se envaidece...

Monte Castelo -- Legião Urbana

 

**************************************************

 

Schwarzenegger esperava por Eduarda no jardim da mansão.

-- Novidades Duda - o guardião estava nervoso - O opa ligou de Berlim. Ele e seu pai estão com problemas por lá. Precisam de ajuda.

-- Que tipo de problema? - Eduarda estava desesperada.

-- Descobriram operações secretas dos nazistas. Aqueles malucos criaram uma seita com adoradores de Adolf Hitler. Talvez seja a resposta das nossas dúvidas - pausou para tomar fôlego - Precisamos resgata-los. 

-- Eu não posso sair daqui Schwarzenegger. Rafaela está nos últimos dias de gravidez - passou a mão pelos cabelos nervosa - Chame Mari e vá com ela para Berlim. Resgatem os dois e descubram o máximo que puderem.

-- Deixa comigo Dudinha - subiu na moto e arrancou em alta velocidade.

Eduarda viu Janete e o jardineiro tirando fotos ao lado da Ferrari vermelha. Achou engraçado e foi até eles.

Quando a viram entraram em desespero.

--Dona Eduarda desculpe. Nós estávamos só... Não vamos postar no Face. A senhora vai demitir a gente?

-- Tudo bem Janete. Na verdade vou promover vocês.

Os dois ficaram de boca aberta.

-- Janete a partir de hoje você será a governanta. O seu primeiro trabalho vai ser entrar em contato com o Kaleb. Ele é mecânico. Chame-o até aqui. O número está na agenda. Depois contrate duas babás e mais uma empregada. Quero as melhores e mais confiáveis. Esse é o seu teste. Pode começar.

-- Obrigada Dona Eduarda - estava radiante.

-- Não agradeça. Você fez por merecer. Pode ir agora.

-- E você Luiz terá uma missão muito importante e será muito bem recompensado. Desse momento em diante seus olhos não se desviarão dos carros. Ninguém chegará perto deles sem minha autorização. Durma na garagem, coma na garagem, mas não saia de perto deles. Entendido?

-- Sim senhora dona Eduarda. Não irei decepciona-la - falou sério.

-- Ótimo - olhou ao redor. Valquíria estava lá como sempre. Não podia cometer nenhum erro. Os próximos dias seriam críticos.

 

*****************************************************

 

Eduarda não saia do lado de Rafaela. A enchia de carinhos e atenção. Criou um mundo paralelo para ela. Cercou a mansão de tal maneira que as coisas ruins que aconteciam lá fora jamais chegariam aos ouvidos da morena. Os amigos passavam horas à beira da piscina conversando sobre coisas boas, fazendo planos, contando piadas.

Eduarda fazia o que podia para esconder a tristeza que sentia. Esforçava-se em contar piadas, fazer as palhaçadas de sempre, mas era difícil.

Bethe ainda estava desaparecida, Schwarzenegger e Mari tentavam resgatar Eduardo e o opa, sequestrados pelos nazistas em Berlim.

Oma Katja e Bárbara agiam como grandes amigas por esses dias. Visitavam Rafaela todas as tardes e se mostravam preocupadas com o bem estar dos bebês.

 

*************************************************

 

No começo da semana 36 como a Doutora Julia havia alertado. Rafaela começou a sentir contrações mais intensas.

Eduarda ansiosa andava de lá para cá. As empregadas corriam se esbarrando uma na outra.

-- Dú coloca a mala no carro - Rafaela apesar da dor parecia ser a mais calma de todos.

Claudia por coincidência estava na mansão naquele momento e as ajudou muito.

O celular de Eduarda tocou e um número privado apareceu no visor.

-- Alô - atendeu desconfiada -- Bethe?

A voz de Bethe do outro lado parecia ofegante.

-- Duda consegui fugir. Venha rápido me buscar. Estou em posto de combustível na beira da estrada.

-- A Rafaela está indo para a maternidade. Vou mandar alguém te buscar.

-- Eduarda temos que salvar o seu bebê. Seja rápida se não será tarde.

Eduarda anotou o endereço e pediu para Claudia buscar Bethe.

-- Eu não posso Duda - abaixou a cabeça triste - Não consigo dirigir...

-- Claudia lembra-se do sonho? - Eduarda segurou o rosto da advogada entre as mãos - Chegou o seu momento. Não era pra trocar fralda de cocô.

Claudia demonstrava pavor nos olhos, mas mesmo assim resolver enfrentar os seus medos de frente.

-- Eu irei - estufou o peito.

Foram até a garagem. Luiz estava sentado próximo aos carros.

-- Luiz ela sairá com a Ferrari, estacione o de Rafaela em frente à mansão para mim - se aproximou da amiga e a beijou na testa - Vá com Deus meu amor e saiu correndo em direção à mansão.

 

 

Eduarda passou a missão de dirigir o carro até a maternidade para Luiz. Preferiu ir no banco de trás com Rafaela. A morena estava tranquila, sentia fortes contrações lógico, mas em nenhum momento deixou de sorrir.

A garota olhou para ela com ternura e falou:

-- Duas loiras na rua:

-- Então amiga o que foi fazer na farmácia?

-- O teste de gravidez.

-- E as perguntas eram difíceis???

-- Essa é a minha loirinha palhaça - Rafaela sorriu.

-- Amor eu te amo cada vez mais e sempre irei amar é só você que eu quero é só você que eu amo! Meu amor sempre sempre irei te amar - beijou a boca da morena e entraram na maternidade.

 

 

 

Fontes:

http://bebe.abril.com.br

http://drauziovarella.com.br/

 

 

Fim do capítulo


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