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  • A Procura de Alguém por: Pietra de Marco
  • Capítulo 3

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A Procura de Alguém por: Pietra de Marco por Pietra de Marco

Ver comentários: 1

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Palavras: 3107
Acessos: 1566   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 3

Ficaram em silencio fumando, depois Sam perguntou.

- Toma uma taça de vinho comigo?

- Aceito.

Ela encheu a taça e entregou para Eve.

Ficaram sentadas lado a lado, até que Eve encostou a cabeça no ombro de Sam. Foi um gesto inocente, mas que mexeu com a estrutura de Sam fazendo seu coração disparar.

- Posso te pedir uma coisa? Indagou Eve.

- Claro. O que é?

- Tenha paciência comigo.

- Por que me pede isso?

- Por nada. Agora preciso ir. Disse ela se levantando.

- Fique mais um pouco. Pediu Sam segurando o braço de Eve delicadamente. Veja o sol nascer comigo e além do mais não terminamos de tomar o vinho.

Eve voltou a se sentar e beberam em silencio.

Quando o sol iluminou o dia, elas se encararam. Sam observava cada detalhe daquele rosto bonito, a boca sensual e os olhos verdes tristes. Eve gostava o que via, mais o que mais lhe chamava a atenção eram os lábios de um vermelho natural onde tinha um sorriso de tirar o fôlego, como sua irmã dissera.

Puxadas por uma força invisível seus rostos se aproximaram até seus lábios se tocarem de leve. - Rex! Alguém gritou por perto e quebrou a magia.

No mesmo instante Eve ficou de pé.

- Preciso ir. Falou ela.

- Quando nos veremos novamente? Indagou Sam também de pé.

- Quem sabe?

Falando isso, Eve fez um carinho no rosto de Sam e se afastou correndo. Atravessou a rua e não olhou para trás, entrando no edifício.

Sam ficou olhando os edifícios e terminou de tomar o vinho. Foi quando reparou a marca de batom de Eve na boca da taça, sorriu. Caminhou até o carro e olhou novamente o edifício que Eve entrara. Suspirou e entrou no carro dando a partida. Saiu devagar.

Oculta pelas plantas da varanda, Eve observava Sam na calçada. Lagrimas de medo turvavam sua visão. O que fazer? Não soube responder.

Foi para seu quarto e depois de um banho deitou-se sem, no entanto conseguir dormir.

Sam também deitada olhava a taça sobre a mesa. Precisava ir com calma, pois Eve ainda estava muito ferida. Quando ultrapassasse a barreira do medo que a envolvia mostraria como era bom ser amada com toda a intensidade. Tentou acalmar seu coração e tentou dormir.

Sam dormiu muito pouco. Após o banho entrou na cozinha e pegou uma caneca de café e foi para o escritório. Não vira Gil e nem Andy. Sentou-se e acendeu um cigarro, precisava fazer a contabilidade dos lucros da noite anterior.

Andy levantou, tomou café e foi buscar um livro que encomendara, voltou e não encontrou Sam pela casa.

Foi até a cozinha e perguntou para Gil.

- Você viu a Sam hoje?

- Não. Só ouvi quando estava no quintal que ela está desde cedo no escritório, nem ao menos tomou café. Aconteceu algo ontem à noite?

- Nada de diferente, Gil. Conhecemos alguns amigos e Sam ficou balançada com a sócia da Nike.

- Aí está o x da questão. Falou Gil. Isso é sinal que Sam está apaixonada.

- Será? Indagou Andy.

- Pode ter certeza. Logo ela nos contará a novidade.

Andy ficou na cozinha ajudando Gil no almoço e o assunto foi encerrado.

 No escritório depois de falar com Nike sobre Eve, Sam ligou para uma floricultura.

- Isso mesmo, Helena. Rosas vermelhas a cada hora até o começo da noite. Vou ditar em italiano algumas coisas que gostaria que você colocasse em cada cartão.

- Tudo bem, Sam. Pode falar.

Sam ditou e forneceu o endereço.

- Obrigada, Helena. Manda-me a conta depois.

Às onze horas chegou o primeiro buquê de rosas no apartamento de Eve.

- Filha, é para você. Disse Ricardo entrando na sala.

Eve se levantou surpresa e pegou as flores da mão de Ricardo. Retirou o cartãozinho.

“- So Che qualcosa di molto forte tra di noi...” (Sei que algo muito forte existe entre nós...).

Ao meio-dia chegou outro buquê.

“-... Ed è impossibile da ignorare...” (... e que é impossível de ignorar...).

Às treze horas mais um.

“- Lascia Che ti mostri Il belissimo arcobaleno Che esiste dietro quelle nuvole nere Che coprono gli occhi?” (Deixa eu te mostrar o arco-íris lindo que existe atrás dessas nuvens escuras que encobrem seu olhar?).

Às quatorze horas outro.

“- Sono disposto a fare qualsiasi cosa per voi essere felice. Dammi solo uma possibilità per di mostrarlo.” (Estou disposta a fazer qualquer coisa para você ser feliz. É só me dar uma chance para provar isso.).

Às quinze horas o último.

“- Vuole pranzare con me domani?” (Quer almoçar comigo amanhã?).

Emocionada, Eve pediu o numero do celular de Sam. Sem perguntas, Nike forneceu.

Sam ainda estava no escritório quando seu celular tocou.

- Alô! Atendeu ela.

- Come hai fatto a indovinare Che io amo Le rose rosse? (Como adivinhou que adoro rosas vermelhas?).

- Intuizione. (Intuição.).

Sam escutou um riso cristalino que arrepiou seu corpo.

- Ho amato la sorpresa e ci tengo a pranzare con te. (Adorei a surpresa e quero muito almoçar com você.).

- Bene! Possiamo prendere altri vini sulla spiaggia? (Que bom! Podemos tomar outro vinho na beira da praia?).

- Sarà un piacere. Solo questo su di me. (Será um prazer. Só que esse é por minha conta.).

- Combinato. Un bacio. (Combinado. Um beijo.).

- Un altro. (Outro.).

Sam ainda ficou com o celular na mão divagando. Andy entrou no escritório e a trouxe de volta a realidade.

- Tudo bem com você? Perguntou ela.

- Melhor impossível. Respondeu Sam.

- Vim te chamar para almoçar. Aconteceu alguma coisa? A Gil me disse que você está trancada o dia inteiro aqui.

- Estava fazendo a contabilidade e mandando flores para Eve.

- Mesmo? Conta-me.

- Vamos almoçar que contarei tudo.

Enquanto almoçavam, Sam relatou os últimos acontecimentos e finalizou contando sobre as flores.

- Eu não falei. Disse Gil servindo a sobremesa.

- Falou o que Gil?

- Notei o seu comportamento e disse para a Andy que você estava apaixonada. É mentira minha?

- Não, Gil. Você está certa. Estou apaixonada por Eve. Só queria entender o medo que ela teve quando eu fui beijá-la. Explicou Sam.

- Só deve ser por causa da ex-namorada que a fez sofrer muito. Falou Andy.

- Você sabe algo sobre isso, Andy? Quis Saber Sam.

- A Nike me contou que a Eve namorava uma moça chamada Carla e que ela era da mesma turma que vocês.

- Já sei quem é. Carla de Alcântara. Como a Eve foi se envolver com alguém como a Carla? Ela bebe muito, faz escândalos e não respeita nenhuma mulher que estivesse com ela. E o pior bateu em algumas delas.

- Gente, que horror! Exclamou Gil.

- Agora eu entendo o medo de Eve.

- O que pretende fazer? Quis saber Andy.

- Quero dar o que tenho de melhor para ver ela feliz, mas isso levará tempo. Eve precisa acreditar e confiar primeiro em mim só assim estará livre para me amar.

- Estarei aqui para te ajudar.

- Obrigada, Andy.

Terminaram o almoço, enquanto Gil arrumava a cozinha, Andy foi para o quarto e Sam voltou para o escritório com uma caneca de café na mão.

Terminou a contabilidade, depois virou a cadeira e ficou olhando o jardim através da vidraça. Tomou um gole do café e acendeu um cigarro. Pensou em Eve e um arrepio percorreu seu corpo. Deitou-se no sofá e adormeceu.

Naquela noite o movimento começou assim que abriram. Tiveram que colocar mesas extras.

Eve não apareceu, nem sua família. Trabalharam até de madrugada. Nike apareceu, ajudou-as a fechar o quiosque e levou Andy para casa. Sam sentou-se no lugar de costume e acendeu um cigarro.

Minutos depois, Eve sentou-se do seu lado.

- Demorei? Perguntou ela.

- Não. Acabei de fechar. Respondeu Sam.

- Você abre? Pediu Eve estendendo a garrafa de vinho.

Sam voltou ao quiosque, abriu o vinho e voltou para o lado de Eve.

Reparou que ela segurava apenas uma taça, mas não comentou nada. Serviu o vinho e estendeu a taça para Eve.

- Quero agradecer novamente seu gesto delicado.

- Foi um prazer te presentear.

Terminaram o vinho e depois Sam acendeu dois cigarros e deu um para Eve.

- Daqui a pouco o sol vai nascer. Quer caminhar um pouco? Convidou Sam.

- Vamos sim.

Tiraram os tênis e desceram para a areia.

Caminharam em silencio por algum tempo. Foi Sam que perguntou primeiro.

- Faz tempo que está no ramo de lingeries?

- Uns cinco anos. Nike se tornou sócia o ano passado.

- Quem compra mais?

- Homens. Eles sempre querem presentear as esposas ou amantes com algo sensual.

- É sempre excitante ver uma mulher com um lingerie sensual.

- Sei muito bem disso. E você quanto tempo faz que tem o quiosque.

- Semana que vem fará oito anos. Cinco anos em Santos e três aqui.

- Caiu o movimento lá, por isso que se mudaram?

- Minha vida particular virou um inferno depois que terminei um relacionamento. Troquei até o numero do meu celular. Minha ex queria de todo o jeito que eu voltasse para ela, como não quis ela começou a me perseguir, ligava chorando bêbada e me ameaçando. Então vendi minha casa e me mudei para cá. Explicou Sam.

- Nossa, ela deveria gostar muito de você para fazer isso. Disse Eve.

- Se ela me amasse de verdade, não teria trans*do com dois colegas meus.

Eve olhou perplexa para Sam.

- Ficou chocada? Pois não fique. Naquele final de semana resolvi fazer lhe uma surpresa. Ela estava hospedada em um hotel na capital, pois tinha ido para lá a trabalho. Como eu conhecia o gerente do hotel, ele me deu uma chave extra. Subi para o quarto e entrei. Eu a flagrei com eles na maior orgia. Não teria machucado tanto se eu tivesse levado um tiro.

- Quanto tempo vocês estavam juntas?

- Quase seis anos. O pior é que ela veio pedir desculpas dizendo que ficara curiosa para saber como era trans*r com o sex* oposto.

- Quer dizer que...

- Exatamente. Ela era virgem quando nos conhecemos. Eu tinha vinte anos e ela dezoito. Foi uma paixão avassaladora. Ela enfrentou a família para ficar comigo e no final fez isso. Explicou Sam acendendo outro cigarro, Eve recusou.

- Poxa vida! Isso foi sacanagem dela. Sinto muito.

- Não vale à pena. O importante é que consegui sair inteira dessa história, apenas com alguns ferimentos.

- E esses ferimentos estão cicatrizados? Quis Saber Eve.

- Totalmente. Depois de algum tempo, descobri que tenho o direito de amar novamente e ser amada.

- Tem alguém importante em sua vida no momento?

- Estou esperando a pessoa especial que com certeza quer a mesma coisa que eu, Ser feliz. E você tem alguém?

- Tive alguém que destruiu tudo de bom que havia em mim. No começo era gentil, carinhosa e dizia que me amava. Depois descobri que bebia demais, era agressiva e que não respeitava ninguém. Com quatro meses de namoro terminei tudo, aí que minha vida virou um inferno. Fez escândalos em frente da minha loja, me perseguia e me ligava a cada minuto. Precisei viajar para a Europa e fiquei lá dois meses.

- E quando voltou?

- Fez quinze dias que voltei e ainda bem que ela não me procurou mais. Espero que tenha me esquecido.

- A Andy me disse que era a Carla Alcântara.

- Isso mesmo. Você a conhece?

- Ela era da mesma turma que eu e a Nike. Quando soube que ela estava namorando fiquei preocupada com a moça.

- Infelizmente essa moça era eu.

- Ninguém te avisou do caráter dela?

- A Nike criou calos na língua me avisando, mas você sabe que quando estamos apaixonadas não vemos defeitos na outra pessoa.

- É verdade.

Conversaram tanto que não repararam que o sol havia nascido.

- Vamos voltar? Propôs Sam.

- Vamos sim.

Fizeram a volta e retornaram. Eve andava na beira d’água e Sam ao seu lado segurando a taça. Já estavam perto do quiosque quando tiveram uma ajuda de alguém invisível.

Eve não viu o pequeno buraco coberto pela água, pisou em falso e não caiu porque Sam foi mais rápida e segurou-a.

- Você se machucou? Indagou Sam preocupada.

- Não, Sam. Estou bem. Respondeu ela.

As duas sentiram o calor que emanava de seus corpos. Eve levantou a cabeça e seus olhos estavam na altura dos lábios de Sam. Levantou ainda mais a cabeça e encontrou os olhos dela que brilhavam intensamente. O beijo veio suave, mas cheio de sensualidade. Abraçaram-se e o beijo se aprofundou fazendo-as gem*rem em êxtase.

- Estou louca para fazer amor com você. Disse Sam com os lábios ainda encostados nos de Eve.

- Eu também, mas tenho medo. Respondeu Eve.

- Jamais machucarei você e nunca farei algo que você não queira.

Eve enfiou as mãos sob a camiseta de Sam e passou as unhas fazendo-a gem*r.

- Quero você, Sam.

- Venha comigo.

Rapidamente voltaram para o carro e foram para a casa de Sam.

No quarto tomaram um banho e logo estavam de volta. Eve enrolada em uma toalha e com outra secava os cabelos. Sam se aproximou vestida com um roupão e abraçou Eve por trás beijando seu pescoço, ombro e orelha. Eve segurou uma das coxas de Sam e pressionou seu corpo de encontro ao dela.

Delicadamente Sam levou-a para a cama, tirou a toalha e deitou-a. Retirou o roupão e se deitou sobre o corpo de Eve.

Os carinhos eram intensos. Eve estava muito nervosa, quando Sam começou a beijar seu corpo um pânico imenso se apoderou dela.

- Não! Gritou Eve.

Sam levantou a cabeça e se assustou com a fisionomia de Eve.

- O que houve Eve? Perguntou ela.

- Pára, por favor. Pediu Eve empurrando os ombros de Sam.

Sam saiu de cima dela e se deitou ao seu lado, abraçando-a.

- Calma. Não vou te machucar. Falou ela carinhosa beijando seus cabelos.

Eve encostou o rosto no peito de Sam e chorou convulsivamente.

Sam deixou-a chorar por um longo tempo. Quando só restavam suspiros doloridos, ela se afastou um pouco e perguntou.

- Está melhor?

- Estou, obrigada. Perdoe-me, Sam.

- Quer me contar o que está acontecendo?

- Você se importa se não tocarmos nesse assunto por enquanto? Indagou Eve.

- Não, tudo bem. Só quero que saiba que jamais machucarei você e que não farei nada que você não queira.

- Eu sei disso. Falando isso, Eve se aninhou nos braços de Sam e ficou em silencio.

Algum tempo depois, Sam levou-a para casa e voltou para dormir um pouco antes de ir buscá-la para almoçar.

Era uma hora quando Eve subiu na garupa da moto de Sam. Foram para um gostoso restaurante em Santos, tomaram sorvete na volta e pararam a moto em frente do prédio de Eve e foram passear na praia.

Sam acompanhou Eve até a entrada do prédio e combinaram de se encontrarem à noite no quiosque.

Quando Eve entrou no apartamento seus pais estavam sentados na sala. Amanda notou a tristeza no rosto da filha.

- O que aconteceu, meu amor. Não se divertiu no almoço?

- Foi muito bom, mamãe.

- Então o que é?

Eve contou o ocorrido e começou a chorar. Ricardo se sentou ao seu lado e abraçou-a.

- Se você gosta dela e ela de você não tem porque ficar com medo. Se você está disposta a ser feliz novamente, pegue o carro e vá até lá e diga o quanto gosta dela. As coisas não dão certas se você não fizer as coisas certas. Vá, filha atrás de sua felicidade e nós estaremos sempre aqui para te ajudar no que precisar, mas vá agora.

Eve beijou os pais e pegou a chave do carro e saiu.

Em minutos estava parada em frente da casa de Sam ainda indecisa. Desceu do carro e com decisão apertou o interfone.

Andy estava lendo na sala. Levantou-se e atendeu. Eve se identificou e ela abriu o portão.

Eve encostou o carro e Andy a esperava com a porta aberta.

Recebeu-a com alegria e disse para ela subir até o quarto de Sam.

Parou em frente da porta do quarto com o coração batendo na garganta. Só tinha duas opções:

Entrava naquele quarto e entregava seu coração para Sam ou descia as escadas e ia embora sem olhar para trás para nunca mais voltar e agüentar a solidão.

Devagar abriu a porta do quarto e entrou. Sam estava dormindo de bruços coberta apenas com um lençol da cintura para baixo. Uma onda de amor inundou seu coração. Resoluta se despiu e deitou-se ao lado de Sam. Beijou suas costas e chamou baixinho.

- Sam, acorda!

Sam abriu os olhos e ficou surpresa ao vê-la.

- Eve!

- Não fale nada. Apenas faça amor comigo.

Sam abraçou-a e se beijaram. Suas mãos percorreram com suavidade o corpo de Eve sem pressa e com carinho. Logo em seguida a boca substituiu as mãos deixando um rastro de fogo por onde passava. A língua chegou até o umbigo e desceu até a virilha. Eve segurou os cabelos de Sam fazendo-a parar por alguns segundos, segundos suficientes para ela separar as pernas permitindo que aquela invasão deliciosa se completasse. Sam atendeu seu mudo pedido e introduziu a língua na fonte de prazer que estava quente e molhada. Eve segurou a respiração em êxtase e passou a movimentar lentamente os quadris. Quando Sam aumentou os movimentos, Eve sincronizou-se com ela e juntas alcançaram o ápice do prazer. Sam deitou-se sobre ela e se beijaram profundamente fazendo-as gem*rem.

Elas ficaram assim por um bom tempo até tudo serenar.

- Você está bem? Perguntou Sam baixinho.

- Como nunca estive em minha vida.

Sam voltou a fazer novos carinhos e o desejo se fez presente novamente.

A partir daquele dia, Eve percebeu que sua vida estava mudando. Adorava estar com Sam, ouvir sua voz, se encantar com seu sorriso e fazer um amor gostoso.

Era impossível não notar a diferença entre ela e Carla. Sam era cheia de vida, generosa, delicada e gentil. Onde estava era o centro das atenções, pois divertia todo mundo. A cada dia que passava Eve se apaixonava mais e mais por ela e estava se tornando insuportável ficarem separadas.

 

Naquela noite Andy que abriu o quiosque, pois Sam estava em Santos resolvendo um problema no supermercado de lá por causa de um assalto.

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Mille
Mille

Em: 31/10/2015

Muito bom.

Gostei da Sam, a Eve encontrará nela uma pessoa especial e aos poucos o medo vai sumir.

Bjus

 

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