CapÃtulo 47
Capitulo 47 - Um Traidor Entre Nós
-- Aiiiiiiiiii estou explodindo de felicidade. Estou emocionadísssssimo - Jorge dava o seu tradicional ataque de frescura.
-- Eu sábia que você iria chorar quando soubesse - Roberta o acompanhava no choro.
-- Querida, bicha não chora. Borra a maquiagem. E tem outra; somos tão emotivas não é mesmo?
-- É verdade Jorge. Essa criança não tem dono é de todos nós.
-- Credo Beta, isso é jeito de falar do filho dos outros - Claudia comentou indignada.
-- É né. Desculpa foi na emoção do momento.
-- Acho bom. Então o que decidimos?
-- A Duda me passou assim Claudia: Inauguração da boate no sábado e churrasco no Domingo.
Jorge bateu palminhas animado.
-- Delicia!!! Vai ser aquele final de semana então.
Claudia pegou um papel com algumas anotações.
-- Então vamos repassar: Jorge o DJ está confirmado?
-- Confirmadíssimo mona.
-- Ótimo... E no bar tudo certo Eddie?
-- Tudo ok.
-- Beleza e com a segurança Aline... - Claudia enumerou vários pontos imprescindíveis para finalmente concluir que estavam prontos para inaugurar.
A semana passou voando, foi uma correria tremenda para todos.
Na sexta-feira Rafaela acordou com os gritos de Eduarda. A garota estava tendo um pesadelo. Chamava pela mãe desesperadamente e murmurava algo relacionado com fogo.
-- Dú meu amor acorda - a tocou delicadamente - Você está tendo um pesadelo - beijou seu rosto suado.
-- Minha bombinha amor - pediu sentindo o ar começar a lhe faltar.
-- Calma - pediu lhe entregando a bombinha - Já fazia algum tempo que essas crises não apareciam.
-- Nem... Lembro-me... Quando foi a última vez - usou a bombinha novamente.
-- Fica tranquila amor - passava a mão pelo rosto da garota buscando acalma-la.
Após algum tempo Eduarda voltou a respirar normalmente.
-- Gostaria de falar sobre o pesadelo Dú?
-- Minha mãe... Minha mãe está tentando me avisar algo - levantou e colocou o roupão - Preciso descobrir o que é amor.
-- Dú meu anjo. Foi só um pesadelo. A semana está muito agitada e isso de alguma maneira afeta o nosso emocional. Volta aqui e deita comigo.
Eduarda a olhou e viu preocupação em seus olhos, então resolveu controlar-se. A última coisa que desejava no momento era preocupar a morena. Sorriu e acariciou o seu rosto.
-- Posso contar uma piada sem graça amor?
-- Pode - Rafaela a chamou para que deitasse em seu colo.
-- Uma loira está preocupada, pois acha que seu marido está tendo um caso. Vai até uma loja de armas e compra um revólver. No dia seguinte, ela volta para casa e encontra seu marido na cama, com uma ruiva espetacular. Ela aponta a arma para a própria cabeça. O marido pula da cama, implora e suplica para que ela não se mate. Aos berros, a loira responde: -- Cale a boca, cretino... Você é o próximo!
Rafaela foi obrigada a rir.
-- Vai trabalhar hoje amor?
-- Tenho que ir. Segunda-feira seu pai passará a presidência da empresa para o meu nome - deu um beijo na loira e levantou - Preciso retirar as minhas coisas da sala. Toma banho comigo ou ainda tá ruinzinha da asma?
-- Já melhorei senhora dona presidenta - pulou da cama e correu atrás dela até o banheiro.
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Eduarda não se sentia bem naquela manhã. O sonho não saia de sua cabeça. Precisava descobrir o seu significado. O que sua mãe queria lhe mostrar.
Pegou o jipe e guiou até o Arpoador. Aquele lugar tinha o dom de lhe acalmar, transmitia paz e lhe acalentava a alma.
Subiu até a Pedra do Arpoador e sentou. De onde estava via a praia de Ipanema e Leblon. Ao fundo, o morro Dois Irmãos (duas montanhas pontudas e juntas) e mais atrás, a Pedra da Gávea, que possui uma forma de platô achatado.
-- Abra meu coração mãe para que eu possa entender melhor algumas coisas que andam acontecendo na minha vida... Tira as travas dos meus olhos para que eu possa enxergar o que queres me mostrar...
Eduarda permaneceu naquele lugar por mais algum tempo. Quando sentiu que seu coração estava finalmente revigorado e que a felicidade batia novamente em seu peito com toda força. Levantou e foi embora com a certeza de que no momento certo teria sabedoria o suficiente para entender claramente o que lhe era apresentado.
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Sábado...
-- Ainda bem que bicha não tem doença, tem saúde pra dar e vender. Mais para dar, é claro!
-- E agora Duda? - Roberta estava angustiada.
-- Vou esperara um pouco mais, talvez... - Eduarda usava a bombinha.
-- Nem pense nisso Dú. Vai ficar em casa quietinha - Rafaela nem quis ouvir mais nada, saiu da sala brava.
-- Ouviram né? - Eduarda deitou no sofá emburrada.
-- Que droga. A dona da boate não vai à inauguração. Que graça tem isso? - Roberta estava chateada, havia preparado uma surpresa para as futuras mamães.
-- A droga dessa asma tinha que dar o ar da graça justo hoje - Jorge andava nervoso pela sala.
-- Tirar o ar, você quer dizer né biba?
-- Que seja Duda.
-- Olha eu sei que é frustrante, mas vocês vão ter que se virar sem mim. A Rafa tem razão. Lugares fechados, poluídos, muita gente, tudo isso só piora. É melhor ficarmos em casa vendo roupinha de bebê na internet.
-- Eu não estou ouvindo isso... - Roberta colocou a mão na cabeça da garota - Seja lá quem for que se apossou do corpo da minha Duda, saia agora eu ordeno.
-- Beta nem adianta - Rafaela retornava a sala - A Dú já está bem ciente do que vai acontecer se ela for; e tem mais... A inauguração será um sucesso mesmo sem ela estar presente. Vocês são muito competentes.
Roberta e Jorge viram que não adiantava insistir. Quem mandava alí era Rafaela. E se ela havia dito que Eduarda não iria, ela não iria e ponto final. Então se despediram das duas e foram embora.
Mais tarde...
-- Tem alguma noticia do pessoal da boate Dú?
-- Roberta me ligou há pouco. Perceberam agora que os camarotes estão trancados.
-- Sério? E as chaves? - Rafaela deitou ao lado de Eduarda no sofá.
-- Pois é amor. Do camarote particular está aqui comigo e dos Vips estão na casa da Claudia.
-- Que cabecinha né amor - beijou o rosto da loirinha - Está melhor?
-- Já nem lembrava mais. E esse bebê lindo? - beijou a barriga da morena.
-- Nesse momento deve estar todo feliz porque a mamãe Dú está beijando ele.
-- E vou beijar muito mais... - deu vários beijinhos na barriga da morena.
-- Amor pára está fazendo cócegas... Pára... - as duas brincavam no sofá quando Lena entrou na sala.
-- Dona Rafaela tem uma moça chamada Aline pedindo para entrar.
-- Pode deixa-la entrar Lena. Por favor.
-- Que estranho amor. A Aline aqui?
Aline entrou sorridente.
-- Primeiro quero dar os meus parabéns - beijou as duas com carinho - Fiquei muito feliz com a notícia, eu e meio mundo pelo que percebo nos comentários - afagou a barriga de Rafaela - Oi bebê.
-- Obrigada Aline. Estamos radiantes de alegria - Rafaela era só sorrisos.
-- Imagino - sorriu - Bem, vim até aqui para buscar a chave Duda.
-- Senta um pouco Aline ainda é cedo - Eduarda levantou e abraçou a amiga japa.
-- Obrigada Duda, mas estou de taxi e ele está esperando aí fora.
-- Taxi? Onde está o seu carro?
-- No conserto. O danado foi resolver dar problema justo hoje - Aline falou desanimada.
-- Fica com o meu Aline não vou ocupar mesmo. E mesmo que precise tem o da Rafa. Você pode precisa sair para resolver outros assuntos.
-- Acho melhor não Duda. Aquele jipe tem tanto botão que tenho medo de apertar algum enganado e ele explodir - falou rindo.
-- A Dú tem razão Aline. Em caso de emergência vocês podem precisar. Aquele carro praticamente roda sozinho é só entrar e ligar a chave - risos - A Claudia depois que atropelou um motociclista lá em Joinville nunca mais teve coragem para dirigir, então só poderão contar com você e a Beta.
-- Então tá, vou dispensar o taxi já volto - saiu.
-- E eu vou buscar a chave amor.
Eduarda chegou ao quarto e pegou a chave. Havia algo estranho. Parecia estar vivendo uma cena repetida. Parou pensativa, tentava buscar em sua memória algo concreto, mas só lhe vinham fleches do pesadelo da noite anterior.
Desceu calmamente os degraus da escada, ainda pensativa.
-- Amor a Aline está com pressa. Claudia ligou pedindo urgência pela chave, eles precisam limpar o camarote.
-- Claro. Aqui está a chave... Do carro também - relutou por alguns instantes em entregar, mas o fez.
-- Sendo assim, já vou pessoal. Até de manhã - jogou um beijo para as duas e saiu apressada.
-- O que ela falou amor?
-- Até de manhã...
-- Não, não. Antes sobre o carro... - Eduarda estava nervosa.
-- Ela não queria o jipe por que...
-- Tinha tanto botão que... - Eduarda parou.
Rafaela completou achando Eduarda muito estranha.
-- Ela tinha medo de apertar algum por engano e o carro explodir - riu das palavras de Aline.
Eduarda empalideceu. O pesadelo, o fogo, era o seu carro que estava em chamas. O desespero tomou conta da loirinha que não se importou com mais nada, saiu correndo como louca para a rua.
Gritava por Aline, que nessa altura já saia com o carro no portão principal. Olhou para os lados e o único veículo disponível no momento era a moto do Schwarzenegger que por sorte estava com a chave na ignição.
Eduarda já havia caído tantas vezes com aquela moto enorme e pesada que tinha perdido as contas. Prometeu para si mesma que seria a última vez.
-- Deus se eu tiver que quebrar algo que seja somente um dedinho. Amém.
Subiu nela e partiu como um foguete. Devido à sua velocidade constante de mais de 320km/h, a Hayabusa do Schwarzenegger é considerada uma das marcas mais velozes do mundo.
Em uma velocidade igual ou maior que a moto, os pensamentos de Eduarda a torturavam. Porque a japa? Porque emprestei o jipe para ela? Porque eu estou a prejudicando novamente? Era para eu estar dirigindo aquele carro...
Logo após a primeira curva Eduarda avistou o jipe. Aline estava dirigindo no máximo a 80 km/h, por isso não foi tão difícil de alcançar e emparelhar a moto ao carro.
O que a loira não imaginava era que a japa ao ver a moto apertaria o pé no acelerador aumentando a velocidade drasticamente.
Eduarda tentava tirar o capacete para que ela a reconhecesse. Mas era difícil. A moto balançou e rebolou a traseira diversas vezes e quase tombou. Estabilizou a moto e tentou novamente até que finalmente conseguiu. Jogou o capacete longe, acelerou a moto até emparelha com o jipe. A sorte era que a rodovia estava praticamente deserta àquela hora da noite.
Aline finalmente a reconheceu. Eduarda fazia gestos para ela estacionar o carro, mas a japa só sorria.
-- Pára Aline, pára o carro... - a loira berrava desesperada.
Até que Aline achando estranho a insistência deu sinal e estacionou o carro.
Eduarda estava em alta velocidade e freou bruscamente o que fez a moto escorregar no asfalto e a queda foi eminente. Ela deslizou alguns metros e parou. Eduarda levantou rápido do chão e mesmo mancando correu em direção ao carro.
-- Aline sai... Sai do carro... Sai... - berrava de longe.
Aline parecia paralisada, via a garota correndo em direção ao carro, mas não conseguia mover um músculo sequer.
-- Aline - Eduarda abriu a porta ofegante - Vem logo, sai.
Quando Eduarda apertou o botão do cinto de segurança escutou um bip... Puxou a garota para fora... Segundo bip... Correram... No terceiro bip o carro explodiu.
Com a explosão as duas caíram longe. Partes do carro voaram pra todos os lados. Enquanto as imensas labaredas subiam aos céus.
Aline chorava e tremia descontroladamente. Queria levantar e não conseguia. Olhou para o lado e viu Eduarda caída.
-- Duda, Duda... - se arrastou até onde ela estava - Duda... - chamou a tocando no rosto.
Eduarda abriu os olhos lentamente.
-- Acho que quebrei meu dedinho - sorriu.
Rafaela entrou no hospital a passos largos e foi até a recepção.
-- Quero ver Eduarda Jeser - falou nervosa.
-- No momento não...
-- Onde fica? - não esperou a recepcionista terminar de falar.
-- Você não pode entrar moça - a recepcionista saiu de trás do balcão.
-- Olha aqui, eu não estou perguntando se posso ou não. Se não me mostrar onde ela está eu a procuro sozinha - e entrou.
A mulher correu e a alcançou.
-- Por aqui - foi na frente mostrando o caminho.
Na sala de medicação.
-- Escuta Eduarda, se você não me deixar aplicar a injeção não vai ser liberada. Está ouvindo?
-- Estou. Só espera um pouquinho, preciso me preparar tá - a enfermeira contava até dez.
-- Pronto?
-- Não tem gotinha?
-- Dú... - Rafaela entrou chorando na sala - Meu amor. O que aconteceu? - distribuiu beijos por todo o seu rosto.
-- Eu quero sair daqui - pediu para a morena.
-- Só depois da injeção - a enfermeira já estava impaciente.
-- Então faz - Rafaela mandou.
-- Não precisa amor. Já estou bem.
-- Abaixa a calça Dú.
E não teve jeito, não adiantou chorar. A enfermeira fez a injeção e elas foram embora.
Na mansão...
-- Aline está internada em estado de choque - Rafaela contava o ocorrido para os amigos - E a Dú levou uma injeção na bunda e está dormindo. A policia está lá dentro conversando com o Senhor Eduardo.
-- Que loucura Meu Deus. Até quando ainda teremos que enfrentar esse pesadelo? - Jorge chorava inconformado.
-- Era para eu e a Dú estarmos naquele carro - falou entre lágrimas - Provavelmente a essas alturas estaríamos mortas.
Roberta abraçou a irmã com carinho. Isso tem que acabar. Decidiu que assim que Eduarda se recuperasse teria uma conversa definitiva sobre o assunto. Teriam que dar um basta nessa situação.
-- Fraturei meu dedinho Schwarzenegger -- mostrou a mão enfaixada para o amigo.
-- E quase destruiu a minha moto. Você não consegue pilotar uma biz Eduarda, imagina uma Suzuki Hayabusa.
Eduarda nem deu atenção ao amigo. Sua preocupação era outra.
-- Temos um traidor entre nós - Eduarda olhou ao redor.
-- Será? - Schwarzenegger estava surpreso.
-- Alguém que sabia que Rafaela sairia ontem em meu carro.
-- Pode ser. Tivemos muita sorte dessa vez. Talvez não tenhamos da próxima.
-- Não haverá uma próxima.
O grandão a olhou sério.
-- Não?
-- A partir de agora não vamos mais ficar como bobinhos os esperando. Nós é que vamos atrás deles.
-- Não podemos Eduarda. Nossa missão não é essa você sabe disso.
-- Semana que vem irei para Berlim. Avise Bethe e Mari. Diga a elas que se não quiserem não precisam me acompanhar.
-- Você será punida. Sabe disso não é?
-- Punida por amar e tentar salvar minha família?
Schwarzenegger a olhou com admiração.
-- Quem não é por mim, é contra mim. Quem não é contra nós, é por nós. Quem não ajuda, atrapalha. Entendeu?
Eduarda virou-se para sair.
-- Dudinha - Schwarzenegger a chamou.
Eduarda voltou-se a ele.
-- Sabe que sempre poderá contar comigo não é mesmo?
-- Claro que sei grandão.
A garota sorriu e foi em direção ao grupo que estava sentado a beira da piscina.
-- Aí minha pequena heroína - Jorge foi ao encontro da loira e a abraçou.
-- Senta aqui Dú - Rafaela a chamou para sentar ao seu lado.
-- Você está bem amor? - beijou o rosto da morena.
-- Outra dessa e você me mata do coração Dú - passou a mão pelo rosto da garota.
-- Me perdoa minha princesa. Não queria te deixar preocupada - beijou a cabeça da morena.
-- Se serve pra consolo, a inauguração da boate foi um sucesso - Jorge tentou melhorar o clima.
-- Serve sim biba. Não vamos ficar... Como se fala mesmo amor?
-- Amuado Dú - sorriu.
-- Isso mesmo. Amuados. Daqui a pouco o pessoal vai chegar para o churrasco e eu quero berrar para o mundo ouvir que o nosso bebê já está aqui hó - passou a mão na barriga da arquiteta e a puxou para um beijo.
Mais tarde...
Todos os convidados já haviam chegado à mansão. Jorge e Eduarda ensaiavam uma coreografia a beira da piscina.
-- Você não tem o mesmo molejo que eu loira - dava voltinhas delicadas.
-- Não tenho mesmo. Você parece uma minhoca se debatendo no anzol.
-- Isso é glamour querida - e continuou com os passinhos.
Roberta e Claudia chegaram perto dos dois.
-- Ridículo esses passinhos - Roberta falou mal humorada.
-- Pra você tudo é ridículo. Quero ver fazer melhor sua sapata infeliz.
-- Jorge meu querido vou te met*r a mão na cara.
-- Roberta minha querida não conseguiu nada com a Claudia de novo?
-- Antes que eu cometa um crime hediondo, com requintes de crueldade. Vou pegar uma bebida - Claudia afastou-se.
-- Vamos parar com a briguinha ou não vão ganhar presentes - Rafaela chegou com vários embrulhos na mão.
-- Parei. Imagina se vou deixar de ganhar presente por causa dessa Catarina frustrada.
-- Jorge chega. Pega o seu, mas não abre ainda. Ajuda-me a distribuir para os outros, vamos - Rafaela carregou Jorge.
-- Está chateada Beta? - Eduarda abraçou a cunhada.
-- Um pouco. Cada vez que estou quase conseguindo levar a Claudia para a cama acontece algo e já era.
-- Credo como você é lenta. Comigo você não foi assim. Faz o mesmo com ela.
-- É verdade. Só que é diferente, a Claudia é uma moça de família... Desculpe...
-- Tudo bem vou fazer de conta que não ouvi isso.
-- Dú amor - Rafaela se aproximou - Como vamos contar para eles?
-- Quer ver como é fácil amor - Eduarda chamou o fotógrafo para perto - Pessoal vamos tirar uma foto.
Reuniram os convidados no jardim da mansão. Quando estavam todos em seus devidos lugares. O fotógrafo falou:
-- Digam "Rafaela está gravida"
As expressões foram as mais diversas possíveis, mas todas de muita alegria. O pai de Rafaela precisou ser amparado, Eduardo chorava segurando uma foto da falecida esposa e o opa pulou na piscina levando uns cinco junto com ele.
Todos ganharam uma camiseta personalizada de presente com a estampa de um bebê e escrito: Pessoal, estou chegando.
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Fim do capítulo
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