Capítulo 28- Duelo
Mel voltou-se para Linhares que exibia um sorriso sínico nos lábios. Devagar caminhou até próximo a ele.
- Repete isso! Ordenou sem tirar os olhos dele.
- Pelo menos seu pai não fugiu feito um covarde, foi até fácil demais acabar com aquele monte de estrume. Riu alto.
Mel não acreditava em seus ouvidos, passou uma vida tentando descobrir de quem era aquela risada e agora ao ouvi – lá ali sabia que finalmente sua busca havia chegado ao fim. No entanto questionou.
- Como pode ter sido você?
- Simples, naquela época havia vindo até aqui por especulações de que em Sant Louis havia uma minha de ouro então vim sondar, mas como era muito novo em sem poder aquisitivo não pude fazer nada, então esperei esses anos conseguindo um bom dinheiro para voltar aqui colocar meus planos em ação. Naquele dia tive o desprazer de encontra seu pai, que completamente bêbado me chamou para um duelo por causa de uma garrafa de cachaça, foi bem divertido acabar com aquele imbecil. – Novamente ele gargalhou.
Julia olhava para Mel que não esboçava nenhuma reação após a narrativa de Linhares. Como
em um pesadelo ela vê Mel tirar uma das pistolas do coldre que ficava na sua perna e estende
para Linhares que a olhou surpreso, mas que rapidamente pegou a arma da mão dela.
- Mel o que está fazendo? Perguntou Julia se aproximando dela.
- Jose! Gritou Mel sem desviar nem por um segundo os olhos de Linhares que da mesma forma sustentava o da loira.
Jose aproximou dela.
- Tire a Julia daqui. Ordenou ela
- O que? Perguntou Julia. – Que história e essa Mel?
- Faça o que te pedi.
- Tudo bem Mel. Assistiu já puxando Julia pelo braço, a mesma começava a questionar a atitude de Mel.
- Mel não seja louca! Porque esta fazendo isso? Julia estava em desespero estava sendo segura agora pelas duas mãos do homem que fazia grande esforço para mante – lá presa.
Mel olhou para ela. Viu aquele rosto tão amado de desfigurar em medo. Sentiu o coração despedaçar, mas o que estava para acontecer ali esta muito além do que ela podia imaginar. Sua honra, respeito e dignidade estavam em jogo ali. Sua alma estava a muito tempo pedindo aquele descanso, mas na verdade depois que conheceu Julia sentiu que nada daquilo tinha mais importância, porém estar ali diante daquele homem que só havia lhe feito mal, mudava totalmente o rumo de tudo que havia planejado. Respirou fundo, depois de olhar para sua amada e desejou estar bem longe dali com ela naquele momento.
Com sacrifício enorme ignorou os apelos de Julia que já se derramava em lagrimas implorando para que Mel não desse continuidade aquilo tudo.
- Vamos lá Mel, quero ver você ter o mesmo fim daquele bêbedo do seu pai. Linhares gargalhava e se afastava para o meio da rua. Mel também caminhou um pouco mais a frente enquanto via ele parar de frente para ela uns vinte passos. Linhares colocou a pistola no coldre pendurado na perna e soltando os braços ao longo do corpo.
Para ele seria só mais um duelo que por certo sairia vitorioso, sempre foi assim e não seria para aquela mulher arrogante que perderia sua honra. Respirou e colocou nos lábios seu mais nojento sorriso, seria um triunfo, mataria Mel recuperaria a cidade e teria Julia para si como sempre quis.
Do outro lado Mel tentava se manter concentrada. Precisava deixar de lado seu ódio ou poria tudo a perder. Não podia deixar isso acontecer. Seus dedos tamborilavam ao lado da pistola, seus ouvidos deram um baque, não ouvia mais nada, nenhum som e volta era ouvido por ela. Todos ali prendiam a respiração. Seria sem dúvida seria um triunfo para um e a derrota para outro.
Silencio. Sobre o sol escaldante duas vidas se despuseram a se gladiarem, por poder, justiça, vingança. Ninguém ali fez apostas, apenas torcia com o coração, seria inevitável um derramar de sangue. Lagrimas banhavam rostos, pelo medo da perda, por saber se sairia ou não vitoriosos daquele embate mortal.
Um movimento. Rápido. Um disparo no peito mortal. Um corpo que não se aguenta em suas próprias pernas cai de joelho. Uma risada. Aquela risada. E o som abafado do corpo caindo na terra seca da rua de Sant Louis. Uma poça de sangue vivo se forma por debaixo do corpo sem vida. Uma ferida fatal levou da terra aquela vida.
_ Mellll!!! Gritou Julia se desvencilhando dos braços de Jose e correndo, se agarra ao corpo da amada e chora. – Mel meu amor! Choro de desespero. Havia acabado tudo.
Jose se joga de joelhos e também chora por suas perdas. Sim tudo havia acabado e Sant Louis nunca mais seria a mesma. Aquela cidade entraria para história de um dos duelos mais importante do século aonde havia apena um vencedor.
Fim do capítulo
Oi meninas!
Accho que chegou ao fim né... :(
Bjos
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Valelispresley
Em: 26/10/2015
Bem...eu acompanho esse conto desde o abc...será que foi para ter esse fim? Espero que não,mas só resta aguardar.
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Mille
Em: 26/10/2015
Autora quanto o Linhares lhe deu para sair vitorioso dessa disputa.
Revoltada aqui, a Mel não pode morrer, depois o que passou para conseguir salvar o povo
da injustiça e tentar salvar o Julia não estou aceitando isso.
Bora manda logo mais um capitulo com o final feliz delas.
QUEREMOS MEL VIVA.
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paulaOliveira
Em: 26/10/2015
tá de sacanagem né, eu não acompanhei até aqui pra ver a Mel morrer pelas mãos do Linhares, pelo amor de Deus.
Indignadamente, indignada
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NayAntunes
Em: 26/10/2015
OI????COMO ASSIM CHEGOU AO FIM?????Não pode acabar assim não autora!!!Aí meu core s2!!!rs
por favor autora dá um jeito aí pra que tudo fique bem please!!!
bjss
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