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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 6792
Acessos: 10811   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 21

 

 

 

-- Filha. -- Samantha suspirou e riu, estava sentada com a filha no colo. Saiu do quarto de Amanda quase correndo. -- O que a gente combinou? -- Samantha inqueriu sorrindo.  

 

-- Que era pra gente ter paciência e eu chamar a Amanda de Eloá. -- Respondeu sorrindo também. -- Ah mãe... Eloá é chato, o nome dela é mais legal se for Amanda. 

 

-- Eu sei meu amor, mas o nome dela é Eloá e ela não lembra que nós a chamava de Amanda. -- Samantha explicou. -- Filha você não pode ir falando tudo sem parar, você sabe que ela não se lembra da gente, portanto ela não sabe sobre o que você está falando. E que pergunta foi aquela dela gostar de mulher? -- Samantha riu e Agatha também. Susan que estava do lado só as observando riu alto ao ouvir isso. -- Cala a boca Susan, que a culpa é sua, eu falei que quando fosse pra Agatha ver a Amanda eu ia buscá-la! -- Samantha fitava a amiga que, não parava de rir. -- Besta! 

 

-- Ela perguntou mesmo isso? -- Susan indagou ao parar de rir. 

 

-- Sim... “Amanda tu gosta de mulher né?” -- Samantha repetiu a pergunta da filha e Susan caiu na gargalhada novamente. 

 

-- Mãe eu quero ficar mais com a Amanda. -- Agatha pediu sorrindo. -- Vai, deixa, posso? -- Insistiu.

 

-- Sam, desiste! -- Susan sugeriu. -- Eu não sei porque só eu que assumo que não sei dizer não pra ela, porque tu faz o mesmo! -- Advertiu olhando a cara que a menina fazia. 

 

-- Eu digo não, sim! -- Declarou sorrindo. -- Não deixo ela fazer muitas coisas. 

 

-- Ah só as coisas perigosas, pra isso eu também digo não! -- Defendeu-se. -- E leva logo ela de volta ou eu levo! -- Riu. -- Saco, quem sabe com a Agatha falando pelos cotovelos ela não lembra logo de uma vez que delirou de prazer em seus braços. -- Susan riu cínica e levou um tapa da amiga. -- Ai!

 

-- Eu vou lá! -- Agatha saiu dos braços da mãe e correu de volta para o quarto. 

 

-- Filha? -- Samantha a chamou.

 

-- Deixa ela, Sam! -- Susan a impediu de ir atrás da menina. -- Me conta, como ela reagiu ao te ver?  

 

-- Não sei Su... Eu tive a sensação de que ela gostou de mim, não sei. -- Samantha riu do “quase beijo” delas. -- Eu quase a beijei. 

 

-- Sério? E ela o que fez? 

 

-- Ela ia retribuir, eu sei que ia. Mas ai tu chega com a Agatha. -- Samantha deu outro tapa na perna de Susan. 

 

-- Mil perdões! -- Susan pediu rindo. -- Ela vai lembrar meu anjo, vai ver. -- Susan a animou.  

 

-- Eu sinto que sim! -- Samantha confessou lembrando dos momentos delas juntas. 

 

 

 

* * * * 

 

 

-- Oi, Amanda. -- Agatha entrou no quarto e viu Amanda comendo o bolo. 

 

-- Oi gatinha! -- Amanda sorriu olhando Agatha correr da porta e ficar ao lado da cama.  

 

-- Tá gostoso o seu café da manhã? 

 

-- Aram... Hum... muito gostoso! -- Amanda respondeu ainda de boca cheia. -- Quer? Sua mãe trouxe um baquete. -- Riu feliz.

 

-- Foi sim, ela pediu pra Cida fazer especialmente pra você. -- Confessou enquanto pegava uma uva. 

 

-- Cida... Quem é Cida? -- Amanda indagou confusa. 

 

-- Cida é a mulher que trabalha lá em casa, você já viu ela. -- Agatha dizia inocente bebericando as guloseimas da bandeja. 

 

-- Ela veio aqui, então? -- Amanda não compreendia sobre o que Agatha falava. O nome “Amanda” entendia que, Samantha lhe dera por não saber o seu verdadeiro e ter como se referir a ela caso precisasse. Mas, Cida, de já ter a visto, conhecido, isso ela não compreendia.  -- Não sei quem é a Cida, mas preparou um divino café da manhã. -- Sorriu alegre. -- Cadê a sua mãe? -- Perguntou curiosa e ansiosa para ver a morena. 

 

-- Está lá fora com a tia Susan.

 

-- E... essa Susan... Quem é? -- Amanda inqueriu com ciúmes, mal acreditava que estava sentindo ciúmes de uma pessoa que conhecera a poucos minutos.  

 

-- É minha madrinha e amiga da mamãe. -- Explicou. -- Ela é casada com a tia Julia, eu gosto muito delas e tia Susan faz uns desenhos lindos, das pessoas, de casas, ela me deu todos os matérias de desenho, iguais aos que ela usa. -- Agatha declarava radiante e Amanda não estava diferente a ouvindo, não conseguiu explicar a felicidade que sentiu por saber que a Susan era apenas amiga de sua morena, pensava, depois recriminou-se por referir-se a Samantha como, sua morena. -- Amanda, a tia Susan me ajudou a fazer um desenho seu, ficou muito legal. Eu te dei, era uma surpresa a mamãe também te fez uma surpresa...

 

Amanda escutava Agatha e achava tudo muito estranho, mas familiar, sentia que era verdade, sentia que precisava, e urgentemente lembrar-se de algo. O relato da menina lhe era importante, observava que seu coração disparava a cada palavra, seus sentimentos afloravam, experimentava uma felicidade inexplicável, um amor puro, extremamente idealizado e real ao mesmo tempo. Amanda começou a forçar a mente, tentava a todo custo ligar as palavra de Agatha a um pensamento, uma imagem, uma lembrança... Forçou tanto que começou a sentir a cabeça latejar de dor. 

 

-- Amanda? -- Agatha a chamava pela terceira vez. Viu ela fechar os olhos e pôr as das mão na cabeça enquanto fazia uma cara evidentemente de dor. -- Tá doendo?

 

-- Chama a sua mãe... -- Amanda pediu com a voz já embargada pela dor. 

 

Agatha saiu correndo em busca da mãe. -- Mãe? -- Gritou por Samantha ainda da porta. Samantha a olhou. -- A Amanda está com muita dor na cabeça.  

 

Samantha mal ouviu o termino da frase e correu para o quarto.

 

-- Amor? O que houve? -- Indagou ao lado de Amanda. Tirou a bandeja a pondo sobre o sofá e voltou até Amanda, estava muito preocupada. 

 

-- Está doendo muito! -- Admitiu já chorando, ainda permanecia de olhos fechado. 

 

-- Eu já volto! -- Samantha saiu do quarto correndo o mais rápido que pode e logo chegou na sala de medicamentos, pegou o que precisava e voltou do mesmo jeito ou mais rápido. -- Amor? Olha pra mim. -- Samantha pediu fitando o rosto de Amanda que, abriu os olhos. -- Vai passar, está bem? Aguenta só mais um pouquinho. -- Revelou e Amanda viu amor, preocupação e sinceridade nos olhos de Samantha que, lhe medicava. -- Pronto, logo logo passa! --Samantha a abraçou delicadamente, tentando acalmá-la, passando todo seu amor, conforto. Amanda a abraçou forte, encostando sua cabeça nos colo de Samantha que lhe fazia um leve carinho em seus cabelos. E foi essa a cena que Fabrício viu quando entrou preocupado, havia visto o final de toda a correria de Samantha e correu para o quarto da esposa. 

 

Samantha o fitou, no começo sentiu receio e cogitou a possibilidade de desvencilhar-se de Amanda, mas desistiu prontamente da ideia, apenas desviou o olhar dele para os cabelos de Amanda perto de seu rosto e fechou os olhos, não sairia dali até Amanda sentir-se bem. Havia aplicado o medicamento para a dor e um sedativo. Amanda iria dormir e logo. 

 

Fabrício fitou Samantha nos olhos e pode ver a preocupação e o carinho em relação a sua “esposa”. Ele não teve nenhuma reação logo de início, a cena o hipnotizara, ficou curioso e feliz, sem entender tais sentimentos. Desviou o olhar depois que viu Samantha desviar o seu para a cabeça de Eloá. Ele viu Agatha sentada no sofá, viu a preocupação da menina também. Sorriu para ela que o olhava também curiosa e a chamou com um aceno de mão. 

 

Agatha levantou e andou até o homem e eles saíram do quarto, despertando a atenção de Samantha que apenas olhou ao redor do quarto, voltando a mesma posição. 

 

 

 

* * * *

 

 

-- Quem é você? -- Agatha indagou olhando Fabrício assim que saíram do quarto. 

 

-- Eu sou o Fabrício.

 

-- Hum... 

 

-- Agatha? -- Susan a chamou. 

 

-- Oi tia... -- Agatha sentou na perna da tia.

 

E junto com Susan, estavam Sheila e Alexandra sentadas ao lado, fitavam Fabrício discretamente, ele estava em pé perto da porta. 

 

-- A Amanda estava chorando de dor na cabeça. -- Agatha falou olhando as mulheres ao seu redor. 

 

-- O que ele fez quanto entrou no quarto? -- Susan perguntou baixinho no ouvido de Agatha. 

 

-- Nada. Ele viu a mamãe abraçada com a Amanda e depois me chamou para sair com ele. -- Explicou. 

 

-- Ele só fez isso? -- Sheila quem indagou também baixo. 

 

-- Foi. Ele olhou para a mamãe e depois sorriu pra mim e me chamou. -- Persistiu. 

 

-- Menos mal... -- Susan deu de ombros ainda confusa. 

 

-- Eu vou falar com esse indivíduo. -- Alexsandra levantou e foi até ele. -- Oi.

 

-- Oi. -- Fabrício respondeu simpático. 

 

-- Meu nome é Alexsandra, e você? -- Alexsandra estendeu a mão para ele que, apertou sorrindo. 

 

-- Fabrício, prazer! 

 

-- Olha eu ainda não sei se é um prazer de minha parte não! -- Alexandra falou séria o assustando, fazendo ele desvencilhar as mãos. 

 

-- Rumm. -- Fabrício limpou a garganta e desviou o olhar para a porta ao lado. -- Porque? -- Investigou voltando a olhar Alexsandra.  

 

-- Você é o marido dela? -- Desconversou antes que falasse mais besteiras e a irmã sofresse. 

 

-- Sou. -- Sorriu. -- Na verdade muito amigo! -- Explicou. 

 

-- Sei... Estão casado a quanto tempo? 

 

-- 16 anos! 

 

-- Tudo isso? -- Alexsandra quase gritou surpresa. -- É... digo, muito tempo. -- Sorriu para aliviar a tensão que causou.  

 

-- É sim, a idade da nossa filha, ela está vindo pra cá também. 

 

-- E isso só piora... -- Alexsandra balbuciou baixo.

 

-- O que disse?

 

-- Nada! Que bom. -- Forçou um sorriso. -- O que você achou quando viu minha irmã abraçada com a sua mulher? -- Alexsandra foi direta na pergunta. 

 

Fabrício riu surpreso com a pergunta. -- Ela é sua irmã? -- Alexandra apenas assentiu com a cabeça. -- Olha... Eu vi uma médica tentando acalmar uma paciente. -- Era uma meia verdade. -- Normal, não? -- Sorriu. 

 

-- Sim! -- Alexsandra riu alegre com a resposta. -- Muito normal nesse hospital! -- Completou.   

 

-- Entendo! -- Ele disse e logo os dois viram a porta se abrir e Samantha sair os olhando. -- Ela está bem? -- Fabrício perguntou um pouco preocupado. 

 

-- Está sim, dormiu. -- Samantha disse séria o fitando. Ele era alto, mesma altura que a dela ou mais alto, olhos claros, pareciam verdes, mas ao mesmo tempo, azuis, não conseguia distinguir a cor ao certo, os cabelos castanhos claro e lisos, rosto triangular com a barba perfeitamente feita. Era muito bonito.

 

-- Que bom... Vai demorar para acordar?

 

-- Talvez umas duas horas, por ai. -- Samantha respondeu calma.

 

-- Mãe a Amanda está bem? -- Agatha perguntou ainda sentada na perna de Susan. 

 

-- Está sim filha! -- Samantha respondeu sorrindo para ela.

 

-- Amanda? -- Fabrício indagou curioso. 

 

-- É... Foi o nome que eu dei, sabe, para quando eu me referisse a ela. 

 

-- Ah sim. -- Riu. -- Gostei do nome! -- Admitiu e Samantha sorriu. -- Olha... Quanto custou até aqui a internação dela e todo o resto? -- Fabrício investigou tranquilo fitando Samantha e Alexsandra.  

 

-- Não se preocupe, não foi nada! -- Samantha respondeu calma.

 

-- Que isso, sou grato. Mas faço questão, sou o marido dela... -- Fabrício ia dizer que pagaria com maior prazer por Eloá ter sido muito bem tratada. 

 

-- E esse é o meu hospital! -- Samantha o interrompeu irritada ao ouvir o “sou o marido”. -- E digo que não pagará nada! -- Gritou e foi até a filha. -- Vem filha. -- Pegou na mão de Agatha e saiu a passos largos. Sheila e Susan as acompanharam.  

 

-- Mas eu só queria saber o valor... -- Fabrício ficou confuso com a reação da morena. 

 

-- Olha eu sugiro que não toque mais nesse assunto! -- Alexsandra advertiu. -- A Samantha foi quem socorreu a sua esposa e se dedicou a cuidar dela todo esse tempo, e digo que foi muito bem tratada nesse hospital por ela e por todos nós. -- Explicou. -- Samantha não vai aceitar que você pague nada e nem outra pessoa. Minha irmã ama a profissão e salvar vidas é importante para ela. Ainda mais... Deixa pra lá, e de novo eu aviso, fica na sua, quanto a querer pagar alguma coisa em relação a Ela. -- Alexsandra disse o “Ela” apontando para a porta do quarto de Amanda e saiu na mesma direção que Samantha tinha ido. 

 

Fabrício estava muito surpreso e confuso com a reação de Samantha, mas como Alexsandra o advertiu, não iria mais se quer pensar em querer pagar a conta, ele admitiu para si mesmo que havia ficado com medo da médica. Deu de ombros dispersando esses pensamentos e entrou para ver Eloá. 

 

Samantha foi direto para sua sala, precisava conversar com a filha e saber o que havia acontecido para Amanda sentir tanta dor na cabeça.

 

Alexandra saiu atrás da irmã, com o intuito de saber se estava tudo bem, a adverti-la de ter uma postura mais calma diante do homem. Estava andando a passos largos, em direção a sala da irmã, parou um instante para dar uma informação ao ser solicitada e quando virou-se para continuar prendeu a respiração com o que viu diante de si, toda sorridente. 

 

-- Laila? -- Indagou surpresa vendo a garota, sorriu feliz assim que habituou-se com a presença dela. -- Oi. -- Disse a beijando rápido no rosto.

 

-- Oi. -- Laila proferiu meio tímida. 

 

-- Está fazendo o que aqui? Digo... hoje é sábado, não tem estágio, então... 

 

-- Ah não, não vim a trabalho, eu vim saber como está a sua irmã, a filha dela e a Amanda. Minha mãe estava pra me deixar doida com isso, disse para eu vir e depois dizer tudo que soubesse. -- Explicou. -- Ela está preocupada, me disse o que aconteceu, e não queria ligar mais para a Sheila, já tinha ligado demais, dizendo ela.            

 

-- Tudo bem... -- Alexsandra disso sorrindo, enquanto admirava os olhos de um tom amarelo de Laila. 

 

-- O que foi? -- Laila indagou encabulada com o olhar sobre ela.

 

-- O que foi o que? -- Alexsandra saiu do transe.  

 

-- Porque está me olhando assim? -- Sorriu curiosa. Não entendia as sensações que sentia quando estava perto de Alexsandra, mas gostava. 

 

-- Seus olhos... são lindos! -- Alexsandra respondeu sorrindo.

 

-- Você já me disse isso. Obrigada! -- Agradeceu abaixando levemente a cabeça encarando o chão. 

 

-- Vem, vamos para outro lugar para conversarmos. 

 

-- Ok.

 

Alexsandra levou Laila para o seu consultório, era grande e confortável como o dá irmã, com exceção do quarto de descanso que não tinha no seu. 

 

-- Senta. -- Alexsandra apontou o sofá. -- Quer alguma coisa? Água, café...?

 

-- Não, obrigada. -- Já estava sentada no sofá.   

 

-- Então... -- Alexsandra sentou-se ao lado dela, um pouco afastada e a fitou sorrindo, não consegui olha-la sem sorrir.  

 

-- Pois é... -- Sorriu também. -- Como ela está? A Amanda. 

 

Alexsandra fez um resumo explicando toda a situação da irmã, de Amanda, de todos. E o tempo todo observando cada detalhe, cada reação, cada sorriso, cada ajeitada de cabelo que Laila fazia a sua frente. Com Laila não foi diferente, reparava em cada movimento e sorriso que surgia da morena.

 

-- Deve ser triste mesmo para a doutora Samantha, a Amanda não lembrar dela. Mas que bom que ela está tentado faze-la recordasse de tudo. Tenho certeza que ela vai conseguir. -- Sorriu confiante.  

 

-- Também acho. -- Alexsandra olhava diretamente para a boca de Laila, bem delineada e pitada com um batom de cor intensa. Não conseguia entender qual a força que lhe prendia ali, para não conseguir desviar o olhar, antes que Laila percebesse tal fato. 

 

-- Bem... -- Laila disse e só então Alexsandra a olhou de um modo mais abrangente. -- Eu vou indo... 

 

-- Mas já? -- Alexsandra não conseguiu esconder sua decepção ao ouvi-la dizer tal frase. 

 

-- Já, tenho que fazer alguns trabalhos, e ligar para dona Lucida. -- Riu. 

 

-- Ah sim. -- Sorriu de volta, isso, se tinha o desfeito em algum momento, pensava. -- Me dá seu número, assim eu te mantenho informada. -- Alexsandra mal acreditava na desculpa esfarrapada que deu, para obter o número da garota, mas pensou melhor e, chegou à conclusão de que não era tão mentira assim.   

 

-- Claro! -- Sorriu feliz. -- Ai você me manda uma mensagem para salvar o seu também. 

 

-- Perfeito. -- Alexsandra disse assim que as duas tinham o contato uma da outra. -- Já tem que ir mesmo? -- Perguntou vendo Laila levantar e levantou-se também. 

 

-- Já sim...  -- Laila ficou a olhando, estava a um metro de distância da mulher a sua frente.

 

-- Se já tem que ir mesmo. -- Suspirou rendida. -- Tudo bem. -- Alexsandra foi até a porta e a abriu, indicando para Laila a ir na frente. Elas saíram. 

 

-- Então... tchau. -- Laila disse sorrindo, mas sem sair do lugar. 

 

-- Tchau... Eu te ligo, sabe, te manter informada. -- Alexsandra aproximou-se mais dela e lhe deu um beijo no rosto, esse mais demorado um pouco que o primeiro. Pode sentir o perfume de Laila a inebriar mais ainda. -- Tchau. -- Disse novamente sorrindo ao afastar-se.  

 

Laila apenas sorriu de volta e saiu em direção ao elevador, em uma andado que Alexsandra achou bastante sensual. 

 

-- Alexsandra, Alexsandra! -- Disse em voz alta ainda observando Laila, até sumir entrando no elevador.   

 

 

 

* * * *

 

 

 

-- Filha o que aconteceu quando você estava sozinha com a Amanda? -- Samantha perguntou. Elas estavam no seu consultório, sentadas no sofá e Susan e Sheila nas cadeiras próximas. Agatha disse tudo que havia acontecido e o que haviam conversado. 

 

-- Amor a mamãe já te explicou. A Amanda não lembra da gente, ainda, você não pode sair falando tudo de uma só vez. Tem que ir com calma. Eu sei que quer que ela se lembre logo, mas não pode ser assim, se não, ela vai sentir muita dor de cabeça, que nem aconteceu ainda agora. 

 

-- Desculpa mãe. -- Agatha disse sentida. -- Não vou falar mas que nem hoje. -- Declarou. 

 

-- Tudo bem, você pode falar algumas coisas, mas vai devagar, está bem? -- Samantha sorriu fazendo uma carinho no rosto filha.

 

-- Tá bom. -- Aceitou e foi beijada pela mãe. 

 

-- Filha você tem que ir pra casa, não pode passar o dia num hospital. -- Samantha declarou. 

 

-- Mas eu queria ficar, mãe. -- Confessou. 

 

-- Filha a Amanda está dormindo agora, só vai acordar mais tarde. Não vai adiantar nada você ficar aqui. -- Explicou. -- Vamos fazer o seguinte, a mamãe te leva pra casa da vovó, pode ser?

 

-- Ah não mãe... -- Agatha reclamou. 

 

Samantha suspirou, não queria que a filha passasse o dia todo no hospital. -- Filha, aqui não é lugar para se passar o dia. Vamos fazer o seguinte, eu ligo para a mãe da Milena e peço pra ela deixe a Milena ir brincar com você lá na casa da vovó, e quando a Amanda acordar, eu te trago, pode ser assim? 

 

-- Pode. -- Sorriu alegre com a ideia. 

 

-- Ai. -- Samantha beijou a filha várias vezes. -- Vou ligar... Ah meu celular tá no carro. 

 

-- Pega. -- Sheila deu o dela.

 

-- Vamos ver... -- Samantha esperava a mulher atender.

 

-- Oi Sheila? -- Leticia atendeu simpática.

 

-- É a Samantha. -- Proferiu. 

 

-- Oi Samantha, está tudo bem?

 

-- Está sim... Eu te liguei para te pedir um favor. -- Sorriu. 

 

-- Claro, se estiver ao meu alcance.

 

-- Bem... É que a Agatha está aqui no hospital desde ontem. -- Suspirou. -- Enfim... E só aceitou ir para casa da avó se a Milena for junto, para elas brincarem. Você pode libera-la, prometo que ela será bem cuidada. -- Declarou sorrindo. 

 

-- Claro que pode. Milena vive falando na Agatha, disse que já brincaram uma vez. Ela pode ir sim, isso vai ser bom pra Agatha, você sabe, devido ao que aconteceu. -- Lembrou. -- Como ela está?

 

-- Bem, até agora sim. -- Respondeu olhando a filha sorrindo. -- Você está em casa?

 

-- Não, estou na rua, mas a Fabiola está lá com ela, você pode passar lá em casa, vou ligar pra ela e avisar, pode ser?

 

-- Perfeito, mas eu não sei o apartamento que vocês moram. -- Riu. -- Ainda. 

 

-- Ah é. -- Riu também. -- Sétimo andar, apartamento 17. 

 

-- Ok, em meia hora, quarenta minutos eu estou lá. Pede para sua esposa arrumar roupa pra ela e biquíni também. 

 

-- Ok. 

 

-- Obrigada, tchau. 

 

-- Tchau. 

 

Samantha desligou. -- Tudo pronto. 

 

-- Legal. -- Agatha comemorou. -- A Milena é muito legal, eu gostei dela. 

 

-- Que bom... -- Sorriu e olhou para as amigas. -- Sheila pode ir pra casa se quiser, e obrigada por tudo! -- Sorriu grata, carinhosa.   

 

-- Vou sim, mas volto depois. -- Declarou. -- O Eduardo estava de folga hoje, agora que saiu da casa dos seus pais, o Murilo e a Jack não foram trabalhar hoje. A Julia ainda tá lá. Não é Su?

 

-- Está sim, ninguém teve animo para trabalho hoje. Eu vou pra lá, ficar com a Agatha e quando você voltar a Sheila fica com você. -- Susan sugeriu olhando Samantha. 

 

-- Perfeito. -- Foi Sheila quem respondeu.

 

-- Ok. -- Samantha pôs a filha sentada no sofá e levantou. -- Vou avisar o Olavo que vou sair, pra ele ficar de olho na Amanda. -- Suspirou cansada. -- E ainda tenho que passar na delegacia e levar a Agatha, mas só na segunda, isso se a Leticia achar que ela está apta para tal coisa. -- Admitiu fitando a filha. -- Mas sinceramente eu não quero que ela vá, vou conversar com o delegado, ele parece ser maleável, vou pedir para ele liberar minha filha disso. 

 

-- É. Também acho que só com o seu depoimento já basta. Mas Sam... Só a Agatha viu o cara lá na escola, ela tem que ir, vai que ele tenha uma foto do sujeito lá, não sei, ele vai querer que ela vá, ainda mais depois que você dizer sobre isso também, você tem que dizer tudo Sam. -- Susan declarou calma.  

 

-- Não tinha pesado nisso. -- Admitiu. -- Eu vou lá depois de deixar a Agatha na casa da mamãe, mas só vou leva-la na segunda. Tanta coisa pra mim fazer. -- Respirou fundo. -- Vamos filha. 

 

-- Sam? -- Sheila a chamou. -- O seu carro...

 

-- Droga! -- Samantha proferiu lembrando. 

 

-- Oi. -- Alexsandra entrou sorridente. 

 

-- Viu um passarinho verde? -- Sheila indagou rindo ao ver Alexsandra alegre. 

 

-- Não. -- Mostrou a língua. -- Foi amarelo! -- Admitiu sorrindo.

 

-- Hum, sei! 

 

-- Alexsandra me empresta teu carro? -- Samantha pediu. 

 

-- Pra que? 

 

-- Pra mim ir lá em casa e depois na casa da mamãe... Ah me dá logo a chave! -- Avisou sorrindo. 

 

-- A carro dela está sujo Alex. -- Sheila a lembrou. 

 

-- Não está mais. O cara lá da limpeza o... o... eu não lembro o nome agora, lavou, está novinho! -- Avisou. 

 

-- Eu tenho que agradece-lo, lembra ai o nome. -- Samantha a advertiu. 

 

-- Ele tá com a chave, ele tirou lá da entrada e levou pra sua vaga, tá lá. – Alexsandra avisou.  

 

-- Excelente. Agora cadê o homem? 

 

-- Eu não lembro o nome mais sei onde ele fica, eu te levo. Vai agora?

 

-- Vou, vamos filha. -- Samantha pegou na mão de Agatha. -- Ah eu ainda tenho que falar com o Olavo.  Su, leva ela e paga a chave, eu vou falar com o Olavo e encontro com vocês lá. -- Declarou. 

 

-- Tudo bem. Vamos gatinha. -- Susan, Sheila e Alexsandra foram atrás do homem e Samantha saiu a procura do amigo. 

 

 

 

 

* * * * 

 

 

Fabrício entrou e sentou-se no sofá, respirou fundo, estava aliviado por ter encontrado Eloá, encostou-se no sofá e fitou o teto agradecendo a Deus por descobrir que, apesar de ter passado por uma cirurgia, estava ótima e sendo tratada da melhor forma possível. Lembrou que precisava avisar Sophia. Pegou o celular e pôs o contato para chamar...

 

-- Me diz que é uma notícia boa, por favor! -- Sophia pediu ao atender no terceiro toque. 

 

-- É magnifica! -- Fabrício sorriu. -- Eu a encontrei. Estou olhando para ela agora. -- Proferiu e afastou o celular devido ao gritos de Sophia com a notícia.

 

-- Serio mesmo? Onde ela está? Está bem? Posso falar com ela? -- Sophia enchia o homem de Perguntas, estava eufórica com a informação. 

 

-- Calma. Ela está dormindo no momento, mas está bem. Está no hospital. Esse chamado Linhares. Onde viemos algumas vezes na frente. -- Explicou. 

 

-- Mas ela está bem mesmo né? 

 

-- Está sim, os médicos disseram que sim. Ela foi e está sendo muito bem tratada aqui. 

 

-- Ai, eu estou feliz, aliviada. Estou trabalhando, mas vou já já ai. Quero vê-la. -- Suspirou aliviada. -- Preciso pedir desculpas, conversar com ela. -- Declarou. -- Ela não vai me perdoar... Eu, eu não devia ter feito isso com ela... Olha no que deu. -- Sophia chorava ao telefone. 

 

-- Já está tudo bem, ela está bem. Vocês conversam, eu sei que vão se entender. Ela não vai guardar magoas de você, sei que não. Eloá não é assim. Ela só estava magoada naquele dia. -- Pronunciou tentando acalmar a mulher.

 

-- Tomara... Eu apareço por ai daqui a pouco. Te ligo quando estiver chegando, e você me diz onde está. Pode ser?

 

-- Tudo bem. 

 

-- Tchau. 

 

-- Tchau.    

 

Fabrício desligou e fitou Eloá, estava dormindo tranquila, parecia sorrir, sorriu também. 

 

 

 


-- Bem, agora temos essa calça e essa camisa o que... -- Amanda viu Samantha a olhando, perdendo totalmente a voz ao vê-la na lingerie. Observou Samantha percorrer hipnotizada o seu corpo de cima a baixo, depois voltou para seu rosto, que sorriu. 

-- Eu gostei, pode ser essa mesma. -- Amanda respondeu quebrando o silencio do ambiente.

Só então Samantha saiu de seu transe e lhe esticou as roupas para que vestisse, pegou e vestiu-se calmamente, ainda sendo observada atentamente pela morena a sua frente.

-- Ficou bom? -- Amanda perguntou sorrindo, olhando Samantha. 

-- Linda! -- Ouviu ela responder e aproximar-se, chegando bem perto. Amanda sentiu que sua pele arrepiara-se com a aproximação dela, Samantha acariciou seu rosto, Amanda fechou os olhos sentido à mão macia de Samantha nele, sentiu o braço dela a abraçando pela cintura e a puxando para colar em seu corpo, abriu os olhos fitando os de Samantha profundamente, estava cheia de desejo, desceu a visão para os lábios da mulher maior e estremeceu. 

-- Mamãe estou pron... ta. -- Amanda olhou para a porta e viu Agatha entrando no quarto fazendo com que elas se separassem rapidamente.

-- Também já estamos filha. -- Samantha respondeu rápido. 

-- Oi linda... só vou calçar o tênis e sairemos viu? -- Amanda avisou indo em direção à porta e saindo.


 

 

-- Oi. -- Amanda disse entrando num quarto, vendo Agatha, deitada na cama entretida em um tablet. 

-- Oi, senta aqui. -- Agatha a chamou da cama, deixando o tablet de lado. Ela percorreu o espaço e sentou ao lado da menina na cama. 

-- Amanda, eu gosto de você sabe? Você é legal, brinca comigo... Se eu te perguntar uma coisa promete que não vai ficar com raiva?

Amanda riu pelo medo de Agatha, que lhe sorria, mas preocupada. -- Prometo que não vou, pode perguntar. -- Respondeu a tranquilizando. 

-- Você gosta da minha mãe?

Amanda ficou surpresa com a pergunta, mas sorriu para responde-la, gostava de Samantha e muito. -- Claro que gosto, sua mãe foi e está sendo maravilhosa comigo, me socorreu, cuidou de mim lá no hospital, me trouxe para sua casa, enfim, não é qualquer pessoa que faz isso por uma estranha. -- Respondeu com uma convicção. Observou que Agatha a ouviu paciente, mas sentiu que não era bem a resposta que ela queria ter dado a menina, apenas o necessário.

-- Eu sei, estou perguntando se você gosta da minha mãe para namorar com ela, você gosta dela assim? -- Agatha lhe perguntou olhando firmemente em seus olhos, ela apenas abaixou a cabeça, havia ficado intimidada com a pergunta da menina, ainda estava confusa, sabia que olhava Samantha com outros olhos, atração, e sabia que poderia ser reciproco, mas estava com medo, não sabia exatamente do que, mas estava e também não sabia se Samantha realmente queria alguma coisa com ela.

-- E ai, você gosta? -- Amanda ouviu Agatha insistir na resposta, mas não teve tempo de saber o que responderia. 



 

-- Sua mão é tão macia. -- Samantha disse lhe olhando, sorriu tímida ao ver os olhos dela sobre si. 

-- A sua também é, e quente. -- Amanda disse olhando as mãos juntas, viu Samantha entrelaçar os dedos nos seus, apertando-os forte, enquanto sentava mais próximo. Ficou com receio, sabia que Samantha queria beija-la, também queria, mas ainda assim, estava com medo.  -- Samantha... -- Disse acanhada com o que poderia acontecer, mas ao mesmo tempo desejando intensamente que a morena a beijasse.

-- Não fala nada. -- Ouviu Samantha lhe pedir a fitando de perto, dava para sentir a respiração uma da outra. Viu Samantha acariciando com sua mão livre o seu rosto, achou gostoso e fechou os olhos, colocando também sua outra mão sobre a de Samantha não querendo que ela quebrasse aquele contato. Arrepiou-se, ao sentir os lábios de Samantha colando nos seus, num beijo lânguido, carinhoso, a princípio somente com os lábios, mas logo Samantha pediu passagem com sua língua e foi atendida prontamente. O beijo ficou mais forte, quase agressivo, era uma luta entre suas línguas, mas uma luta para lá de prazerosa. As mãos de Samantha, já estavam em volta de sua cintura, apertando-a em busca de mais contado de seus corpos. Ela segurava com uma de suas mãos a nuca de Samantha, puxando também seus cabelos, e a outra repousava sobre sua cintura. Depois de sabe-se lá quanto tempo naquele bailado de lábios e línguas, elas precisaram se separar em busca de ar. Estavam ofegantes, descansavam com as testas recostadas. Amanda, abriu os olhos fitando Samantha, que lhe sorriu feliz. Samantha, tirou uma de suas mãos da sua cintura e levou até seu rosto acariciando-o levemente, logo depois ajeitando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha, sorriu.

-- Eu desejei tanto esse beijo, você não imagina o quanto. -- Disse Samantha, quebrando o silêncio. 

Sorriu acariciando o rosto da mulher maior. -- Eu também desejei, nossa como desejei...


 

 

Amanda acordou sorrindo e sentando-se rápido na cama. Logo viu Fabrício correr ficando a seu lado, parecia preocupado.  

 

-- O que foi? Está tudo bem? Está doendo a cabeça? Eu vou chamar o médico. -- Fabrício já estava se dirigindo a porta, mas foi interrompido por Amanda. 

 

-- Não precisa, estou bem. -- Reforçou a opinião e ele aceitou, voltando a ficar do lado da cama a olhando. 

 

-- Está bem mesmo? -- Insistiu. 

 

-- Sim, não se preocupe. A dor de cabeça passou. -- Lembrou dos sonhos e sorriu. 

 

-- O que foi?

 

-- Nada. -- Disse e bocejou, estava com sono. 

 

-- A doutora disse que você iria dormir por uma duas horas, e só passou uma hora. -- Ele explicou. -- Ainda está com sono?

 

-- Estou e muito. -- Admitiu e ajeitou-se na cama. -- Vou dormir de novo. -- Disse sorrindo feliz, queria voltar a sonhar com Samantha. 

 

-- Você está estranha. -- Fabrício proferiu com um meio sorriso a olhando. 

 

-- Estou bem. Não é nada! -- Insistiu e fechou os olhos.  

 

 

 

* * * * 

 

 

-- Oi, Samantha, Agatha. -- Sorriu. -- Entrem. -- Fabiola disse ao abrir a porta de seu apartamento. 

 

-- Obrigada, viemos pegar a Milena. -- Samantha avisou. Havia pedido para Olavo ficar atento a Amanda e se acontecesse qualquer coisa, ligasse para ela. Susan havia ido na frente para a casa dos seus pais e Sheila para a casa dela. Alexsandra tinha ficado ainda no hospital e depois iria para sua casa. 

 

-- Ela está...

 

-- Milena. -- Agatha falou vendo a menina aparecer na sala com uma mochila nas mãos. 

 

-- Aqui! -- Fabiola completou rindo. -- A Lete me avisou e a Milena ficou eufórica com o passeio. -- Declarou olhando as duas garotas conversando. 

 

-- Eu pedi, imagino que a Leticia tenha te contado o que houve. 

 

-- Na verdade não muito. Ela é irredutível quando se trata do trabalho, valoriza a ética, enfim, ela não me conta muita coisa. Mas sobre o seu caso ela falou por alto, e disse que seria bom elas conviverem. -- Explicou. 

 

-- Tudo bem. -- Sorriu. -- Depois conversamos. Vamos meninas?

 

-- Vamos. -- Responderam juntas. 

 

Milena despediu-se da mãe e elas saíram contentes ao lado de Samantha que, segurava na mão de cada uma delas. Alcançaram o estacionamento e logo já estavam no carro rumo ao destino combinado. Samantha pegou o celular e fez uma ligação, lembrara que precisava falar com o delegado. 

 

-- Doutora Samantha Cooper, que bom que ligou. -- O Delegado disse ao atender o telefone. 

 

-- Era preciso. -- Suspirou. -- Leguei para marcar um horário para conversarmos. 

 

-- Ah sim, claro. Pode ser agora mesmo se quiser. 

 

-- Tudo bem. Só preciso que me dê uma hora. Eu vou deixar a minha filha com a avó e vou para a delegacia. Pode ser?

 

-- Perfeitamente senhora. Estarei esperando. -- Disse simpático.

 

-- Ok. Em uma hora estarei ai. Qual o distrito? – Samantha indagou e logo obteve a resposta, deligando em seguida. 

 

-- É aqui que tua avó mora? -- Milena investigou vendo a casa enquanto Samantha manobrava o carro para entrar na garagem. Quando Samantha passou pelo local onde aconteceu a tentativa do sequestro da filha, acelerou o carro querendo deixar o local e as lembranças ruins do momento para trás. Olhou rapidamente para a filha pelo retrovisor e sorriu ao vê-la entretida em uma conversa com a nova amiga.  

 

-- É sim, é grande né? Você vai gostar quando entrar, vou te mostrar toda a casa. -- Agatha respondeu sorrindo. 

 

-- Muito legal, tem piscina. -- Sorriu vendo-a. 

 

-- Tem sim e a água é quentinha. -- Avisou. -- Vamos, vem. -- Agatha tirou o cinto e saiu do carro sendo acompanhada por Milena. -- Vovó. -- Agatha gritou ao ver a avó saindo para a área da casa. 

 

-- Oi querida. -- Regina abraçou forte a neta, seus olhos lacrimejaram de felicidades. Era a primeira vez que via a neta depois do que tinha acontecido. -- Você está bem? -- Perguntou fitando a neta com muito amor. 

 

-- Estou vovó. -- Respondeu sorrindo. -- Não chora não. -- Pediu. -- Vó essa é a Milena, ela é minha amiga. 

 

-- Oi Milena, eu sou a Regina, tudo bem? -- Indagou abraçando a menina. 

 

-- Tudo. Muito prazer a Agatha já me falou um pouco de você. -- Sorriu. 

 

-- Oi mãe. -- Samantha disse aproximando-se delas. Regina correu e abraçou a filha forte. 

 

-- Ai filha... Eu tive tanto medo de perder vocês. -- Admitiu chorando. Samantha também estava emocionada. 

 

-- Estou bem mãe, agora sim, estou melhor. -- Disse desfazendo o abraço e sorrindo para a mãe enquanto limpava suas lágrimas. 

 

-- E a Amanda? 

 

-- Ela está bem também, não lembra da gente, mas vai lembrar. -- Sorriu confiante. 

 

-- É, a Sheila me disse. 

 

-- Mas estou certa de que vou fazer ela lembrar de mim, de nós! -- Afirmou. --Filha vai mostrar a casa pra Milena. Milena fica à vontade, qualquer coisa é só pedir. 

 

-- Tudo bem. -- Sorriu e logo foi puxada por Agatha para dentro da casa. 

 

-- Filha. -- Henrique abraçou a filha com força e a beijou no rosto. -- Que bom te ver. Muito mesmo. -- Sorriu olhando Samantha. 

 

-- Estou bem pai. -- Revelou e deu um beijo no pai. -- Murilo e a Jack?

 

-- Grandona. -- Murilo abraço a irmã e rodou com ela nos braços. 

 

-- Murilo! -- Reclamou, mas era muito bom estar ali, com o irmã, a família.  

 

-- Tudo bem com você? -- Perguntou a colocando no chão. -- E a Agatha? Vi que está de amiga nova. -- Notou.  

 

-- Estou bem e ela também. Milena foi o único jeito para ela aceitar vir pra cá. -- Revelou e todos sorriram. 

 

-- Ela correu para mi joga-la pra cima e fez questão que a Milena fizesse o mesmo. – Revelou sorrindo.

 

-- Murilo! -- Samantha estava preocupada, com a filha e com Milena, prometeu que ela seria bem cuidada. -- Não vai derrubar as meninas pelo amor de Deus. -- Pediu. 

 

-- Relaxa. -- Riu. 

 

-- Como você e a Jack estão? -- Samantha lembrou do ocorrido no dia anterior. 

 

Murilo suspirou. -- Eu amo a Jack grandona, mas se ela continuar te ofendendo, não sei se esse casamento persiste por mais tempo. -- Confessou sério. 

 

-- Ei, não se preocupe comigo, tenha paciência. -- Pediu. -- Ela vai entender. Eu vi que ela ficou balançada com a minha atenção com ela, aos poucos ela vai deixando o preconceito de lado. -- Samantha tentou confortar o irmão. 

 

-- Pode ser. -- Respirou entediado. -- Vamos ver daqui pra frente. -- Proferiu. 

 

-- Bom, eu vou dar um beijo na Glorinha e sair. Tenho que ir na delegacia. -- Revelou. 

 

-- Mas já? Tem certeza? -- Henrique indagou preocupado com a filha. 

 

-- Já sim, pai. Estou bem, um pouco triste por Amanda não lembrar da gente, mas estou bem. Não se preocupe. -- Sorriu acalmando o pai. 

 

-- Sendo assim, tudo bem! -- Entendeu. 

 

Samantha foi atrás de sua segunda mãe, e como sempre foi abraçada forte pela senhora que se emocionara. Samantha a tranquilizou e depois despediu-se da filha, de Milena, de toda a família, tinha um assunto sério a resolver. A conversa com o delegado que, estava incumbido de descobrir quem queria pegar a sua filha, sua vida. 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capítulo 21:
Lea
Lea

Em: 08/10/2021

Sophia traidora vai tirar proveito do momento,já que Amanda/ Eloá não lembra da briga !!

Agora os sonhos/ lembranças são da semana que passou com a Samantha e sua família!!

Situação complicada e dolorosa!!

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rhina
rhina

Em: 08/07/2020

 

Amanda lembrou claro da sua amada.

Rhina

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

No Review

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rhina
rhina

Em: 27/01/2017

 

Oi.

Agatha realmente sempre se supera.

ela é fascinante. .....conquista fácil 

Amanda lembrando da Sam.....e seu real sentimento 

Alex caidinha pela Layla.....amo muito quando elas aparecem.

rhina

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