Capítulo 18
Florianópolis-SC
Eloá caminhava rapidamente pelos corredores da Universidade Federal em Florianópolis, com sua bolsa no ombro e o caderno abraçado contra seu peito. Estava atrasada para o seu primeiro dia de aula na faculdade. Procurava por sua sala olhando de um lado para o outro, se sentindo um peixe fora d’agua no meio de tanta gente diferente. Já tinha perguntado onde ficava a sala do 1° ano do curso de direito umas três vezes, mas sempre a mandavam para a sala errada. A zuação dos trotes com os calouros estava aberta, pensava, desviando como podia das pessoas a sua volta, falando sem parar, coisas que, para ela não faziam nenhum sentido, não naquele momento. Eloá foi tirada de seus pensamentos quando ao dobrar para entrar em sua sala, quando finalmente tinha a encontrado, deu de cara com uma garota que, estava saindo, seu caderno, que jurava está apertando tanto contra o corpo, caiu, e o refrigerante do copo que estava na mão da outra garota foi parar todo na sua blusa branca que, agora estava com uma enorme mancha marrom.
-- Ah não! -- Eloá falou olhando sua blusa molhada.
-- Me desculpa, eu não queria, me desculpa mesmo! Mas você entrou de uma vez e eu nem te vi e... -- A garota falava passando as mãos sobre a mancha, tentado ajudar. Nem ela, nem Eloá haviam se olhado ainda. Eloá estava começando a se irritar com a falação da garota lhe passando as mãos sem nem conhece-la.
-- Para, só está piorando! -- Eloá disse abaixando-se para pegar o seu caderno no chão, mas a menina também fez o mesmo e as duas deram de testa uma com a outra. -- Sua... -- Eloá estava pronta para lhe mandar um “idiota”, mas ao ver a menina a centímetros a sua frente, seus olhos castanhos claros meios esverdeados, não soube dizer a cor certa, a boca carnuda, o rosto quadrangular e pequeno os cabelos no ombro numa forma repicada, estilo desarrumado, mas arrumado. Foi impossível continuar o que ia falar, pois havia prendido o ar nos pulmões ao olhá-la e tão de perto.
-- Está tudo bem? -- A garota perguntou pegando o caderno dela e a entregando. Elas ainda estavam agachadas olhando-se.
-- Não... Sim! Estou ótima e você? -- Eloá falou rápido levantando-se também da mesma forma. A garota riu enquanto levantava devagar, era mais alta que Eloá uns dez centímetros. Eloá pensou que as coisas não poderiam piorar, mas pioraram, quando a garota sorriu, os dentes brancos e bem alinhados num sorriso de lado que, Eloá descreveria como, sedutor.
-- Estou ótima também. Melhor agora! -- Disse abrindo mais o sorriso.
-- É... é... eu quero entrar! -- Foi o que achou para dizer no momento.
-- Claro. -- Disse e ficou de lado ainda em pé na porta dando passagem para Eloá. -- Mas sugiro que vá ao banheiro primeiro.
-- Pra que? – Eloá estava confusa.
-- Vai ficar com a blusa assim? -- A garota perguntou divertida apontando o molhado.
-- Ah droga, eu não tenho blusa extra aqui. -- Eloá confessou aflita.
-- Vem, vamos dá um jeito nisso! -- A garota pegou na mão dela e a arrastou para o banheiro. -- Tira a blusa.
-- Eu não! Nem te conheço. -- Eloá negou-se arregalando os olhos.
-- Muito prazer, me chamo Marina. Agora tira a blusa. -- Disse rindo cínica.
-- Não. Saber teu nome não é te conhecer! -- Afirmou Eloá a contrariando, dessa vez foi Marina quem ficou sem reação.
-- Tem razão! -- Disse sorrindo. -- Vamos aprofundar a relação. Marina a agarrou pela cintura e a puxou para junto de seu corpo a fitando nos olhos.
Amanda ficou sem ar com o ato atrevido da garota a sua frente. -- O que... --Sua voz falhou na hora da pergunta, puxou o ar com certa dificuldade, soltou e continuou. -- O que você está fazendo?
-- Te dando um abraço. -- Explicou. -- Me chamo Marina Albuquerque, nascida e quase criada em Florianópolis, vou cursar direito aqui, pretendo me tornar promotora. Tenho dezoito anos, gosto de tomar refrigerante, não gosto de fazer dietas, ah tenho um gato chamado pingo, moro com meus pais...
--- Tá bom, tá bom. -- Eloá desvencilhou-se o mais rápido que pode de Marina, pois o calor e o cheiro que vinha dela a estava deixando zonza.
-- Qual o seu nome?
-- Eloá... Eloá do Vale.
-- Lindo nome.
-- Obrigada.
-- Toma. -- Marina tirou seu moletom e entregou para Eloá, ficando apenas com sua blusa da cor azul no corpo. -- Tira a sua ou veste por cima. -- Sugeriu entregando-o. -- Você que sabe. -- Sorriu.
-- Obrigada, vou vestir por cima mesmo. -- Sorriu de volta.
Elas voltaram para a segunda aula, conversando amenidades, a conversa entre elas era boa, fluía naturalmente e logo já estavam fazendo os trabalhos em dupla, indo a lanchonete juntas, entre outras coisas. Eloá se sentiu bem ao lado de Marina, mas ao mesmo tempo sentia-se diferente, como se estivesse atraída cada vez mais por ela, pelo sorriso, pelo jeito de andar, falar, de olha-la, a boca os olhos de Marina lhe fascinavam cada vez mais. Elas estavam a dois meses convivendo amenas.
-- Oi amor.
-- Fabrício? -- Eloá estava surpresa e desgostosa, sem saber o porquê, com a presença do namorado ali. Namorava com ele a um ano. Quando se conheceram, através dos pais deles que eram amigos, ele tinha dezenove e ela dezessete. Agora ele tinha vinte e ela dezoito. Eles estudavam na mesma universidade, só que ele a noite e ela pela manhã. Era a primeira vez que se “cruzavam” ali. -- Ah oi. -- Havia se arrependido da grosseria. E o abraçou com carinho. -- Surpresa te ver aqui a essa hora.
-- Verdade, tive que vir entregar um trabalho e aproveitei para te dar um beijo. -- Sorriu e olhou para Marina que, estava de cara fechada.
-- A desculpa. Marina, esse é Fabrício meu namorado, Fabrício essa é Marina, minha amiga. Estudamos juntas.
Eles cumprimentaram-se rapidamente, Fabricio havia sido mais simpático que Marina. E logo depois ela inventou que tinha que ir embora.
-- Simpática sua amiga. -- Fabricio disse rindo.
-- Para! -- Eloá lhe deu um leve tapa no ombro. -- Bobo. Ela é assim mesmo.
-- Ei nossos pais falaram em casamento de novo.
-- Ah que saco! -- Eloá reclamou. -- Não quero me casar agora, quero terminar a faculdade primeiro.
-- Eu também não. Mas eles querem. Eloá eu não sei, mas eles estão insistindo demais com isso. E ainda tem meu estágio lá na empresa sempre tem reuniões e papeis para ler lá. E o papai sempre fica pedindo uma interprete de Francês, saco eu estou para dar o fora de lá.
-- Também?
-- Também o que? Você também tem que ir no escritório do seu pai para essas reuniões chatas ou dá o fora já?
-- Ainda não, mas ele já disse que ano que vem vou ter que estagiar lá. Eu estava falando da interprete de Francês, papai também comentou algo.
-- Bem vinda ao grupo dos filhos que estagia obrigado nos negócios dos pais. -- Falou rindo e fazendo a namorada rir.
Aquele primeiro ano na faculdade foi considerado muito bom, na opinião de Eloá. Mas a aproximação com Marina só lhe fazia ter mais certeza de que se apaixonara por ela, por uma mulher. E fazia de tudo para não cair na “tentação”, dos olhos, da boca, do sorriso, do corpo... de Marina por completo. Marina sempre lhe jogava um chame, lhe seduzia, mesmo sem querer. Eloá já sabia que Marina gostava de mulheres, pois ela mesma falara e depois, passou a pedi-la em namoro, pedia para largar Fabricio e ficar com ela, tentava beijá-la, às vezes. Mas Eloá se esquivava como podia, mas isso não mudou em nada a relação delas, pelo contrário deu uma certeza para Eloá, a de que poderia está confortável para se entregar a Marina como tanto desejava, mas nunca tinha coragem para tal. E ainda tinha Fabrício, não era justo, ele a amava, a respeitava, e não podia o troca-lo por uma mulher, pensava, não era justo com nenhum dos dois. E o medo de sua família rejeitá-la era grande, assim como rejeitaram Marina, pois quando os pais de Eloá descobriram que Marina gostava de mulheres, não viram com bons olhos, principalmente seu pai, Carlos Martins do Vale. Marina desde então deixou de frequentar sua casa, elas viam-se na Universidade ou quando marcavam algo escondidas do pais de Eloá.
As férias haviam chegado e Marina viajado com os pais, falavam-se por telefone, às vezes. Os pais de Eloá programaram sua festa de aniversário e junto com ela uma surpresa que mudaria sua vida.
Estavam todos reunidos no aniversario dela. Eloá já tinha recebido os parabéns de Marina por telefone. Estava completando dezenove anos, já haviam cantado os parabéns, cortado o bolo e quase todos já tinham ido embora, só estavam sua família e a de Fabrício e foi ai que tiveram a surpresa, tanto para ela quanto para Fabrício.
-- Carlos está na hora. Podemos? -- Elder, pai de Fabrício iniciou a conversa.
-- Claro. -- Carlos, pai de Eloá concordou sorridente. -- Eu falo. -- Ficou de pé na frente da filha e do genro. -- Filha, Fabrício, família. -- Olhou todos a volta. -- Nós decidimos que estava na hora de vocês terem mais responsabilidades, embora jovens. Então eu e Elder, pensamos muito e decidimos que vocês vão casar e logo.
-- CASAR? -- Eloá e Fabrício gritaram juntos levantando-se do sofá, ao mesmo tempo.
-- Sim. Não é uma maravilha? E nós já marcamos a data na igreja e já até organizamos os papeis do casamento no civil. -- Elder disse empolgado em poder casar seu filho primogênito com uma Franco do Vale, uma menina linda e milionária. Os Bartovisk eram ricos, mas os Franco do Vale eram muito, muito mais. E o homem era ambicioso.
Eloá e Fabrício contestaram, reclamaram, explicaram, deram várias justificativas. Mas nenhuma foi o suficiente para os pais voltarem atrás na decisão.
E no começo do mês de março, um dia antes do casamento, estavam todos reunidos na enorme casa da família Franco do Vale. Estava um correria total de funcionários de todos os tipos, decoração, bufe, fotógrafos, preparação de som e iluminação, entre outras coisas.
Fabrício Bartovisk, sua irmã Juliana, de apenas cinco anos, e os seus pais, Elder e Julieta, já estavam na casa. Já os primos, sobrinhos, enteados, viriam no casamento apenas no dia.
A família Franco do Vale também estava completa, dona Lúcia e Carlos pais de Eloá, Nádia e Felipe irmãos, primos e mais os que apareceriam depois.
Eloá estava jogada em sua cama com um travesseiro tampando os ouvidos, para ela estava uma zona só, e ainda nem era o dia do casamento. E para completar a depressão do casamento no dia seguinte, ela havia discutido com Marina que, mais uma vez lhe pedia para desistir de Fabrício, do casamento. Foi tirada desses pensamentos por dois toque na porta.
-- Entra! -- Gritou sentando-se na cama.
-- Olá. -- Era Fabricio que, entrou e sentou na frente dela na cama. Vendo o seu estado. Eloá ainda estava de pijama e os cabelos bagunçados, e já eram quase meio dia. Fabrício riu com a cena.
-- O que? -- Eloá quis saber.
-- Você fica ainda mais linda quando está zangada, despenteada e de pijama de patinho. -- Revelou sorrindo.
-- Besta. -- Eloá lhe deu um tapa na perna. -- Fá... -- Fitou o jovem a sua frente. -- Você me ama? -- Quis saber, pois ainda havia tempo de desistir do casamento, não queria casar, não com ele.
Fabrício ficou surpreso com a pergunta, e essa era a sua chance para dizer a verdade. Não queria casar com Eloá. Sim, a amava e muito, mas era um amor de amigo, quase de irmão. Não sabia ao certo quando o amor que sentia por Eloá (namorada) havia se transformado pelo amor por Eloá (melhor amiga). Mas quando ele perguntava se Ela o amava ela dizia que sim, então não podia fazê-la sofrer, não queria fazê-la sofrer, muito menos um dia antes do grande casamento.
-- Amo, amo muito! -- Disse sorrindo, de certa forma não era totalmente mentira, pois ele a amava como amiga. E não seria Ele a machuca-la.
Eloá sorriu triste e alegre ao mesmo tempo com a resposta. Também o amava, mas apenas como o melhor amigo que ele era para ela. Mas não poderia fazê-lo sofrer o abandonado um dia antes do casamento, não era justo.
-- Eu também te amo. -- Disse sorrindo, não era totalmente mentira, pensava ela. Ele era seu melhor amigo. Os dois abraçaram-se, cada um perdidos em seus pensamentos.
-- Não vai levantar não? – Ele perguntou lhe fazendo cócegas.
-- Para! – Ria rolado na cama. -- Para Fá...
-- Tá, só porque sou bonzinho.
-- Sei... Fá, me tira dessa bagunça, por favor. -- Pediu fazendo uma cara de suplica.
-- Estava até demorando. -- Ele riu. -- Vai, toma um banho, se arruma que vamos almoçar no seu boteco favorito. -- Ele avisou e levou um tapa no ombro.
-- Ei, é um restaurante pequeno, aconchegante e não um boteco! -- Afirmou. -- E a comida é uma delícia.
-- Ok. Vai lá. Vou te esperar lá embaixo.
Eles passaram a tarde inteira fora de casa, passeando pela cidade, às vezes, um precisava chamar a atenção do outro. Já era mais de oito horas e eles estavam em uma praça conversando, quando o celular de Fabricio tocou, ele olhou, mas não atendeu de imediato.
-- Não vai atender?
-- Vou. -- Levantou. -- É meu pai. -- Disse e se afastou um pouco.
Logo o celular de Eloá também tocou, ela hesitou por um instante.
-- Oi Marina. -- Disse doce.
-- Eloá, me desculpa por hoje cedo. -- Suspirou. -- Não queria ter dito aquilo, eu fui idiota, você não gosta de mim como eu quero... Então, me desculpa mesmo...
-- Marina... -- Eloá gostava sim dela como ela queria, mas nunca havia lhe dito.
-- Eu sei, me desculpa mesmo... Podemos nos ver agora? Quero te ver, só te ver. -- Disse calma.
Eloá suspirou olhando Fabricio a uns dez metros a sua frente, ele estava calmo falando ao celular.
-- Eloá?
-- Estou aqui. Podemos nos ver sim. Onde?
-- Pode ser aqui em casa? Meus pais estão viajando. Mas é só se você quiser, é que não pode ser na sua casa...
-- Tudo bem, em meia hora eu estou ai.
-- Ok, beijos.
-- Beijos. -- Eloá desligou o celular pensativa. Tinha medo do que poderia acontecer nessa sua ida a casa de Marina. -- Fá preciso ir na casa da Marina, me deixa lá? -- Pediu quando ele sentou a seu lado novamente. Os dois estavam tensos demais para perceber isso um no outro.
-- Claro. Também já tinha que ir mesmo. -- Concordou levantando e estendendo sua mão para Eloá que, a pegou e eles foram para o carro a passos lentos e pensativos.
* * * *
-- Oi... -- Marina disse ao abrir a porta para Eloá.
-- Oi... -- Disse entrando e depois virou de frente para Marina. -- Você está linda. -- Disse a olhando. Marina estava com um short jeans azul desbotado e uma regata preta, e descalça, dando uma sensualidade enorme ao belo corpo que tinha.
-- Você também. -- Eloá usava um vestido tomara que caía solto da cintura para baixo e uma sandália de salto médio, segurava a bolsa com as duas mãos na frente do corpo. -- Vem, vamos sentar.
-- Seus pais viajaram a trabalho de novo?
-- Foi, eu como sempre estou sozinha em casa. -- Disse pegando uma garrafa de vinho já mexida, que estava sobre a mesa de centro e servindo em duas taças. -- Vamos fazer sua despedida de solteira. -- Disse sorrindo, sentando ao lado de Eloá no sofá, lhe entregando a taça.
-- Sei... -- Eloá pegou a taça e bebeu um pouco do vinho, olhando Marina que, fazia o mesmo.
Elas conversaram banalidades durante um tempo considerável, e a garrafa já estava vazia, mas quem tinha bebido mais era Marina. Mas não a ponto de ficar fora de si, pelo contrário estava bem lúcida quando pousou sua taça na mesinha e fitou Eloá aproximando-se e colando seus corpo a abarcando pela cintura.
-- Marina... -- Eloá disse fitando a boca dela a milímetros da sua.
-- Eloá, eu sei que você me deseja, que não é alheia aos meus toques, a meus abraços, a meu calor. Eu sinto que você estremece quando eu chego perto, assim. -- Estava com o braço ao redor da cintura dela lhe fazendo um carinho na costa, enquanto passava seus lábios no rosto dela. -- Que se arrepia quando eu te toco assim. -- Passou sua mão livre na perna de Eloá, passeando com os dedos do joelho até perto do glúteo, onde apertou de leve, tirando um gemido das duas. -- Viu? Por favor, me deixa te tocar, me deixa te beijar, te amar. -- Marina falava a olhando nos olhos. -- Me deixa ser a primeira a tocar você, a te dar prazer. Eu só quero ter uma primeira e última noite com você, prometo que não te incomodo depois de ter se casado. Eu gosto tanto de você Eloá, te desejo tanto, desde quando te vi pela primeira vez toda suja de refrigerante. -- Confessou e Eloá riu fraca.
-- Marina... -- Eloá iria pedir para que ela a beijasse.
-- Eu... me desculpa... -- Marina falou a soltando e levantando, ficando de costa.
-- Marina?
-- Eu não queria ter feito isso. Quer dizer... eu queria muito, mas sei que não devia ter feito. -- Disse ainda de costa para Eloá.
-- Ei...
-- Se quiser ir embora eu te levo, não vou fazer mais nada, prometo.
-- Marina quer calar essa boca e me beijar logo de uma vez! -- Eloá disse alto levantando e a fazendo virar de frente para si.
-- Eu... O QUE??? -- Estava surpresa. Eloá riu do jeito dela e pegou com as duas mãos o seu rosto.
-- Eu quero que você me beije, que seja a primeira a me tocar a me dar prazer, a me amar, e a pessoa que vai tirar a minha virgindade. Eu quero que seja você!
-- Mas... o que... É por pena de mim?
-- Não, absolutamente não! É porque eu também te desejei desde o primeiro dia que te vi, quando me olhou com esses olhos lindos, quando me abraçou no banheiro... Eu quero ser primeiro sua, me toque, me beije, me ame!
Marina não perdeu mais tempo, abraçou Eloá a puxou para um beijo, tão esperado, tão ansiado, solvendo o sabor da boca que queria a mais de um ano, explorando cada cantinho com calma, ao contrário do que esperava que fosse quando imaginava. Conduziu Eloá para o sofá a passos lentos e ainda no beijo, a deitou nele ficando por cima.
-- Aqui não. -- Marina revelou ao desgrudar do beijo, se dando conta de onde estavam. Na sala, e em um sofá desconfortável. -- Vem. -- Levou Eloá para o seu quarto, e a beijou assim que fechou a porta atrás de si, a conduzindo agora, para a cama de casal ali perto. -- Eu vou te amar com calma. -- Disse beijando o pescoço de Eloá, já deitada na cama embaixo dela. -- Até o amanhecer.
-- Ma... Humm... -- Eloá não conseguia controlar os gemidos com os toques, beijos e leves ch*pões de Marina em seu colo, enquanto que, com as mãos apertava e fazia leves carinhos na coxa e nos seus seio ainda coberto pelo vestido. -- Tira... tira logo essa roupa. -- Pediu.
Marina a atendeu, mas não fez tão depressa, abusou das preliminares, deixando ambas desejosas de um toque mais íntimo, mas cobiçado agora.
Marina beijou os lábios de Eloá com calma, enquanto subiu o vestido dela lentamente pelo corpo e o retirou, sorriu ao fitar os seios médios e durinhos a sua frente, levou sua mão até eles e os acariciou com fascinação, arrancando suspiros fortes de Eloá. Marina inclinou a cabeça e abocanhou um deles os ch*pando com desejo e amor. Eloá gem*u alto com o ato, agarrou com ambas as mãos os cabelos curtos da morena e a apertou contra seu seio em busca de mais contato, mais deleite.
Marina revezava entre um seio e outro e depois de ter dado bastante atenção a eles, foi descendo devagar beijando por onde passava, e com ambas as mãos pegou a calcinha de Eloá e a desceu sem pressa beijando e ch*pando suas pernas, se livrou da peça e voltou da mesma forma e ao chegar no ponto mais desejado sentiu o cheiro desejado a tempos e olhou Eloá que, a fitava com puro desejo e ansiedade. Marina sorriu e sem perder mais tempo pôs sua cabeça entre as pernas dela e tomou o sex* de Eloá com vontade, ch*pando e a penetrando com sua língua, Eloá pensou que não podia existir coisa melhor no mundo, sentir Marina tomando seu sex* com cobiça, a fazendo delirar de excitação e prazer, gem*ndo sem conseguir conter seu deleite com o ato. Passou a rebol*r ritmado e rápido sobre os lábios em seu centro, sentiu Marina agarrar um de seus seios e apertar de forma moderada e com a outra mão apertava uma de suas coxas. Eloá abriu-se mais, levou sua mão direita a pousado na cabeça de Marina a forçando contra seu sex*, rebolou com mais vontade e êxtase, enquanto que com sua outra mão apertava junto com Marina o seu seio, gem*ndo descontrolada, e logo gritando o nome dela chegando a um delicioso orgasmo, derramando seu líquido na boca da mulher entre si. Eloá estava ofegante, suada, e de olhos fechados sentia os espasmos por todo seu corpo, que tremia a deixando fraca, sem coragem até de abrir os olhos.
Marina solveu todo o gozo da mulher embaixo dela, e subiu distribuindo leves beijos sobre o corpo de pele alva e colo ofegante, beijou os lábios entreabertos de Eloá a fazendo sentir um pouco do próprio gosto.
-- Tudo bem? -- Marina perguntou fazendo um carinho no rosto de Eloá. Estava deitada a seu lado.
-- Aram! -- Eloá balbuciou a fitando sorrindo. Marina ainda estava totalmente vestida. -- Quero te tocar. -- Revelou. -- Sem essa roupa. -- Eloá disse já conduzindo a blusa de Marina a tirando com a ajuda dela, tocou os seios já descobertos tirando um suspiro de Marina. Eloá pôs-se sobre ela e a beijou, enquanto conduzia suas mãos começando a desabotoar o jeans e o retirando junto com a calcinha, desgrudou do beijo e com pressa livrou-se das duas peças a jogando de lado. Voltou a beija-la deitando o seu corpo sobre o dela, arrancando gemidos de ambas com o contato de seus corpos nus.
Marina trocou de posição, ficando sobre Eloá e conduziu a mão direita desde o rosto, deslizando levemente sobre a pele quente de Eloá até sentir os poucos pelos no sex* dela. Eloá gem*u e apertou forte com suas unhas a costa de Marina, que nem ligou para a dor, quando, seus dedos tocaram a cavidade molhada da mulher que desejava, começou a mover seu dedo polegar sobre o clit*ris enquanto dois de seus dedos brincavam na entrada do sex* de Eloá que, gemia e rebol*va extasiada sobre a mão dela, em busca dos dedos e do ápice tão aguardado.
-- Eu posso? -- Marina perguntou se referindo aos dedos sobre a entrada dela.
-- Por favor! -- Eloá proferiu de olhos fechados sem conseguir controlar o enorme prazer que sentia e queria sentir com a invasão dos dedos de Marina que, sabia que eram longos, dentro dela. E logo sentiu uma penetração um pouco dolorida, mas incrivelmente gostosa, não conteve o grito de prazer chamando o nome de Marina.
-- Tá doendo? -- Marina perguntou preocupada.
-- Não! Continua! -- Ordenou rebol*ndo mais rápido de encontro ao entra e sai dos dedos dela. Marina movia a mão com cuidado, com carinho, fazendo um ritmado entra e sai com dois de seus dedos dentro de Eloá. -- Mais... eu vou... Marrinaa... -- Eloá logo chegou a um orgasmos deleitável, apertando as unhas nos ombros de Marina e os dedos dela em seu íntimo. Marina a beijou com carinho, Eloá estava arfante e um pouco suada, deixou ela acalmar-se mais.
-- Eu vou tirar meu dedos. -- Avisou e logo retirou escutando um gemido de Eloá com o ato.
-- Deixa eu ver. -- Eloá pediu e Marina mostrou. Estava extremamente molhado com o seu gozo e havia um leve vestígio de sangue. -- Não dá para romper totalmente o Hímen com os dedos, alguns nem rompem. -- Marina explicou enquanto distribuía beijos sobre os seios de Eloá.
-- Mas o meu rompeu né? -- Quis saber.
-- Sim, não sei se totalmente, mas você não o tem mais como antes. -- Marina disse a olhando sorrindo fascinada e foi puxada por Eloá para um beijo, esse foi ávido e elas se amaram, assim como Marina havia dito, até o amanhecer.
* * * *
Havia chegado a hora. Eloá estava na entrada da igreja, seu coração estava aos pulos dentro do peito. Estava divinamente linda em seu vestido de noiva branco, com detalhes de renda que realçavam a parte de seu colo e sua costa, estava sem véu, mas com uma linda tiara com detalhes de flores que realçavam seu coque... Havia se despedido de Marina pela manhã aos choros, das duas. Queria ter ficado lá com ela, a noite tinha sido maravilhosa, amando e sendo amada por ela com todo carinho, com toda paciência. Mas não podia abandonar Fabrício no altar, seria muita crueldade com ele que, lhe dizia sempre que a amava muito. E ainda tinha o seu medo pela represália de seu pai por gostar de uma mulher, pois ele já lhe dera exemplos de que era contra terminantemente ao homossexualismo. Negara-se a entrar ao lado dele na igreja, não queria ter que olhar para ele e lembrar que, de certa forma, tudo o que estava acontecendo era culpa dele. Eloá olhou Fabrício a seu lado e sorriu ele também retribuiu o sorriso, antes de tudo, pensava, eles eram amigos, grandes amigos.
As portas enorme da igreja se abriram e a marcha nupcial começou e logo eles já estava diante do padre. Havia percorrido a igreja com o olhar a procura de Marina, mas claro que ela não estava ali, seria tortura demais, para ambas... O padre iniciou a cerimônia falando sobre o amor, proferiu os votos, abençoou as alianças e por fim eles assinaram o livro do casamento civil.
Depois dos aplausos e parabéns dentro e fora da igreja, eles se dirigiram em direção a uma limusine que os esperavam para os levarem para a festa. Fabricio, cavalheiramente abriu a porta e ajudou sua esposa a entrar e sentar, logo em seguida entrou também, o carro pôs-se em movimento. Em movimento para uma nova vida, que sabia que, iria lhe sair cara, custaria a sua felicidade.
A festa estava ótima, apesar de tudo, estava curtindo, mas ficaram por pouco tempo eles tinham um quarto de hotel preparado para a lua de mel e pela manhã, tinham um voo marcado para fortaleza, destino escolhido por eles para passarem quinze dias.
* * * *
-- Gostei e você? -- Fabrício perguntou sorrindo para a esposa depois de ver o quarto arrumado romanticamente para eles. Velas, champanhe, pétalas de rosas...
-- Legal! -- Eloá estava cansada e ainda tinha que ser uma boa noiva e “dormir” com o marido. – Abri o champanhe, estou com sede e vou te contar viu ainda bem que não deixei minha mãe aumentar aquela calda que já estava gigante. -- Eloá se referia ao vestido de noiva. -- Que bom que esse ainda era removível pois não sei se aguentaria andar de um lado pro outro com aquele troço todo na traseira. -- Ela estava só com o vestido curto. Fabrício riu enquanto abria a champanhe. Eles brindaram, e nem um dos dois tomava a iniciativa, nem se quer a de um beijo.
-- Cansada? -- Fabrício perguntou.
-- Sim, muito. -- Disse tensa, se recriminando por não querer fazer sex* com ele. -- Eu... é... estou louca para fazer amor com você. -- Mentiu exageradamente. -- Mas não tomei as pílulas esses dois dias e...
-- Eu entendo. -- Disse de uma forma até alegre ao pensar que ela queria adiar a noite de núpcias.
-- Vai lá embaixo e compra uma camisinha pra gente. -- Eloá sugeriu, pois havia reparado que não tinha quase nada aberto àquela hora e no hotel dificilmente venderia, e ela havia tirado a da carteira dele. Se recriminou por isso também.
-- Tá. -- Ele não contestou. -- Mas acho que não vou encontrar. Mas não custa tentar. -- Saiu a procura. Ele pensava que se não encontrasse seria ótimo e se encontrasse teria que mentir dizendo que não tinha encontrado. Era uma maneira de adiar o inadiável.... Ele ainda pensava na noite que passou com uma menina, por quem se apaixonara a uns quatro meses atrás...
-- Amor? -- Fabrício a chamou chegando. E ela pôde perceber que ele estava em um misto de tranquilidade e preocupação. -- Não encontrei. -- Mentiu. Pois o certo seria “não comprei”.
-- Sem problemas, só te pedi por aquele motivo, mas já estamos casados, não importa. -- Eloá disse depois de pensar bastante ao ter ficado sozinha, não era justo com ele. Ele aproximou-se dela e concordou também vencido.
-- Tem razão.
-- O que foi? -- Ela perguntou vendo sua aflição. -- Não precisamos fazer isso hoje. -- Disse aflita e esperançosa.
-- Mas é nossa lua de mel. -- Ele relevou a situação. Ela ao ouvir isso, teve que concordar e decidiu por eles.
-- Então o que estamos esperando? Vamos aproveitar, vai ser nossa primeira vez, e eu só não tomei a pílula ontem e hoje, acho que não dá para engravidar ainda.
-- É tem razão, mas se acontecer, será muito bem vindo nosso primeiro filho.
-- Sim, será. -- Disse o abraçando com carinho, gostava dele, de sua companhia, considerava-o um grande amigo, mas estavam casados e em lua de mel, pensava... Eloá o beijou tentando passar amor e carinho e também o desejo que não sentia. Pensou em Marina, era o único jeito de sentir prazer e lubrificar-se para que a Invasão dele dentro dela, não a machucasse.
Fabrício no começo sentiu-se tenso, mas com os beijos e toques de sua esposa, ele foi se animando, não seria pecado fazer amor com ela, eles estavam casados, pensou em Laura a menina com que fez amor um dia antes do seu casamento, e logo seu desejo aflorou de vez, seu sex* deu indícios de que estava pronto para o ato.
E rapidamente eles tiraram suas roupas, existia desejo ali, mas não um pelo outro. Eloá começou a sentir o sex* dele entrando e saindo dentro de sua intimidade, lhe proporcionando um enorme prazer, ele fazia com cuidado e carinho, tentando ao máximo não machuca-la ou evitar que sentisse dor. Ela por sua vez fechou os olhos novamente, curtindo aquela sensação gostosa. Seu prazer era proporcionado por ele, mas não era Nele, que pensava, não era, Ele, que imaginava lhe proporcionar tamanho desejo e tesão, queria curtir aquela sensação e estava conseguindo, pois os gemidos de prazer dela e dele era o único som que se escutava no ambiente.
-- Mais... -- Disse ela baixinho, ele quase não escutou.
-- Mais o que linda? -- Perguntou ofegante.
-- Mais... -- Ofegava. -- Mais rápido... eu... vou... Mariiinnaaa... aahhh... -- Eloá percebeu tarde demais que havia falado o nome de Marina quando chegou ao clímax. Ele por outro lado, estava extasiado demais para ligar os fatos, apenas ficou confuso com a pronuncia na hora do orgasmo. Logo saiu de cima dela e consequentemente de dentro dela que, gem*u com o ato do marido. Olhou para ele com medo dele comentar sobre o nome dito por ela, mas apenas o viu ofegante e de olhos fechados a seu lado. Queria tomar um banho, mas estava com vergonha de ele pensar que ela queria terminar aquilo tudo o quanto antes, o que era verdade, mas não queria que ele soubesse. Eloá suspirou forte e deitou sobre o peito dele, ele por sua vez assustou-se de início, mas a aceitou de bom grado. Eles caíram no sono sem perceberem.
Embarcaram no dia seguinte para fortaleza, destino escolhido por eles para passarem quinze dias. Eles enchiam-se de passeios e programas durante o dia, no intuito de se cansarem bastante e ter essa desculpa para logo mais à noite. Ficaram uma semana nesse processo, mas ambos já estavam se sentindo mal por enganarem um ao outro sem saber.
-- Fabricio? -- Eloá estava sentada em uma cadeira na varanda do quarto do hotel, olhando a praia enorme a sua frente, tinha tomado uma decisão. Contaria a verdade para ele, mesmo que doesse aos dois.
-- Oi. -- Ele definitivamente também estava se sentindo do mesmo jeito que ela.
-- Quero te contar uma coisa.
-- Eu também, mas não sei nem por onde começar... -- Fabrício sentou ao lado dela, os dois se fitaram em silencio durante um tempo.
-- Eu transei com uma mulher! -- Os dois falaram ao mesmo tempo.
-- O que? -- Eles perguntaram surpresos de novo ao mesmo tempo, levantando-se de onde estavam.
-- Quando? -- Proferiram da mesma forma.
-- Um dia antes do nosso casamento. -- Revelaram ainda juntos.
-- Para! -- Fabricio disse.
-- Espera. -- Foi a primeira frase diferente. Eles já andavam de um lado para o outro confusos e aflitos. -- Não pode ser, não pode ser, não pode ser... -- Eloá entrou para o quarto e continuou andado de um lado para o outro.
-- Isso não pode está acontecendo, não pode, não pode... -- Fabrício a imitava dentro do quarto.
De repente eles olharam-se e caíram na gargalhada diante do problema um do outro.
-- Agora eu entendi tudo. -- Fabrício proferi ainda rindo muito, eles estavam com os olhos marejados de tanto rir. -- A Marina, foi com ela que você transou. Eu não acredito nisso. Você não me ama não é mesmo? Você gosta dela, não é?
-- É sim! -- Eloá admitiu enxugando as lágrimas o olhando. -- Você não está magoado, achando um pecado, ou coisa assim? -- Quis saber.
-- Eu? Eloá, assim você me ofende, não sou preconceituoso. Eu tenho amigos gays, conheço mulheres lésbicas, e não tenho nada contra, e respeito a todos. Não sou como seu pai e nem como o meu pai. -- Confessou. -- Foi por isso que se casou comigo? Por medo do que seu pai pensaria?
-- Também! Mas também porque pensei que você me amasse. -- Revelou.
-- Me desculpa amor, mas eu não te amo, não amor de marido. Eu te amo muito sim, mas como uma amiga, irmã... -- Riu. -- Eu não acredito nisso. EU casei com você porque pensei que VOCÊ me amava. Não queria que você sofresse.
-- Eu casei com você por esse mesmo motivo também. -- Riu vencida. -- Fá, eu sou homossexual, eu gosto de mulher, descobri isso quando conheci a Marina na faculdade. Eu estou apaixonada por ela!
-- Ela gosta de você também não é?
-- Sim. Me pediu várias vezes para te largar e ficar com ela...
-- E agora? O que vamos fazer? E os nossos pais? Como vamos contar isso pra nossa família, amor? -- Ele estava realmente preocupado.
-- Depois pensamos nisso... Me conta primeiro, com quem você dormiu? -- Eloá estava curiosa. -- Não vou ficar chateada, assim como você não ficou.
-- Com a Laura.
-- Laura? A Laura do segundo ano de Psicologia? -- Elas eram amigas, não muito próximas, mas eram.
-- Você disse que não ia ficar chateada. -- Ele a lembrou.
-- E não estou, mas estou muito, muito surpresa. Você gosta dela? A ama?
-- Sim, gosto muito. E não resisti quando a vi tão linda. Ela pediu para me ver e eu... nós acabamos indo pra cama.
-- Eu não acredito, foi ela que te ligou naquele dia não foi?
-- Foi. E foi a Marina que te ligou também não foi? -- Ele ria da situação deles.
Depois de conversarem bastante, eles decidiram aproveitar o restante da “lua de mel”, como bons amigos que eram e assim que voltassem para Florianópolis dariam entrada no divorcio deles e a conversa delicada com a família de ambos.
-- Pronta? -- Fabrício perguntou assim que pegaram as malas na esteira, ao desembarcarem.
-- Não muito. Mas vamos lá, a conversa do divórcio não vai ser fácil. – Admitiu.
Eles saíram do aeroporto e foram para a casa dos pais dela, onde o “casal” ficaria por um tempo.
Fim do capítulo
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rhina
Em: 25/01/2017
Ambos amando outras pessoas. ....e amando um a outro
ambos não querendo magoar. ...ferir. .....se casam para evitar tal sofrimento em nome do amor que ambos pensava sentir. ...
agora tudo consumado. ....já não cabe mentiras pois sim existe o amor....o mais SUBLINHE de todos.....o que não tem restrição nem ciúmes. ...nem cobrança. ...apenas amor. ...zelo....carinho. ...cuidados...amizade. ...
simplesmente demais o modo em que tudo se resolveu....
rhina
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