Capitulo 37 -- Fujam das discussões

 

-- Então vamos relembrar o plano para que nada dê errado: Ele sai do hotel as 20h00min, 20h30min passa por copa, 21h00min mais tardar estarei sentada em uma poltrona confortável assistindo meu showzinho preferido. Agora vamos acertar os relógios... Pronto. Dispensados.

Eduarda conversava com Valquíria e Schwarzenegger.

-- O que você tanto cochicha com esses dois minha filha? - Eduardo sentou ao lado da filha no sofá.

-- Informando os meus compromissos do dia - respondeu ligando a televisão.

-- Que linda. Cuidando da segurança - beijou a filha na testa.

Roberta entra tempestuosa.

-- Bom dia família - beijou pai e filha.

-- Bom dia Roberta - Eduardo sorriu simpático - Estou indo para o escritório. Rafaela vai hoje?

-- Já deve estar lá Senhor Eduardo. Levantou super cedo e foi. Disse que está com muitos projetos acumulados - retirou a agenda da bolsa e sentou ao lado de Eduarda no sofá.

-- Essa minha nora caiu do céu - ergueu as mãos ao céu em um gesto de agradecimento e saiu.

Eduarda fez uma careta que chamou a atenção de Roberta.

-- Você não acha a mesma coisa? - mostrou-se confusa.

-- É que tenho duvidas se foi mesmo do céu que ela caiu - desligou a tv e ficou de frente para Roberta - Você tem as pernas tão lindas - fez cara de safada.

-- Sai fora sua tarada. Vou contar pra minha irmã - levantou e foi pra longe da cunhada.

-- Brincadeirinha sua boba - sorriu - Tem algo de importante pra mim?

-- Tenho. Primeiro quero te pedir um favor... - pausou para um longo respirar - Me empresta a casa de praia de Ipanema?

Eduarda a olhou divertida.

-- Claro cunhadinha. É toda sua - Eduarda achou que a morena mais nova queria falar algo, mas estava sem jeito. Então insistiu - Tem mais alguma coisa que queira me contar?

-- Vou convidar a Claudia para passar o final de semana comigo - falava cabisbaixa.

Eduarda pulou em cima da garota.

-- Até que enfim resolveu tomar uma atitude de pegadora cunhada - afagou os cabelos negros de Roberta - Precisa de ajuda?

-- NÃO - respondeu rápida - Só quero a casa mesmo.

-- Credo Beta, só queria ajudar - sussurrou.

-- Eu sei meu anjo, mas a Claudia está justamente tentando se curar de você, então quanto mais longe melhor - falou com jeitinho para não magoar a menina.

-- Entendo - sorriu compreensiva - Mas quero que saiba que estou torcendo por vocês.

Roberta aproximou-se e beijou-lhe a face.

-- Eu sei. Você é o meu anjo loirinho e quando eu precisar vou te procurar. Pode ter certeza - gargalhou.

 

 

 

 

Na boate...

-- Jorge deixa de ser intransigente - Claudia se levantou impaciente - A Duda que foi a mais prejudicada nessa história toda, perdoou a Rafaela e estão numa boa, porque você tem que ficar nessa de raivinha? - parou em frente à mesa do administrador.

Jorge estava chateado com a arquiteta, achou a atitude dela no mínimo inocente, mas amava a Catarina e já havia decidido que na primeira oportunidade que tivesse conversaria com ela.

-- A Dudinha agiu certo. A Rafa mesmo com o passado negro da loira confiou nela e se entregou a esse relacionamento arriscado - respirou fundo -- Ela mereceu esse voto de confiança da Duda - Jorge complementou sorrindo.

-- Então que tal um programinha a seis pra comemorar? - esfregou as mãos.

-- A seis? - conteve o riso - Nossa trupe está aumentando?

-- Não finja estar surpreso Jorge - deu um sorriso cativante - Roberta fica me cercando o tempo inteiro sem coragem pra se chegar e eu vou deixando. Acho essa timidez muito fofa. Pra quem estava acostumada com a safada da Duda - devaneou -- esse flerte até que é gostoso.

-- Que bom amiga. Desencana dessa loira porque ela já tem dona - pigarreou quando viu o assunto entrando no escritório.

-- Chifre é que nem picada de mosquito: o ruim nâo é a picada e sim o zum zum zum - brincou.

Os amigos tiveram que rir da menina.

-- Não estávamos falando disso e para de ser exagerada que ninguém ganhou chifre - Jorge beijou-lhe a testa.

-- Jorge você conhece o corno marcha de carro? - o amigo fez que não com a cabeça.

-- O corno marcha de carro, passa pela 1ºmulher e é chifrado, passa pela 2º mulher e é chifrado, passa pela 3ºmulher e é chifrado, passa para a 4ºmulher e é chifrado, passa pela 5º mulher e é chifrado, se cansa e resolve dar marcha ré e virar veado.

Risos...

-- Você mudou o seu repertório agora? - Claudia perguntou ainda rindo.

-- Estou atrás de um gaúcho pra infernizar, mas está difícil - fez cara de levada - piada de Catarina é difícil.

-- Ainda bem - Claudia retornou ao trabalho.

-- Roberta falou que você ficou responsável pela minha roupa - segurou o queixo de Jorge fazendo-o fita-la - Jorge, Jorge não me faça pagar mico se não... - fez gesto de cortar o pescoço dele.

-- Ai Duda que falta de confiança... - bufou irritado.

 

 

Na construtora, Rafaela dava duro para deixar tudo em ordem. Queria fazer uma surpresa para Eduarda. Logo depois do casamento viajariam para o Havai e ficariam quinze dias por lá. Seria tudo de bom. Mas para isso precisava deixar a casa em ordem.

-- Rafaela esse contrato aqui já está em ordem, vou encaminhar para um dos arquitetos - Camila estava se mostrando uma grande amiga e competente secretária. Pegava junto e nunca desanimava.

-- Ótimo Camila menos um - olhou no relógio - Acho que chega por hoje - levantou e espreguiçou-se - A Dú vai lá em casa hoje. Quero dar uma passadinha no mercado e comprar algumas coisas pra preparar um jantar especial - sorriu.

-- Hum... Que delicia. Amo esses compromissos românticos - suspiro profundo.

-- Ela merece, afinal, tem sido perfeita em tudo - levantou e pegou a bolsa.

-- Nunca pensei ouvir alguém falando essas coisas da Duda. Ela sempre foi tão...

-- Sem vergonha - Rafaela completou e Camila apenas riu da amiga - Vamos que o mercado me aguarda - risos.

 

 

Em algum lugar muito sinistro e totalmente sigiloso do Rio de Janeiro...

-- Por favor, não me façam mal. Eu faço tudo o que quiserem - o rapaz implorava de joelhos e com a cabeça encoberta com um saco.

-- Nós pertencemos ao GDD - o homem forte esbravejou firme.

-- O que significa isso? - perguntou curioso.

-- Não interessa - deu um cascudo em sua cabeça - Agora você terá o fim que merece.

O rapaz chorava desesperado com uma arma apontada para a sua cabeça.

-- Você terá apenas uma chance para sobreviver - o homem berrou em seu ouvido, fazendo o rapaz dar um pulo aterrorizado - Você terá que cumprir uma missão.

-- Eu aceito, eu aceito... - estava com a calça toda molhada.

-- Então vou chamar a minha amiga para lhe preparar - uma mulher alta e forte entrou na sala com uma caixa na mão.

-- Prepare ele e depois me chame - olhou para o rapaz -- A noite será longa para você seu infeliz - e saiu.

 

 

Rafaela preparou uma deliciosa Paella de frango.  Preparou o ambiente, suavizou a luz, acendeu algumas velas aromáticas, escolheu o melhor vinho e colocou para tocar uma música suave.

Colocou um vestido bem básico, mas sexy, do jeito que Eduarda gostava com salto alto e uma maquiagem leve.

Olhou no relógio e já passava meia hora do horário marcado. Eduarda costumava ser super pontual em seus compromissos. Rafaela começou a ficar preocupada. Pegou o celular e quando se preparava para discar ouviu o barulho da chave.

-- Oi amor - Eduarda entrou foi até a morena e a beijou com carinho - Tudo bem?

-- Eu que pergunto Dú. Já estava começando a ficar preocupada - acariciou lhe a face.

-- Desculpe, mas aconteceram alguns contratempos, nada importante, mas que me fizeram atrasar - afastou-se um pouco e a olhou de cima a baixo - Ser linda,charmosa e inteligente não é pra qualquer uma... Como você conseguiu?

-- Obrigada, minha deusa loira -- deu um selinho -- Vem cá - pegou na mão da garota e a levou até a cozinha.

-- Preparei um jantar gostoso pra gente. Está com fome? - sorriu lindamente.

-- Mesmo que não estivesse agora ficaria, com uma mesa linda desse jeito - deu um beijou demorado na boca da morena.

Eduarda adorou a surpresa. Jantaram em um clima gostoso. Conversaram amenidades, fizeram planos para o casamento e para o futuro.

Depois de algumas taças de vinho o clima foi esquentando...

-- Dú me coloca no chão... Você vai me derrubar... Sua maluca - Rafaela berrava para Eduarda.

-- Vou nada amor - a loira pegou a morena no colo e levou até o sofá da sala - Que cheiro gostoso - cheirou o pescoço dela e não resistiu a aquele perfume maravilhoso.

Quando Eduarda sentiu aquele perfume ficou louca e começou a cheirar e a beijar o pescoço dela.

-- Que gostoso Dú... - Rafaela não aguentando a empurrou para o sofá e começou a beija-la loucamente, mordia seus lábios, beijava seu pescoço e acariciava seus seios. Tirou a camiseta da garota e começou a beijar e a lamber seu corpo, desabotoou a calça e abriu o zíper deixando-a cair.

Eduarda não aguentando mais de tesão, levantou o vestido dela, tirou a calcinha que ela usava e a puxou para si.

Rafaela arrancou o vestido e ofereceu os seios para que Eduarda os ch*passe. A morena soltava uns gemidinhos de prazer...

-- hum, que delícia... Continua...

Eduarda ch*pava, lambia, mordia os bicos e Rafaela pedia mais.

Colocou a mão na parte interna da coxa e alisou mais para cima. Devagar, moveu o dedo para cima e para baixo. A morena cravou as unhas na almofada quando ela começou a mexer o dedo.

Ajudou- a se sentar no sofá, afastou as suas pernas e se ajoelhou no chão a sua frente. Em segundos, estava lhe ch*pando. 

Fazia pressão firme no clit*ris enquanto a lambia e sugava. Rafaela sentiu os dedos entre suas pernas.

-- Vou goz*r amor - a morena gem*u.

Ela continuou ch*pando.

A arquiteta segurou os cabelos loiros e gem*u muito alto. Quando gozou, gritou de prazer e deitou no sofá de novo.

 -- Vem comigo amor - Eduarda a abraçou e a levou até o banheiro aonde continuaram a se beijar.

Rafaela beijava o pescoço de Eduarda, descia até os seios, e ch*páva-os com desejo. A água caia gostoso pelos corpos ardentes de desejo. Rafaela a ch*pava e ela gemia baixo, ela ch*pava com vontade, estava morrendo de tesão.

Ela se ajoelhou e começou a ch*par, ch*pava bem, lambia, não aguentaram e goz*ram, goz*ram muito. 

Eduarda abraçou Rafaela por trás. Com uma mão apertava seus seios com a outra ensaboava o seu corpo. Eduarda a segurava junto ao seu corpo, para que ela não escorregasse e caísse.

-- Que tal se você viesse todos os dias me dar banho. Eu iria adorar - virou e passou os braços ao redor do pescoço da loira - Meu tesão - deu um beijinho.

-- É só me chamar que eu venho. Minha gostosa - deu um selinho.

Rafaela pegou uma toalha secou Eduarda e depois se secou.

 

-- Amor - Eduarda vestia o pijama para dormir - Eu posso convidar a Mari para o nosso casamento... Aiii... - A morena jogou a escova de cabelo na garota - Doeu Rafa - acertou o braço.

-- Era para ter quebrado um dente - falou zangada - Mas é muito cara de pau mesmo. Passa a noite com uma prostituta e depois quer convida-la para o casamento. Você não tem noção do perigo? - deu dois tapas na garota.

-- Chega... Sabia que você tem a mão pesada? - saiu correndo para longe da morena violenta.

-- Volta aqui... Duda... - Foi atrás dela.

-- Nunca... - correu para a sala e esbarrou com Roberta - Beta socorro - escondeu-se atrás da irmã mais nova - ela quer me matar.

-- O que é isso Rafa? Tá maluca? - colocou as mãos na cintura.

-- Fala pra ela dona Eduarda o que você me pediu - disse olhando-a sem piscar.

-- A Mari foi muito legal comigo naquele dia - Rafaela fazia caretas - Inclusive...

-- Transou e encheu a cara com você - a morena interrompeu.

-- Rafa assim não dá - Roberta intercedeu a favor da loira - Deixa ela falar.

Rafaela sentou no sofá e cruzou as pernas como que a esperando.

-- Inclusive... Foi ela quem me convenceu de que somos seres imperfeitos e algumas vezes metemos os pés pelas mãos e sempre que isso acontecer devemos dialogar. Que eu deveria confiar em você, pois suas atitudes até aquele momento mereciam essa atitude de minha parte -- uma lágrima rolou embora ela sorrisse - Nós não trans*mos, conversamos a noite inteira e ela foi muito legal comigo... -- respirou fundo e completou - Com a gente. Por isso queria convida-la para o nosso casamento.

Eduarda olhou para Roberta, que olhou para Rafaela.

-- Que mal tem nisso mana? -- perguntou intrigada com a atitude infantil da irmã.

Rafaela levantou-se foi até Eduarda e acariciou lhe a face.

-- Desculpa Dú - falou nervosa e envergonhada - Eu achei que vocês haviam trans*do. Só não meti a mão na cara dela aquele dia porque devido aos acontecimentos não me vi no direito de exigir fidelidade de você -- beijou-lhe a face e apertou-a contra si.

-- Eu tenho em haver duas desculpas. Anota ai - brincou beijando a boca da morena.

-- Agora que tudo está esclarecido, o amor voltou a estar no ar... Façam um favor... Catem todas essas roupas jogadas pela sala e levem para o quarto. Isso aqui tá parecendo uma zona. Eu nunca mais vou sentar nesse sofá - fez uma careta de nojo.

Riram com a cara que Roberta.

 

 

 

 

Na noite do dia seguinte em um restaurante em Copacabana...

 

-- KKKKK. Eu acho que vou ter orgasmos múltiplos - Jorge assistia a um vídeo que foi lhe enviado pelo whatsapp.

-- Eu já assisti umas dez vezes e cada vez que assisto, chego a chorar de tanto rir - Claudia ria de chorar.

-- Eu estava no banco quando assisti. Ri tanto que todos me olhavam achando que eu era doida - Roberta ria com a cabeça encostada no ombro de Claudia.

-- Olha gente, vocês não fazem ideia o que isso significa pra mim - Jorge chegava a estar emocionado - É a realização de um sonho - Eddie roçou seu rosto ao dele.

-- Somos ação e reação... Jorge. Tudo o que plantamos colhemos aqui mesmo... O Universo responde aos nossos atos... - Eduarda sorriu serena - Não é amor? - disse baixinho doce e carinhosa.

-- Com certeza Dú - sorriu - Ainda vou descobrir quem foram os danadinhos que fizeram isso. Como é mesmo? O GDD? - Gargalhadas felizes.

-- VAMOS BRINDAR!!!

Conteúdo do vídeo:

Kenedy de vestido, uma flor no cabelo e batom nos lábios correndo e gritando pelas ruas de Copacabana. O vestido era muito curto e quando corria aparecia a calcinha preta de rendinha. Por onde passava ouvia-se os gritos de gostosa, tesão...

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo