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Construindo o Amor por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 3218
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Capítulo 36

Capitulo 36 - Primeiro mandamento: Confie e Seja Confiável -- Parte 2

 

"Você não pode confiar em seus olhos quando sua imaginação está fora de foco".

Mark Twain

 

Eduarda parou o carro em frente ao primeiro bar que avistou. Encostou a cabeça no volante e chorou por algum tempo. A única coisa que queria no momento era beber, beber muito. Precisava afogar toda a mágoa, toda a tristeza, todo o sentimento de traição... De decepção que invadia o seu coração.

Eram inúmeros sonhos, quer dizer, delírios sentimentais que foram destruídos num piscar de olhos.

Saiu do carro e entrou no bar em câmera lenta. No local havia homens e mulheres bebendo, fumando, se beijando, se agarrando...

Eduarda nem se importou, sentou em uma mesa colada à parede bem distante dos demais clientes e esperou ser atendida. Dois garçons atendiam as pessoas, o garçom mais jovem foi atendê-la.

-- O que você deseja?

-- Uma garrafa de Whisky Johnnie Walker.

-- Você é menor de idade? - perguntou o garçom - Não queremos problemas.

Eduarda apenas olhou para ele com a cara fechada. O garçom deu de ombros e saiu.

O rapaz pegou no balcão uma garrafa de Whisky e encaminhou-se à mesa da garota. Pôs o copo na mesa encheu com a bebida e saiu.

 

 

Roberta chegou ao apartamento e foi direto para a cozinha. Queria fazer um lanche rápido, tomar um banho e ir para a boate. Hoje seria a noite dela, da Claudia e da Eduarda marcarem presença no comando da casa.

Estranhou o silêncio. Era para Rafaela estar em casa. A porta do quarto estava entreaberta, então resolveu entrar.

-- Rafa - percebeu que a irmã chorava - O que aconteceu?

Roberta sentou ao lado dela na cama preocupada, pois ela chorava copiosamente.

-- O que a Duda aprontou mana? Conta-me -- A morena permanecia com as mãos no rosto.

Ela respirou fundo tentando conter os soluços de seu choro. - O Kenedy... Esteve aqui e eu permiti que subisse...

Rafaela contou para irmã toda a história. Desde o encontro com ele na praia até a chegada de Eduarda.

-- Tadinha da Duda mana. Ela deve estar super mal nesse momento. A gente precisa encontra-la.

-- Eu já tentei. Liguei para todos os nossos amigos. Na mansão ela nem apareceu. Liguei para o Jorge na esperança que ela houvesse lhe procurado e nada. 

-- Contou para ele o que aconteceu?

-- Contei. Ele está vindo para cá com o Eddie e a Claudia.

-- Porque você permitiu que ele subisse? Esse cara nunca prestou mana.

Rafaela começou a chora novamente.

-- Fui ingênua e boba. Achei que conseguiria dar um fim de uma vez por todas nessa história, que ele aceitaria e me deixasse em paz, mas não foi bem assim.            

A arquiteta suspirou chateada consigo mesma.

-- A minha intenção era poupar a Dú de tudo isso e acabei deixando de ser honesta com ela. Eu sendo tão madura deveria prever que a verdade iria se manifestar mais tarde e a confiança seria muito mais difícil de recuperar.

 Rafaela respirou fundo e fechou os olhos como que relembrando a cena infeliz.

-- Me doeu demais vê-la daquele jeito, me doeu ver a tristeza dominando os seus olhos lindos. Ela estava sempre sorrindo mesmo quando estando mal...

 

A campainha tocou... Roberta foi atender. Jorge entrou no apartamento e nem cumprimentou a mais nova, passou direto e foi até Rafaela.

-- E aí, você não se aguentou então. Quando eu falava para a Duda que você era a mais hétero das mulheres e que deveria ficar longe dessa relação ela não me ouviu. Sentiu saudade de um macho em sua cama?

Rafaela se sentiu ofendida e partiu pra cima dele, mas foi contida por Claudia que tentou apaziguar os ânimos.

-- Calma gente. O momento é de somarmos força, não de entrarmos em conflito.

-- Como você teve coragem de trair a Dudinha com aquela porcaria que você chama de homem?

-- Espera aí Jorge. Eu não traí a Duda. Ele me agarrou e me obrigou a beija-lo. Tentei de todas as formas fugir, mas não consegui - a voz soou entrecortada.

-- Vou deixar uma coisa bem clara Rafaela - afastou-se lentamente -- Se algo de ruim acontecer com a minha menina você será a culpada - foi-se.

A morena nunca havia visto o amigo-irmão daquele jeito. Sentou no sofá e chorou. Ainda ouviu a porta bater forte depois que Jorge saiu arrastando Eddie pela mão.

-- O que fazemos? - Roberta arqueou uma sobrancelha e estreitou os olhos

-- Sentamos e esperamos - Claudia sentou ao lado de Rafaela - Valquíria a perdeu de vista, mas o Schwarzenegger está com ela, então não devemos nos desesperar e; quanto ao Jorge não fique brava com ele Rafa, o amor que ele sente pela Duda falou mais alto.

-- Eu entendo o meu amigo e ele tem razão em uma coisa, conhecendo o Kenedy como eu conheço não deveria nunca o ter deixado subir.

-- Bem, agora é tarde mana. Vou tentar contato com aquele idiota do Schwarzenegger. O cara não atende o celular de jeito nenhum, parece uma máquina que só responde a voz da Duda.

 

 

No bar Eduarda já havia bebido mais da metade da garrafa de Whisky.

Sabia que Schwarzenegger estava por perto e não deixaria que nada de ruim lhe acontecesse.  

Quando saiu do apartamento de Rafaela pensou em cair na noite, trans*r com várias garotas, farrear até o dia amanhecer, acordar de ressaca deitada na areia da praia. Voltar a ser a Duda inconsequente de antes. Mas agora alí sentada naquela mesa não tinha ânimo nem para levantar a cabeça.

Quando chegou achou aquelas luzes coloridas do bordel (vermelhas, amarelas, verdes e azuis) que piscavam na fachada a coisa mais cafona do mundo, agora depois de tanto beber elas se transformaram em belas estrelinhas brilhantes e os seus olhos ficavam praticamente hipnotizados por elas.

A loira foi tirada de seus devaneios por alguém que sentou ao seu lado.

-- Bebendo sozinha? -- A garota morena com grandes olhos azuis sorriu maliciosamente.

Eduarda ficou em silêncio.

O silêncio não durou muito, já que logo a garota puxou assunto.

-- Me chamo Mari. Nossa queria que todos aqui tivessem o mesmo gosto pra bebida como você. Aqui a maioria só vai mesmo de cerveja. Posso beber com você? - riu tentando ser engraçada, mas não obteve reação.

Eduarda piscou os olhos umas três vezes antes de responder sem empolgação.

-- Claro Mari é só pedir mais um copo.

 

As duas beberam juntas duas garrafas de Whisky quase inteiras e estavam muito bêbadas, por isso o papo começou a correr fácil.

-- Conta o que aconteceu para você estar assim bebendo todas - a garota insistia em saber o motivo da desilusão da loirinha.

Eduarda colocou as mãos na cabeça e começou a chorar como uma criança.

-- Não Conto! A Rafaela não merece que eu fale nela.

-- Quem é a Rafaela? - estava curiosa e iria insistir na história até arrancar tudo.

-- É a minha noiva, minha EX-NOIVA - tirou a aliança e entregou para a garota - Pega pra você.

-- Não quero. Ela é sua.

-- Pega - insistiu e a garota a guardou no bolso - Pode fazer o que quiser com ela. Não vou a usar mais - virou a bebida - A Rafaela me traiu, mentiu para mim. Isso eu não perdoo - devaneou por segundos - Não me vejo sem ela... - encheu o copo novamente.

-- Manera aí. Assim você vai entrar em coma alcoólico - a garota segurou na mão de Eduarda a impedindo de beber mais - A garota algum dia deu motivo para você duvidar dela?

Mari perguntou e Eduarda respondeu com um gesto negativo de cabeça.

-- Se ela nunca te deu razão para duvidar, então não duvide. Como se diz, uma pessoa é inocente até que se prove o contrário.

-- Ela não me contou que era o ex dela que estava na praia outro dia.

-- Isso é mais normal do que você imagina. Às vezes, os casais mentem um para o outro sob o pretexto de que machucarão o outro. Isso é algo sobre o qual vocês precisam conversar.

-- Eu acho que ela já me traia com ele há algum tempo.

-- Quem quer aprontar faz isso de qualquer forma, então pare de elaborar planos baseados na Teoria do Achismo e passe a confiar apenas. Pare de achar e tente descobrir conversando com ela.

-- "Este meu coração está de luto, está muito magoado, triste e solitário. E o solo do amor que era fértil, hoje não passa de um deserto seco e árido". Von Buchman.

Eduarda estava cansada, triste e o pior, estava tão sonolenta que mal enxergava onde estava.

-- Promete que vai ouvi-la? - a garota apoiou os cotovelos sobre a mesa e o queixo sobre as mãos -- Ouça Com o Coração.

-- Aqui nesse bordel a gente contrata uma garota de programa e de brinde ganha uma sessão de terapia? - silêncio - Desculpa, fui grossa né?

-- Tudo bem estou acostumada a coisas bem piores. Acho melhor você parar de beber.

-- Não esquenta. Tô de boa olha só... - tentou levantar e quase caiu por cima da morena.

-- Acho melhor a gente sair daqui - levantou e ficou em pé ao lado de Eduarda.

-- E nós vamos para aonde?

-- Vamos fazer um programa. Está a fim? - falou sorrindo - JONAS - chamou o garçom.

-- Fala Mari - parou ao lado da morena.

-- A garota aqui vai querer um quarto - abraçou Eduarda pela cintura.

-- Dinheiro adiantado loira - estendeu a mão para ela.

Eduarda tirou tudo o que tinha no bolso: cartão de crédito, chave do carro, bombinha, chave com chaveirinho do Bob esponja, celular e colocou na mão do rapaz - Mari achou graça.

-- Vou ficar com tudo isso até ela pagar a conta - avisou para a morena.

-- Tudo bem Jonas. Agora vem comigo loirinha - entrelaçou seus dedos nos dela e a puxou consigo. Eduarda sorriu sapeca.

 

No apartamento...

Rafaela acabava de receber uma ligação.

-- Quem era? - Roberta e Claudia vieram correndo da cozinha.

-- Uma tal de Mari. Disse que pegou o meu número na lista de contatos da Dú. Ela está nesse endereço aqui - mostrou o papel com o nome da rua.

Claudia olhou o papel e fez uma careta.

-- Isso é longe pra caramba. O que ela faz em um lugar tão retirado?

-- Segundo a talzinha, ela está em uma boate, dessas de beira de estrada - Rafaela estava cuspindo marimbondos.

-- HÍ mana te prepara - coçou o queixo pensativa.

O comentário de Roberta deixou Rafaela ainda mais irada. Foi até o quarto pegou a chave do carro e a bolsa.

--Vamos. Quero ver isso de perto - gesticulou com as mãos para que a seguissem.

 

Uma hora depois...

Quando as três entraram na boate, chamaram a atenção de todos. Os homens pararam de conversar e as mulheres começaram a cochichar entre elas.

-- Eu mato a Eduarda. Fazer-me vir a um lugar como esse.

-- Mana não esquece que você está em dívida com ela, então Manera quando conversarem.

Foram até o balcão do bar e Rafaela chamou pelo homem que parecia ser o dono do lugar.

-- Por favor, Senhor, eu estou procurando uma moça chamada Mari. Falei com ela pelo celular e marquei de me encontrar aqui.

-- Claro vocês vieram buscar a loirinha gostosinha não é mesmo? - o homem com cara de tarado perguntou - Minha casa está bem frequentada hoje, só mulherão.

Rafaela cerrou os olhos e trincou os dentes de ódio.

-- Viemos. Onde ela está? - tentava manter a calma.

-- Ela reservou um dos nossos melhores quartos e deve estar lá se divertindo - deu uma gargalhada irritante - Mas antes de leva-la embora vão ter que pagar as despesas - deu um sorriso largo.

Rafaela inspirou e expirou o ar antes de falar para Roberta e Claudia.

-- Minha noiva vem para um bordel, faz festa a noite inteira, fica bêbada e ainda tenho que pagar a conta - estava vermelha de raiva.

-- Paga rápido, pra gente poder sair logo daqui. Esses homens estão me deixando nua só com o olhar - Roberta apontou para os homens babando.

-- Quanto custou tudo?

-- Vejamos... O quarto 200, os honorários da Mari 5.000 - Rafaela estava passada - As bebidas 500. Total 5.700,00.

O homem curvou os lábios em uma atitude debochada.

-- Isso é um absurdo - a arquiteta alterou o tom da voz - Essas meninas daqui devem custar...

Foi interrompida por uma morena bela e elegante que saia de um dos quartos.

-- Se falar 1,99 esquece-se de levar a garota hoje daqui - aproximou-se rebol*ndo sensualmente - Meu nome é Mari - cumprimentou Rafaela sorridente - É um prazer, enfim conhece-la.

Rafaela não se acreditava. A mulher havia trans*do a noite inteira com sua noiva, feito sabe-se lá o que com ela, cobrado 5.000,00 pela festa e ainda lhe estendia a mão dizendo "É um prazer conhece-la".

-- Quanto você cobra por esse prazer em conhecê-la? - falou irônica.

A mulher deu uma gargalhada gostosa.

-- Não costumo cobrar tão caro. É que sua garota me deu um trabalho tremendo.

Rafaela contou até dez. Respirou fundo e engoliu a vontade de dizer uns vinte tipos de palavrões para aquela mulher.

Roberta pegou na mão da irmã e fez um carinho com o polegar.

-- Da próxima vez pensa bem antes de sequer olhar para o seu ex-mala. Podia ter evitado essa humilhação.

-- Tudo bem - tirou a carteira da bolsa, fez um cheque e entregou para o homem que quase saiu comemorando como se fosse um gol do Brasil na Argentina - Agora posso finalmente resgatar o que sobrou da minha noiva?

-- Claro. Devolva os pertences dela para elas - Mari pediu para o explorador tarado - Vem comigo.

 

Rafaela parou em frente à porta indicada por Mari hesitando por segundos, girou a maçaneta devagar e a porta se abriu.

Entrou temerosa sem saber o que encontraria. Eduarda estava dormindo profundamente. A morena sentou-se ao seu lado na cama. Com cuidado passou a ponta dos dedos em seus cabelos. Aproximou os lábios de seu ouvido e mesmo sabendo que ela não ouviria sussurrou:

-- Me perdoa amor - beijou-lhe a testa - deslizou os dedos pela face pálida e beijou-a novamente. Percebeu que a loirinha estava sem a aliança e isso a deixou com um remorso profundo.

Mari entrou no quarto.

-- Isso aqui pertence a vocês - devolveu a aliança.

-- Obrigada - disse em voz baixa.

-- Ela é linda. Deveria cuidar melhor dela - esbanjou um sorriso.

-- Você é abusada hein garota - foi ríspida.

-- Vão embora antes que eu mude de ideia - saiu gargalhando alto.

Rafaela deixou a garota prá lá e se concentrou na difícil missão de acordar Eduarda.

-- Dú acorda - sacudia a garota e nada - não tinha outro jeito tinha que apelar para o Schwarzenegger se quisesse tirar ela dali.

 

De volta ao apartamento...

-- Dú o que você bebeu? - despejou ela sobre a cama.

-- Whisky - falou com a voz arrastada - Você é bem bonita - segurou o rosto dela com as duas mãos - até parece a Rafaela.

-- Eu sou a Rafaela Dú - riu do jeito dela.

-- Não é não, A Rafaela morreu... - falou enrolada.

-- Morreu não Dú - tocou com o dedo nos lábios dela -- ela está mais viva do que nunca. Você vai ver.

Roberta encostou-se na porta do quarto e ficou observando as duas.

-- Tá ela não morreu. Quem morreu foi eu - focou-se no decote generoso que Rafaela usava e sorriu safada - Morri e tô no céu.

-- Que fofas - Roberta chamou-lhe a atenção - Que tal a gente colocar essa garota aí embaixo do chuveiro?

-- Boa ideia Beta. Me ajuda... - e arrastaram Eduarda para o banho.

 

Rafaela estava deitada observando Eduarda dormir. Seu sono era muito agitado, resmungava, se mexia o tempo todo. Sentia-se a pior das criaturas naquele momento. Sabia que todo aquele desiquilíbrio era culpa sua e se corroía de remorso.

Esperava com ansiedade ela acordar. Seria um momento difícil. Talvez nem conseguisse convence-la a ficar e ouvir as suas explicações. Mas faria qualquer coisa para isso. Qualquer coisa... Pensou e deu uma risadinha maldosa...

 

Eduarda abriu os olhos lentamente e encontrou um par de olhos ansiosos a encarando. Olhou em volta se encontrando completamente perdida. Primeiramente fitou o teto do quarto, as paredes. Olhou novamente para a pessoa que lhe encarava e então... Puff... Lembrou de tudo.

Tentou levantar da cama, mas suas mãos estavam presas, algemadas na cabeceira.

-- O que pensa que está fazendo? Me solta!

-- Eu vou te soltar, mas depois de você tiver ouvido tudo o que eu tenho para te falar.

-- Você é muita cara de pau né Rafaela. Exigiu de mim fidelidade e me traia o tempo todo com aquele panaca do seu namorado.

-- Pra começar em momento algum eu te traí. Segundo eu sempre lhe dei motivos para confiar em mim. Eu sei que errei Dú em não te contar sobre o Kenedy aquele dia lá na praia - lágrimas caiam dos seus olhos -- A desconfiança é um sentimento destrutivo ela nos faz pensar e agir sem cautela alguma, cometer erros de julgamentos. Entenda que se estou ao seu lado é porque eu quero e não seria a presidência da Jeser que me prenderia - passou as mãos pelo rosto tentando secar as lágrimas que caiam - Eu quero casar contigo, ter os filhos que sempre sonhei e quero muito, muito mesmo que sejam todos assim do jeitinho Duda de ser: linda, meiga, inteligente, gentil, boba, faz piadas sem graças toda a hora, te zoa e bota apelidos bobos nos outros... Eu juro Dú, nunca te traí e por todo mal que te causei, me perdoa...

-- Você quer mesmo que eles sejam assim iguaizinhos a mim? - também chorava.

-- É o que mais quero Dú - beijou a loirinha na boca e pra felicidade da morena ela retribuiu com o mesmo carinho.

-- Nunca mais vou duvidar de você amor - prometeu -- Agora me solta.

-- Mas a gente ainda não terminou a conversa - levantou colocou uma música sensual e começou a fazer um strip-tease - Como você hoje está de castigo. Só vai ficar olhando - falou maldosa.

-- Eu de castigo? Não faz isso comigo amor. O que eu fiz?

-- O nome Mari te lembra alguma coisa? - tirou a ultima peça de roupa e sentou sobre ela - Que pena, justo hoje que eu estava louca de tesão.

 

Quer ser feliz por um instante? Vingue-se.

Quer ser feliz para sempre? Perdoe.

E principalmente: Perdoe-se.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 36 - Capítulo 36:
rhina
rhina

Em: 19/05/2018

 

Achismo é a desgraça de qualquer relação 

Conversar....quantas coisas podem serem resolvidas através de uma conversa 

Perdoar.....sempre. ...

Perdoar a si mesma não é fácil 

Rhina

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jake
jake

Em: 23/10/2015

Poxa Van... a duda de castigo? ela nem ficou com essa Mary...soh  bebeu ate cair...ate que a Mary foi legal colocou ela pra durmi,e ainda ligou pra Rafa...outra coisa nossaa 5.700,00 putz....isso pq estamos na crise ...bem apesar que a aliança que a duda usa deve custar bem mais que isso...e a mary devolveu ...se fosse outra mal carater nao teria feito ...bom enfim elas se amam...desde a 1 vez que se encontraram ...mais a rafa tem que pegar mais leve com a duda...outra coisa mate o kenedy pq ele nao vai deixa las em paz e capaz ate de seguestrar a duda pra pedir metade da fortuna dela.. parabens 


Resposta do autor:

Olá Jake. Tudo bem querida? A Dudinha realmente não mereceu o castigo, mas a Rafa vai perceber isso e saber compensa-la. Quando ao mau caráter do Kenedy, ele vai ter o que merece. Até. Bjã anjo.

Responder

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Valelispresley
Valelispresley

Em: 22/10/2015

Ufa! Ainda bem que elas fizeram as pazes rapidinho.

A Dú é uma fofa...rs

Só espero que a Rafa não a castigue muito.Kkkkkk

Essa morena é fogo 🔥 e a Dú adora...realmente elas se completam.


Resposta do autor:

Olá. Feliz por te ver por aqui. Volte sempre. Bjã anjo.

Responder

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gleice
gleice

Em: 22/10/2015

Oi Vandinha, tudo bem...e vc???

Kkkkk Duda não consegue resistir a Rafa....e ainda fica de castigo kkkkk...

😚😚😚


Resposta do autor:

Olá querida. Tirando as tempestades que estão castigando o nosso sul, de resto tudo bem. A Duda é um pau mandado Gleice, a morena manda e desmanda nela, kkkk... Bjã anjo.

Responder

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Leticia01
Leticia01

Em: 22/10/2015

que coisa lindaaa essas duas!! 


Resposta do autor:

Elas se completam, Leticia. Bjã querida.

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 22/10/2015

Bom dia!

Um capítulo logo cedinho? Li e fiquei hiper mega feliz!

Ufa! Ainda bem que foi sem danos....kkkk se bem que R$ 5.000,00 por uma prima foi demais kkkkkk, mas foi bem pago. A Mari tomou conta da Dudinha direitinho kkkkk

Agora é ver o que a malvada da Rafaela vai fazer para se vingar. Até quando está certa, a Dú sofre na mão da Rafa kkkkk como é má essa morena kkkk

 


Resposta do autor:

Ela manda e desmanda na Dudinha. E a loirinha adora. Bjã Pietra.

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