Capítulo 6
(Bruna)
Eu voltei para sala e me sentei na minha carteira, eu não conseguia esconder o sorriso no meu rosto, eu estava tão feliz que qualquer um poderia ver.
Quando o horário acabou e quando a professora saiu da sala a Luiza se levantou da sua carteira e veio falar comigo.
— nossa você demorou na sala da diretora em, o que aconteceu lá para você demorar tanto?
— uma coisa que eu jamais pensei que iria acontecer.
— me fala Bruna, o que aconteceu.
— não tem como te contar aqui agora, mais se você quiser ir lá em casa hoje eu te conto.
— ah não Bruna, você sabe que eu sou curiosa, me conta ai vai.
— aqui não da Luiza, só se você for lá em casa que vai dar para te contar, se eu te contar aqui alguém pode escutar.
— tudo bem, eu vou na sua casa Bruna, eu só vou passar em casa para tomar banho e trocar de roupa.
— beleza, eu vou comprar alguma coisa para gente comer.
— o aconteceu naquela sala deve ter sido ótimo por que você não tira esse sorriso do rosto.
— você tem razão foi ótimo mesmo, você nem imagina o quanto foi.
— nossa eu estou tão curiosa.
— eu acho melhor você ir se sentar menina curiosa, a professora já entrou na sala e vai te xingar por que você está em pé.
— tudo bem eu vou me sentar.
A professora deu início a aula e para falar a verdade eu não consegui prestar atenção em nada do que ela falava, os meus pensamentos estavam todos voltados a Paula, até agora a minha ficha não caiu, eu não estava conseguindo acreditar que aquilo tinha acontecido, eu estava tão feliz que ninguém poderia tirar a minha felicidade.
A aula passou se arrastando e finalmente a aula acabou, eu me despedi da Luiza e sai da sala, eu fiquei esperando a Paula sair da sua sala, mais ela não saiu de lá, eu a aguardei por uns 10 minutos e fui embora.
No caminho de casa eu passei em uma lanchonete e comprei alguns hambúrgueres e refrigerantes e fui para casa.
Chegando em casa eu coloquei o que eu tinha comprado na geladeira, a minha mãe viu que eu cheguei e veio falar comigo.
— oi Bruna, o que você comprou?
— oi mãe, eu comprei hambúrgueres, se você quiser eu comprei para você e para o meu pai.
— que bom Bruna, então eu não vou precisar fazer janta, eu vou ter que ir na casa da sua tia Helena.
— por que você vai ter que ir lá?
— lembra que eu te falei que ela iria fazer uma cirurgia no pé.
— lembro.
— então, eu vou la ver como ela está e ver se ela está precisando de ajuda para alguma coisa.
— ta bom, cade o meu pai? o carro dele não está na garagem já era para ele ter chegado do serviço.
— ele ligou e falou que vai demorar para chegar, ele está resolvendo alguns assuntos lá do serviço dele.— O meu pai é promotor de justiça e as vezes ele demora um pouco mais para voltar para casa.
— ok, a Amanda esta em casa?
— está, eu acho que ela esta no quarto dela.
— eu vou lá falar com ela.— eu falei indo em direção a porta.
— tchau eu já vou indo, eu volto a noite.
— Tá bom tchau.— Eu fui até o quarto da Amanda e bati na porta, ela me deu permissão para entrar e entrei.
— oi.— eu disse e me sentei na cama.
— oi tudo bem Bruna?
— tudo bem, a Luiza vai vir aqui hoje.
— sério? Que horas ela vai vir?
— daqui a pouco ela deve estar chegando ai.
— nossa eu tenho que me arrumar.— a Amanda se levantou da cama as presas e foi direto para o banheiro.
Eu fui até o meu quarto e troquei a minha roupa de uniforme por uma bermuda uma blusa e um par de chinelos.
Enquanto eu guardava a minha calça no guarda roupa um papel caiu do meu bolso, e logo eu me lembrei que aquele papel estava escrito o numero do celular da Paula, e me fez lembrar novamente de tudo que tinha acontecido naquela sala.
Agora um sorriso bobo não saia do meu rosto, eu sai do meu quarto e fui para a sala.
Eu me sentei no sofá e logo em seguida a Amanda parou do meu lado e perguntou.
— estou bonita?
— está, mais vê se não vai pra cima dela de uma vez, conversa com ela primeiro.
— pode ficar tranquila Bruna, eu não vou pra cima dela.
— hum sei, até parece que eu não te conheço não é Amanda.
— eu não vou levar ela pra cama tá.— a Amanda disse e deu uma risadinha.
— tá sei.— eu dei uma gargalhada e a Amanda cruzou os braços.
— ta bom, agora chega de falar nesse assunto, eu tenho que comprar alguma coisa para gente comer, falando nisso cade a nossa mãe.
— pode ficar tranquila eu já comprei comida, e a mãe saiu, ela foi na casa da tia Helena, e ela falou que vai voltar só a Noite.
— e cade o nosso pai?
— hoje ele vai fazer hora extra e vai chegar só a noite.
— hum, bom saber, e o que você comprou para gente comer?
— eu comprei hambúrguer.
— valeu maná, você é demais.— a Amanda me deu um beijo na minha cabeça e saiu da sala.
Eu fiquei rindo sozinha por ela ter me chamado de maná, ela me chamou assim pela primeira vez quando ela tinha 18 anos e nunca mais me chamou assim, agora ela tem 23, já tem muitos anos que ela não me chama assim.
Eu aguardei por alguns minutos e a Luiza tocou o interfone, eu fui até o portão e a recebi.
— oi Luiza.
— oi Bruna.
— vem vamos entrar.
— você vai me contar tudo o que aconteceu com você e a diretora né.
— claro, vamos entrar e eu te conto.
— tá bom, eu quero saber tudo nos mínimos detalhes.
— pode ficar tranquila que eu vou te falar.— nos fomos para a sala e nos sentamos no sofá.
— vai Bruna me conta logo, o que aconteceu?
— ta bom eu vou te contar, a Paula me chamou na sala dela e eu fui até lá, ela trancou a porta e se aproximou de mim e disse que não estava conseguindo parar de pensar em mim e tal, aí ela me beijou, e depois que nós nos beijamos ela me pediu para trans*r com ela.
— meus deus, sério mesmo Bruna? Ela te pediu para trans*r com ela?
— é foi isso mesmo que você escutou.
— nossa que legal Bruna.
— na hora eu fiquei completamente surpresa.
— será que ela gosta de você Bruna?
— eu não sei Luiza.
— você tem que descobrir se ela gosta realmente de você.
— é eu sei, ela me deu o numero do celular dela, eu quero ligar para ela mais eu não sei o que eu vou falar.
— convida ela para sair Bruna.
— eu tenho muito medo de ser rejeitada por ela.
— fica tranquila, ela te pediu para trans*r na sala dela, você está com medo do que?
— é você tem razão, eu vou pensar no que eu vou fazer.
— você vai ver vai dar tudo certo, fica tranquila ok.
— ta bom, eu vou avisar a Amanda que você chegou.
— tá.— a luiza respondeu e eu fui até o quarto da Amanda e falei que a Luiza já tinha chegado, e voltei para sala e me sentei no novamente e eu disse.
— a Amanda já está vindo Luiza.
— ok, os seus pais estão em casa?
— não.
— é por que eu não vi eles aqui.
— a minha mãe saiu e vai voltar só a noite e o meu pai também vai voltar só a noite.
Um som de sapato de salto alto tomou conta do ambiente e de repente a Amanda parou na nossa frente, a Luiza a olhou de cima a baixo, ela ficou babando pela a Amanda, a Amanda deu um pequeno sorriso e disse.
— oi Luiza, tudo bem.
— oi Amanda, tudo bem sim, uau você está linda.
— ah são seus olhos.— a Amanda ficou vermelha e colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha.
A Luiza observava a Amanda mais não dizia nada, um silêncio tomou conta do ambiente então eu disse.
— eu vou ali na cozinha, preparar alguma coisa pra gente comer.
— tá bom.— as duas responderam ao mesmo tempo.
Eu fui até a cozinha e esquentei os hambúrgueres e peguei refrigerantes, eu coloquei os hambúrgueres em uma bandeja e voltei para sala.
A Luiza e a Amanda estavam conversando rindo do que uma e a outra falavam, elas nem perceberam a minha presença, eu voltei na cozinha e peguei os refrigerantes e coloquei em cima da mesa de centro na sala e me sentei no sofá e disse.
— e então, vamos comer?
— vamos.— a Luiza disse.
— eu vou lavar as minhas mãos.— eu disse me levantando do sofá.
— ok.— a Luiza respondeu.
Eu fui até o banheiro lavei as minhas mãos e voltei para sala e me sentei no sofá, as meninas já estavam comendo e eu também comecei a comer, enquanto eu comia o meu celular tocou, eu atendi as presas imaginando que seria a Paula, mais infelizmente não era ela, era do meu serviço, eles me pediram para ir trabalhar um pouco mais cedo amanhã.
— quem era Bruna?— a Luiza me perguntou.
— era do meu serviço.
— eu achei que era a diretora Paula.
A Amanda me olhou com uma cara de quem não estava entendendo nada e me perguntou.
— mais por que a diretora da sua escola iria ligar para você?
— é por que a Bruna esta pegando ela.— A Luiza falou e deu uma risadinha.
— que história é essa Bruna? Porque você não me disse nada.— a Amanda falou e fechou a cara.
— eu não tive tempo de te contar Amanda.
— você não contou para ela Bruna?— a Luiza me perguntou.
— eu não tive tempo para contar para ela, mais depois eu iria contar.
— mais afinal que história é essa Bruna.— a Amanda cruzou os braços esperando a minha resposta.
— é uma longa história, eu estou gostando da diretora da minha escola, um dia desses eu fui até a sala dela e a beijei, hoje ela me procurou e falou que não esta conseguindo me esquecer e me pediu para trans*r com ela na sala dela.
— uau isso é verdade mesmo.
— claro Amanda.
— então você esta namorando a sua diretora.
— namorando não.
— e essa tal diretora é bonita Luiza?— a Amanda perguntou para a Luiza.
— é sim, ela é muito bonita.
— tá podendo em Bruna.— a Amanda disse sorrindo.
— mais eu não sei se ela gosta de mim, ela até me deu o numero do celular dela mais eu não sei se eu devo ligar.
— liga para ela Bruna, se ela te deu o numero do celular dela é porque ela quer que você ligue para ela você não acha?
— é você tem razão Amanda, eu acho que eu vou ligar para ela sim.
— como é que ela se chama?
— Paula.
— bonito nome.
— pois é o nome dela e lindo, aliás ela é linda.
— olha quem está apaixonada.— a Amanda disse e me deu um tapa de leve no meu ombro.
— é realmente eu estou mesmo, eu não consigo tirar essa mulher da cabeça.
— tomara que dê tudo certo entre você e ela.
— é tomara que dê tudo certo mesmo.
A Amanda e a Luiza ficaram conversando, e eu não conseguia esquecer a Paula um minuto se quer.
A Amanda chamou a Luiza para ir no quarto dela para a Amanda mostrar uma foto para a Luiza, elas foram para o quarto e eu fiquei sozinha na sala tentando tomar coragem para ligar para a Paula.
Eu pensei durante longos minutos e acabei tomando coragem para ligar para a ela.
Eu me levantei do sofá e fui caminhando até o meu quarto.
Chegando na porta do meu quarto eu escutei uma barulho suspeito vindo do quarto da Amanda que e ao lado do meu quarto, eu coloquei o ouvido na porta para confirmar o que eu pensei que tinha escutado, e realmente foi o que eu pensei, eu escutei alguém gem*ndo.
— Essa Amanda não tem jeito mesmo.— eu disse para mim mesma. — essa safada já conseguiu traçar a Luiza.— eu disse sorrindo.
Eu me afastei da porta e fui para o meu quarto, eu queria deixar as duas mais à-vontade por que se fosse eu que estivesse no quarto e alguém estivesse escutando o que eu estaria fazendo eu não iria gostar, então eu preferi sair de lá.
Eu peguei o papel onde estava escrito o numero do celular da Paula e disquei o numero no meu celular, eu tentei ligar mais eu não tive coragem suficiente para prosseguir, eu discava o numero mais eu não conseguia ligar era mais forte do que eu.
Se eu liga-se para ela o que eu iria falar, isso que mais me aterroriza.
Eu desisti de ligar, coloquei o celular em cima da cama e fui tomar um banho para esfriar um pouco a cabeça.
Eu fui para o banheiro e tomei um banho morno, enquanto eu me banhava, eu escutei o meu celular tocando no meu quarto, eu desliguei o chuveiro me enrolei na toalha as presas e fui correndo para o meu quarto, com isso eu quase caí por que os meus pés estavam molhados, eu atendi o celular e disse.
— alô.— eu esperei uma resposta do outro lado da linha mais ninguém respondeu e desligou o celular.
— essa correria toda pra nada, eu pensei que seria a Paula mais e bem provável que ela não vai me ligar.— eu fiquei inconformada e joguei o celular em cima da cama.
Quando eu me virei para voltar para o banheiro o meu celular tocou novamente, eu fui até ele e o atendi.
— alô.
— alô Bruna?
— Paula?— eu quase não acreditei que era a Paula que tinha me ligado.
— sim sou eu Paula, tudo bem Bruna.
— tudo bem sim, melhor agora que eu estou falando com você.— a Paula deu uma risadinha e disse.
— eu estava precisando falar com você.
— o que? Pode falar.— eu fiquei com tanto medo de ouvir o que ela tinha para me falar, eu Só penso no pior, eu pensei que ela iria falar que não queria mais me ver que tudo que aconteceu foi um erro e que não iria acontecer novamente.
— eu quero ver você de novo.— eu suspirei aliviada e disse.
— eu também quero.
— você gosta realmente de mim Bruna?
— gosto, eu nunca gostei tanto de alguém como eu estou gostando de você.
— eu também estou gostando de você, você pode ir na minha sala amanhã?
— claro, posso sim, eu vou bolar um jeito de ir até a sua sala amanhã.
— mais vê se não corta o seu braço de novo em.— a Paula disse e deu uma risadinha.
— fazer um corte na perna vale?— eu ri e a Paula também riu e disse.
— não, também não vale.
— ta bom, eu você pensar em uma outra coisa.
— ok, se você conseguir vir no primeiro horário e melhor, por que tem menos movimento.
— ok, eu vou no primeiro horário.
— ótimo, eu vou estar te esperando, tchau foi bom falar com você, até amanhã.
— tchau boa noite.
— boa noite.— a Paula desligou o celular e eu fiquei pulando igual uma indiota, algumas pessoas dizem que o amor deixa agente meio bobo, e parece que e verdade.
Eu voltei para o banheiro para acabar de tomar banho, e durante o banho eu fiquei cantando sem parar.
Eu terminei o banho e fui para o quarto e troquei de roupa sem tirar o sorriso do meu rosto.
Eu fui para a sala e liguei a televisão, durante o programa que eu estava assistindo volta em meia eu lembrava da Paula e sempre um sorriso bobo se formava no meu rosto.
Depois de alguns minutos a Luiza e a Amanda entraram na sala, a Luiza se aproximou do sofá que eu estava sentada e disse.
— tchau eu tenho que ir ja está ficando tarde.
— tudo bem, eu te levo até o portão.
A Amanda balançou a cabeça em sinal de negativo olhando para mim, eu não entendi nada então ela disse.
— pode deixar que eu acompanho a Luiza até o portão Bruna.
— tudo bem.— eu disse rindo.
— então tchau Bruna, até amanhã.— a Luiza disse e foi caminhando até a porta.
— tchau até amanhã.— a Luiza foi para o quintal e a Amanda foi com ela, depois de uns três minutos ela voltou e se sentou do meu lado, eu a observei e vi que ela estava suspirando, com um pequeno sorriso no canto da boca e eu disse.
— eu não acredito que você já transou com ela Amanda.
— eu não transei com ela, eu só a mostrei algumas fotos de quando eu era criança.
— me engana que eu gosto, Você acha que eu nasci ontem?
— como você descobriu?
— os gemidos que vinham do seu quarto serve?
— você escutou?
— sim, dava para ouvir do meu quarto.
— eu não vejo problema algum nisso, por que eu não poderia fazer sex* com ela.
— você deveria ter esperado um pouco mais, mais também não tem importância.
— olha quem está falando para não trans*r de primeira, pelo o que você me falou você fez sex* com a sua diretora na sala dela não é.— a Amanda disse sorrindo.
— é, mais isso é diferente.— eu também sorri.
— hum sei.
— eu falei isso com você por que a ultima namorada dela demorou um mês para levar ela pra cama, por isso que eu te falei que ela era difícil.
— então eu sou demais.— a Amanda disse colocando as mãos atrás da cabeça.
— é, ela deve estar gostando de você, ela nunca foi para cama com alguém assim em um estalar de dedos.
— eu sou de mais.— a Amanda disse rindo.
— para de ficar se gabando.
— eu que estou me gabando né, foi você que ficou com a sua diretora, é isso não é fácil.
— pois é não foi fácil, você acredita que eu até fiz um corte no meu braço para poder ir na sala dela.
— sério mesmo Bruna.
— sério.
— nossa eu nunca iria ter coragem para fazer isso.
— quando agente ama agente faz loucuras.
— então você está apaixonada?
— é acho que estou.
— eu nunca pensei que você iria se apaixonar primeiro do que eu.
— pois é, eu nunca pensei que iria me apaixonar, eu vou ir dormir eu estou com um pouco de sono, eu tenho dormido muito mal ultimamente.— eu disse e me levantei do sofá.
— tudo bem boa noite.
— boa noite.— eu fui até o banheiro e depois eu fui para o meu quarto e me deitei na cama, logo eu acabei pegando no sono eu estava muito cansada.
Fim do capítulo
E então o que vocês acharam ? por favor comentem beijos.
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Mille
Em: 20/10/2015
Ola moça adorei essa Bru e Paula já engaram um clima de romance. E essa irmã dela e uma figura não deixa passar nada.
Recomecei ontem a ler e gostei do cenário, esse aluna e professora ou diretora e muito bacana de se ler.
Lendo sua história deu um saudade de uma história com este tema mais infelizmente a autora ainda não veio para este site.
Bjus e contínua viu parabéns
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