Capítulo 34
Os Anjos Vestem Branco - Capítulo 34
No hospital Sontag.
-- Bom dia doutor Nestor. Vai querer lavar o carro hoje?
Nestor saiu do carro e jogou a chave nas mãos do homem.
-- Completa.
-- Deixa comigo - entrou no carro e saiu dirigindo o automóvel de Nestor.
O médico caminhou alguns metros e ouviu uma voz de homem falar:
-- Eu sei o que você fez.
-- O que você disse? - Nestor perguntou assustado.
-- Bom dia doutor. Meu nome é Cicero - estendeu a mão para o cumprimento.
Nestor hesitou, mas respondeu ao cumprimento.
-- Sou delegado titular da delegacia de Polícia Civil de Angra dos Reis.
O médico gelou. Mais essa agora.
-- Pois não. Espero que traga alguma novidade.
-- Infelizmente não. Estou precisando de algumas informações do seu setor de RH. Gostaria de sua autorização - colocou as mãos no bolso e olhou para o médico atentamente, observando a sua reação.
-- Por mim tudo bem. Posso saber o motivo? - Estava preocupado.
-- Sigilo de investigação doutor. Mas não se preocupe. Qualquer novidade o senhor será o primeiro a saber. Passar bem - virou-se para sair.
-- Delegado - Nestor chamou Cicero que já estava a alguns passos de distância.
-- Sim - virou-se ainda com as mãos nos bolsos.
-- Porque você me falou: Eu sei o que você fez.
O delegado apontou para o enorme outdoor eletrônico colocado bem em frente ao hospital.
-- Interessante não é mesmo? Porque alguém mandaria colocar algo assim, bem em frente ao seu hospital? - Colocou uma mão no queixo e olhou para cima como se pensasse ... - Essa frase é uma alusão ao filme "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". Não é mesmo?
-- Não sei - Nestor começava a ficar nervoso.
-- Em uma pequena cidade costeira, quatro adolescentes atropelam e supostamente matam um desconhecido. Com medo das consequências deste acidente, decidem se livrar do corpo e o jogam no mar. A vida de cada um dos quatro toma rumos diversos e um ano depois, eles se reencontram na mesma cidade e uma das jovens recebe um bilhete dizendo: "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". Deste momento em diante mortes acontecem, todas causadas por um gancho de pescador.
-- Bela sinopse - falou debochado - Não preciso nem assistir ao filme.
-- Adoro filmes com assassinatos misteriosos. Me fazem exercitar a memória. Voltarei amanhã para conversar com o seu pessoal do RH. Tenha um bom dia doutor.
Nestor ficou olhando o delegado entrar em seu carro e ir embora. Só depois disso que resolveu entrar.
-- Mande alguém tirar aquela porcaria de lá. AGORA! - Berrou para o segurança assim que entrou no prédio.
No apartamento de Victória.
-- Depois que tudo isso passar, vou mandar a conta para a loira - Sabrina mostrava a foto do outdoor para Priscilla e Victória - Essa brincadeira aí me custou uma fortuna.
-- Se eu não tivesse sido demitida, te ajudaria a pagar - Victória falou triste.
-- Vic, não cai na da Sabrina - Priscilla deu um tapa na cabeça dela e sorriu - Você não presta.
-- Estou brincando Vic - sorriu sentindo-se mal - Se faltar dinheiro eu vendo uma vaca e está resolvido.
-- Não entendi, Sabrina - Victória olhou para ela esperando a explicação que com certeza seria outra brincadeira.
-- É que meu pai é fazendeiro lá em Goiás e todo mês ele me manda umas vacas de mesada.
-- Sabrina!
-- Tá bom, tá bom, amore -- deu um beijo longo e molhado no rosto de Priscilla.
-- Ainda me baba -- esfregou as duas mãos no rosto, com uma cara de criança.
-- Nunca limpe o rosto depois de um beijo, é pecado. Papai do céu está vendo.
Priscilla sacudiu a cabeça de um lado para o outro e voltou a falar com Victória.
-- Vic, se você estiver precisando de algo é só falar com a gente.
-- É isso aí Vic. Somos uma família, irmãs, amigas, dividimos tudo... quer dizer... quase tudo né. Você entendeu.
-- Entendi - sorriu divertida - Obrigada, vocês são uns amores. Por enquanto estou me virando com a grana que recebi da rescisão. Não queria voltar a trabalhar por enquanto. Tenho esperança que a Bruna retorne logo para nós e aí terei todo o tempo disponível para cuidar dela.
-- Seria muito bom Vic. Você com toda a experiência profissional que possui, ajudaria muito a mana em sua reabilitação. Não se preocupe que as despesas ficam todas por minha conta - sentou ao lado dela no sofá, pegou na sua mão e fez um carinho - Será um prazer Vic, a Brú vai precisar muito de você.
-- Concordo plenamente - Sabrina juntou-se a elas no sofá.
No apartamento de Nestor.
Bruna passava por mais uma sessão de Terapia Ocupacional.
-- Está indo muito bem Bruna. Escova de dente. Isso é uma escova de dente - colocou a escova na mão dela.
-- Ela está mostrando progressos não é mesmo? - Sofia sentou em uma cadeira próximo a elas.
-- Muito progresso. Hoje ela já está segurando os objetos, analisa, parece reconhece-los, tenta falar o nome. Coisas que a alguns dias atrás ela nem esboçava fazer.
-- Sem contar que hoje ela sorriu quando eu bati com o dedinho do pé na cama e gritei: Cara..., você sabe né, bem alto.
-- Deve ter sido muito engraçado mesmo. Também quero ver a Bruna sorrindo. Bate com o dedinho de novo - a terapeuta fez o pedido absurdo com a maior cara de seriedade.
-- Claro. Umas três vezes. Pode ser? - Sofia respondeu com cinismo.
-- Anel - Bruna falou olhando para a mão de Sofia.
-- Anel? Ela falou anel? - Sofia levantou e a abraçou - Você falou, meu amor - a enfermeira encheu o rosto da garota de beijos.
-- Isso sim é um grande progresso, Sofia - a terapeuta juntou-se a elas para comemorar.
-- MARGA - berrou sem se importar com etiqueta.
Marga apareceu como um jato na porta do quarto.
-- O que aconteceu minha filha?
-- A Bruna falou, Marga. Ela falou - Sofia vibrava de felicidade. Entendia o quanto era importante a recuperação daquela jovem.
-- Sério? Que maravilha!!! Fala Marga, fala, meu anjo - abaixou-se e ficou na altura dela.
-- Assim também não né Marga. Não vai querer que ela fale strogonoff também.
Sofia retirou o anel do dedo e entregou para ela. Bruna olhou, olhou e falou:
-- Anel - sorriu. Para a alegria das três mulheres presentes.
No apartamento de Victória.
-- Vic, seu bolo criou pé - Sabrina olhava para a fatia do bolo que estava em sua mão.
-- O que é isso Sabrina? Isso são modos de falar com as pessoas? Magoa sabia? - Priscilla serviu-se de um pedaço.
-- Eu adoro quando o bolo cria pé, Vic - enfiou um pedação na boca.
-- Tudo bem Sabrina. Não precisa comer se não quiser.
-- Quero sim. Olha só, com pé vai até sozinho para a boca - falou embuchada.
-- Isso não ajudou em nada Brina - Priscilla a beliscou por debaixo da mesa - Não liga para ela Vic. A Brina e a Bruna, sempre foram assim, meio sem noção.
-- A Sabrina tem razão Priscilla - sorriu - O bolo está horrível.
-- Não falei que o bolo está horrível e sim abatumado.
-- O que é isso? - Priscila a olhou admirada.
-- Não crescer, ficar esgrouvinhado, duro, macilento, com gosto de cru. Entendeu? Aprendi com a Ana Maria Braga.
Victória e Priscilla riram muito, só de imaginar a garota em frente à televisão assistindo "Mais Você".
A campainha tocou e Victória levantou para atender.
-- Não comam todo o bolo - saiu sorrindo.
Quando abriu a porta e viu quem era, ficou paralisada.
-- Vai nos deixar aqui fora? Está muito frio.
-- Que loucura a minha. Entra, entra - Victória estava numa alegria contagiante - afastou-se para Sofia entrar empurrando a cadeira de rodas.
-- É uma visita de médico - sorriu estacionando a cadeira no meio da sala e sentando no sofá - Estou morta. Não é fácil empurrar essa garota aí.
Victória abaixou-se em frente a Bruna.
-- Como está meu amor? -- passou as mãos pelos cabelos dela, colocando-os para trás e em seguida deu-lhe um beijo de leve na boca.
Priscilla e Sabrina chegaram correndo na sala.
-- Maninha - Priscilla abraçou a irmã e a beijou demoradamente no rosto - Conseguiram fugir do papai carrasco?
-- Isso mesmo. Aproveitamos que ele está no hospital para virmos até aqui.
-- Adoramos Sofia. Você é o máximo - Sabrina beijou a cabeça da amiga - Já está saidinha loira?
-- Na verdade viemos aqui por um motivo muito especial - Sofia falou fazendo suspense.
-- Comer o bolo da Vic - Sabrina falou rápida.
-- SABRINA! - Priscilla a cutucou - Fala Sofia.
-- Vic, busca o anel de noivado que você ganhou da Bruna.
Victória fez um aceno com a cabeça e saiu em direção a seu quarto. Quando voltou trazia a caixinha de veludo na mão.
-- Mostra para ela, Vic - ela disse sorrindo e olhando para a cara de cada um. Gostava de fazer mistério antes de contar alguma coisa.
-- Olha, meu amor - abriu a caixinha diante de Bruna.
-- Anel - Bruna sorriu radiante diante do objeto e estendeu a mão para pega-lo.
Enquanto Bruna apresentava o seu mais belo sorriso. As três que observavam a cena choravam muito, e Sofia não conseguindo segurar, logo, chorava com elas, abraçada à Bruna.
Era apenas uma palavrinha, mas que palavra linda vinda da boca de quem já não falava a tanto tempo. Conseguia ser até mais linda que o próprio objeto tão valioso. O sorriso luminoso de Bruna ofuscou o fulgor da joia, que agora seria lembrada não somente como um anel de noivado, mas também, como um talismã desse amor eloquente, dessa afeição profunda, para além do bem e do mal.
Uma semana depois...
-- Sabia que antes de perder a memória você havia pedido uma grana emprestada para mim?
-- Foi? - Bruna estava confusa.
-- Foi. Você queria comprar uma moto - Sabrina descascava uma maçã a pedido de Victória - E eu como sua melhor amiga, bondosa e prestativa como sou, não pensei duas vezes.
-- Terminou Sabrina? - Victória sentou de frente para Bruna e pegou a maçã da mão da garota.
-- A Bruna tornou-se uma peça rara.
-- Porque Sabrina? - Cortava a maçã e dava para Bruna comer.
-- É a única mulher no mundo que fala pouco, fica na dela.
Victória olhou para ela e não precisou dizer nada. Seus olhos diziam tudo.
-- Estou na cozinha. Se precisar de mim é só chamar.
-- A Sabrina é maluca, meu amor. Quer mais maçã?
-- Não - sacudiu a cabeça de um lado para outro.
Victória sorriu feliz. Era tão bom tê-la alí, mesmo que fosse assim desse jeito. Cuidar dela, dar comida na boca, banho, pentear os cabelos.
-- Bruna, como é o meu nome? Você sabe dizer?
-- Vic.
-- Isso mesmo amor. Quero te mostrar uma coisa - levantou e pegou o tablet - Olha só quantas coisas legais que a gente fez juntas.
Victória mostrava as fotos e com toda a paciência do mundo contava a história de cada uma dela.
-- Essa aqui amor nós tiramos no Arpoador. Foi o pôr do sol mais lindo da minha vida.
Bruna olhava para a foto e sorria.
Uma noite após terem se amado loucamente, Bruna sussurrou bem próxima ao ouvido de Victória: E se eu te olhar mil vezes, mil vezes me apaixonarei por você.
A maior força que existe é o Amor. É a maior porque é invencível e irresistível. Nada pode contra e ninguém pode resistir ao Amor. É o último grau da evolução, é onde Deus está, é o que Deus é e não é possível ir contra isto.
Victória tinha plena convicção que mesmo que Bruna não recuperasse a memória, não lembrasse nunca mais do seu passado, não haveria problema, construiriam um presente juntas ainda melhor. Com tempestades ou dias ensolarados tanto faz. Bruna se apaixonaria por ela novamente, via isso nos seus olhos.
"Almas que viveram vidas na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, nascimentos e mortes e que possuem uma atração de alma, que atração física alguma chega perto e que pensamento, lógica ou razão alguma pode compreender. Trata-se da afinidade de almas que transpassaram eras juntas, com a mesma missão e que Deus parece ter feito na mesma fornada. O Amor de vidas passadas é irresistível e ninguém pode contra isto".
-- Então. Gostou? - Victória a beijou com carinho.
-- Gostei - Bruna pegou o tablet da mão de Victória - Gostei muito.
No apartamento de Nestor.
-- A Bruna ainda não voltou, Marga?
-- Ainda não doutor.
-- Essa enfermeira está se passando. Daqui a pouco vai se debandar para o lado de lá e ser mais uma desempregada.
-- Falta uma hora.
-- Sério? Vou subir, se quando eu descer para jantar elas não tiverem voltado, vou atrás e colocarei a enfermeira no olho da rua.
Nestor subiu os degraus pisando forte. Entrou no quarto bravo, tirou o paletó e jogou sobre a cama. Estava caminhando para o banheiro quando teve que voltar para atender o celular que tocava insistentemente.
-- Droga, nem tomar banho tranquilo eu posso mais - pegou o aparelho e atendeu de mal humor - Alô -- com o telefone em mãos, ouviu do outro lado da linha uma voz masculina horrenda, rouca e grossa, que falou:
-- Eu sei o que você fez...
-- Aaaaaaaaaaai meeeeeeeeu Deeeuuussssss.... Deu um grito estridente e jogou o celular contra a parede.
Marga ouviu o grito de Nestor lá da cozinha.
-- Como dizia a menina Bruninha: Eta, que já tão vuduzando o patrão. Kkkkkkkkk...
No apartamento de Victória...
-- Brina, estou tão feliz que hoje vou dormir nas nuvens - Victória jogou-se no sofá e suspirou de felicidade. Todo aquele sentimento de esperança havia voltado.
-- Interessante Vic, parece que eu estou vendo o amor de vocês nascer por outro ângulo - Sabrina colocou a mão sobre a perna e olhou para Victória - Eu acompanhei pelo lado da Bruna, agora estou acompanhando pelo seu lado. Eu vejo o amor nos olhos dela da mesma forma que via nos seus. Que louco...
-- Obrigada Sabrina. Você conseguiu me deixar ainda mais feliz - levantou - Vou dormir. Boa noite Sabrina.
-- Boa noite Vic.
Sabrina ficou por algum tempo sentada no sofá. Pensava em Bruna e Victória. Temia pelas duas. Esses romances pareciam ser fadados a tragédias. Admirava esse amor perfeito, essa certeza de que Bruna irá se apaixonar por ela de novo. Queria um amor desse também...ou será que já tinha e não percebeu?
No quarto Priscilla tomava banho. Sabrina sentou na cama e ficou esperando ela terminar. Ligou a tv e ficou brincando com o controle na mão.
Priscilla saiu do banho enrolada na toalha e com os cabelos ainda molhados. Sabrina engoliu em seco... como ela é maravilhosa... obrigado meu Deus, não merecia tanto...
Minha vó sempre dizia: "Toda araruta tem seu dia de mingau. "
-- Ai, que susto Brina - pegou o secador e começou a secar os cabelos - Tudo bem?
-- Mais ou menos. Estou carente hoje.
-- Hoje? Brina você está sempre carente, meu amor - sentou do lado da garota e afagou os seus cabelos.
-- Estou carente de você Prí - falou manhosa - De tocar em você - passou a língua pelo ombro da garota.
Priscilla foi soltando a toalha lentamente. Aos poucos ela deslizou para o chão.
O desejo superou a timidez e Sabrina aproximou-se de Priscilla com os olhos brilhantes e as faces rosadas. Abraçou-a por trás e a apertou contra o seu corpo. Passou as mãos pela barriga e foi subindo, sem pressa, sem força, como se não fosse preciso encostar para senti-la.
-- Você é o meu sonho perfeito, o sonho de toda uma vida, é tudo de mais especial que já me aconteceu.
Priscilla virou um pouco o rosto, deixando o pescoço exposto para ela, que roçou a ponta de seu nariz por ele. Em seguida, respirou fundo sentindo o cheirinho de hidratante de seus ombros. A garota foi girando lentamente até ficar de frente para Sabrina.
-- Estou louca para deixar de ser um sonho e me tornar realidade - sorriu e recebeu em troca um sorriso ainda maior.
Sabrina aproximou os lábios dos da garota, começando um beijo lento e ao mesmo tempo intenso. Foi empurrando ela, a beijando, até ela cair deitada na cama. Ficou por cima, começou a tirar a roupa e a joga-la pelo chão. Sabrina estremeceu ao sentir o toque de sua pele quente encostando na dela. Começou a beijar o pescoço, o ombro, foi descendo para os seios. Os bicos estavam durinhos, Priscilla gemia.
Não queria deixar nenhuma parte sequer, do corpo de Priscilla sem ser tocado. Esperou tanto tempo por esse momento, agora não teria pressa alguma. O mundo lá fora que esperasse.
Dos seios foi descendo para a barriga, deixando beijos molhados até chegar no ponto mais alto do prazer. Priscilla começou gem*ndo baixinho e depois foi aumentando o gemido. As mãos de Sabrina percorriam seu corpo que queimava e explodia em extremo desejo.
-- Ah... aah... aah... -- Priscilla gem*u quando ela sugou seu clit*ris fazendo movimentos com a língua sobre ele -- Isso, ch*pa, com sua boca gostosa, hum...assim.
Sabrina colocou dois dedos.
-- Ah... amor, mais amor - ela colocou o terceiro - Isso amor, está gostoso. Mexe, mais rápido vai.
Excitava ainda mais, ouvir ela gem*ndo e pedindo mais, chegando ao orgasmo a deixava mais louca ainda...
-- Goz* para mim amor, goz* vai.
Era o que precisava para Priscilla alcançar o ápice. Gem*u alto e arranhou as costas de Sabrina.
-- Uau, você é demais Brina, agora, eu vou te fazer goz*r como nunca na sua vida, minha gostosa.
Ela disse isso de uma forma sensual, com a voz rouca próximo ao seu ouvido, aquilo só contribuiu para deixar Sabrina ainda mais louca.
Ela trocou de posição e ficou por cima. Começou beijando sua boca, depois desceu com beijinhos pelo pescoço com direito a ch*pões e a mordidinhas.
Ficou alguns minutos nos seus seios e desceu pela barriga, e passou a língua pelo umbigo.
Ela colocou a cabeça entre suas pernas e passou a língua com calma de baixo para cima, desde sua entrada até o clit*ris ch*pando-a calmamente, logo após enlaçar suas mãos Priscilla sugou seu clit*ris com força e segurou entre os lábios, passou a língua na entradinha quase entrando, mais voltou ao clit*ris roçando os dentes levemente, ficou provocando assim por vários minutos, até ela mostrar sinais de que não estava mais aguentando. Ambas gem*ram o suor escorria pelo corpo. O prazer e o tesão falavam mais altos e consequentemente os gemidos também, palavras sem nexo saiam de suas bocas...e o orgasmo chegou, delicioso e intenso.
Sabrina colocou a mão suavemente no queixo de Priscilla, ergueu seu rosto de mansinho e a beijou.
-- Te amo muito, minha gatinha.
-- Também te amo Brina.
Ela abraçou Priscilla e a deitou sobre seu peito.
Logo as duas estavam em sono profundo.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]