Capítulo 26- Tomando a cidade
Mel virou bem devagar e encarou o sujeito que lhe apontava a arma. Ernesto suava e sua mão ligeiramente tremia. Mel permaneceu imóvel. Reconheceu de imediato o militar de longas perseguições. No entanto tinha que fazer algo não podia ficar ali perdendo tempo, Julia poderia estar correndo perigo, porem quando cogitou a possibilidade de agir viu o cabo baixar a arma e sorrir de lado.
- Você demorou, achei que não viria mais e que teria que salvar a Xerife.
Os olhos de Mel arregalaram por um momento fazendo com que o sorriso de Ernesto ampliasse.
- Vim assim que pude, onde ela está? Perguntou ao rapaz já recuperada da novidade.
- Trancada em seu quarto no hotel.
- Ela está bem? Quis saber, mas temendo uma resposta negativa.
- Sim por enquanto. Responde.- O que pretende fazer?
Mel respirou aliviada por saber que Julia estava bem, olhou nos olhos do rapaz a sua frente, sentiu que poderia confiar nele e que ali havia um forte aliado.
- Pretendo tomar Sant Luis das mãos de Linhares.
- Hum e como pretende fazer isso sozinha?
Mel sorriu. Sínica. Ernesto arrepiou-se, poucas vezes teve a oportunidade de estar frente a frente com ela e sem dúvida aquele olhar era demais intimidador e certamente ela iria até o fim no seu objetivo.
- E quem disse que estou sozinha?
Julia se escondia entre o batente das portas que haviam no corredor do hotel.
“ Droga esse lugar está muito bem vigiado”.
Nem mesmo terminou seu pensamento e sentiu alguém se aproximar. Se posicionou e esperou o momento em que o home passou por ela sem nota-la. Rapidamente tirou uma faca que havia pego de um dos homens que havia abatido mais atrás e agarrou o homem cortando a garganta soltando o corpo em seguida. Limpou a faca na calça. Apesar do tamanho dele o fator surpresa e a agilidade foram superiores a força do outro. Respirou fundo, mas seu coração disparou ao ouvir a voz atrás de si. Congelou.
- O que está fazendo aqui? Perguntou Linhares abaixando a arma.
- Não lhe trago boas notícias. Falou Gustavo sentando na cadeira que havia na frente da mesa.- Mel conseguiu escapar.
- O que? Gritou Linhares.- Você é realmente um imbecil. Berrava. – Você só tinha que sumir com ela.
- Eu sei, mas ela conseguiu escapar.
- Mas ela estava desacordada. Linhares passava a mão pelos cabelos, achou que já tinha se livrado daquela mulher.
- Eu sei disso! Mas os homens dela chegaram e a resgataram, por pouco eu quase não saio vivo. Queixou –se Gustavo.
-Pois deveria ter morrido idiotas como vocês não servem para nada.
Gustavo ofendido levantou e parou de frente a Linhares.
- Você me deve muito afinal te dei a localização do vilarejo.
- Sim, mas você foi muito bem pago por isso e ainda ia levar aquela bandida, no entanto sua incompetência não permitiu realizar essa simples tarefa.
Gustavo anuiu. Sabia que quando Mel se recuperasse viria atrás dele e arrancaria sua ´pele com as unhas.
- Preciso de proteção!
Linhares olhou para ele por alguns segundos e depois começou a rir alto debochado.
- Você só pode estar brincando! Falou ele enxugando os olhos.
- Não estou de brincadeira Linhares, mel vira atrás de nós e não descansara até nos encontrar. Gustavo falava demostrando pavor em sua voz.
- Não tenho medo dela.
- Pois deveria.
- Escuta eu não vou... Foi interrompido antes de terminar de falar por um dos mercenários que entrava esbaforido na sala.
- A refém fugiu. Informou ele recuperando o ar dos pulmões.
Linhares deu um soco na mesa.
- Eu estou cercado por imbecis! Gritava em quanto saia sendo acompanhado pelo homem que veio avisa lo.
Gustavo olhou em volta, iria pegar tudo que tinha de valo ali e sumir antes que Mel o achasse.
Mel ainda estava com Ernesto quando percebeu a movimentação dos mercenários.
- O que está acontecendo? Perguntou Ernesto.
Mel apenas balançou a cabeça negativamente.
- Vou ver. Disse saindo em direção ao hotel.
A loira viu Linhares sair da prefeitura indo também na direção do hotel. Ficou apreensiva tinha que agir logo. Só torcia para que sua Julia estivesse bem. No meio de tanta confusão percebeu que a maioria dos capangas haviam entrado no hotel. Observou que as ruas estavam com poucos homens guardando. Era hora de agir. Saiu do esconderijo e deu o sinal. Em pouco tempo as ruas da cidade foram tomadas pelos índios que gritavam em seus cavalos malhados.
Chuva de flechas caíram sobre Santa Luis atingindo seus alvos, aos poucos por toda parte havia corpos caindo sem vida. Foram pegos de surpresa e em menor número, os poucos que sobreviveram tentavam revidar com suas pistolas atingindo alguns índios que caiam de seus cavalos. Se refugiaram no hotel e através das janelas disparavam às cegas. Num verdadeiro Bang Bang. Mel estava escondida atrás de uma grossa pilastra e atirava para dentro do hotel. Eles estavam encurralados seria só questão de tempo até liquidar todos. Mas tempo era o que ela não tinha naquele momento.
Viu Jose se aproximar sorrateiro por causa das balas que voavam para todos os lados.
- Tomamos a cidade! Gritou ele para ser ouvido por ela.
- Ele está lá dentro com ela preciso entrar.
- Como fara isso Mel? Temos que abate – lós primeiro.
- Não temos tempo. Falou carregando a pistola.
Mel fez um sinal para o chefe que ordenou que seus índios parassem de atirar contra o hotel.
Mel encheu os pulmões e gritou:
- Rendam-se! Essa briga não é de vocês, não vale apena morrer por isso. E sua única chance de sair com vida.
Silêncio.
Apenas o vento era ouvido naquele momento. Minutos que pareciam eternos. Para alivio de Mel pouco a pouco os homens iam saindo e jogando suas armas no chão rendendo – se. Apesar de serem mercenários a certas razões que é melhor ficar vivo. Imediatamente foram cercados pelos índios que os amarraram e os levaram para longe.
Mel tentou entrar no hotel, mas uma rajada de tirou fez ela recuar novamente.
- Droga os soldados ainda estão lá. Falou para Jose que revidava os tiros do Militar.
Mel sabia que só havia uma maneira provocar Linhares.
- Linhares! Gritou.- Porque não vem aqui e resolve isso como um homem e para de se esconder taras de seus soldadinhos.
Novo silencio. Esse mais aterrorizante para Mel. Seus olhos avistaram Linhares e seu chão sumiu.
- Olá Mel Kibson! Estava procurando por mim?
Mel pela primeira vez não sabia o que fazer.
Fim do capítulo
Olá leitoras!
Então estamos na reta final... Espero que estajam realmente gostando do nosso faroeste.
Escrever essa história e um desafio grande afinal e uma mistura de ação,romance e suspense.
E dificil consiliar os três um uma única história. Mas acho que estou me saindo bem.
Obrigada pelos comentários sabe que foram eles que me deram força pra chegar até aqui. A empolgação de vocês me entusiasma.
Um grande bj de sua autora
Diana Costa
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lucy
Em: 08/11/2015
muito legal, penso até que deveria ter 2 temporada rs
o que vc me diz ? diga sim.pra mim kkkk seria bom ah vai ?
bjs
deixa eu continhar decorando o conto quero ler esse.confronto
e.torcendo pra bandida do bem dar uma lição nesse kid bandido
kkk e se.ela.levar aí a.pior seria otimo a xerife Júlia dar uma mãozinha
e.colocar.ele.atrás das grades ......se ele.escapar com vida . acho que bandido bom
é bandido.morto e.isso eu acho de verdade ! me chame de má kkkk
antes eles mortos do que aa gente . néh ??
bjs parabéns pelk.conto moça estou gostando.demais. 💋😘👏👏
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Sem cadastro
Em: 19/10/2015
Será que Linhares pegou Júlia? Mel vai ter que ter cautela agora para ele não ferir sua amada!
Está muito bom, Diana.
Obigada pelo beijo...kkk
Até o próximo
Um beijo!
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