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Os Anjos Vestem Branco por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 3062
Acessos: 5592   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 30

Os Anjos Vestem Branco - Capítulo 30

 

No Hospital da Praia Brava...

 

-- Bruna Sontag. Quero saber como ela está - a atendente olhou para Victória assustada - Desculpa, estou nervosa. Você poderia, por favor, me dar alguma notícia dela.

-- Estamos aflitos - Sabrina chegou logo atrás - A irmã dela está desesperada - apontou para Priscilla que chorava amparada por Thiago.

-- A única informação que posso lhes dar é que ela está passando por uma cirurgia muito delicada. Os médicos que estão realizando essa cirurgia vieram do Sontag.

-- Victória, Sabrina, procurem manter a calma. Sentem nas cadeiras e ajudem a Priscilla, ela deve estar sofrendo muito. Vou tentar obter alguma informação concreta.

As duas afastaram-se desanimadas.

-- Nós somos médicos e trabalhamos no Sontag - Adriana apontou para Ricardo e a namorada - Eu sou a doutora Adriana. Seria possível chamar algum médico para conversar com a gente?

-- Vou tentar localizar o doutor Pablo, foi ele quem fez o primeiro atendimento.

-- Por favor, é muito importante para nós.

-- Vou chama-lo.

Adriana retornou para junto do grupo.

-- Então? - Victória pulou da cadeira.

-- Ela não sabe de nada, mas vai chamar um médico para conversar com a gente - abaixou-se para conversar com Priscilla que permanecia sentada - Como você está meu amor? - Pegou nas mãos geladas da garota.

-- Não sei - parecia perdida - Minha mãe, quero saber de minha mãe.

Adriana olhou para Sabrina, que parecia estar tão desorientada quanto Priscilla. Precisavam saber o que aconteceu, mas quem poderia ir atrás de notícias? Todos alí estavam tão abalados.

Ricardo levantou-se como se entendesse o olhar de Adriana.

-- Eu vou tentar descobrir alguma coisa - deu um beijo na cabeça de Priscilla - Já volto.

Sabrina abraçou Priscilla. Precisava buscar forças para poder ajuda-la. Ela havia acabado de perder a mãe e corria o risco de perder a irmã. Prometeu para si mesma que se abasteceria de forças, movida unicamente pelo amor que sentia por ela e mesmo que Priscilla nunca dê valor a isso, seria assim que demonstraria todo o seu amor.

-- Que demora - Victória esfregava as mãos uma na outra muito nervosa.

Adriana levantou e caminhou pela recepção.

-- O que está acontecendo Adriana?

-- Não sei Vic. O doutor Nestor mandou vir uma equipe completa de médicos lá do Sontag. Eu deveria estar lá com eles. Sou ortopedista.

Um Homem de meia idade aproximou-se de Adriana.

-- Doutora Adriana?

-- Sim.

-- Sou o doutor Pablo. Foi eu quem recebeu a Bruna - estendeu a mão - Muito prazer.

-- Muito prazer - retribuiu o cumprimento - Doutor Pablo por favor, estamos muito ansiosos.

-- Eu entendo.

Todos se aproximaram do médico.

-- A partir do momento que a equipe de médicos do Sontag chegou, eu deixei de ser o médico responsável pela Bruna. Tudo o que eu vou falar é o que diagnostiquei no momento em que ela chegou.

-- Qualquer informação doutor - Victória quase que implorou.

-- A Bruna sofreu um TCE -- traumatismo crânio-encefálico. Fizemos a avaliação do nível de consciência através da escala de coma de Glasgow. Infelizmente a paciente apresentou a pontuação 5, que é considerado grave.

Estabilizamos as funções vitais e fizemos intubação traqueal. Realizamos uma tomografia computadorizada de crânio e foi constatada lesão cirúrgica. Por isso a encaminhamos ao centro cirúrgico.

-- Houve fratura doutor?

-- Houve fratura de crânio complexa, doutora Adriana.

-- Então ela vai ter que ser transferida para o Sontag.

-- Sim. Para a unidade de terapia intensiva de um hospital com atendimento neurológico especializado.

-- Doutor o que pode acontecer com ela? - Priscilla chorava muito. Ela e Thiago, eram os únicos leigos alí. Estavam confusos.

-- A gravidade das consequências deste tipo de traumatismo dependerá do local do cérebro afetado, da extensão da lesão cerebral e também da idade do paciente.

Muitas funções cerebrais são desempenhadas por mais de uma área, sendo que em alguns casos as áreas íntegras do cérebro assumem as funções perdidas em decorrência da lesão em outra área, permitindo uma recuperação parcial do indivíduo. Mas algumas funções como a visão e o controle motor, por exemplo, são controladas por regiões muito específicas do cérebro e se forem gravemente lesadas podem levar a uma perda permanente da função.

Priscila não quis ouvir mais nada. Jogou-se nos braços de Sabrina e chorou compulsivamente.

 

 

Na unidade de terapia intensiva do Hospital da Praia Brava...

 

-- Nestor calma. Fizemos um bom trabalho.

-- Calma? Como posso ficar calmo vendo a minha filhinha nesse estado - chorava desesperado - Meu Deus, o que ela estava fazendo naquele carro? Ela nunca saia com a mãe. Porque justo hoje?

Nestor andava pela sala, revirava os cabelos, chorava.

-- Vamos esperar, Nestor. As próximas 24 horas serão cruciais.

-- Ela corre o risco de perder a visão, de ficar com deficiência mental, perder a memória, perder a capacidade de locomoção e/ou perder o movimento de algum membro - passou a mão pelo rosto - Ela está começando agora, tem um futuro brilhante como médica.

-- Ela está estabilizada. Vamos transferi-la para o Sontag. Nós temos os melhores médicos, os melhores aparelhos. Vamos traze-la de volta sem nenhuma sequela.

Nestor olhou para Guilherme com os olhos cheio de esperança. Era o melhor neurologista em atividade no pais. Confiava nele, confiava muito nele...

 

 

Na Recepção...

Ricardo chegava com notícias.

-- Priscilla, os policiais falaram que o carro trafegava em alta velocidade. Sua mãe perdeu o controle do veículo e bateu contra a mureta de proteção. O carro capotou várias vezes. A Bruna foi jogada para fora do carro. O que podemos dizer que foi uma sorte, pois depois disso ele caiu no rio - passou a mão pelo rosto dela, secando as lágrimas que caiam em abundância - A doutora Débora infelizmente não teve a mesma sorte.

-- Ela tinha muito medo de passar por rios, evitava passar por pontes... -- abraçou Ricardo - Alta velocidade, isso é inacreditável, minha mãe não passava dos 80, nunca. Imagina com a Bruninha no carro com ela.

-- Assim que o dia amanhecer, eles vão retirar o carro do rio.

A recepcionista parou em frente de Priscilla.

-- Esses objetos e esse envelope pertencem a sua irmã. Estavam com ela no local do acidente.

Priscilla pegou o pacotinho plástico com os pertences da irmã.

-- Obrigada - agradeceu a moça e virou-se para Victória - São seus - estendeu para ela.

Victória hesitou um pouco, mas pegou. Abriu lentamente e chorou muito quando viu o que tinha na caixinha vermelha de veludo.

-- É lindo, meu amor - falou com a voz embargada - Vou esperar você colocar em meu dedo, se não for aqui, que seja em um outro plano espiritual - saiu chorando.

-- Vic - Thiago levantou para ir atrás dela, mas foi impedido por Ricardo.

-- Não - segurou no braço dele - Deixa ela ficar um pouco sozinha.

Thiago ficou olhando a amiga sair pela porta principal, desolada e de cabeça baixa.

 

 

Na UTI...

 

-- Vamos fazer a transferência dela no helicóptero com UTI - Nestor conversava com Guilherme - Por favor amigo, providência isso para mim. Não estou em condições sequer de assinar um papel.

-- Claro Nestor. Deixa que eu resolvo tudo. Fica tranquilo. Vai dar tudo certo. Vamos trazer a sua filha de volta.

-- Deus te ouça.

Nestor sentia-se morto por dentro. O remorso consumia a sua alma. Algo ruim apertava o seu coração, e várias vezes, teve a impressão, de que ia desmaiar. Estava à beira do abismo.

Saiu caminhando sem rumo. Andou, andou, até que chegou a um jardim na parte externa do hospital.

Viu uma mulher chorando sentada em um banco. Até de olhos fechados saberia quem era ela. Aproximou-se lentamente e parou a sua frente.

-- Se ela não tivesse te conhecido, nada disso teria acontecido.

Victória deu um pulo, com o susto que levou.

-- A maior desgraça foi ter te conhecido - levantou para sair.

-- Espera - segurou o braço da morena - Não pense que vai fugir assim - empurrou para que ela sentasse novamente.

-- O que você quer Nestor? Nem em um momento como esse você consegue ser humano? Sua filha mal. Você deveria estar lá, tentando salva-la.

-- Eu vou salva-la da morte - sentou ao lado de Victória - Sabia que ela poderá ficar em uma cadeira de rodas para o resto da vida? Ou pior, ficar em estado vegetativo?

Victória olhou para ele assustada, mas não se deixou abalar.

-- Eu a amo, Nestor. De uma maneira que você nunca vai entender, pois um amor intenso assim está longe de sua capacidade de entendimento - levantou e deu alguns passos - O nosso amor é eterno. Eu vou ficar com ela, não importa como.

Nestor ficou irado.

-- Aí que você se engana - também levantou - Eu sou o único responsável por ela.

-- O que você está querendo dizer com isso? - Victória não estava entendendo.

-- Que você nunca mais verá a Bruna -- ostentava um sorriso irônico nos lábios.

-- Tente me impedir - estava furiosa.

-- Tente se aproximar.

-- Isso é cárcere privado.

-- Isso é proteção aos incapazes.

-- Você é nojento. Está usando a doença da própria filha para se vingar de mim.

-- Você está enganada. Eu amo a minha filha e ninguém vai afasta-la de mim. Deus me deu uma nova oportunidade. Tenho o hospital e a Bruninha de volta. Não vou desperdiçar essa chance.

-- Você está doente. Vá se tratar - saiu tentando demonstrar tranquilidade, mas estava tremendo dos pés à cabeça.

 

 

Na recepção. 

 

-- Doutor Guilherme - Adriana chamou o médico que passava apressado pela recepção.

-- Doutora Adriana?

-- Como está Guilherme? - Deu um beijinho no rosto do médico.

-- Senti a sua falta na equipe, Adri.

-- Estava de folga hoje - puxou o médico pela manga do jaleco - Como ela está Guilherme?

-- Conseguimos estabilizar, agora estamos preparando a transferência dela para o Sontag.

-- A Priscilla está aqui sem notícias da irmã, Guilherme. Fala com ela.

Guilherme foi até a garota e tocou no seu ombro.

-- Priscilla. A cirurgia que fizemos para descompressão foi um sucesso. O que acontecerá daqui para frente é uma incógnita, mas tenha certeza, faremos o que for possível - passou a mão no cabelo dela - Agora vamos para o Sontag.

-- Obrigada, doutor Guilherme - Priscilla voltou para perto de Sabrina - Brina, preciso ver a mana.

-- Agora vai ser difícil Prí. O melhor que temos a fazer é irmos para casa, tomar um banho e colocarmos outra roupa.

-- Não quero Brina. Prefiro ir para o Sontag.

Sabrina abraçou-a com carinho.

-- Vem comigo. Prometo que assim que for possível, corremos lá para o Sontag - afastou uma mecha de cabelo do rosto dela.

-- Tudo bem, mas vamos para a sua casa.

-- Como você quiser. Vamos tentar convencer a Vic e os outros a irem também.

 

 

No local do acidente.

 

A polícia já havia retirado o carro de Débora do fundo do rio.

-- E agora delegado?

-- Faz o seguinte: Chama a equipe de mergulhadores, vamos ter que fazer uma varredura no rio. As portas do carro estão abertas, provavelmente o corpo deve ter sido levado pela correnteza - olhou para dentro do carro - Não tem nada aqui dentro - o delegado chamou o motorista do guincho - Pode levar o carro para o pátio. Agora vamos nos concentrar em encontrar o corpo da madame.

 

 

Na casa de Sabrina.

 

-- Vic, o que tinha naquele envelope que estava com a Bruna?

-- Veja você mesma, Sabrina - estendeu o envelope para ela.

-- Caramba. Um apartamento no Leblon - Sabrina assoviou - Que luxo - devolveu o envelope para a morena.

-- Isso não me interessa - jogou o papel sobre a mesa - Essa correntinha tem mais valor que o apartamento - colocou a correntinha de Bruna no pescoço. Ela havia sido devolvida junto com o anel e o envelope.

-- Isso tudo parece um pesadelo - Sabrina entregou uma caneca com café para Victória.

-- Parece que eu sentia que algo de ruim iria acontecer, Sabrina. Eu falei para a Brú, mas ela não levava a sério. Dizia que o nosso amor era blindado e abençoado.

-- E ela tinha razão, tanto que está viva e vai voltar para você.

Ricardo e Adriana entraram esbaforidos na sala. Pararam de frente para as duas.

-- Fomos demitidos - Ricardo falou ofegante.

-- O que? - Victória E Sabrina perguntaram juntas.

-- É isso mesmo. Eu e a Adriana fomos demitidos do Sontag.

-- O que eles alegaram? - Sabrina estava de boca aberta.

-- A coisa mais absurda do mundo; Excesso de funcionários - Adriana demonstrava um grande abatimento - Foi o que falaram. Estou até agora tentando digerir esse papo - abriu os braços -- O que aconteceu gente? O que nós fizemos de errado?

-- Aonde está a Priscilla, Sabrina? - Ricardo sentou no sofá, exausto.

-- Tomando um banho. Gostaria muito que ela descansasse, mas não consigo convence-la. Provavelmente hoje o IML libera o corpo da doutora Débora para o enterro, então teremos mais uma noite sem dormir.

-- Acho que sei o que está acontecendo.

Victória falou de repente.

-- Está falando sobre o que Vic?

-- Sobre a demissão de vocês, Adriana.

-- Então explica para a gente. Porque nós não estamos entendendo nada - Ricardo curvou-se para frente e encarou Victória.

-- Encontrei-me com o Nestor lá no Hospital de Angra e ele me falou umas coisas absurdas. Escutem e depois me digam se ele não está doente?

Victória contou toda a conversa que teve com Nestor.

-- Caramba, ele vai tentar impedir a gente de se aproximar da Bruna - Sabrina caminhava pela sala com a caneca de café na mão.

-- Como a vida da gente foi se transformar nesse inferno em tão pouco tempo? - Victória estava sentada bem na frente de Adriana, abalada, desanimada e com péssimos presságios em relação ao que aconteceria dali em diante.

-- Sabem o que eu vou fazer? Vou até o Sontag - Sabrina estava decidida - Quero tirar tudo isso a limpo...

Priscilla entrou na sala.

-- Tirar o que a limpo Brina?

 

 

No Sontag.

-- Encontraram o corpo da Débora?

-- Ainda não -- Nestor sentou na cadeira de frente para Guilherme - Acabei de falar com o delegado. A chuva está atrapalhando a busca pelo corpo.

-- Isso aqui está tão estranho hoje, não é mesmo? Um clima de tristeza por todo o hospital.

-- Todos gostavam dela, Guilherme. A respeitavam como profissional e como pessoa.

-- Sempre séria e rígida, mas muito justa. Tem muita gente chorando pelos corredores hoje.

-- Muitos puxa-sacos também - pessoas que iriam ser promovidas quando ela assumisse a presidência, pensou - Mas minha preocupação é outra. Como está a minha filha?

-- Aparentemente bem - bateu com a caneta na mesa - O TCE é uma caixinha de surpresas, você sabe disso. Quando ela sair do coma é que saberemos o tamanho do estrago.

-- Estou ficando louco só de pensar. A Bruninha sempre foi ativa, inteligente. Não consigo imaginar ela com danos na memória, falta de atenção, dificuldade na fala, reaprender a andar...

-- São possíveis sequelas. Você tem o que a maioria das pessoas não tem, que é o dinheiro. Com ele você pode contratar todos os profissionais necessários para o tratamento dela.

-- Tenho medo de algum dano permanente, Guilherme.

-- Você sabe rezar Nestor?

 

 

Na recepção do Sontag.

 

-- Eu sou Priscilla Sontag, irmã da Bruna Sontag. Gostaria de entrar para vê-la.

-- Sinto muito Priscilla, mas as visitas a sua irmã estão terminantemente proibidas. Ordens do seu pai.

-- Chama ele para mim, por favor.

-- Aguarde um instante.

Priscila afastou-se um pouco para conversar com Sabrina.

-- Que absurdo. O que ele pretende com isso, Sabrina?

-- Priscilla, meu amor. Seu pai tem tantos motivos para querer a Bruninha com ele, que fica até difícil da gente escolher um.

-- Se ele não permitir que eu veja a minha irmã, vou contratar um advogado...

Priscilla sentiu um toque de leve em seu ombro.

-- Como está minha filha? - Nestor beijou a cabeça da garota.

-- Como o senhor acha que eu estou? Acabei de perder a minha mãe e não posso sequer ver a minha irmã que está em coma.

-- Você acha que estou me sentindo como? Também estou sofrendo muito. Amo a Bruninha e apesar de tudo o que aconteceu, gostava da Débora.

-- Pára pai. Não precisa fingir algo que não sente. Na verdade, só quero ver a mana, eu preciso demais ver ela, tocar nela.

-- Não vai dar, Priscilla - virou-se e foi em direção ao balcão - A Bruninha não poderá receber visitas tão cedo. Ordens médicas.

-- Você não pode fazer isso. Eu sou irmã dela. Tenho direito de vê-la.

-- Se tem, procure-os - colocou as mãos nos bolsos do jaleco - Agora se me dão licença, tenho mais o que fazer.

-- Você é um mal caráter, desumano - Priscilla perdeu a calma e partiu para cima do pai.

-- Priscilla, não - Sabrina a segurou pela cintura - Não faz isso, não vale a pena.

-- KKKK - riu debochado - Você está descontrolada. Vá para casa descansar. Quando encontrarem o corpo de Débora, peço para alguém lhe avisar - saiu em direção ao elevador acenando para alguns funcionários que observavam a discursão.

-- Vamos embora, Prí. Lá em casa pensaremos com mais calma o que faremos.

Sabrina abraçou a amiga pela cintura e a conduziu para fora do prédio.

"Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, a desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. "

Cora Coralina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capítulo 30:
rhina
rhina

Em: 13/05/2018

 

Realmente  este cara. ...nem todos a adjetvos xulos do mundo seria suficiente para ele....

Ele precisa ter o que merece. ...

Rhina

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mickah
mickah

Em: 18/10/2015

NOSSA NESTOR TA E SAINDO BEM PIOR DO EU IMAGINAVA TOMARA QUE PRÍ CONSIGA VER A BRUNA E SERA MESMO QUE DEBORA MORRERU TO TORCENDO QUE ELA TENHA SOBREVIVIDO PRA DESMASCARAR DE UMA VEZES POR TODAS NESTOR E COLOCALO NA CADEIA

 

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