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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 2056
Acessos: 4848   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 53

As Cores do Paraíso - Capítulo 53

 

Aeroporto Internacional Galeão / Tom Jobim, no Rio de Janeiro...

-- Desculpa Mademoiselle Diane, mas não posso deixar de contar uma piada:  Aeromoça chamada Glória, em um de seus voos descobre que seu pai é bicha, então revoltada começa a dar para todos os passageiros dentro do próprio avião. Resumo, moral da estória. "Glória deu nas alturas e pai na terra aos homens de boa vontade"

-- Que sem graça menina Gabriela.

-- Eu sei...é só para animar um pouquinho. Vocês estão com umas carinhas tão desanimadas.

-- Nós estamos cansadas da viagem, Gabi, não vejo a hora de chegar no apartamento, tomar um banho e cair na cama. Foi uma ótima ideia a gente não ter contado do resultado do exame de gravidez e nem ter avisado da nossa chegada ao Brasil. Pensa, se tivéssemos... - Larissa parou de falar quando viu um grupo de pessoas, bem conhecidas, que cantavam animados no saguão do aeroporto.

-- Explode coração!

Na maior felicidade!

Vai vir um miauzinho!

Pra contagiar e sacudir essa cidade!

Larissa olhou de cara feia para Gabriela que olhou para cima disfarçando.

-- Não foi eu...

-- Sei...em casa a gente conversa - a ruiva colocou um sorriso falso no rosto, tentando parecer simpática e foi em direção ao grupo que continuava cantando:

-- Hú tricolor... hú tricolor...

 

-- Talita, esse canto não tem nada haver.

-- Eu sei, mas a Gabi mandou a gente cantar essa música também, Fê. Tá aqui no watsapp que ela me enviou.

 

 

Mais tarde...

Mauricio andava de um lado a outro, servindo os convidados com comida e bebida.

-- Vocês deveriam ter me avisado que teríamos uma festa.  Poderia ter feito algo especial. Agora vou ter que ligar pedindo salgadinhos e bebidas - limpou as mãos e pegou o celular - Até seus pais que nunca vieram te visitar, estão aí.

-- Foi a Samanta quem convidou. Vai se acostumando, meu amigo ela é bem assim. Só não convidou mais gente porque não teve tempo - Larissa pegou uma bandeja de canapés e saiu oferecendo para as pessoas que estavam na sala.

Gabriela conversava com Talita e Fernanda...

-- Gabi, você conseguiu se comunicar de boa lá com os franceses?

-- Sabe Tali. Os caras lá, só conversam com a gente em inglês -- colocou as mãos no bolso e continuou a falar - Como eu tenho total domínio sobre a língua, não tive nenhum problema.

-- Poxa minha irmã, sinto orgulho de você - olhou para Fernanda e apontou para a amiga - Ela é praticamente uma poliglota.

-- Sei... - Fernanda revirou os olhos - qual outro idioma você fala?

-- Alemão... Ihre Unechten (tradução: sua cabeçuda) - falou com um sorrisinho debochado.

-- O que significa?

-- Sua linda.

-- Humm...que fofo! - Fernanda bebericou a sua bebida meio que não acreditando. A expressão do rosto de Gabriela não condizia com suas palavras.

-- Tenho uma piada: Um mineirinho bom de cama, passando por Nova York, pega uma americana e vai para um motel.

Durante a trans*, a americana fica louca e começa a gritar:

-- Once more, once more, once more! (Tradução: ‘mais uma vez, mais uma vez! ')

E o mineirinho responde desesperado:

-- Belzonte, Belzonte, Belzonte.

 

 

Samanta puxou Larissa pelo braço até o quarto de hospedes e mostrou a cama cheia de embrulhos.

-- Nós compramos uns presentinhos para o bebê... tem mais alí...

Larissa olhou ao redor de boca aberta.

-- Será que vai ter lugar para o bebê?

-- O meu neto não vai morar em um apartamento - empurrou alguns embrulhos e sentou na cama - De jeito algum.

-- Não?

-- Claro que não. Eu e a Luísa tomamos a liberdade de acelerar as obras lá na praia do Encanto. A casa de vocês e a nossa, vai ficar pronta em tempo recorde, segundo o engenheiro. Até o Gugu vai ficar com inveja - levantou e foi até a porta - Luísa, amor... Alice, querida...venham até aqui.

Assim que elas entraram no quarto, Larissa olhou séria para Alice e abriu os braços.

-- Você modificou o planejamento da obra?

Alice olhou para Samanta e Luísa, pedindo ajuda.

-- Ela não mudou nada - Luísa se antecipou - Apenas pedimos mais pessoas para trabalhar; fazemos um acompanhamento diário da obra para evitar paralizações por quaisquer motivos; escolhemos métodos construtivos mais eficientes em termo de economia de tempo, e....

-- E?

-- Nós... - Luísa começou a falar, mas foi interrompida por Samanta.

-- Nós não queremos mais aquele terreno que você reservou para nós. Vamos morar do lado de vocês. Não é maravilhoso?

Larissa ficou estática.

-- Miau - Gabriela entrou no quarto toda animada - O vovô Davi acaba de me contar que vai comprar uma casa lá no condomínio da praia do encanto. Bem do lado da nossa. Não é maravilhoso?

-- Muito... com licença - Larissa pegou no braço de Gabriela e a saiu arrastando até a sala - Gabi, você já pensou como vai ser a nossa vida? De um lado as suas mães e o vô Klaus, do outro lado o vô Davi e a vó Denise...não teremos sossego um minuto sequer. Sem contar que eles vão esticar o nosso filho de um lado para o outro.

Gabriela simplesmente coçou a cabeça e fez uma careta.

-- O que foi? Não vai falar nada?

-- É que acabei de oferecer a casa da frente para o seu pai e ele ficou bem interessado.

 

 

Um mês depois...

 

Larissa acabara de fechar um novo projeto e discutia com Alice os últimos detalhes.

-- Agenda uma visita para semana que vem. Precisamos analisar esse terreno antes de começarmos o projeto. Quero adiantar esses trabalhos externos. A dona Gabriela ultimamente deu para me fiscalizar. Está uma chata - deu um sorrisinho bobo.

-- Sério?

-- Sério. Se ela sonha que eu estou visitando obras... ela vai a loucura. Está toda cuidadosa comigo.

-- E você, com certeza se aproveitando da loirinha.

-- Imagina se não...é gostoso demais.

Risos.

-- Lari, se eu te falar uma coisa, você promete que não conta para a Gabi?

-- Claro - ajeitou-se melhor na cadeira. Sentiu que o assunto era sério - Pode falar Alice.

-- Estou preocupada com a Talita. Ela anda muito triste ultimamente - sentou em uma das duas cadeiras em frente à mesa de Larissa e apoiou os cotovelos sobre o móvel - Com a saída da Gabriela de lá e a construção do condomínio, ela está se sentindo perdida. Não sei mais o que fazer para anima-la.

Larissa respirou fundo e abaixou a cabeça. Não podia fazer nada a respeito. Confiava na bondade do coração da loirinha, mas temia por ela ser as vezes tão desligada.

-- Eu não posso interferir nesse assunto. Mas também não vou deixar que a Talita sofra - pegou na mão da amiga - A Gabi não comentou nada comigo, mas ela ama a Talita como se fosse sua irmã de sangue. Tenho certeza que daqui a pouco ela procura a Tali e acertam as coisas.

-- Te juro que se tivéssemos uma condição financeira um pouco melhor, casaria com ela, só para não a deixar sozinha. E também tem a minha mãe, quando formos morar juntas, temos que a levar conosco.

 

 

Na Galeria de Arte de Mademoiselle Diane.

 

-- Parfait...minha galerie - Diane rodopiava pelo hall de entrada como uma criança que havia acabado de ganhar o presente que tanto desejava.

Laura e Gabriela se divertiam da traquinagem da jovem senhora.

-- Parabéns você fez por merecer - Laura a segurou pelo braço para que ela finalmente se aquietasse.

-- Mesmo que tenha sido em troca de uma traição, eu te parabenizo -- Gabriela abraçou a curadora e completou: -- Você é uma traidora legal.

-- Menina Gabriela, já conversamos sobre esse assunto diversas vezes, não guarde rancor. Deus está vendo isso.

A pintora sacudiu os ombros: .... Desviou os olhos para uma moça muito bonita que entrava na galeria, caminhando como se estivesse desfilando no São Paulo Fashion Week. Ela analisou alguns quadros e parou diante de um dos mais bonitos que Gabriela já havia pintado.

A loira parou ao lado da moça, cruzou os braços e também ficou olhando para a tela.

-- Essa tela é marcada por linhas e formas fortes, e cores tristes e sombrias -- ela falou sem olhar para a garota.

-- Sempre busco mostrar o que sinto em meus quadros, quero demonstrar meu sentimento pelas pessoas comuns, de vida sofrida. A pintura está na minha alma, por isso retrato o meu momento. Vem comigo, quero te mostrar outra tela -- saiu caminhando na frente e parou diante de outra tela -- O que você acha desse?

A moça, que parecia conhecer muito de pintura, analisou o retrato por alguns segundos.

-- Esse é mais luminoso e alegre!

-- Esse é o novo estilo Gabriela de pintar! -- sorriu.

-- Aqui você adotou pinceladas mais curvas e vibrantes, esse quadro é mais expressivo. As cores são bem vivas e os desenhos, limitados na sua forma. Muito amarelo...Grande mudança de estilo. Porque?

-- Nessa época encontrei a luz da minha vida e eu não consigo representar a luz com outra cor que não seja a amarela. A partir desse momento fui tomada por uma grande satisfação e alegria, e meus quadros tornaram-se mais vivos, sem violência.

-- Gostei... alias... amei -- olhou mais uma vez para a tela e depois para Gabriela -- Me chamo Mirella, que significa, "mar luminoso". Você é ótima. Falarei muito bem de você.

Gabriela ficou olhando Mirella atravessar o hall de entrada da galeria e ganhar a rua. Ela estava intrigada com a moça, e esperava vê-la novamente... Diane e Laura não aguentavam de tanta curiosidade, saíram correndo e chegaram perto dela.

-- Você sabe quem é aquela mulher? -- Laura falou esbaforida.

-- Sei sim, é a Mirella - olhou para a tela "Mar Amarelo" e ficou pensativa.

-- Mirella é uma das mais respeitadas críticas de artes do Brasil - Diane estava ansiosa. Qualquer crítica publicada por ela a respeito do trabalho de um artista poderia levar aos píncaros ou destruir de um só golpe uma carreira artística - Ela comentou algo a respeito do seu trabalho?

-- Falou que amou...só isso - Gabriela continuava pensativa.

Interessante, aquela tela parecia ter sido pintada para ela.

 

 

Gabriela deixou a galeria por volta das 15 horas e seguiu rumo a praia do Encanto. Tinha alguns assuntos importantes a resolver que não poderia deixar para amanhã.

Enquanto dirigia pela rodovia beira mar, pensava um pouco em tudo. Desde que deixara a pequena Pomerode e aventurou-se a vir para Recife, muita coisa havia mudado. Uma lágrima rolou pelo seu rosto ao lembrar da vozinha querida e rapidamente a enxugou com a mão. O zoológico, a pracinha, o picolé que com uma ch*padinha virava gelo. A casinha aonde ela e Talita curtiram a adolescência preguiçosa. Talita... a sua irmãzinha fraterna.... Esperou que ela desse um rumo sozinha na vida, não queria influenciar nas suas escolhas, mas não teve jeito, teria que dar um empurrãozinho.

Estacionou em frente à casa e assim que colocou os pés para fora do carro, foi recepcionada com duas patadas no peito que a fez se desequilibrar e quase cair.

-- Seu maluco... - agarrou o cachorro e fez um carinho demorado em sua barriga - estava com saudade é? Eu também - recebeu várias lambidas - Logo, logo a maninha vai voltar e aí vai ser pra ficar.

-- Lembrou dos pobres e oprimidos?

Talita desceu os degraus da varanda e parou em frente a loirinha.

Gabriela olhou fitamente para a amiga, que sorria, brincando com as chaves da porta na mão.

-- Vem comigo. Quero te mostrar uma coisa.

A loira colocou um braço sobre o ombro da amiga e a puxou para caminhar.

-- Lembra como a gente achava chatas aquelas tardes de domingo lá na pracinha de Pomerode? Nós não aguentávamos mais visitar o zoológico e ficarmos horas e horas olhando para o macaco cheirar o dedo depois de tê-lo enfiado no....  Deixa pra lá. Vamos dar uma volta.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 53 - Capítulo 53:
lucy
lucy

Em: 26/01/2016

Hummm quem.será esse mar amarelo na vida da Gaby

espero que não seja.motivo de.ciúmes e brigas entre casal fofo do conto rs

O que será que Gaby vai falar pra sua amiga de infância, que está magoada com ela

Xiiiii.... Espero só coisas boas de Gaby ainda mais em.relação à irmã de.coração

Me acabei de.rir.com a preocupação da Lari em estar rodeados.pelos parentes da loira

que.nem.imaginava a Gaby convidar seus.país pra serem..vizinhos delas.kkkkk adorei

Bjs 

 

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jake
jake

Em: 30/10/2015

to amando....gaby sempre amiga com um coraçao enorme ....querida  autora  gostaria que soubesse que nao comentei alguns capitulos ,pq estava mto envolvida com o jeito lindo de vc nos presentiar com essa linda historia....parabens


Resposta do autor:

Olá Jake. Você é a minha querida leitora. Sei que está me acompanhando mesmo quando não comenta. Sempre te coloco em minhas conversas com Deus e peço para que ele ilumine o seu caminho. Muito obridada por existir. Bjs no coração.

Responder

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gui
gui

Em: 17/10/2015

Oi autora, a Larissa tem muita paciência, que confusão que a gabi arrumou com esse monte de parentes morando tudo perto. mas me tirou muitas risadas.  muito bom ler suas histórias, humor maravilhoso! abraço.


Resposta do autor:

Olá querida! Muito obrigada por acompanhar a história e comentar. Amo tudo que vocês comentam. Vocês são umas fofas. Bjã.

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Mille
Mille

Em: 17/10/2015

Gaby e suas piadinhas, bom aqui eu riu para caramba delas.

Acho que a Tali ficou muito dependente da Gaby, e infelizmente irá precisar da ajuda da irmã sabia que a Gaby não deixaria ela desamparada.

Bjus e ótimo final de semana


Resposta do autor:

Olá meu anjo querido que nunca me abandona. Fiquei uns dias sem postar a história, mas estou de volta. Estória se encaminhando para o final. Vou tentar acelerar. Bjã e fique na luz.

Responder

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