Olá lindas *-*
Leiam as notas finais, por favor!
Capítulo 30
Samantha entrou no quarto de Amanda num misto de ansiedade, irritação e medo.
-- Amanda por... -- Proferiu fechando a porta atrás de si enquanto olhava a cama... vazia. -- Amanda? -- Chamou novamente decorrendo o olhar pelo quarto. Seus pensamentos estavam tão confusos que não ponderava o único lugar em que Amanda pudera estar, mas logo o raciocino voltara e ela andou em direção ao banheiro já abrindo a porta do mesmo com rapidez. -- Aman...da.
-- Sam!? -- Amanda assustara-se com a entrada intempestiva da morena. Estava distraída olhando-se no espelho posto acima da pia. -- Ai amor que susto! -- Confessou pondo uma das mãos ao peito a olhando aliviada.
Samantha não disse nada e nem movera-se do lugar, ainda estava rente a porta com a mão esquerda na maçaneta da mesma, pois a visão que tinha de Amanda a deixara completamente em transe. Amanda estava completamente nua, e Samantha desfrutava da visão belíssima dela com a mão sobre os seios respirando um tanto pesadamente pelo susto que lhe causara. Samantha engoliu seco a fitou nos olhos que, a olhavam meio confusos e amorosos, mas fora impossível controlar a vontade que sentiu em olhá-la por completo e nesse intuito desceu a visão na direção do colo de sua amada, sentiu seu coração acelerar, desceu mais um pouco na direção da barriga, sua boca salivou de desejo, e logo a centímetros dali estava o centro que a fizera prender a respiração enquanto o encarava com puro desejo nos olhos. Com uma força sobre-humana conseguira desviar o olhar passando a fita Amanda nos olhos. Viu que esta sorria a olhando com carinho, amor e descaradamente sem vergonha o que despertara em Samantha uma vontade mais que gigantesca de beija-la, toca-la, ama-la ali mesmo.
-- Deus... como tu és linda mulher! -- Samantha finalmente dissera algo, sorriu deslumbrada a olhando com amor e desejo. Lembrara-se da porta e de que estava muito longe de sua amada, e sem pensar duas vezes a fechou atrás de si, e apenas com um passo alcançara a cintura de Amanda a abraçando com firmeza com ambas as mãos encostando seus corpos com pretensão enquanto a fitava nos olhos com extremo anseio. -- Eu quero você... agora! -- Samantha afirmou e sem esperar reação alguma da mulher em seus braços, a puxou para um beijo ávido, quase desesperado, cheio de amor e desejo de ambas, pois Amanda também correspondia à medida, com saudades... Samantha despertara suas mais escondidas ambições, despertava cada sentimento cada sensação apenas com o olhar e com tal beijo, toque, amor, desejo a fizera gem*r de prazer, excitação, amor...
Samantha desgrudou do beijo, ambas necessitavam de ar, mas não parara com os toques, descera os lábios para o pescoço de Amanda que já arfava de prazer, sentia as mãos de Samantha lhe apertar na costa, na coxa, barriga... era um bailado acelerado, quente, torturante e muito, muito gostoso, gem*u sentindo Samantha a encostar na parede do banheiro e com facilidade a levantar lhe segurando nas duas coxas, as apalpando hora com força outrora com delicadeza... Circundou com suas pernas a cintura de Samantha e a puxou para um beijo apaixonado, ele era forte, avassalador, não conseguia conter os gemidos de extremo prazer, seu sex* estava extremante molhado, latejante, quente, e acima de tudo ansiando em ser tocado por sua morena.
Samantha desceu da boca de Amanda para entre os seios, beijou, lambeu, logo abocanhou um e ch*pou com vontade, passou para o outro e fez o mesmo. Não pensava em nada além de ter a mulher em seus braços totalmente entregue a ela, de corpo e alma, queria mais, precisava sentir o calor do centro da mulher que tanto amava, que tanto desejava, necessitava tocá-la mais intimamente, deu uma última ch*pada no seio em que estava deleitando-se, ch*pada essa que, fora mais ávida provocando um gemido muito mais alto de Amanda que, apertou e puxou os cabelos da nuca de Samantha. Amanda não aguentou mais, precisava urgentemente de Samantha dentro dela.
-- Amor? -- Chamou por Samantha ofegante. -- Dentro... quero você dentro de mim! -- Disse a olhando nos olhos com extremo desejo. Samantha não se demorou em atendê-la, pois também era o que mais queria e com Amanda lhe pedindo com ambição, extremamente sexy e entregue não pensara duas vezes e muito menos em ponderar a força e o desejo com que invadiu o intimo quente e extremante molhado de seu amor. Arrancando assim, um grito forte e alto de Amanda, grito de bel-prazer e fascinação, luxúria, de contemplação...
-- Machucou? -- Samantha indagou preocupada.
-- Não... continua! -- Ordenou a puxando para um beijo a medida que começou a rebol*r em sincronismo do entra e sai que Samantha fazia com seus dois dedos dentro dela.
-- Rebola gostoso pra mim, amor! -- Samantha disse também ofegante passando a beijar, sugar o pescoço de sua Amanda.
-- Sim... -- Amanda disse com certa dificuldade tinha os olhos fechados e a cabeça pendida para trás, enquanto movia-se com vontade sobre a mão de Samantha. Segurava com ambas as mãos nos ombros da morena. -- Mais rápido eu... -- Amanda sentiu o corpo todo contrair-se em um orgasmo delicioso, maravilhoso, apertou os dedos de sua amada, a puxou para um abraço apertado enquanto extravasava seu fascínio em um grito de pleno ápice do prazer... Sentia seu coração aos pulos no peito, batia descompassado junto ao de Samantha. Amanda sorriu deslumbrada enterrando a cabeça no pescoço de Samantha a apertando mais ainda com amor, carinho, com paixão... Sentiu o cheiro maravilhoso que sua morena tinha, e o aspirou com idolatria, amava o cheiro de Samantha, sua Samantha... Esta, abraçava Amanda com carinho e plenitude, sorriu ao sentir Amanda aspirar seu cheiro e a apertou mais ainda no abraço também aspirando os cheiro dela... Tinha tido um orgasmo no mesmo instante em que sentira sua amada chegar ao dela apertando-se contra seu corpo, sorriu inebriada. Ainda tinha seus dedos dentro se Amanda, sendo solto aos poucos, e já que Amanda não despertara a intensão de querer sair dali, ou querer que ela o fizesse, não seria ela a interromper tal contato, contato esse que também estava amando. Ter Amanda em seus braços, era sempre fascinante, apaixonante, maravilhoso, sentir o cheiro dela, o calor da pele, a maciez, tudo a encantava a embriagava e lhe tirava a razão sempre.
-- Eu te amo! -- Samantha sussurrou dando beijos no pescoço de Amanda.
Amanda suspirou sorrindo feliz e moveu-se para fitar o rosto de Samantha e só então percebera que Samantha ainda estava com os dedos dentro dela.
-- Pode tirar. -- Disse a olhando sorrindo.
-- Lembrou? -- Samantha indagou rindo e lhe deu o beijo calmo à medida em que tirava os dedos arrancando um gemido de Amanda, gemido esse que, fora abafado pelo mesmo.
– Eu tinha até esquecido... -- Admitiu rindo. -- Você é maravilhosa, extraordinária, me faz esquecer de tudo o mundo parece parar e só a existir eu e você... Eu te amo, Sam. -- Declarou fazendo um carinho no rosto de Samantha que, sorria a olhando com meiguice, amor...
-- Você me deixa da mesma forma, não penso em mais nada, apenas em te beijar, tocar esse corpo lindo, sua pela macia, sentir seu gosto... -- Samantha sorriu e levou os dedos que, a instantes estavam no íntimo de sua amada a sua boca e os ch*pou em cobiça, para deleite de ambas, de Samantha por provar do gosto de seu amor e Amanda por poder ver a cena que descrevia com sexy. -- Delicioso! -- Samantha afirmou sorrindo.
-- Eu já disse que amo ver você fazer isso? -- Indagou rindo.
-- Já, mas nesse momento ainda não! -- Advertiu fazendo um leve carinho no rosto de Amanda, desenhava a sobrancelha, a bochecha, os lábios...
-- Eu amo ver você fazendo isso, é muito sexy! -- Declarou e sorriu a puxando para um beijo meigo.
-- Quero você de novo... -- Samantha disse ao saírem do beijo passando a beija-la pelo pescoço e colo, mas de repente lembrara o que realmente fora fazer ali.
-- Que foi? -- Amanda indagou ao ver Samantha parar com seus toques de repente e a olhar séria.
-- Amanda é verdade que aceitou ir com o seu pai para Florianópolis? -- Perguntou a colocando no chão com cuidado.
Amanda suspirou sentida ao ver a decepção estampada na expressão e nos olhos de Samantha.
-- Então é verdade! -- Samantha constatou triste desviando o olhar enquanto passava as mãos no rosto num ato angustiado.
-- Amor escuta...
-- Porque Amanda? Já tínhamos combinado que iria comigo pra casa. Mas foi só teu pai estalar os dedos que você muda de ideia, que passa a fazer tudo que ele manda, não é? -- Samantha disse alterada a olhando aborrecida... -- Desistiu de mim, da gente? Foi isso?
-- Não. Não, não, nunca! -- Falou já com os olhos marejados.
-- Me diz porque vai com ele? Porque não continuou com o nosso trato? -- Samantha estava irritada agora.
-- Eu fiquei com medo dele descobrir sobre...
-- Amanda, pelo amor de Deus. -- Samantha gritou a interrompendo e balançando a cabeça negativamente em decepção. -- Você não vai poder viver se escondendo pelo resto da vida. Que tipo de vida é essa, é a sua? É porque pelo que eu entendi tem um casamento de fachada. Porque hein? Pra mostrar pro papaizinho que é uma mulher que gosta de homens, certinha, como o papai quer, gosta e manda? -- Samantha já não media as palavras e fitava Amanda com exaltação. -- Ah eu já cansei disso...
-- Não! -- Amanda gritou a olhando com medo, medo de perde-la, perder o amor da mulher que tanto amava da mulher que tinha mudado sua vida, sua forma de pensar de ver as coisa e principalmente a mulher que lhe tinha dado forças para se tornar livre, livre da submissão do pai, das mentiras, de uma vida que agora poderia descrever com precária diante dois dias felizes em que passou com Samantha e num ato desesperado a abraçou com força. -- Sam... -- Amanda apertava-se cada vez mais ao corpo de Samantha, chorava angustiada. -- Não quis te irritar, não fica com raiva de mim... me desculpa, eu... eu não... vamos conversar... não me abandona, não, isso não, por favor, não... não me deixa... -- Estava com a cabeça encostada no peito de Samantha.
Samantha assustou-se ao ver o desespero com que Amanda a abraçara e lhe proferia tais palavras.
-- Tudo bem, tubo bem... -- Samantha a abraçou passando todo amor que sentia, enquanto dava vários beijos no topo de sua cabeça. -- Acalme-se... shiii... Eu não vou te abandonar meu amor, nunca! Me perdoa pelo que disse... -- Amanda soluçava colada ao corpo da morena. -- Fica calma amor, eu estou aqui e não vou te abandonar, não vou... -- Samantha ficou a dizer palavra de conforto enquanto a abraçava também forte.
-- Sam... Me entenda, por favor... -- Amanda pediu depois de um tempo em silencio, mas ainda sem desfazer o contado, porém já estava mais calma.
-- Então me explica, eu quero entender... -- Afirmou calma ainda a abraçando com amor e carinho. -- Porque resolveu ir com ele? -- Samantha indagou a fazendo olhá-la e só então pode ver que ela ainda chorava silenciosamente. -- Não chora meu amor. -- Samantha proferiu limpado as lágrimas que ousavam em cair. -- Me perdoa, não quis te machucar, nunca meu amor... -- Disse e a abraçou novamente com muito carinho e amor, punindo-se mentalmente por tê-la feito chorar de tal maneira.
Amanda ficou por um tempo abraçada a Samantha, esta, lhe dizia palavras de conforto e só assim Amanda fora acalmando aos poucos.
-- Melhor? -- Samantha indagou depois de fazer Amanda a olhar novamente, sorriu querendo tranquiliza-la.
-- Uhum. -- Balbuciou a olhando ainda insegura. -- Sam eu aceitei sim, mas...
-- Agora não. -- Samantha a interrompeu para desespero dela, mas que logo foi tranquilizada por um sorriso que Samantha lhe dera e logo seguido de um beijo amoroso, calmo, cheio de entendimento. -- Não quer tomar um banho antes? -- Investigou lhe fazendo um carinho no rosto, rosto que estava suado, vermelho e molhado pelas lágrimas recentes. -- Acho que até eu quero um banho também. -- Confessou e sorriu fazendo sua amada sorrir também.
-- Então banha comigo? -- Amanda sugeriu a olhando ainda um tanto desconfiada.
-- A proposta é tentadora. -- Samantha disse e começou a distribuir beijos no rosto e logo desceu para o pescoço de Amanda. -- Muito tentadora. -- Sussurrou no ouvido dela com desejo. -- Mas você molharia seu curativo e isso não podemos. -- Completou a olhando com evidente encanto, sua irritação passara, restando apenas o arrependimento por ter proferido tais palavras anteriormente.
-- Eu quero te sentir... -- Amanda disse beijando o pescoço da morena. -- Estou com saudades de te tocar, beijar seu corpo... -- Amanda declarava dando leves ch*padas, ainda tímidas, mas que logo foram ficando livres, passou a distribuir beijos e mordidas no pescoço e colo de Samantha que, aproveitava com deleite e de olhos fechados. -- Saudades do seu cheiro, seu gosto... de você! -- Amanda subiu a blusa de Samantha e tocou os seios lhe arrancando um gemido tímido.
-- A... Amanda... assim... fica difícil resistir! -- Afirmou e a ajeitou para um beijo apressado.
-- Tira! -- Amanda falou já com a blusa de Samantha acima dos seios. Samantha retirou a peça rapidamente a jogando para um canto qualquer e foi puxada para um beijo apaixonado, lânguido onde ambas gem*ram de prazer. Amanda aproveitou o mesmo e desabotoou o sutiã o retirando com ajuda de Samantha, afastou-se momentaneamente e fitou os seios da morena com puro desejo e sem fazer-se de rogada os apertou com vontade já levando a boca a um deles.
-- Ahhh... -- Samantha arfou quando Amanda abocanhou seu seio direito enquanto apalpava o outro. -- Isso é... bom demais! -- Disse ofegante, pondo sua mão direita sobre a nuca de Amanda a apertando contra seus seios.
Amanda sorriu contente enquanto descia distribuindo beijos, lambidas e ch*padas desde os seios até o ventre sarado de sua amada. E embalada pelos gemidos e incentivo da morena, a empurrou fazendo com que encostasse na porta do banheiro e logo em seguida ajoelhou-se na frente de Samantha já descendo a longa saia que ela usava até os pés. Apertou com força ambas as pernas e o bumbum de Samantha e sorriu a ouvindo gem*r seu nome, fitou seu rosto e a viu de olhos fechados com uma feição sexy. Levou suas mãos e firmemente pegou o cós da calcinha e a abaixou devagar enquanto distribuía beijos ao redor do sex* que já latej*v* de desejo, que já ansiava por ser tocado... E como que por instinto ou cinismo parou com os toques e olhou Samantha sorrindo. Samantha que já não conseguia suportar a leve tortura e agora a ousadia de Amanda em parar a fitou num misto de desejo impaciente e frustração.
-- Por Deus, ch*pa logo! -- Pediu à medida em que também comandava a cabeça de Amanda contra seu sex* pulsante e encharcado de cobiça.
Amanda, exigida, abocanhou com sofreguidão o sex* da mulher a sua frente.
-- Ahahahah... -- Samantha não conseguiu controlar o gemido gritado ao sentir a língua e boca de seu amor a tocando, a solvendo com vontade, mexendo a língua com maestria. Tentou abrir-se mais para facilitar seu prazer e acesso de Amanda, mas a calcinha e saia atrapalharam, pois ainda estavam presas sobre seus pés, e em um movimento quase que desesperado levantou a perna esquerda e desprendeu ambas as peças podendo assim afastar uma perna da outra. -- Huumm... Ahaha... -- Gem*u de olhos fechados, já sentindo alguns espasmos pelo corpo, estava por um triz de chegar a seu clímax máximo, sentiu suas pernas ficarem fracas, precisava segurar-se em algo ou iria cair facilmente quando goz*sse. Abriu os olhos e viu a maçaneta da porta, segurou rapidamente com uma das mãos e com a outra espalmou também na porta.
Amanda percebeu que Samantha logo goz*ria, e não conseguindo conter o próprio desejo em provar do gozo de seu amor, acelerou os movimentos explorando com ansiedade o sex* da morena. E imediatamente foi presenteada pelo fluido derramado de um gozo extraordinário de Samantha que, extravasou seu deleite em um grito alto de prazer, onde disse o nome da mulher que tanto amava e que a amava, apertou sua mão sobre o ferro da porta enquanto arfava de olhos fechados sentindo Amanda ainda lhe absorver, agora com calma. Sorriu feliz, inteira... Abriu os olhos devagar, assim que certificou-se de que se aguentaria em pé sem segurar-se.
-- Sobe aqui. -- Pediu ainda com a respiração alterada.
Amanda deu uma última provada do gosto de Samantha e subiu distribuído leves beijos pelo corpo dela.
-- Gostosa! -- Disse sorrindo enquanto passava a língua ao redor dos lábios num movimento lento e extremamente sedutor. Ato que deslumbrou Samantha ativando ligeiramente uma nova excitação, sorriu e a trouxe para um beijo calmo, beijo esse onde pode sentir o próprio gosto misturando-se ao gosto dos lábios que tanto apreciava beijar, tocar, acariciar...
-- Você quase me derrubou! -- Samantha confessou rindo.
-- Ah é? -- Riu apaixonada. Acariciava com ambas as mãos a nunca e cabelos de Samantha. -- Pois ia cair por cima de mim! – Riu.
-- Não ias me segurar? -- Samantha a abraçava pela cintura lhe fazendo um carinho calmo os seis de ambas acariciavam a pele uma da outra e vez ou outra esbarravam-se provocando arrepios em ambas.
-- Amor eu não te sustento, não consigo. -- Admitiu. -- Não nesse caráter. – Sorriu descarada.
-- Tive que me desdobrar para me segurar e não desmoronar... literalmente. -- Riu. -- Isso foi loucura meu anjo! -- Advertiu lembrando do que tinham acabado de fazer.
-- Foi sim. Loucura total eu sentir seu gosto, foi divino, maravilhoso, gostoso... Aiiii como eu estava com saudade! -- Revelou sorrindo sapeca, arrancando sorrisos de Samantha.
-- Eu não estava a falar disso e sim de você ser uma...
-- Paciente recém operada e blá blá blá... -- Disse e riu com a cara séria que Samantha fez a olhando. -- Ah amor, eu já estou ótima. Você viu que estou, estou né? -- Indagou fingindo-se estar indecisa.
-- Oh se tá! -- Samantha afirmou e sorriu. -- Sempre divina... Eu te amo, amo tanto... -- Declarou fazendo um carinho no rosto de Amanda. -- E agora sim eu banho. -- Lembrou rindo.
-- Comigo? -- Indagou deslavada. -- Aí eu posso te passar o sabonete. -- Declarou começando a beijar o colo de Samantha. -- Te tocar com carinho... -- Outro beijo entre os seios. -- Esfregar lentamente a tua pele macia... -- Proferiu e lambeu um dos seios.
-- Melhor não! -- Samantha declarou afastando-se levemente depois de um ligeiro gemido. -- Sorriu olhando Amanda que ria. – Amor, melhor cuidarmos de verdade, pode entrar alguém no quarto e precisamos conversar... -- Observou a olhando com tranquilidade. -- Eu quero muito te amar, te tocar, beijar... Mas já fomos longe demais no momento.
-- Eu entendo amor... Mas minha vontade não! -- Fez um bico e logo Samantha gargalhou a trazendo para um beijo amoroso, apaixonado.
-- Vai desfaz essa carinha. -- Pediu rindo ao ver Amanda ainda com um ar contrariado. -- Vamos banhar. -- Avisou e Amanda sorriu alegre. -- Não, não, dona do meu coração. -- Riu. -- Vamos apenas banhar e rapidinho. -- Advertiu a afastando de seu corpo, pois já estava a um triz de não suportar tê-la a sua frente, colada em seu corpo sem poder amá-la.
-- Ah poxa que maldade! -- Amanda reclamou vendo Samantha abaixar-se e recolher as peças de roupas sobre seus pés e ao redor. -- Sexy demais mulher! Ah que pecado, muita crueldade não te tocar agora. -- Amanda declarou olhando Samantha de cima a baixo com evidente desejo. Samantha estava nua apenas com as sandálias nos pés. Aproximou-se rápido a abraçando aproveitando que Samantha distraiu-se pondo suas roupas num armário.
-- Ei! -- Samantha proferiu rindo ao sentir o corpo de sua amada colado ao dela novamente. -- Deus eu fui arrumar uma mulher insaciável. -- Disse virando de frente pra ela.
-- Isso é muito ruim? -- Indagou dando beijos no pescoço de Samantha.
-- Não, nem um pouco! -- Samantha afirmou e a conduziu para um beijo arrebatado de gosto e amor. -- Você me deixa louquinha. -- Confessou sorrindo. -- Mas precisamos banhar e depois conversarmos. -- Samantha estava realmente entre uma briga interna a de amar sua Amanda intensamente por horas a fio ou conversar e saber ou entender o que realmente Amanda tinha conversado com o pai, e o motivo pelo qual aceitou ir com ele e a família.
-- Tem razão, Sam. -- Amanda percebeu o interesse e ansiedade de sua morena em terem aquela conversa. -- Vamos banhar. -- Sorriu. -- Deixa eu amarrar meu cabelo. -- Declarou já o fazendo.
-- Eu também não vou molhar o meu. -- Samantha pôs-se a amarrar o seu em um coque. -- Porque, se não todos lá fora vão ter a certeza de que teve sex* aqui dentro. -- Pronunciou e ambas gargalharam.
-- Com certeza, amor! -- Amanda concordou rindo.
-- E tira essa cara boba aí, porque se não, não vai adiantar de nada. -- Samantha declarou e logo gargalhou levando um leve tapa de Amanda. -- Ei?
-- Vai, tira logo essa sandália para banharmos, amor meu. -- Amanda a abraçou novamente em busca de contado e um beijo carinhoso.
-- Eu tinha até esquecido. -- Disse depois do beijo já tirando-as. -- Vem, vamos banhar logo.
* * * *
-- Carlos o que você aprontou dessa vez? -- Lúcia indagou o olhando séria depois de ter visto Samantha entrar no quarto da filha aparentemente irritada.
-- Nada, Lúcia! -- Respondeu já exaltando-se com a insistência da esposa. -- Eu e a Eloá conversamos como pessoas descentes que somos e eu pedi que ela fosse conosco e ela vai... A Eloá aceitou ir com a gente assim que tiver alta, eu pelo menos sei que vou com ela, se vocês quiserem podem ir de avião. E chega desse assunto!
-- Pediu? -- Fabrício indagou o olhando com evidente irritação. -- Sei como pediu...
-- Pai! -- Natelly o repreendeu baixo e depois fitou o avô. -- Vovô como foi que a convenceu? Digo, ela protestou ou aceitou numa boa?
-- Ela reclamou sim, mas logo percebeu que eu estava certo e aceitou ir. -- Sorriu. -- Disse que ia falar pra médica lá e tudo bem, sabe dizer obrigada por ela oferecer a casa, mas ela não vai aceitar. -- Explicou olhando em direção a porta do quarto tentando imaginar com a doutora Samantha reagiria quando Eloá a contasse o que tinha decidido com ele. -- Fabrício? -- Chamou o olhando sério. -- Minha filha precisa de umas férias. -- Disse lembrando das reclamações de Eloá sobre apenas ela estar cuidando da empresa entre outras coisa. -- Quando voltarmos ela irá tirar essas férias e você tomará conta de tudo. -- Advertiu o fitando com seriedade na expressão e olhar.
-- Isso é um pedido ou...
-- Ordem claro. -- Carlos o cortou imediatamente. -- E estou certo de que seu pai está em acordo também. -- Completou. -- E eu lembro que você tirou férias já a Eloá não, ela reclamou disso comigo e nisso ela está certa, e agora que está doente ela vai tirar as férias dela e você cuidar da empresa.
-- Ela sabe que o senhor está planejando as férias dela? -- Fabrício investigou o olhando embravecido.
-- Ainda não, mas logo saberá.
-- Hum...
-- Carlos o que vocês tanto conversaram? Você demorou. -- Lúcia notou olhando o marido consternada.
-- Ah mulher, várias coisas. Mas o principal foi que ela aceitou ir pra casa conosco. -- Sorriu contente.
Lúcia, Natelly e Fabrício entreolharam-se desconfiados e confusos com tal situação.
-- O que essas mulheres ainda fazem aqui? -- Carlos indagou baixo olhando de soslaio Susan e Julia que riam e conversavam animadas com Olavo e Agatha que estava rodopiando vez e outra ao lado deles. Brincava sozinha e parecia divertir-se.
-- Vovô aqui é um lugar público esqueceu? -- Natelly advertiu irritando-se com o senhor a sua frente. Ela estava sentada, mas logo levantou-se o encarando sentida. -- Elas são amigas da Samantha e também da mamãe. -- Observou. -- E são pessoas legais, e merecem ao menos o seu respeito.
-- Mocinha eu sou seu avô me respeite também.
-- Eu não lhe desrespeitei, apenas falei a verdade. -- Natelly rebateu o olhando nos olhos séria. -- Eu vou lá pra onde elas. -- Disse já se dirigindo ao ponto.
-- Nada disso, fique aqui com... -- Carlos proferiu a segurando no braço ato que irritou profundamente a garota.
-- Agora que eu não fico mesmo! -- Natelly puxou seu braço soltando-se e andou a passos firmes e rápidos na direção comentada.
-- Natelly volta aqui. -- Carlos disse a chamando num tom baixo, mas ainda assim despertando a atenção das pessoas em questão, fazendo com que Susan, Olavo e Julia olhassem na direção dele. -- Droga...
-- Está vendo o que está causando com esse seu preconceito. -- Fabricio advertiu levantando-se também irritado. -- Preconceito é pouco, o senhor é um homofóbico, isso sim!
-- Ninguém aqui perguntou a tua opinião, portanto fica calado. -- Carlos rebateu o enfrentado.
-- Querem parar vocês dois! -- Lúcia resolveu intervir para não acontecer nada mais grave. -- Fabrício vai dar uma volta, por favor. -- Pediu e foi acatada de imediato. -- E você fica quieto e calado também, pelo amor de Deus ou quer ser expulso a ponta pé agora? -- Lúcia indagou e recebeu um olhar de reprovação do marido. Mas sabia que ele tinha ficado com certo medo e sorriu intimamente. -- Pois é, fica bem calmo ai no teu canto. -- Completou séria e sorriu discreta ao ver Carlos embora contrariado, sentar-se em uma das várias cadeiras que tinham ali e logo Lúcia sentou-se ao lado dele. Olhou em direção para onde a neta tinha ido e a viu brincando com Agatha, sorriu, Agatha também seria sua neta, de certa forma, sorriu contente com a ideia.
-- Tia Susan, tia Julia olha... -- Agatha chamou pelas mulheres que prontamente as olharam.
-- Agatha vai machucar a menina. -- Susan proferiu rindo. -- Larga ela meu anjo.
-- Vai não tia, ela que me ensinou né Naty? -- Agatha perguntou soltando Natelly que ria divertida também. Natelly estava ajoelhada e Agatha estava posicionada atrás dela e lhe fazia uma chave de braço quase perfeita, faltava a força que a pequena ainda não tinha devido à idade e o tamanho, mas Natelly pudera notar que ela aprendia rápido.
-- É sim gatinha. -- Natelly afirmou a olhando sorrindo e depois fitou Susan. -- Está tudo bem, não se preocupe. -- Advertiu.
-- É tia. -- Agatha concordou. -- Ela disse que sabe sair da chave de braço, é o nome disso que eu fiz, chave de braço. E serve para prender as pessoas ruins, mas também serve para aprender a se defender e também para aprender a sair e não morrer “aviciada”. -- Disse e a gargalhada foi geral, Natelly, Susan, Julia, Olavo e Fabrício que estava um tanto afastado, mas prestava atenção na conversa delas.
-- Ei linda? -- Natelly a chamou enquanto levantava. -- É o nome é asfixiada e não “aviciada”.
-- Ah é ruim de lembrar. -- Reclamou olhando Natelly e rindo confusa. -- Asfixiada, é isso?
-- É isso aí. -- Sorriu. -- Tia Carol quem me ensinou Defesa pessoal e ela ensinou a mamãe também.
-- Que é essa Carol? -- Agatha perguntou curiosa.
-- Ela é amiga da mamãe, do papai da Marina... -- Sorriu olhando-a e logo olhando Susan, Julia e Olavo. -- Ah doutor a Agatha disse a mamãe já vai sair do hospital, quando? -- Investigou contente.
-- Isso mesmo, não tem mais necessidade dela ficar no hospital, terá alta amanhã, acho que de manhã não sei ao certo, mas vai ter, vou conversar direitinho com a Samantha depois. -- Olavo explicou calmamente.
-- Viu Naty eu disse que a Amanda ia sair daqui e ela vai lá pra casa. -- Sorriu feliz. -- Tu vai com a gente né? Lá tem um quarto, tem dois, aí você escolhe um pra ti. -- Explicou sorrindo enquanto a olhava.
Natelly a olhava fascinada, tudo para Agatha era simples, espontâneo, sorriu feliz por ter a conhecido e por futuramente, e bem próximo por sinal, poder fazer parte da família dela, seria irmã, como Agatha mesmo já havia comentado.
-- Agatha, amor... -- Susan resolveu intervir na euforia da pequena. -- Ela mora em outra cidade amor e deve estudar lá...
-- Tudo bem. -- Natelly a interrompeu. -- Eu adoraria ficar na sua casa gatinha. – Disse risonha e foi abraçada depressa por Agatha. Natelly não quis revelar sobre a possível ida de Eloá para Florianópolis, fitou as demais pessoas sorrindo e essas também sorriam. -- Mas olha. -- Natelly a fez olhá-la. -- Primeiro vamos conversar com as nossas mães está bem?
-- Tá bom... Mas elas vão deixar vai ver. -- Estava convencida.
-- Ok. -- Proferiu Natelly ainda sorrindo.
-- Bem a conversa está boa. -- Olavo lembrou. -- Mas eu já vou indo. Só vim mesmo por causa da minha paciente especial, e ela está ótima, então eu já vou. -- Explicou e em seguida despediu-se de Susan, Julia de Natelly...
-- Agora você pequena. -- Disse e beijou Agatha com carinho. -- Tchau lindinha. -- Sorriu.
-- Tchau tio.
-- Susan diz pra Samantha que eu tive que ir. Fala pra ela me ligar se precisar.
-- Digo sim, pode ir tranquilo. -- Assentiu.
-- Obrigada... Ah deixa eu ir me despedir dos pais da Amanda. -- Lembrou e prontamente saiu na direção dos dois senhores.
-- Tia eu estou com sede de refrigerante e fome de pizza. -- Avisou olhando Susan rindo.
-- Sei... -- Susan riu da cara sapeca da afilhada.
-- Vamos tia, eu não conto pra mamãe não, prometo. -- Insistiu em incentivo.
-- Fome de pizza?
-- Aram. -- Agatha confirmou rindo.
-- Sede de refrigerante?
-- É...
-- Eu topo! -- Susan concordou e imediatamente foi abraçada por uma Agatha alegre.
-- Você não tem jeito... -- Julia disse rindo enquanto olhava a esposa brincando com Agatha.
-- Ah amor, isso não mata ninguém. -- Falou a olhando sorrindo e em seguida a abraçou e lhe deu um beijo no rosto.
-- Samantha que não saiba disso. -- Riu com uma careta que a esposa fez.
-- Vai nem brigar. -- Susan notou e olhou Natelly que as olhava sorrindo. -- Vai com a gente à lanchonete?
-- Posso?
-- Claro que sim. -- Julia foi quem respondeu.
-- Então eu vou sim. -- Sorriu contente, estava feliz por ter as conhecido, pensava. -- Vó vou à lanchonete. -- Gritou razoável avisando Lúcia de onde estava.
-- Naty vem, vamos. -- Agatha pegou na mão dela e a puxou para irem andando. -- Lá na lanchonete tem uma pizza muito gostosa, tem de vários tipos...
Susan e Julia as seguiram sorrindo, as duas mulheres andavam de mãos dadas e nem notaram que eram observadas por Carlos que tinha uma certa raiva na expressão.
-- Eu hein... -- Carlos proferiu desviando o olhar em direção ao quarto de Amanda. -- E essa médica que não sai daí. -- Disse já preocupando-se.
-- Ah Carlos para de reclamar! -- Lúcia perdera a paciência novamente com o marido. -- E o que que tem demais ela demorar lá, deve estar conversando com a Eloá, a sei lá... Ela salvou nossa filha, cuidou dela por uma semana, e ainda cuida, ofereceu a casa e depois de tudo isso você fez a Eloá recusar a hospedagem, nada mais justo de que elas conversem e se entendam, portanto fica quieto aí. -- Falou num só folego o olhando irritada.
-- Tá, mas isso não demora, era só pra Eloá dizer que não iria ficar, dizer obrigada e pronto. -- Carlos rebateu a esposa.
-- Tudo pra você é fácil, claro você não está nem aí para os outros. -- Lúcia levantou-se e o fitou de frente. -- Onde está aquele homem carinhoso, amoroso, e acima de tudo respeitador com quem eu casei há anos, hein? -- Lúcia indagou encarando Carlos que, a olhava um tanto assustado. -- Ah esquece... Você não entende os outros e muito menos vai entender os sentimentos que as envolve. -- Disse o olhando sentida. Desistira de tais questionamentos que fizera ao marido. Quando casara com Carlos ele era carinhoso, amoroso, não escondia seus sentimentos, fazia de tudo para entender as pessoas, respeita-las, mas agora tornara-se um homem egoísta, preconceituoso, amargurado... Lúcia ainda chegou a questionar-se se toda essa mudança tinha sido de alguma forma sua culpa, mas desistira de tal pensamento, sabia que tinha feito de tudo pelo marido e pela família. Suspirou cansada, e acima de tudo com medo do que ainda tinha por vir, Carlos iria sofrer e revoltar-se quando descobrisse a verdade sobre a filha, mas ela estava disposta a apoiar a Eloá, ficar ao lado dela nem que para isso, tivesse que sacrificar seu casamento com Carlos, ainda amava o marido, mas amava também sua filha, seus filhos e faria de tudo pela felicidade dos mesmo, de tudo...
-- Porque está me olhando assim? Carlos investigou tirando Lúcia de seus pensamentos.
-- Nada não... -- Respondeu voltando a sentar ao lado dele. Na verdade queria distanciar-se um pouco, talvez ir à lanchonete onde estava a neta, Agatha e as outras duas mulheres com quem já tinha simpatizado. Mas não podia sair dali e deixar Carlos sozinho, tinha medo dele entrar no quarto e ver a filha e Samantha em alguma situação mais carinhosa, como um beijo, uma caricia.... Porém, tinha que concordar com o marido, elas estavam demorando mesmo, pensava... Entretanto, sabia que elas precisavam conversar. Percebeu que a médica tinha ficado irritada com a notícia de que Eloá iria com eles para Florianópolis e as duas precisavam resolver tal impasse e sem interrupções, ainda mais de Carlos. Resolveu que ficaria a vigiar o homem a seu lado até Samantha sair do quarto.
-- Escuta, vocês querem comer ou beber alguma coisa? -- Fabrício indagou os olhando sorrindo.
-- Eu quero. -- Lúcia animou-se.
-- Eu não. -- Carlos pronunciou.
-- Ah querido vamos, não custa nada, melhor que ficar aqui sem fazer nada. -- Lúcia queria o afastar da porta do quarto da filha.
-- Essa mulher está demorando demais nesse quarto. -- Carlos lembrou. -- Eu vou ver se está tudo bem. -- Disse levantando-se.
-- Nem pensar! -- Lúcia o impediu rapidamente se pondo a frente dele. -- Pelo amor de Deus Carlos, para de ser paranoico. Nossa filha está bem, está com a MÉDICA dela. -- Lúcia riu intimamente ao proferir tais palavras. -- Não vai interromper a conversa delas de jeito nenhum, você ficou lá um tempão e ninguém interrompeu, agora você quer interromper a conversa dos outros? Além de velho, quer está mal educado é isso? -- Indagou, sabia que com tais palavras estava ferindo o ego do marido. -- Vamos, só um café ou um suco, e logo voltamos, ninguém vai morrer e assim o tempo passa rápido. -- Incentivou o olhando sorrindo.
-- Está bem! -- Aceitou. Já que não tinha muita escolha, o que queria já havia conseguido que era a ida de Eloá para Florianópolis. -- Mas não vamos demorar. -- Disse levantando-se.
-- Tudo bem... -- Lúcia concordou e logo os três se dirigiam a lanchonete do hospital.
* * * *
Amanda seguiu Samantha e durante o banho elas mesmo tentadas a fazerem amor, se tocarem mais ousadamente, intimamente, não o fizeram, entretanto, ainda assim o banho foi regado de carinho, troca de olhares amorosos, toques suaves, beijos carinhosos e sorrisos apaixonados de ambas as partes. O banho foi realizado num tempo razoável e a seguir ambas estavam a pôr suas roupas, Amanda o seu modelo azul e Samantha a sua roupa.
-- Pronta? -- Amanda indagou fitando Samantha que olhava-se no espelho arrumando os cabelos negros.
-- Quase amor. -- Sorriu a fitando através do espelho sorrindo. -- Falta a maquiagem, não posso sair de cara lavada. -- Lembrou virando-se de frente para Amanda.
-- Ah é. -- Amanda sorriu. -- Ah amor quem vai notar isso? -- Indagou lhe fazendo um carinho no rosto. -- Tu és linda com ou sem maquiagem. -- Advertiu sorrindo amorosa.
-- Todos vão notar meu anjo. -- Declarou rindo a abraçando pela cintura e lhe dando um beijo breve. -- Deixa eu ir pegar minha bolsa e resolver isso. -- Disse a soltando e saindo do banheiro.
-- Sam... -- Amanda a seguiu rindo. -- Já demoramos demais e ainda nem conversamos. -- Advertiu a olhando sorrindo. -- Susan e Julia com toda certeza que na hora que bater os olhos na gente vão saber que fizemos amor. -- Declarou sentando-se na cama olhando Samantha que já fazia a mesma maquiagem que estava antes.
-- Ah elas sim! -- Riu concordando. -- Mas elas tudo bem. -- Avisou voltando sua atenção para a maquiagem que fazia nos olhos.
-- Amor? -- Amanda a chamou receosa depois de um tempo. Samantha percebeu e a olhou imediatamente. -- Ainda está zangada comigo?
Samantha já havia terminado o que fazia, olhou-se uma última vez no pequeno espelho que tinha em mãos e logo o guardou na bolsa, viu o celular e o pegou tirando do silencioso e o levando consigo para junto de Amanda. Sentou-se ao lado dela na cama ficando de frente e sorriu pegando a mão esquerda de sua amada.
-- Não meu amor. -- Sorriu fazendo um carinho com sua outra mão no rosto dela. -- Não consigo ficar zangada com você. -- Admitiu sorrindo.
-- Ah que bom! -- Sorriu feliz pegado a mão de Samantha que estava em seu rosto e a beijando com carinho na palma.
-- Mas quero saber porque mudou de ideia, porque vai com seu pai? Amor... -- Samantha estava séria agora.
-- Sam, eu... -- Amanda suspirou decidida a olhando. -- Sam, eu te amo, amo muito, não me imagino vivendo sem você, sem a Agatha... -- Sorriu ao ver um sorriso de Samantha. -- Não me imagino sem vocês, não mesmo. Eu sei que prometi ficar esses dias com você.
-- Então?
-- Por favor, deixa eu falar. -- Pediu e Samantha assentiu. -- Eu prometi, mas aí meu pai veio e falou um monte de coisas. Sam, ele descobriu que você é lésbica, eu não sei como, mas ele já sabe e... e ele foi muito preconceituoso, homofóbico, e eu cada vez que via e ouvia ele te ofendendo, me ofendendo eu, eu... -- Amanda começou a chorar silenciosamente. -- Eu fiquei com medo, com raiva, com... sem coragem de contar sobre mim, sobre a gente.
-- Amanda você não vai querer que eu...
-- Não, Sam! -- Amanda a interrompeu rapidamente. -- Nunca que eu iria te pedir para ficar comigo as escondidas. -- Admitiu a fazendo olhar em seus olhos enquanto segurava seu rosto com ambas as mãos. -- Eu cansei de me esconder amor, cansei de viver uma mentira. -- Sorriu em lágrimas. -- Você não merece isso, eu não mereço... Sam eu quero poder te amar livremente. E foi por isso que eu aceitei ir com meu pai. Eu já não aguento viver me escondendo, mentindo e principalmente fazendo as vontades de meu pai. Eu quero viver a minha vida, tomar as minhas decisões. E ao contrário do que possa ter parecido. -- Amanda sorriu e beijou Samantha com muito amor, sendo retribuída da mesma maneira. -- Ao contrário do que meu pai pensou e até você...
-- Eu...
-- Shiii... Eu aceitei ir com meu pai para Florianópolis, por vários motivos, mas o maior deles foi a decisão de contar tudo, tudo Sam!
-- Amor... -- Samantha a beijou com enorme felicidade. -- Tem certeza?
-- Sim. Você me deu forças para isso, meu amor por você me deu coragem para deixar de viver uma mentira. Eu vou contar toda a verdade amor, tudo, desde quando me descobri lésbica, sobre o casamento com Fabrício, as outras mulheres que tive antes de você e principalmente sobre nós duas. Eu te amo e não quero mais sofrer, mentir, me esconder, nunca mais.
Samantha a olhava e ouvia fascinada, ouvir tais palavras da mulher que estava disposta a arriscar tudo por ela era extraordinário. Amava Amanda e queria viver com ela, construir uma família, casar, ter mais filhos, amá-la, beija-la, fazê-la feliz sempre.
-- Eu te amo, amo, amo... -- Samantha afirmou e a beijou com muito amor, calmamente, sem se importar onde estavam, se alguém entraria ou não, na verdade nem uma delas lembrava de tal detalhe. -- Meu amor, minha Amanda, só minha. -- Sorriu deslumbrada a olhando e limpando suas lágrimas com carinho.
-- Sou sim, só sua, apenas sua, para sempre sua! -- Amanda pronunciou sorrindo.
-- Mas amor... Você vai assim que tiver alta e de ônibus? -- Samantha não escondeu seu descontentamento.
-- Meu pai insistiu.
-- Amanda! -- Samantha irritou-se levemente e Amanda riu. -- O que foi?
-- Samantha eu quero que me entenda. Eu vou sim, mas pelo motivo que já te disse, eu vou agora porque não tive coragem de contar a verdade logo a meu pai, e quis evitar dar mais explicações a base de mentiras. Vou agora porque não quero adiar mais nada, quero resolver tudo de uma vez por todas. Mas apesar de ter dito para meu pai que iria com ele assim que tiver alta, eu só vou se você me prometer que está tudo bem, se concordar com essa decisão. -- Sorriu. -- Se você me disser que não concorda, que não quer que eu vá de imediato eu volto atrás com tudo e fico com você, mas aviso que vamos ter que nos desdobrar em convencer meu pai, mas a base de mentiras? Não, não quero isso, quero resolver com verdades, botar as cartas na mesa e pra família toda, eu já estava com essa ideia antes de te conhecer, e agora é o que mais quero no momento, contar tudo e viver a minha vida a seu lado. Então meu amor? Posso ir logo e depois voltar livre para você só pra você ou quer que eu fique? -- Indagou sorrindo.
Samantha suspirou. -- Pode ir! -- Samantha concordou e imediatamente foi abraçada e beijada por uma Amanda felicíssima.
-- Eu te amo Sam, e nada nem ninguém vai me separar de você, e muito menos meu pai. -- Disse ainda em um abraço. -- Eu sei que vou sofrer, pois meu pai não vai me aceitar como sou, quando descobrir a verdade, mas você é meu amor, minha felicidade, meu maior desejo... -- Fechou os olhos tentando não chorar, mas as lágrimas caíram soltas novamente. Samantha a apertou com tanto amor e carinho. -- Eu tenho você e isso já me basta. -- Disse e a olhou sorrindo. -- Tenho a Agatha, e além do mais, tenho a minha mãe agora, e antes eu já tinha o Fá, a Naty, a Mary a Carol, agora tenho a Sheila a Susan a Julia, seus pais... -- Sorriu lembrando deles.
-- Meus pais... -- Samantha sorriu contente. -- Espera. -- Samantha deu-se conta do que Amanda tinha falado. -- Você lembrou dos meus pais da minha família? É isso? -- Estava eufórica a olhando sorrindo.
-- Mais ou menos. -- Disse e sorriu. -- Mas lembrei mais um pouco sim, lembrei de conhecer seus pais, do almoço, da sua cunhada me olhando torto, ah eu já conhecia ela. -- Riu. -- A nossa empresa tem contrato com a da sua família. -- Sorriram fascinadas. -- Parecia destino né? Nos conhecer...
-- Pode ter sido... Mas o importante é que eu te conheci e te amo, amo, amo muito... Amor estou tão feliz. -- Samantha a abraçou e a beijou mais uma vez, era incansável fazer isso.... -- O Olavo disse que você pode ter alta amanhã. -- Samantha lembrou.
-- Sério? -- Amanda estava surpresa. -- Tão rápido...
-- É... mas agora não sei se eu quero que você saia logo não. -- Confessou e Amanda a fitou confusa. -- É que se você tiver alta, você já vai viajar e eu vou sentir tanta, mas tanta saudades suas.
-- Ah amor, eu prometo não demorar, juro! -- Amanda a beijou já também com saudades. -- Vou ter alta amanhã mesmo ou não?
-- Olha segundo o que o Olavo me disse, sim, mas olha amor, você teria alta porque eu iria ficar cuidando de você, aplicando seus remédios que ainda tem que tomar, fazendo a troca do curativo. No entanto agora já não sei... -- Disse sincera. -- Avião nem pensar. Tem certeza que quer mesmo ir de ônibus?
-- Já disse Sam, eu quero ir sim, mas apenas, se você concordar e se eu estiver em condições de viajar. Caso contrário já disse que fico. Me diz eu vou poder viajar sem riscos depois da alta?
-- Se for de ônibus sim, mas...
-- Mas?
-- Amor eu vou ficar preocupada, não quero que nada de mal te aconteça.
-- Esse mal que fala é o perigo que toda viajem tem seja ela de avião ou ônibus, ou mal por causa da cirurgia recente?
-- Pelos dois. Você tem que tomar os remédios e trocar o curativo... Eu concordo que vá com sua família, mas quero que aceite uma... não. Você vai ter alguém capaz com você, digo alguém para aplicar seus medicamentos, trocar os curativos e que possa te atender caso algo maior aconteça. Vou providenciar um enfermeiro que irá com você só assim eu aceito que vá nessa viajem. -- Proferiu a olhando com calma.
-- Sabe amor... -- Amanda disse ao ter uma ideia que descrevera com magnifica. Sorriu olhando Samantha com um ar misterioso. -- Eu estava pensando aqui...
-- Em que? -- Samantha investigou.
-- Eu acho que um enfermeiro ainda é pouco, eu quero uma médica. – Confessou e sorriu cínica aproximando-se e em seguida beijou os lábios de Samantha.
-- Ah tem razão um médico é melhor, mas se bem que eu estava pensando na Sheila, ela é praticamente uma médica, então...
– Ah não amo, a Sheila não, ela é ótima eu adoro ela, mas eu estava a pensar em uma médica morena... -- Sorriu olhando Samantha que estava começando a entende-la. -- Alta, de olhos negros brilhantes que amo, um cheiro, hum. -- Solveu o cheiro de Samantha. -- Magnifico. -- Sorriu a olhando. -- Uma pele macia e quente, um abdômen sarado e delicioso de morder, beijar, ch*par e os seios? Ahh um pecado de tão delicioso... Uns beijos saborosos, gostosos, e uma pegada forte, deliciosa, irresistível sem contar com o gosto extraordinário do gozo dela quando fazemos amor... Será que têm uma médica com essa descrição por aqui? -- Indagou sorrindo cínica e foi imediatamente puxada por Samantha para um beijo arrebatado de prazer e contentamento.
-- Ah podemos fazer umas pesquisas... -- Samantha fez-se de desentendia.
-- Boba.
-- Jura que quer que eu vá com você? -- Samantha indagou maravilhada.
-- Adoraria!
-- Eu amei a ideia, mas não sei amor... Seu pai já sabe sobre mim e deve estar desconfiado... Não quero tornar a situação mais complicada do que já está sendo pra você. -- Disse franca.
-- Ah amor, vamos. -- Amanda insistiu lhe deu um selinho. -- Eu vou me sentir muito mais segura se for comigo, segura de todas as maneiras...
-- Está bem eu vou. -- Samantha aceitou e foi beija e abraça efusivamente por Amanda. -- Mas aviso que seu pai vai ficar com raiva. Eu às vezes, tenho a impressão de que se ele pudesse me matar com os olhos eu estava mortinha! -- Riu e viu a cara seria da namorada. -- Desculpa...
-- Eu sei que está certa, Sam. -- Suspirou sentida. -- Mas eu preciso de cuidados médicos. -- Sorriu. – E ele não é médico... A amor eu sinceramente não quero mais ligar para o que ele fala ou faz, dói sim, mas eu quero você do meu lado e eu vou ter. -- Sorriu a olhando contente.
-- Vai sim amor! -- Sorriu feliz e a beijou.
-- Então estamos combinadas? -- Amanda quis constatar.
-- Sim linda, eu irei com você. -- Suspirou ao lembrar que ainda tinhas várias coisas urgentes para resolver, mas ao mesmo tempo queria ir com sua namorada e ajudá-la no que fosse preciso, apoia-la, confortar se necessário.
-- O que foi amor? -- Amanda percebeu a abstração de Samantha.
-- Tenho tantas coisas para resolver meu anjo. -- Confessou enquanto lhe fazia um carinho no rosto. Amanda estava sentada bem perto dela.
-- Então não vai dar de você ir?
-- Não é isso, é que quanto mais cedo eu resolvesse melhor, mas eu quero ir com você sim.
-- Samantha, se não der de você ir, tudo bem, não quero te atrapalhar, eu vou e resolvo tudo...
-- Não, não. Eu já disse que vou e vou amor. -- Sorriu e a abraçou com ternura. -- Eu resolvo tudo depois, já decidi! -- Afirmou a olhando com um sorriso. -- E não se fala mais nisso.
-- Eu te amo! -- Advertiu apaixonada. -- E qual vai ser o plano?
-- Simples. Você precisa de um médico e eu sou médica então eu vou e pronto! -- Disse decidida. -- Não abro mão, e o Olavo vai me apoiar. Seu pai não vai ter como discordar, ele quer te levar? Então vai ter que ser do meu jeito. -- Sorriu e Amanda a acompanhou contente.
-- Eu amo o seu poder de decisão, sua coragem, sua força, tudo em você me fascina, me apaixona. -- Revelou feliz.
-- Ah eu sou fascinante sim. -- Sorriu fraco.
-- Modéstia mandou lembranças. – Amanda disse e riu da careta que Samantha fez.
-- Diz pra ela que não carecia. -- Riu e levou um leve tapa no braço. -- Boba... Amor agora sério.
-- Hum...
-- Eu vou falar com o Olavo, pedir para que ele deixe sua alta para depois do meio dia. Não sei que horas ele te daria, mas vai ficar pra esse horário mesmo, vou falar com ele. Fale com seu pai diga que terá alta por esse horário, ver com ele como vai fazer sobre as passagens, se vão todos de ônibus, sei lá, essas coisas da viagem, me diga a hora e a empresa para mim comprar a minha... Não, vamos fazer assim, eu compro a minha a sua e a da Naty quero ir do seu lado. -- Sorriu. -- Sabe a médica tem que ficar de olho. -- Gargalhou.
-- Ah sim, com certeza. -- Sorriu concordando. -- Mas não precisa amor, o Fabrício compra todas, até a sua, vai ser melhor, ele compra tudo junto aí você vai do meu ladinho.
-- Ok... Pois é, fala pra ele comprar para as duas, três da tarde, não sei, escolhe a hora e me diga depois. Eu vou ver se adianto algumas coisas amanhã de manhã para a tarde estar livre. -- Sorriu.
-- Faça isso... Ei quer dizer que não vai vir pela manhã me ver?
-- Desculpa amor, mas não vai dar, eu realmente tenho que resolver uma coisa que não pode esperar. Tenho que ir na delegacia amanhã.
-- Delegacia? Fazer o que? É sobre o meu caso? Mas eu...
-- Não amor. É outra coisa... você não lembrou ainda, mas tem a ver com você também. -- Suspirou. -- Mas não vem ao caso agora. -- Sorriu. -- Fica tranquila, logo você vai lembrar e vai entender, ou com mais calma eu te falo tudo. -- Avisou fazendo um carinho calmo.
-- Tudo bem...
-- Ei não fica assim, logo vai lembrar, vai ver e também não é uma lembrança boa, então não precisa ter pressa. -- Sorriu.
-- Foi por isso que eu vim pra cá não foi? Eu não lembro, mas sinto que foi...
-- Foi amor... Mas não quero falar sobre isso, não agora.
-- Eu entendo. -- Sorriu tentando anima-la. -- Então eu vou falar com o Fá e ele vai comprar as passagens aí eu te digo a hora.
-- Está bem... Amor eu preciso ir à casa dos meus pais. -- Lembrou. -- Prometi pra minha mãe que levaria a Agatha pra ela dar um beijo.
-- Não vai mais voltar aqui? -- Perguntou meio triste.
-- Sinceramente não sei. Mas vou dar um jeito... Acho que vou deixar a Agatha com a mamãe e venho te dar um beijo de boa noite o que acha?
-- Acho ótimo! -- Sorriu feliz e a beijou. Samantha a pegou e a fez sentar de lado em suas pernas.
-- Preciso mesmo ir agora. -- Avisou. -- Converse com seu pai e, por favor, não mude de ideia novamente. -- Pediu séria.
-- Não! -- Sorriu crente. -- Não vou mudar de ideia, não mais, prometo!
-- Que bom. -- Samantha sorriu e a beijou com carinho. -- Ah seu diário está na minha bolsa quer ele de volta? A Marina me deu ele de manhã...
-- Não, acho melhor ficar com você, mas depois vou querer ele sim. -- Sorriu. -- A Naty trouxe meu celular. -- Amanda lembrou e saiu do colo de Samantha passando a caçar o aparelho sobre a cama. -- Deve estar por aqui... -- Disse arribando o lençol. -- Mas cadê esse... achei! -- Sorriu achando-o embaixo do travesseiro. -- Amor quero o seu número eu não sei. -- Observou a olhando sorrindo. -- Aí eu posso te ligar.
-- Quer meu número? Ah não. Não dou meu número no primeiro encontro. -- Samantha declarou fingindo-se estar séria.
-- Tudo bem então eu vou ali pedir o de uma outra médica... Ah sabe, veio uma enfermeira bonitinha me aplicar um medicamento. -- Amanda resolveu entrar na brincadeira.
-- Ei nem pensar está me ouvindo? -- Samantha a pegou novamente e a trouxe para seu colo. -- Nada de enfermeira bonitinha, nem em sonho! -- Advertiu séria. -- Onde já se viu, enfermeira bonitinha...
Amanda gargalhou a olhando divertida. -- Não. Claro que não, nunca! -- Disse sorrindo amorosa lhe fazendo um carinho sobre a nuca com ambas as mãos. -- Eu te amo, só você me interessa, sempre...
-- Eu também te amo. -- Samantha falou e a beijou rápido. -- Aqui, anota o seu no meu celular que eu anoto o meu no seu. -- Falou e logo ambas trocaram os celulares e anotaram seus respectivos números.
-- Pronto? -- Samantha indagou olhando Amanda e logo viu que ela já tinha terminado.
-- Aram. -- Amanda proferiu sem tirar os olhos da tela do aparelho.
-- O que bisbilhota hein? -- Samantha indagou passando a olhar a tela e logo viu que a namorada olhava sua galeria de fotos.
-- Eu amei essa foto aqui. -- Sorriu mostrando uma foto de Samantha e Agatha juntas, sorrindo felizes. -- Vou mandar ela por whatsApp. -- Disse já fazendo o processo. Samantha a olhava sorrindo fascinada. -- Ah eu vou mandar essa e essa e eu gostei dessa aqui também...
-- Desse jeito vai mandar todas. -- Samantha observou e ambas riram.
-- Que seja, eu gostei de todas. -- Notou ainda selecionando as fotos que queria.
-- Sendo assim também vou bisbilhotar aqui. -- Pronunciou e em seguida abriu a galeria de fotos do celular de Amanda. -- Olha eu gostei dessa... amei essa... Uau, linda essa mulher aqui!
-- Quem? -- Amanda ficou curiosa e sorriu ao ver que era ela na foto. -- Ah ela é mesmo muito gata. -- Sorriu fitando os olhos de sua amada e ganhou um beijo carinhoso.
Elas ainda ficaram um tempinho na troca de fotos, depois entregaram o celular uma da outra contentes.
-- Preciso ir... -- Samantha lembrou.
-- Mesmo, mesmo? -- Amanda fez bico contrariada e Samantha riu.
-- Mesmo, mesmo. Sabes que se eu pudesse não sai do teu lado não sabe?
-- Eu sei amor, te entendo. -- Sorriu franca e a beijou delicadamente nos lábios. -- Pode ir, eu vou ficar bem, com saudades, mas bem... Contudo, agora eu posso te ligar e ouvir sua voz, isso vai ajudar a matar um pouco a saudade.
-- Vai sim, ligue quantas vezes quiser. -- Falou sorrindo e a abraçou forte. -- Vou vir pra te dar um beijo de boa noite. -- Declarou.
-- Vou te esperar. -- Afirmou e elas beijaram-se com calma, amor, carinho e afagos leves.
-- Espere sim... tchau amor.
-- Tchau amor, meu amor. -- Sorriu feliz.
-- Já sabe converse com seu pai e depois me diga. -- Samantha advertiu após sair da cama ficando em pé ao lado.
-- Vou fazer isso e não vou mudar de ideia. -- Lembrou e ambas sorriram.
Samantha pegou a bolsa, voltou para onde Amanda pegou o celular que estava sobre a cama e a fitou com amor, fez um carinho pelo rosto dela com extrema delicadeza e a beijou languidamente.
-- Te amo.
-- Te amo. -- Amanda rebateu sorrindo.
Samantha sorriu de volta e saiu rapidamente antes que desistisse da ideia e ficasse ali beijando, tocando, namorando a mulher que tanto amava.
* * * *
Marina entrou em seu quarto e foi logo tirando suas roupas e seguindo para o banheiro, precisava de um banho e em seguida de umas horas de descanso. Tomou um banho rápido, enrolou-se numa toalha e voltou ao quarto, pegou sua mala e pôs-se a procurar uma roupa leve para vestir. Não demorou e logo encontrou, vestiu e jogou-se na cama ficando atravessada enquanto encarava o teto por alguns instantes, suspirou contente e fechou os olhos... Era uma mulher de trabalhar muito, mas ao dia, a noite gostava de uma boa noite de sono e quando não tinha, pelo menos que no dia seguinte pudesse dormir até tarde para recuperar as forças e o ânimo, não estava exatamente cansada, estava apenas com sono, notara... Estava quase dormindo quando foi despertada pelo toque de seu celular, suspirou aborrecida olhando o aparelho sobre o criado mudo ao lado da cama, ajeitou-se na cama e pegou o aparelho.
-- Oi mãe?
-- Filha está tudo bem? Você não me liga desde ontem.
-- Está sim mãe, não se preocupe. Estou bem, a Eloá está bem. -- Sorriu. -- Eu passei a noite com ela lá no hospital e dormi tarde e acordei cedo, estou no hotel acabei de chegar, estava quase dormindo.
-- Oh filha desculpa, é que eu estava ficando preocupada.
-- Tudo bem mãe.
-- Que bom. Ah seu pai está mandando um beijo e eu também.
-- Beijo pra vocês também. -- Falou sorrindo.
-- Filha vou deixa você dormir, mas me liga mais tarde, está bem?
-- Ligo sim, mãe.
-- Tá bom, tchau.
-- Tchau. -- Despediu-se e desligou. E decidiu fazer uma ligação, já que ainda não tinha dormido ainda.
-- Oi Mary, que bom que ligou, já estava preocupada. -- Uma mulher atendera contente.
-- Não fique loira, estamos bem. -- Marina avisou sorrindo.
-- Eloá também?
-- Sim Carol, a Eloá também.
-- Ei vocês estão hospedados no mesmo hotel que a Eloá fica?
-- Sim, porque?
-- Ah que bom... Quanto ela vai ter alta e ir pra casa? -- Caroline perguntou contente pela amiga estar bem.
-- Olha sinceramente não sei Carol. Eloá vai ter alta na Terça, mas não pode viajar de avião. Samantha pediu pra ela ficar na casa dela e o Carlos...
-- Quem é Samantha? -- Caroline indagou interrompendo Marina que riu.
-- Olha Cá, uma longa, bem longa história. -- Advertiu rindo. -- Nossa amiga está amando Cá, está completamente apaixonada...
-- O que? Como assim amando? A Sophia? -- Caroline estava sem entender nada.
-- Não. Que Sophia que nada, ela está namorando com uma médica LINDA! -- Marina disse dando bastante ênfase no “linda”.
-- Marina, eu não estou entendendo nada!
-- Olha eu vou tentar resumir. Escuta e não me interrompe. -- Ordenou.
-- Mary, só um minuto.
-- Mas ahhh... -- Marina reclamou. -- Está trabalhando?
-- Não. Espera ai. -- Disse rindo... -- Pronto. -- Falou depois de quase um minuto de silêncio.
-- Ok, lá vai... -- Marina fez um breve resumo contando apenas o básico para que Caroline pudesse entender a história que envolvia Samantha e Eloá. Caroline escutou a tudo surpresa e à medida que Marina iria falando ela sorria contente pela amiga, no caso Eloá, por ela estar feliz. -- E agora elas estão assim, só love. -- Sorriu.
-- Marina a Eloá está pensando em manter esse relacionamento como? A distância? Com mentiras? Olha nós duas sabemos que não dá certo, não estou falando por nós, não é isso, pois somos amiga. Ah sei lá Mary... Relacionamento a distância não dá certo, um exemplo foi o que ela teve com a Sophia. -- Caroline explanou sua opinião.
-- Eu te entendo Carol, mas acho que dessa vez vai ser diferente... Não sei, a Eloá está disposta a contar tudo para a família, tudo mesmo!
-- Sério? -- Caroline perguntou deveras surpresa.
-- Sério Cá e acho que ela vai... Cá elas se amam de verdade, só você vendo o jeito que elas se olham, conversam... ah é lindo! -- Sorriu.
-- É pelo visto a coisa é séria... -- Caroline notou também sorrindo. -- Vem cá, essa Samantha é muito bonita mesmo?
-- Bonita é pouco Carol, ela é BELÍSSIMA e carinhosa, cuidadosa... Ah e tem uma filha lindinha, a Agatha, a Eloá já gosta tanto dela e a menina gosta da Eloá, só tu vendo elas juntas. Coisa mais fofa. -- Falou eufórica.
-- Ah assim você me deixa mais curiosa do que já estou. -- Caroline confessou.
-- Desculpa.... Mas é que é muito bom ver a Eloá feliz sabe?
-- Eu sei sim... Mary tenho que desligar.
-- Tudo bem, depois nos falamos com calma. Vou dormir agora. -- Riu.
-- Vai lá, beijo. -- Disse também rindo.
-- Beijo. -- Marina despediu-se e desligou sorrindo. Lembrou que tinha que ligar para outra pessoa, no entanto resolveu deixar para depois, não queria pensar em trabalho no momento. Olhou a hora e viu que já eram quase cinco horas, colocou o celular no mesmo lugar que estava antes e ajeitou-se na cama para dormir. A posição não estava boa e resolveu virar de bruços pondo a cabeça de lado sobre o travesseiro e o abraçando fechou os olhos... -- Ah mais que caramba... Não se pode mais dormir nesse mundo? -- Marina esbravejou com raiva levantando-se e indo em direção a porta onde estavam batendo insistentemente. Abriu pronta para xingar a pessoa que ousou interromper seu cochilo, mas apenas ficou parada olhando incrédula a mulher a sua frente. -- Cá? -- Falou surpresa. -- Mas... como... O que faz aqui? -- Sorriu.
-- Sabe eu fiquei muito, mas muito curiosa com o que me disse por telefone e resolvi dar um pulinho aqui em Curitiba pra saber as novidades. -- Caroline disse rindo da cara de surpresa de Marina. -- E aí eu vou ter que ficar aqui fora muito tempo? -- Investigou rindo.
-- Ah desculpa. -- Marina riu lembrando. -- Entra. -- Disse dando passagem e Caroline entrou puxando sua pequena mala. -- Porque não disse que vinha? -- Investigou fechando a porta e a olhando contente.
-- Ah foi decidido de última hora. -- Avisou olhando o quarto.
-- Mesmo assim, tinha tempo. -- Sorriu sentando-se na cama a fitando. -- O que foi? -- Investigou ao perceber que Caroline a olhava sorrindo.
-- Você está sexy nesse pijama minúsculo. -- Notara a olhando de cima a baixo fingindo-se estar interessada.
Marina gargalhou com tais palavras proferidas por Caroline e depois a fitou e viu que, esta não ria, pelo contrário a olhava com uma expressão indecifrável para Marina.
-- Você está brincando... não é? -- Marina pesquisou ao parar de rir.
-- Estou brincando Mary. -- Riu abertamente. -- Mas você é uma mulher linda e nem adiante dizer que somos amigas, somos sim, porém nada me impedi te ver sua beleza eu tenho olhos sua besta. -- Disse rindo.
-- Ai Cá por um minuto pensei que tu ia me agarrar. -- Disse e ambas gargalharam.
-- Ai credo! -- Caroline disse alto. -- Seria como agarrar a minha irmã, Jesus! -- Benzeu-se rápido e Marina riu. -- Tu é linda, mas não me interessa a esse ponto. -- Afirmou sentando-se ao lado dela na cama.
-- Que bom que veio sabia... -- Marina a olhou sorrindo contente. -- A Eloá vai gostar.
-- Vai sim... Quem não vai gostar e o pai dela. -- Proferiu e ambas riram em acordo. -- Mas eu amo atormenta-lo. -- Confessou. -- Velho chato! -- Falou ainda rindo. -- Sabe, às vezes penso se Eloá é filha dele...
-- Ué e seria de quem?
-- De um outro homem? -- Caroline indagou confusa com a própria linha de raciocínio e Marina gargalhou.
-- Claro que não loira... Dona lúcia é honesta e conta que ama o chato do Carlos. -- Advertiu.
-- É tem razão... -- Caroline falou levantando-se e pegou sua mala.
-- Vai pra onde?
-- Para meu quarto, aqui do lado. -- Sorriu.
-- Ei como você sabia o meu?
-- Perguntei na recepção enquanto jogava meu charme pro atendente. -- Caroline disse gesticulando e Marina riu. -- Queria fazer uma surpresa e te encher o saco. -- Riu. -- E olha que eu não me aproximei dele, se não, eu descobriria até teu tipo sanguíneo. -- Proferiu e em seguida gargalhou ao ver a cara da amiga. -- Ah e eu vi a hora que tu ia me espancar ao abrir a porta. -- Ai muito boa a tua cara ao me ver.
-- Ah é eu lembrei. -- Marina pegou uma almofada e jogou na outra mulher que, desviou facilmente rindo. -- Chata!
-- Agora sério Mary, quero ver a Eloá. -- Falou sincera fitando Marina. -- Vamos?
-- Ah não... eu ia dar um cochilo. -- Proferiu fazendo uma carinha desgostosa.
-- Ah Mary dorme de noite. -- Advertiu rindo e teve que desviar de outra almofada. -- Ei, quer parar de me atirar travesseiros? -- Investigou ainda rindo.
-- Não! -- Ria também. -- Sério mesmo que quer que eu vá? -- Inqueriu a olhando contrariada.
-- Claro né Mary. Eu não sei onde é o hospital e não quero ir sozinha! -- Admitiu. -- Vai cabelo repique, vamos... Não custa nada. -- Insistiu.
-- Ah não... -- Marina disse deixando-se cair na cama e Caroline riu.
-- Vamos fazer assim, eu vou pro meu quarto tomo um banho e enrolo um pouco. -- Olhou a hora no relógio de pulso. -- São cinco e quinze agora, e lá pelas sete nós vamos, pode ser?
-- Perfeito! -- Marina falou sorrindo levantando apenas a mão em um gesto positivo. -- Agora tchau.
-- Aff. -- Caroline disse rindo. -- As sete bonita, vê se acorda ou eu bato na sua porta de novo. -- Advertiu já se dirigindo a saída, abriu a porta e antes de sair ainda repetiu “As sete” e a fechou rindo e foi para seu quarto.
* * * *
-- Minha nossa! -- Alexandra proferiu ao ver várias ligações da mãe, do irmão, de Susan, Sheila, entre outras. Havia acabado de estacionar na garagem do seu prédio quando resolveu pegar seu celular para dar uma olhada, e ao ver as ligações não atendidas, devido ter esquecido completamente que tinha celular quando estava na casa de Laila o deixando no quarto da namorada, preocupou-se de imediato ao mesmo tempo em que se culpava mentalmente por ter esquecido que tinha família e amigos e discava o contato da mãe.
-- Filhinha até quem fim. -- Regina atendeu no primeiro toque. -- Graças a Deus. Onde você está? Está tudo bem? -- Indagou rápido.
-- Está tudo bem mãe, eu estou bem. -- Alexsandra respondeu de imediato. -- Mãe desculpa eu esqueci do celular...
-- Ah que bom que está tudo bem filha, eu fiquei muito preocupada te ligava e você não atendia. Está tudo bem mesmo não é?
-- Está sim dona Regina. -- Alexsandra riu aliviada, era somente preocupação de mãe, mas isso não lhe dava o direito de ter esquecido da família, ainda mais devido ao momento delicado que a irmã passava, martirizou-se mentalmente novamente. -- Não se preocupe mãe, não vou mais sumir, prometo. E desculpa mesmo ter desaparecido, eu estava bem e estou.
-- Tudo bem filha... estava com a Vick? Como ela está?
-- Não mãe, a Vick prolongou mais um pouco as férias, mas ela está ótima, e logo está de volta, lá pela quarta ou quinta, não sei ao certo.
-- E você estava com quem esse tempo todo? Onde estava filha?
-- “A curiosidade matou o gato” dona Regina. -- Alexsandra brincou.
-- “Mas garanto que ele não morreu ignorante”! -- Regina rebateu e a filha surpreendeu-se com tal astúcia da mãe.
-- Mãe tem resposta pra tudo hein!?
-- Tem sim, e você saberá como é quando for mãe. -- Advertiu. -- Agora explique-se, onde e com quem estava mocinha?
-- Mãe! -- Alexsandra reclamou rindo. -- Já sou bem grandinha...
-- Sim, mas ainda sou sua mãe, e você me deve explicações, portanto vai falando. -- Ordenou e Alexsandra gargalhou.
-- Está bem, está bem... Eu estava na casa da Cida. Cida é...
-- A secretaria do lar da sua irmã, eu sei... Mas desde quando você vai visitar os empregados? Ainda mais os da Samantha...
-- Mãe a Cida não é apenas uma empregada.
-- Maria Alexsandra, foi modo de falar, eu sei que a Cida é querida por sua irmã, pela Agatha...
-- Pois é, ela me convidou para almoçar na casa dela e eu fui. Satisfeita dona Regina? Passei o dia lá, com ela e com a família dela. -- Avisou. -- “Em especial com a filha dela”. -- Pensou e riu.
-- Hum... Mas ainda acho que está me escondendo alguma coisa... -- Notou.
-- Pode ser mãe, pode ser... -- Disse pensativa. Examinava se contava logo ou não para a mãe que estava namorando Laila. No entanto, observou que isso não era assunto para se conversar por celular. -- Mãe eu vou dormir aí hoje.
-- Ah vem sim, quero te ver. -- Disse alegre. -- Ah, filha a Amanda lembrou dela de quase tudo.
-- Sério? Ai que máximo! -- Falou eufórica.
-- É sim. A Samantha disse que vinha aqui trazer a Agatha, mas já é quase noite e ela nada... Mas ela disse que vinha, então ela vem. -- Notou.
-- Vai sim... Mãe estou indo também, nem vou subir em casa. -- Alexsandra disse ligando o carro. -- Beijo mãe, já eu chego aí. -- Alexsandra escutou a mãe despedir-se e em seguida desligou já arrancando com o carro a caminho da casa da mãe, farias as outras ligações quando chegasse lá.
* * * *
-- Amor? -- Samantha disse voltando ao quarto assim que uma vez fora, não tinha visto ninguém da família de ambas. Amanda a olhou sorrindo, estava entretida no celular. -- Não tem uma alma viva aí fora. -- Disse rindo. -- Bem alma deve ter, mas materializada não tem não. -- Lembrou e ambas riram.
-- Estranho... -- Disse a olhando. -- Também, demoramos demais. -- Sorriu observando Samantha sentar-se a seu lado sorrindo. -- Olha a hora. -- Mostrou o celular marcando quase seis e meia.
-- Verdade... -- Samantha concordou sorrindo.
-- Mas onde eles estão? -- Indagou. -- Ah lanchonete talvez... -- Sorriu. -- Vamos ver. -- Disse pegando o celular e em seguida ligando para Susan que logo a atendeu. -- Onde vocês estão Su?
-- Na lanchonete a Agatha estava com fome. -- Revelou sorrindo. -- Mas caramba Sam, tu demorou demais, haja enrolar por aqui. -- Declarou e Samantha riu alto.
-- Eu já vou aí com vocês. -- Avisou. -- E os pais da Amanda a Naty?
-- Estão aqui na lanchonete também, em outra mesa. Olha a Naty foi agorinha lá onde eles ela estava com a gente. -- Susan avisou. -- Sam, pelo que eu pude perceber o Carlos, é Carlos né? -- Riu. -- Pois é, o senhor do olhar de poucos amigos. -- Observou e Samantha também riu. -- Ele parece estar uma pilha aqui, eles estão umas três mesas depois da nossa e vez ou outra a dona Lúcia o olha feio falando alguma coisa.
-- Ele sabe que eu sou lésbica...
-- Sério? Ah mas aqui no hospital todo mundo sabe, ele deve ter perguntado, sei lá... A Naty disse que ele não gosta da gente. -- Riu. -- Sabe os homossexuais, ela é um amor de menina e vive pedindo desculpa pelos atos do avô... -- Lembrou.
-- Imagino. -- Samantha suspirou. -- Su, já eu chego ai, beijo. -- Disse e desligou. -- Vou indo. -- Sorriu e a beijou.
-- Tchau amor. -- Amanda disse sorrindo. Samantha a beijou mais um vez e saiu rapidamente.
Fim do capítulo
Oi lindas, *-*
Espero que tenham gostado! ^^
Queridas do meu coração, tenho uma notícia não muito agradável para dar a vocês... Vou dar uma pausa na postagens de Duas vidas, um amor inesquecível... EU NÃO ESTOU ABANDONANDO A HISTÓRIA!!! É apenas uma pequena pausa, de uns 30 dias no máximo! Eu não queria fazer isso, não mesmo. Mas não estou conseguindo conciliar a história com os trabalhos, provas e o TCC (Paper) da faculdade. O prazo que tenho para entregar meu trabalho está terminando e o mesmo está parado, pois eu vinha tentando ajustar Duas vidas e todo o resto, mas vi que não estava dando certo, e se eu não entregá-lo eu vou reprovar! Por isso decidi focar logo no Paper e terminá-lo para depois voltar com todo o gás para Samantha e Amanda, sem outras preocupações, será melhor, porque assim eu estarei despreocupada e a história continuará sendo num nível aceitável, digo sem cair no conceito de vocês, sem erros, sem contradições, e espero que sem decepcionar ninguém, enfim... Sinto realmente por ter que fazer isso, mas é necessário meninas. Espero que me entendam, mesmo... E novamente advirto: EU NÃO ESTOU ABANDONANDO A HISTÓRIA! Apenas dando uma pausa de 30 dias, realmente preciso.
Contem até trinta a partir de amanhã e eu estarei de volta com Duas vidas, um amor inesquecível! ^^
Bem é isso... quero ver seus comentários, seja eles quais forem, comentem.
Beijão no caroção de cada uma!
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rhina
Em: 07/02/2017
Oi.
solução perfeita a que Amanda arranjou. .....que Sam a acompanhe na volta a sua cidade......
O pai claro vai morrer. ....e matar
Carol gosto muitíssimo. .....espero que ela encontre sua alma gêmea
sua história é uma delícia autora
e nota 10 para todas as mães desta história. ....elas são sensacionais
rhina
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Angeloliveira
Em: 05/11/2015
oi linda...passando pra dizer que estou sentindo sua falta com esta magnífica história. .
bjs até breve
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ik felix
Em: 04/11/2015
Cara Enny,
Estou gostando MUITÍSSIMO da sua estória e não vejo a hora de você continua-la.
Com relação à estória em si, gosto muito de como você a escreve mostrando todos os lados da mesma. A estória delas em si é bem legal. Gosto muito de todos os personagens da sua estória, com algumas exceções é claro. Tipo o pai da Amanda.
Nossa a relação de amizade do Fabricio com a Amanda é muito bacana e o mesmo é um homem incrível. Enfim a relação de amizade de todos é muito bonita, pois apesar de não estarem se relacionando amorosamente mais uns com os outros, o amor virou uma linda amizade e é isso que importa. E em outros casos há apenas pessoas que se conheceram e nasceu um lida amizade para a vida toda. E a forma com a Samantha, a Amanda e a Leticia criaram as suas respectivas filhas também é MUITO BACANA tratando com naturalidade sua sexualidade e nunca escondendo nada delas e conversando sempre que necessário.
Em relação a esse último capítulo, o pai da Amanda vai enfartar quando souber que a Samantha vai com eles para cuidar da mesma em Florianópolis. Rsrsrs. E só mesmo um grande amor para fazer a Amanda tomar de vez as rédeas da vida, pois realmente ela é muito submissa ao pai. E também gostei bastante do desenrolar do romance da Alex com a Laila.
Bem é isso, estou ANSIOSISIMA para continuar a acompanhar essa ESTÓRIA MARAVILHOSA e espero que o restinho do prazo que você deu termine logo e que dê tudo certo na elaboração do seu TCC. Abraço e bons estudos.
IK.
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Angeloliveira
Em: 01/11/2015
oi....
ummmmmmm....já completou 30 dias????
não?? pensei que tinha...
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JessNessa
Em: 24/10/2015
Muito linda sua historia. Sua escrita eh. Cativante e envolvente. . Espero qee de tudo de certo no seu tcc, sei o quanto eh complicado. Passei por 2 ! Kkk. Agora eh aguardar ..
P.s: Eu to sofrendo nesse Lettera. As minhas autoras favoritas tao ficando todas ocupadas. Kkkkkkk. Boa sorte. bjs
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Angeloliveira
Em: 19/10/2015
Olá autora, desde já agradeço sua atenção em nos informar sobre sua ausência. .obrigada pelo carinho que tens com todas nós. sentirei e sentiremos todas a sua falta, com certeza sua história é uma das mais incríveis que tem no site, é linda, apaixonante, envolvente. ..amo sua escrita. ..ela seduz com seua personagens maravilhosos. ..
boa sorte no seu Tcc, sei que não é facil...mais és uma moça inteligente, conseguirá de letra. Estou na expectativa dos próximos capítulos, sei que viram maravilhosos como tem sido desde do início. bjs e boa sorte!
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Gabi
Em: 17/10/2015
Essas duas não sossegam nem no hospital.😂 cada dia mais apaixonada por essas duas lindas.😍 no capítulo anterior eu desejei a morte do Carlos, peguei pesado, mais ele merece um belo de um castigo por esse tão preconceituoso. 🙅 torcendo pra elas ficare m juntas logo de uma vez. 😍👭
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NayGomez
Em: 17/10/2015
Ain... Mew to cada dia mais apaixonada pela Eloa e Samantha *-* o Carlos é um chato e nao vejo a hora Eloa falar pra ele sobre ela e Sam. Alex e Laila será que Vick vai infernizar o namoro delas ou vai tentar alguma coisa com a Laila? Enny a sua resposta sobre a Vick deixo em duvida o " Laila que tem que se controlar" pelo amor de Deus nao me diz que a Laila vai ter uma queda pela Vick ou a Vick vai querer seduzir a Laila? Aaaaaaaaaaaah tooo confusa demais kkkkkkk.
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lis
Em: 17/10/2015
Olá autora cada vez mais interessante a sua história parabéns, e quanto a vc parar de escreve-lá para se dedicar a faculdade esta mais do que certa afinal obrigações e deveres em primeiro lugar e como vc falou depois volta com o gás todo para a história, boa sorte no seu TCC e mais uma vez parabéns
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Silvia Moura
Em: 16/10/2015
OI!!!
Autora, você foi explendida com essa saída... cheia de nuances de amor e nos envolveu, envolvendo samantha completamente com o néctar do amor delas que transborda...risos... você me surpreende, prende de uma maneira tal que até as broncas premeditadas que ensaiei, borbulharam ao vento diante a perfeição das cenas, da escrita em si... me perdi em suas veredas e morri de ri de mim mesma... pois, se nesse capítulo eu não me sentisse contemplada por completo você iria tomar carão...kkkkkkk... e vejam só no que deu... samantha saiu feliz e muito mais eu e todas as leitoras... parabéns querida por tudo, por nos premiar com tamanha estória... vou ficar na espera, tranquila por ter avisado, mas não menos anciosa...risos... beijão no seu coração também...
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gleice
Em: 16/10/2015
own Angelis, entendo bem esse problema chamado TCC...sofri bastante com isso kkkkkkkkkkk...mas realmente será necessario.
a história continua otima, confesso que fiquei bolada com a Amanda esses dois ultimos capitulos, porém acredito que ela va resolver logo essa situação e não vá magoar "tanto" a Sam...e a Alex tbm tem ainda uma boa historia pra resolver né?!! kkkkkkkk
Enfim, lhe desejo sorte, paciência ai com seu TCC....e por mim ficarei esperando seu retorno com maior prazer...bjãoooo
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Mille
Em: 16/10/2015
Ola Enny tudo bom?
Gostei muito desse capitulo, vejo que será o começo de mudanças para a vida da Eloa e enfrentando de vez o pai pelo maior bem que é o amor que sente pela Sam.
Mais essa quarto esquentou, ainda bem que ninguém atrapalhou, bem a d. Lucia não deixou o chatonildo do Carlos ir incomodar.
Ah ficar 30 dias de castigo é péssimo mais entendo que tem obrigação e prazo para entrega da sua TCC, e que se fizer as duas coisas, uma ou a outra não saira do jeito bom.
Termine com paciência e talvez antes dos trinta dias esteja de volta.
Parabéns e sucesso beijãoooooooooooooo
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