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  • Simplesmente Aconteceu - 1ª Temporada
  • Capítulo 26

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Simplesmente Aconteceu - 1ª Temporada por Cris Lane

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Palavras: 4876
Acessos: 4256   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 26

Adriana e Viviane conversavam no refeitorio na hora do almoço, tinham aula a tarde inteira, e Viviane aproveitava para pegar algumas dicas com a morena, até que o assunto “Ana Paula” surgiu na mesa.

 

-- Dri, você quer conversar sobre a ligação dela?

 

-- Vivi, eu não quero te incomodar com isso. –cortava um pedaço de carne --

 

-- Amiga, você nunca me incomoda, alem do mais, precisamos nos entender, quero saber se você vai ficar aqui, eu estou meio confusa com o que estamos vivendo.

 

-- Eu entendo. – bebeu um gole de refrigerante –

 

-- Dri, eu adoro quando nós trans*mos, eu pensava que nunca poderia sentir o que você me proporciona, e não quero me envolver se for para te perder. – deixava os talheres sobre o prato vazio –

 

Adriana olhava para o restante do alimento em seu prato, brincava com o garfo enquanto pensava.

 

-- Eu te adoro, e você merece ser feliz, eu queria fazer algo para te ajudar a esquecê-la.

 

-- Vivi, você faz todo dia, você me acorda com seu alto astral, que eu nao sei de onde vem, -- ria --  fala um monte de besteiras e sempre me faz esquecer boa parte dos problemas.

 

-- Quer dizer que eu sou a palhaça agora né.

 

-- Vivi, você entendeu. – ria da amiga—

 

-- Eu entendi, estava brincando com você. Mas me ajuda a entender o que está acontecendo comigo, eu não vivia sem um bom namorado, agora não vivo sem o seu toque. – Vivi falou envergonhada –

 

-- Viviane, não tem o que entender, essas coisas simplesmente acontecem, ou você se permite vivenciá-las,ou não. A escolha é sua. – limpou a boca com o guardanapo-- 

 

-- E se eu escolher viver isso?

 

-- Você vai se divertir muito, eu garanto. – ria –

 

-- Mas não será divertido quando eu tiver que voltar para São Paulo e deixar você aqui. – seu olhar entristeceu --

 

-- Viviane, por favor, eu não quero que você se envolva comigo sentimentalmente, eu ainda amo outra pessoa que está totalmente fora do meu alcance, eu tenho medo de te magoar, e se você se apaixonar?

 

-- Adriana, você é uma pessoa iluminada, eu não vejo erro em me apaixonar por você.

 

-- Eu vejo, e se eu não corresponder? – bebeu um gole do refrigerante --

 

-- Como você pode saber?

 

-- Eu não sei. – baixou a cabeça –

 

-- Você ainda tem esperança de voltar e ficar com ela?

 

-- Adriana pensou e demorou a responder -- Não. Ana Paula perdeu a oportunidade que ela teve, ela me abandonou no momento que eu mais precisei, eu não nasci com esse amor no peito, algum dia eu consigo esquecê-la.

 

-- Então deixa rolar, não vou te cobrar nada, eu só quero curtir e deixar o tempo resolver por nós duas. – olhou nos olhos de Drica --

 

Viviane segurou a mão de Adriana sobre a mesa, e a morena se permitiu receber o carinho da ruiva, decidiu aceitar os embalos de Viviane, abriu a guarda para aquela mulher interessante que se apresentava para ela, mais madura, mais comprometida e cada dia mais linda. Adriana apenas sorriu de volta consentindo silenciosamente com o pedido da colega de quarto.

 

 

**************************

 

Ana estava em casa, lia o arquivo de um caso que já estava concluido para utilizar referencias em uma defesa quando o celular tocou, no visor o nome de Livia a deixou sem saber o que fazer, desde o ultimo encontro não havia falado com sua antiga professora.

 

O telefone parou de tocar e ela ficou olhando o aparelho, Livia insistiu e ligou novamente, ao que ela resolveu não ignorar e atendeu a ligação.

 

-- Oi Livia.

 

-- Oi Ana, tudo bem?

 

-- Tudo bem e com você?

 

-- Tudo ótimo. Não nos falamos depois daquele dia.

 

-- É, muita correria. – disfarçava --

 

-- Eu sei, mas e ai, vai fazer o que hoje?

 

-- Nada, eu estou em casa estudando um caso.

 

-- Eu estava pensando se você não gostaria de sair para tomar um chope, a noite está tão quente, o verão chegou arrepiando não é?

 

-- É está quente mesmo. – Ana nao sabia o que dizer—

 

-- Então, o que você me diz?

 

-- Ai Livia eu não sei se é uma boa ideia eu já estou de pijamas.

 

-- Ai Ana, e depois a velha sou eu. Deixa de ser boba, eu passo ai e te pego em quarenta minutos, esteja pronta.

 

-- Mas Livia. – foi interrompida pela outra—

 

-- Nada de mas, Ana levanta essa bunda daí, coloca um short e uma camiseta que nós vamos beber alguma coisa em algum quiosque na praia.

 

-- Tudo bem, você sempre me convence. – dizia vencida --

 

-- Daqui a pouco eu passo ai, beijos.

 

Ana ainda pensou por um tempo até se levantar para tomar um banho e trocar de roupas, seguiu o conselho de Livia, camiseta vermelha com um short curtinho branco e um all star nos pés. 

 

Passou no quarto de Camila e a garota estava estudando.

 

-- Oi Mila, está fazendo o que?

 

-- Oi irmã, eu estou estudando, eu tenho prova amanhã, é a última, Graças a Deus, mais um semestre e eu me formo, não vejo a hora disso acontecer.

 

-- Ih, minha irmãzinha uma engenheira, caramba, eu morro de orgulho de você.

 

-- Eu sei assim como eu também sinto muito orgulho de você, por segurar nossa barra esses anos todos.

 

-- Somos nós duas, Camila, para o que der e vier.

 

-- Isso mesmo. Mas me diz para onde a senhorita vai arrumadinha desse jeito?

 

-- Vou sair com Livia, eu vim ver se você nao quer ir junto.

 

-- Eu segurar vela de vocês duas? Nem pensar! Eu vou ficar aqui estudando mesmo que é melhor.

 

-- Qual é Camila, você não vai segurar vela de ninguém, nós vamos apenas conversar, nada mais.

 

-- Sei, e vem cá, por onde anda Gisele hein? Nunca mais apareceu aqui.

 

-- Aquela lá está de pirraça, olha só que louca,-- Ana se sentou na beira da cama onde Camila estava deitada – O Bruno foi transferido para Bahia e ela pensou que eu ia junto com eles, ve se pode uma coisa dessas!

 

-- Ué, ela enlouqueceu? Você ia largar tudo por ela?

 

-- Claro que não, eu cansei sabe Mila, ela mesma me afastou, o ciume que ela sentia me sufocou, ainda teve os problemas com a Adriana, meu amor acabou, nem sei se existiu algum dia.   – seu olhar estava perdido –

 

-- Não fica assim minha irmã, --Camila se levantou e foi até Ana a abraçando – você tem sua vida inteira pela frente, deixa essa maluca ir embora, é melhor para vocês duas, e além do mais Adriana está voltando no inicio do ano, vocês podem se entender.

 

-- Infelizmente eu não posso contar com isso, ela está muito magoada comigo, não quer mais saber de mim. – seu olhar era triste –

 

-- Poxa Ana, eu não queria te dizer isso, mas você judiou da garota também. Ela foi atropelada por sua causa deve ter passado o maior perrengue com cirurgia e tudo mais e você simplesmente sumiu, imagina como ela deve ter ficado.

 

-- Eu sei Camila, você tem toda razão, mas eu não poderia me aproximar e correr o risco de Gisele fazer alguma coisa contra ela, ela me prometeu terminar o que começou, ela ameaçou matar a Adriana.

 

-- Aquela mulher é doente, ainda bem que ela vai embora, e vai deixar você em paz.

 

-- É sim, vou me libertar dessa doença. Acabou, eu terminei tudo com ela.

 

O celular de Ana tocou no bolso.

 

-- Oi Livia.

 

-- Já estou aqui na sua portaria.

 

-- Eu estou descendo.

 

--Vai lá minha irmã, -- Camila tirou uma mecha de cabelo caido em seu rosto— divirta-se.

 

-- Obrigada. 

 

Ana beijou Camila e saiu para encontrar com Livia.

 

Já na praia, as duas advogadas conversavam enquanto esperavam o garçon trazer dois chopes.

 

-- Então Ana, nós não nos falamos depois do dia do jantar. Você está bem?

 

-- Sim eu estou ótima, e você? – brincava com um guardanapo -- 

 

-- Quem você quer enganar Ana Paula? O que aconteceu? – o garçon entregava os chopes --

 

-- Não aconteceu nada Livia, por que me pergunta isso? – bebeu um gole do chope --

 

-- Porque eu te conheço muito bem para saber que você não está bem como quer que eu acredite que você esteja.

 

-- Livia nós não estamos no tribunal, você pode parar de me tratar como sua testemunha? 

 

-- Nossa, desculpe, seu mau humor está afiado hoje, agora vai me dizer o que aconteceu ou não?

 

-- Você recebeu mais alguma noticia sobre o apartamento? – tentava desconversar --

 

-- Vocês brigaram não foi?

 

-- Quem? –outro gole no chope—

 

-- Você e a dona do apartamento, Adriana não é?

 

-- É, Adriana, nós não brigamos, nos falamos essa semana, e ela não está muito feliz comigo, só isso.

 

-- Por que?

 

-- Livia eu não acho que esse seja o melhor assunto para conversarmos.

 

-- Ana, você é minha amiga, acima de qualquer coisa, ou se esqueceu disso? Me fala o que aconteceu entre vocês?

 

-- Você quer mesmo saber? Então eu vou te contar.

 

Ana Paula começou a narrar toda sua história com Adriana, como se conheceram, a coincidência das amizades em comum, o envolvimento lento e gradual, como Gisele as afastou, inclusive o acidente provocado por ela, a viagem, e a ultima conversa que teve com Adriana. Lívia escutava atenta sem se manifestar até a advogada terminar o relato.

 

-- Foi isso, ela agora não quer mais me ver, e eu não sei nem por que, quer dizer, eu sei, mas não fui eu que mandei o tal e-mail.

 

-- Entendo. Mas ela te disse por que não quer te ver, para ela você a usou e depois descartou quando a Gisele te quis, ela não sabe que vocês não estão mais juntas.

 

-- Ela nem deixou que eu contasse.

 

-- Imagina você recebendo um e-mail enviado por ela dizendo que não te ama. Você iria acreditar não iria?

 

-- Eu ficaria na dúvida, mas acreditaria.

 

-- Então, foi o que aconteceu, só que ela não sabe que não foi você quem escreveu. Ana Paula, sua felicidade está em suas mãos, se você quer ficar com ela vai atrás dela.

 

-- Lá em, Boston?

 

-- Lá no inferno, se ela é o amor da sua vida, você não tem que pensar duas vezes para ir atrás dela, se fosse eu, pegaria um avião amanhã mesmo e aterrissaria em Harvard atrás dela.

 

-- Não é assim que as coisas funcionam Lívia. Eu tenho audiências e ela tem aulas.

 

-- Então não se lamente, pois pequenas coisas assim não seriam empecilho, você está tão confusa quanto ela, nem sabe o que sente ainda. Seria a maior prova de amor que você poderia dar.

 

 

-- Você me chamou aqui para brigar comigo?

 

-- Não, eu te chamei aqui para matar minhas saudades, mas eu estou vendo que você não está bem, que amiga eu seria se não te perguntasse qual é o seu problema?

 

-- Lívia vamos mudar de assunto.

 

-- Tudo bem, como está o escritório?

 

-- Está tudo bem por lá. 

 

-- Maravilha. Mais um chope?

 

-- Por favor.

 

Entre um chope e outro as duas amigas conversavam amenidades e Livia sempre se insinuava para Ana Paula, esta já estava cogitando retomar o caso antigo com a professora para tentar recomeçar sua vida com alguém que já a fizera feliz, mas tinha medo de se jogar novamente em uma nova relação. Estava disposta a se fechar para balanço.

 

**************************

 

Adriana estava em seu quarto terminando sua tese para apresentar à banca da Universidade, estava prestes a terminar sua pós, e pensava em aceitar a proposta do seu orientador e permanecer em Boston para o mestrado. Viviane estava na biblioteca.

 

 

No notebook, Paula a chamou pelo Skype e a morena atendeu a amiga.

 

-- Oi Paulinha, eu estava com saudades.

 

-- Oi amiga, você pode conversar?

 

Adriana percebeu que Paula chorava, e imediatamente largou o que estava fazendo.

 

-- O que houve Paula? Por que você está chorando?

 

-- Drica, eu estou arrasada, você não sabe o que aconteceu.

 

-- O que houve? Você está me assustando.

 

-- Amiga, eu me separei de Alessandra.

 

-- O que? – Adriana não acreditou no que ouvia—

 

--Ela me traiu com Nathalia. 

 

-- A namorada de Isadora?

 

-- Isso mesmo, elas estavam juntas desde o Reveillon.

 

-- Minha nossa, eu não estou acreditando nisso, como você descobriu?

 

-- Ela me contou, essa semana ela me chamou e contou tudo, inclusive que a Isadora já tinha descoberto e já estava separada da Nathalia também.

 

-- Caramba, Paula minha amiga, eu queria muito estar ai para te abraçar.

 

-- Eu também queria ter você aqui, eu estou tão triste Drica, parece que eu vou morrer.

 

-- Não, não pensa assim, tudo vai ficar bem. Você vai se recuperar e encontrar alguém para te fazer feliz.

 

-- O que eu vou fazer?

 

-- Eu não sei amiga, se soubesse eu não estaria aqui em Harvard preparando uma monografia. Duas, já que Viviane não consegue aprender Inglês de jeito nenhum.

 

Mesmo sem esse estado de espírito, Paula acabou rindo da constatação de Adriana.

 

-- Ai, Drica, eu fiquei sem chão, eu não sei o que eu faço.

 

-- Por que ela resolveu te contar? Você desconfiou de alguma coisa?

 

-- Amiga, lembra que eu te falei que ela estava estranha, arrumou esse curso no sábado. 

 

-- Lembro sim, claro.

 

-- Pois é, eu perguntei a ela se estava acontecendo alguma coisa, se ela estava chateada comigo, passei um tempo questionando se ela estava com algum problema se não queria conversar, e ela sempre dizendo que não era nada.

 

Adriana ouvia atenta ao relato de Paula, que parou para respirar um pouco, enquanto enxugava as lágrimas.

 

-- Depois de insistir tanto, ela finalmente resolveu falar que o tal curso que ela ia, era mentira, ela ia se encontrar com a Nathalia em um motel no centro da cidade. Que ela ia esperar você voltar de Harvard para me contar, mas como você disse que ia ficar, ela resolveu falar logo.

 

-- Ai Paulinha, eu sinto muito, mas que papelão delas. Eu ainda não consigo acreditar que ela fez isso.

 

-- Nem eu, amiga. Eu ainda estou com vontade de sumir.

 

-- Ela está onde?

 

-- Eu não sei, ela fez uma mochila com algumas roupas e saiu de casa.

 

-- Paula respira um pouco, esfria a cabeça para não fazer uma besteira.

 

-- Ela não podia fazer isso comigo Adriana. Não podia. – chorava --

 

-- Eu sei. Mas não fica assim, vem cá ela ainda está saindo com Nathalia?

 

-- Ela disse que não, que aconteceu durante um tempo, mas depois que a Isa descobriu a Nathalia ficou muito chateada e elas viram que tinha sido um erro, porque elas são apaixonadas por nós e aquele bla, bla, bla todo.

 

-- Entendi, então ela te contou mesmo sem estar com a outra.

 

-- Sim, por que a Isadora não me contou? Ela devia ter me alertado.

 

-- Não Paula, a Isadora agiu corretamente, não cabia a ela jogar a merd* no ventilador, e sim Alessandra tomar atitude de mulher e conversar com você, nisso eu concordo com Isa, já se imaginou descobrir pela boca de outra pessoa?

 

 

-- Você tem razão, você sempre tem razão. – Paula segurava o cabelo –

 

-- Não, nem sempre, eu só estou com uma visão de fora.

 

-- Eu a amo demais, eu não esperava isso dela.

 

-- Paula, então se acalma, e deixa passar essa dor que você está sentindo, e se você a ama de verdade, conversa com ela depois, quando você estiver mais tranquila.

 

-- Adriana, você realmente acha que eu vou conseguir perdoar Alessandra?

 

-- Paula, se for da vontade do seu coração você vai perdoar a Ale sim, se você sente que ela é a mulher da sua vida, por que não?

 

-- Você mudou mesmo hein, com o Eduardo você não quis nem saber dele de novo.

 

-- Foi verdade, mas hoje eu vejo que o que rolou com o Edu não foi nada parecido com amor, foi paixão, desejo, comodidade, e quando acabou eu me desesperei por que estava perdendo a segurança de uma vida certinha, e hoje eu vejo que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, pois seria uma vida vazia e sem graça.

 

-- Você perdoa a Ana caso ela te traísse?

 

-- Eu não sei amiga, mas teria possibilidade disso acontecer, eu a amo, mas infelizmente não sou correspondida, então eu estou tentando esquecê-la.

 

Depois de um minuto de silencio, Paula voltou a falar.

 

-- Adriana, eu queria muito você aqui. – voltava a chorar—

 

-- Eu estou aqui, eu não vou sair daqui, fica ai comigo, eu espero você dormir.

 

-- Você vai mesmo ficar em Harvard?

 

 Adriana não sabia o que responder, estava quase aceitando a proposta, mas diante dos acontecimentos teria que repensar o que faria.

 

-- Paula, eu ainda não decidi, mas... – foi interrompida por Paula—

 

-- Aceita a proposta, fica ai amiga, não volta para essa merd* aqui não, só tem traíra nesse lugar.

 

-- Que isso Paula, não pensa assim, vai ficar tudo bem, você vai ver. Eu posso adiar o mestrado e voltar no outro ano.

 

-- Não, fica ai, é melhor, já está ai, emenda de uma vez.

 

-- Mas como você vai ficar com menos duas pessoas no escritório Paula?

 

-- Eu ainda não sei, mas eu vou dar um jeito.

 

Nessa hora o celular de Paula toca, ela olha o visor e emite um suspiro longo.

 

-- O que foi Paulinha?

 

-- É Alessandra.

 

-- Atende.

 

-- Eu não quero falar com ela. Ainda não consigo.

 

-- Tudo bem então. Desliga.

 

-- Paula desligou o aparelho -- Amiga eu vou deixar você estudar, eu vou tomar um porre, assistir algum filme meloso ou me atirar da janela.

 

-- Paula! Eu vou ter que voltar.

 

-- Não amiga, relaxa, eu não vou me jogar não, isso foi só para descontrair.

 

-- Paula, não faz isso comigo, você me assusta desse jeito. – colocou a mão no peito --

 

-- Ai amiga, que saudade de você, fiquei eu e Pitty aqui em casa sozinhas, duas abandonadas não é Pitty? 

 

Paula abraçava a cachorrinha de Drica que via a cena e achava linda, ela morria de saudades da sua companheira.

 

-- Então somos três abandonadas não é.

 

-- E a Ana, tem falado com ela?

 

-- Ela me ligou esses dias, depois de sumir quase um ano, me falou que sentia muito.

 

-- Só isso!

 

-- Só isso, e eu falei para não me ligar mais, não quero mais sofrer, já passei por muita coisa por causa dela e olha no que deu.

 

-- Isso mesmo amiga, vida que segue, você merece ser feliz, e não será com ela.

 

-- Não dá para saber, mas eu também não vou ficar esperando a vida toda.

 

-- Verdade, então estamos juntas nessa ai, eu vou sair, eu preciso de um banho, e tentar descansar um pouco, colocar a cabeça no lugar.

 

-- Isso ai Paulinha, fica tranquila que você vai ficar bem. Qualquer coisa me liga, manda torpedo, sinal de fumaça, qualquer coisa a qualquer hora.

 

-- Pode deixar amiga, eu ligo sim, dá tchau pra mamãe Pitty. – a cachorrinha latia e balançava o rabinho --

 

-- Tchau minha filhota, mamãe está morrendo de saudades. Beijos amiga, e se cuida.

 

Adriana desligou o Skype e ficou pensativa, o que faria dali pra frente? Não poderia deixar Paula sozinha no escritório, Alessandra fez uma merd* do tamanho do Madison Square Garden, não conseguia imaginar aquela situação. Nathalia e Alessandra juntas, ela precisava tirar essa historia a limpo. Pegou o celular e mandou um sms para Alessandra, para que ela a procurasse.

 

Viviane entrou no quarto com vários livros nas mãos e jogou tudo sobre sua mesa, parecia cansada, Adriana já imaginou que seria para a pesquisa de sua tese.

 

-- Oi Vivi, encontrou todos os livros que você precisava?

 

-- Encontrei, finalmente. Nossa, eu estou exausta, estava na biblioteca até agora procurando esses exemplares, foi um custo para eu achar um livro com aqueles formulários que usamos nas auditorias.

 

-- Eu imagino, são difíceis de encontrar mesmo. Toma um banho para relaxar, e vamos sair para comer, eu estou ficando com fome.

 

-- Ai amiga, pensando nisso eu trouxe nosso jantar, eu estou tão cansada que eu não quero mais sair daqui de dentro hoje, sem contar que já está fazendo um frio horrendo. – tirava o casaco -- O inverno já está batendo na nossa porta.

 

-- Nem me fala desse frio, vou morrer congelada. – pegava o notebook para sentar na cama --

 

-- Você ficou chateada por querer comer aqui no quarto? – jogava as botas no canto do quarto --

 

-- Claro que não, é até melhor, continuo com meu trabalho. – digitava algo no teclado --

 

-- Eu preciso da sua ajuda com o meu.

 

-- Eu sei, por isso quero terminar o meu logo, pois assim eu fico a sua disposição.

 

-- Vai ficar a minha disposição é? – andou em direção à cama de Adriana – 

 

-- Vivi, que cara é essa? – sorria --

 

-- Cara de quem está com saudades de uma certa contadora na minha cama. – tirava a blusa –

 

-- Viviane, você está me provocando? – retirava o notebook do colo –

 

-- Não, nem um pouco, eu estou te falando com todas as letras. – sentou na cama ao lado de Drica --

 

-- Então fala com todas essas letras. – abraçava a ruiva pela cintura –

 

-- Eu estou louca por você, eu quero trans*r agora.

 

Beijou a boca sedenta de Adriana, sedenta de desejo, sedenta de prazer, o beijo era urgente, apaixonante, necessário, uma explosão de hormônios prestes a transbordar pelas peles das duas acadêmicas, Viviane explorava o corpo de Drica com suas mãos, segurava a nuca da morena e o beijo parecia interminável. 

 

Adriana retirou sua blusa, deixando sua parceira ver que estava sem top, o que deixou Viviane enlouquecida, a ruiva abordou os seios da parceira com volúpia, Adriana deitou na cama puxando a outra para deitar sobre ela, e Vivi apenas obedecia sua mentora. 

 

Adriana permanecia por baixo estimulando Viviane, sobre sua calcinha. A ruiva gemia e mexia o quadril pedindo mais da contadora. Até que ela levantou e retirou toda sua roupa, Adriana teve sua visão periférica maravilhosa. Segurou a cintura de Viviane e sentou ficando na altura dos seios da ruiva, Vivi encaixou entre as pernas da outra e arqueava o corpo para trás sentindo o contato da boca de Drica em seus seios.

 

-- Vivi, senta pra mim.

 

A ruiva olhou nos olhos da amante, e sorriu provocante, ela adorava aquela posição, ajoelhou-se na cama sobre Adriana e se posicionou de modo que os dedos da morena lhe penetrassem completamente, ela subia e descia enquanto tinha seus seios acariciados com a língua quente de Adriana.

 

-- Ah, minha linda, ah...—gemia – 

 

Arranhava os ombros da morena que lhe proporcionara um orgasmo intenso, sentia o corpo estremecer e perder as forças, Adriana retirou os dedos do sex* de Viviane enquanto ela deitava na cama. 

 

-- Nossa, que intenso.

 

Adriana deitava ao lado de Viviane, de frente para a amante.

 

-- Foi mesmo. Adoro ver você assim, entregue.

 

-- Você me desestrutura sabia? – fazia um carinho na morena –

 

-- Eu? Que nada, é pura impressão da sua parte. – dizia enquanto passeava com sua boca pelo pescoço da ruiva – 

 

-- Garota, você está me provocando!

 

-- Estou?

 

Viviane fez Adriana ficar de barriga para cima, e a beijava segurando seu braço com força, parecia que ela queria ocupar o mesmo corpo de Drica, resolveu descer beijando a pele da morena deixando um rastro de fogo pelo caminho que fazia, pescoço, seios, barriga até chegar ao sex* encharcado de Adriana que já pulsava de tanto desejo, sentiu o líquido quente que se apresentava para ela indicando a excitação de Adriana, passeou com sua língua por toda extensão do clit*ris da outra que gemia. 

 

Adriana sentia o corpo ferver, sentia a voracidade que Viviane invadia seu corpo, e a deixava totalmente entregue, sentia os espasmos do gozo que chegava fácil, quando Viviane sentiu que a morena estava perto do ápice, penetrou o sex* encharcado da parceira com dois dedos, deixando Adriana louca de prazer.

 

-- Ah!  -- Gem*u alto – Vou goz*r!

 

Viviane aumentou o ritmo e fez a parceira estremecer em um gozo explosivo, libertador, que lhe expusera a alma naquele instante de prazer.

 

Viviane deitava ao lado de Adriana que se recuperava, e beijou a morena que sentia seu gosto naquele beijo molhado do seu mel.

 

-- Que tal um banho?

 

-- Acho ótimo!  -- Adriana levantava com Vivi –

 

Depois do banho e de mais uma sessão de sex*, elas estavam sentadas na cama, Adriana contou a sua colega de quarto sobre a traição de Alessandra e o quanto Paula estava arrasada no Brasil.

 

-- Nossa, a Paulinha deve estar muito mal hein! – comia um biscoito –

 

-- É, ela está arrasada, nem eu esperava isso de Alessandra, caramba, eu fiquei decepcionada.

 

-- Eu imagino. Tanto tempo que vocês se conheciam, até eu fiquei chocada.

 

-- Agora eu não sei mais o que eu faço, eu estava pensando em aceitar a proposta para ficar e fazer o meu mestrado, mas Paula está sozinha na contabilidade, eu preciso voltar para ajuda-la.

 

-- Eu te entendo. Então você ia mesmo ficar aqui? – Vivi olhava triste para Adriana –

 

-- Eu ia sim. Mas vou conversar com Professor Richard, e ver se eu posso adiar esse convite.

 

Depois de um tempo em silencio, Viviane se pronunciou.

 

-- Amiga, eu vou te fazer uma proposta, fica aqui e faz o seu mestrado, se vocês aceitarem, eu vou pro Rio e trabalho lá no escritório de vocês no seu lugar, eu não estou fazendo nada mesmo.

 

-- Mas e sua vida em São Paulo?

 

-- Minha vida em Sampa é ir para a balada e fingir que eu trabalho na empresa do meu pai, pelo menos eu vou estar no Rio de Janeiro e trabalhando de verdade, fazendo alguma coisa útil.

 

-- Viviane, você não precisa fazer isso.

 

-- Eu quero fazer, eu tenho uma dívida com você que você não imagina, por tudo o que você fez por mim aqui depois do que me aconteceu.

 

-- Eu não fiz nada demais. – estava vermelha --

 

-- De qualquer forma, conversa com a Paula, eu vou pro Rio e fico no seu lugar até você terminar o mestrado, só não me inventa um doutorado porque senão eu não vou aguentar trabalhar dois anos seguidos.

 

Adriana jogou o travesseiro na amiga e elas riram, a contadora considerou a oferta da amiga, realmente era tentadora, decidiu que conversaria com Paula a respeito. 

 

A imagem de Ana Paula ficava mais longe do horizonte de Adriana, ela pensava menos na loira, e já se sentia mais livre desse amor que a maltratou tanto, não foi tão destrutivo quanto o de Eduardo, pois ela já estava mais madura, mas foi tão intenso quanto. Ainda lembrava de um detalhe ou outro, uma sensação, um perfume, uma música que trazia alguns dos momentos em que passaram juntas, era difícil, mas Adriana estava disposta a esquecê-la completamente.


Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura!


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Comentários para 26 - Capítulo 26:
Lea
Lea

Em: 25/01/2023

Finalmente a Paula descobriu. Ela que não perdoe a Alessandra e nem a Isadora a Nathalia! Que elas superem essas traidoras!

Já pensou a Viviane trabalhando de verdade, será que vai dá certo??

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