CapÃtulo 13
Eu estava em um jardim sentada na grama verde. Eu estava com um vestido verde e descalça admirando o crepúsculo. Quando a vejo caminhar em minha direção, ela trajava um vestido branco com um decote generoso para seus seios médios. Ela parecia uma deusa, inclinou e deslizou suas mãos suavemente em minhas coxas e pousou em minha cintura.
Foi quando sentir meu celular vibrar em minha cabeça. Então lembrei que eu não tinha tomado minha pílula e algo inédito aconteceu, eu dormi a noite toda e ainda sonhei um sonho maravilhoso. Sentei-me na cabeceira de minha cama e percebi que tinha alguém sentada na cadeira, me observando. Com o susto joguei a primeira coisa que encontrei em cima do intruso, o vi desvia em um pulo do objeto lançado, e percebi que o intruso era ela, a bebel, mas como ela entrou aqui? Por que ela veio aqui?
- você que me matar? (disse ela divertida apontando para o objeto quebrado)
Olhei e percebi que era o santinho que minha mãe me deu na minha primeira confissão.
Droga ela vai me matar quando souber!
Espera aí, eu quero mata-la ?
Ela invade invadi a minha casa, quase me mata do coração, me faz quebrar o santinho e eu é que quero mata-la ?
- eu é que lhe pergunto. (disse indignada)
- não fui eu que quase cometeu um assassinato aqui.( disse ela se fingido de ofendida )
Que cara de paú
- não mude de assunto. Como você chegou aqui? A quanto tempo você tá aqui? E que diabo você tá fazendo aqui? ( disse em um fôlego só )
- você faz muitas perguntas. ( disse ela divertida)
- desculpe-me, mas não é todo dia que uma estranha aparece no meu quarto parecendo um fantasma e me faz quase ter infarto. ( disse experimentando pela primeira vez um tom de deboche)
- eee...eee... eu vim ....praaaaaaaaaaa ( disse ela gaguejando)
- pra ? ( disse me irritando com sua demora)
Então do nada ela diz!
- tem alguém vindo!
Ela é médio por acaso?
- como você se sabe? ( disse desconfiada.)
Foi ai que bateram em minha porta e depois de alguns segundos escancaram a mesma.
Eu entrei em pânico, meu rosto ficou igual a bandeira da LGBT. Meus olhos quase soltaram na orbita. Minha mãe encarou-me com raiva..
-eu.....eu.... eu.....posso explicar
Como eu vou explicar que uma loira demente escalou um andar para invadiu meu quarto no meio da noite para fazer sabe se deus o que. Pera aí, como ela escalou um andar?
- explicar o que ? ( disse mamãe com sua arrogância rotineira e continuou)- que você quebrou sabe-se deus como o santinho que eu te dei de presente quando você se confessou pela primeira vez?
Ela tá assim pelo santinho? E a beldade que está ao meu lado ?
Foi quando olhei para o lado e não a vi.
Foi um sonho?
- desculpa mamãe ( disse triste )
-se arrume para ir a escola ( disse a mamãe ríspida e fechou a porta logo em seguida)
- uau, sua mãe é .....é legal ( disse ela sem graça saindo da escuridão)
Quem ela pensa que é ?
O Batman
Fiquei com raiva da minha mãe por ter falado naquele tom comigo, fiquei com raiva da loira por ser o motivo daquela confusão.
Chega! Nada teria acontecido se não fosse por você.
-vai embora ( disse ríspida)
-ma....mas ( tentou explicar-se mas a interrompi)
- AGORA ( Disse cuspindo as palavras)
Ela virou-se e foi embora, pera aí, percebi que ela não usou a porta e sim a janela. Uma dor aguda assolou em meu peito com a possibilidade dela se machucar corri para a janela, mas não tinha nem sinal da intrusa. Fiquei preocupada, mas ainda estava com raiva.
Arrumei-me e fui toma café da manhã.
- bom dia. ( disse para meus país)
- bom dia. (eles responderam)
- olha se não é minha filha desastrada ( disse minha mãe debochada)
Abaixei a cabeça e continuei a comer em silencio até que minha mãe se pronuncia.
- como você quebrou ?
- eu fui me espreguiça e sem querer meu braço bate e ele cai no chão. ( menti )
- não minta para mim! o santinho estava do outro lado do seu quarto, como ele foi parar lá ?
Abaixei minha cabeça e minha mãe gritou.
- eu sei que você teve uma crise, se isso acontecer novamente, você irá volta para a clinica. ( disse ela irredutível)
Gelei ao me lembrar dos 4 meses passado naquele inferno.
Era tarde da noite, nesse horário os moradores já estariam recolhidos no aconchego de seu lar. Eu estava cada vez pior, parecia como se a escuridão estivesse se alastrando dentro de mim, estava na sala fingindo ler um livro que nem ao menos sabia o título. A campainha toca e minha mãe vai atender, depois de alguns minutos dois homens vestido de branco adentram a sala. Eu já sabia o que isso significava, tentei fugir, mas eles me cercaram , tentei lutar, mas eles eram mais fortes.
- me soltem! Vocês não podem fazer isso. Eu tenho 18 anos. ( exclamei)
- você irá com ele quietinha, e só voltará quando estiver melhor ( disse mamãe fria)
Engoli em seco e acompanhei os brutamontes até o carro e fomos em direção a clinica. Chegando no local, fui em caminhada para uma sala branca que tinha apenas uma cama. Deitei, e tentei dormi, mas algo me disse o contrario, então alguém abre a porte um homem na casa dos 60 anos adentra a sala.
-oi ( disse ele sem expressão)
-o...... oi ( disse insegura)
- sou o Dr. Adam e sou encarregado em tratamento. ( continuou sem expressão)
E foi embora deixando-me apavorada, que tratamento é esse?
Fio assim que passei a primeira noite de muitas outras na clinica.
Com o decorrer do tempo eles me davam vários medicamento que me davam náusea, dor de cabeça, dor no corpo, sonambulismo, falta de apetite, mas também tinham aqueles que me davam sede a ponto de rachar meus lábios, que me faziam dormi o dia todo, que me faziam ficar mais depressiva do que já era. Perdi as vezes que vomitei em meu quarto ou que já tremi de frio naquele lugar, já que eu estava ardendo em febre. Me sentia como uma cobaia que eles tinham, não via a hora de sair daquele lugar. E para piorar tinha as sessões com o doutor Adam que me fazia algumas perguntas e me mandava embora. Por três meses essa era a minha rotina, foi quando senti os remédios começaram a ter efeito, minha melhora era notável. Eu não estava mais em depressão, mas ainda sentia uma tristeza profunda, por isso sempre tinha crises a noite. Com 4 meses de tratamento recebo a minha primeira visita, minha mãe me disse que eu iria embora com ela, mas continuaria a tora os remédios. Fiquei feliz, ali eu não conversava com ninguém, não tinha amigos e aquele lugar me fazia mal. Então jurei que faria de tudo para não voltar aquele lugar novamente.
Fim do flash back
Fim do capítulo
gente, nem tudo que parece é
espero que gostem do capitulo.
obrida por acompanhar
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NayGomez
Em: 16/10/2015
Nossa uma tem que salvar a outra da sua propria escuridão, e detalhe fiquei com uma dozinha da Alice :/
Resposta do autor:
kkkk.....estou tentando descrever a vida da alice e da isa.
ambas precisam ser salvas, mas primeiro precisam se salvar.
para depois salvar uma a outra.
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