como todos já devem saber.
portugues não é meu forte.
então peguem leve.
Capítulo 14
Terminei o café e fui para a escola. Chegando na sala, não vejo a bebel. E Isso me preocupa. Mas lembro-me que ela tem que passar na diretoria.
O decorrer das aulas foi normal.
Quando deu a hora da saída, estava triste por não ter visto aquela arrogante, insensível e desgraçadamente linda. Que ódio.
Quando estou indo pega meu carro, ouso uma voz conhecida.
- oi.
Virei-me, e a olhei da cabeça aos pés para verificar se não tinha nenhum machucado, constatei que estava bem. E a ignorei, quando eu ia embora escuto ela dizer.
- eu sei que você não tem nenhum motivo para você confiar em mim. (olhou no fundo dos meu olhos e continuou) mas eu quero lhe recompensar pela completa idiota e insensível que eu fui ontem com você. Então eu lhe peço que me perdoe. Se você me permitir, irei lhe levar para outro mundo. (disse ela olhando-me com esperança).
Meu coração parou com essa declaração.
Ela estava arrependida?
- outro mundo é ? ( disse com um sorriso)
- sim outro mundo. ( disse ela com um sorriso bobo no rosto)
- surpreenda-me ( disse á desafiando)
Ela me sorriu sedutoramente e pedi para espera-la.
Quando vi uma moto parou ao meu lado e me estendendo um capacete.
Se ela já ficava sexy com essa jaqueta de couro, imagine em cima de uma moto.
Eu não ia aguentar ficar tão perto dela sem fazer uma besteira.
Quando escuto ela dizer.
- acredite, ninguém dirige melhor que eu essa belezinha.( disse ela sorrindo).
- é disso que tenho medo ( disse em um sussurro para ela não escutar) .
Subi em sua moto e enlacei sua cintura. E me espantei quando uma força brotou em meu ser, eu aproveitava que ela acelerava e a apertava mais de encontro a meu corpo, precisava daquele contato. Quando sentir meu estomago reclamar.
- Bebel, o mundo para o qual você que me leva tem comida?
Fechei os olhos quando percebi a garfe que cometi.
Agora ela vai me xingar. E com razão.
Mas ao invés disso ela disse:
- desculpe, tinha esquecido que você não almoçou. Vamos na minha casa para agente toma banho, troca de roupa e para mim pega a minha carteira para a gente ir almoçar.( disse ela com um sorriso).
Fiquei triste por ela não me convidar para almoçar. Mas o que eu queria?
Quando chegamos em frente a sua mansão. Então começa a dizer:
- ee....eee... meus pais estão em casa fazendo o almoço. ( ela tenta dizer mas é interrompida por mim bruscamente)
- você não quer que eles me vejam? ( disse com tristeza, pois acho que ela não queria ser vista com alguém que não era da mesma classe social que ela)
- nãaaaaaaaao, não é isso. Eu só ia te pergunta se você gostaria de almoçar aqui comigo e meus pais ao invés de um restaurante. ( disse ela meio sem jeito)
Meu sorriso foi tão grande que não coube no meu rosto
- eu adoraria ( disse com alegria)
- antes de entrarmos (disse ela olhando-me nos olhos) tenho que te informa que meu são....são.....são....meio diferentes.
Olhei-a confusa e uma pontada de dor se assolou no meu peito.
Será que ela reconsiderou?
- arrependida?
-nãaaaaaaaaaaaaaaaaao, e pare de faze drama mocinha ( disse ela tocando o seu nariz me fazendo estremecer).
- então pare de me dá motivos( disse e adentrei a sua mansão)
Chegamos a cozinha e encontramos um casal apaixonado estava tão envolvidos em seu mundo que não nós viram chegar. O casal era incrivelmente bonitos pareciam muito jovens na faixa dos 28 e 25 anos, percebi que eles eram parecidos com a minha loira, quer dizer a bebel.
Será que são seus parentes dela?
Foi quando escuto bebel dizer.
- pai, mãe, eu trouxe alguém para vocês conhecerem. Essa é Alice (apontou para mim) e eu a convidei para almoçar com agente.
Pai , mãe ?
Quando ela acaba de falar seu pai se engasgou com o vinho.
Sua mãe fica estática.
Seu pai me olhou preocupado e disse.
- chame uma ambulância.
Fiquei perdida, a onde ficava o telefone daquele lugar?
Me encaminhei para a sala enorme e procurei o telefone, quando encontrei, liguei e fui atendida, ela me perguntou o endereço. Então corri para a cozinha e me deparei com a cena mais incomum possível.
A Isa e o seu pai estavam rindo iguais duas hienas.
E sua mãe me olhou e disse:
- não foi um sonho.
Então seu papai disse controlando a risada.
- querida, não precisa mais da ambulância, a Elisabete está melhor.
- está bem( disse confusa)
Dispensei a ambulância e fui ao encontro da bebel.
-então, com eu ia dizendo ( disse ela fitando meus olhos e apontou para os seus pais) essa é minha mãe Elisabete e esse é o meu pai David.
- prazer querida( disse Elisabete com um sorriso recuperado do shoque)
- seja bem vinda, é um prazer enorme conhecer o motivo pelo qual os olhos da minha filha brilham igual as estrelas no céu. ( disse David emocionado)
Corei com suas palavras, me sentir nas nuvens. Nunca imaginei que aquela beldade poderia gosta de mim.
Pera ai, ela é lesbica?
Eles aceitam?
- a conversa está boa, mas Alice veio mesmo é para comer (disse bebel)
Fiquei tão envergonhada. O que eles vão pensar de mim?
Então deferi um tapa em seu braço.
aiiiiii( disse ela)
- não seja rude, seus pais estão sendo tão legal, e você ai reclamando. ( disse seria)
Ela olhou para seus pais com um olhar mortal.
Dei outro tapa nela.
Onde já se viu olhar para os pais daquele jeito ?
- aiiii, desculpa ( disse ela com uma voz dengosa)
Seus pais a olharam surpresos e começaram a gargalhar e dizer.
- quem ti viu, quem te vê Isabelle Black ( diz seu pai divertido )
O comentário do seu pai me intrigou.
- vamos almoça meninas? (diz sua mãe )
-vamos (disse bebel).
Seus pais eram divertidos e amigos. Seus pais não pareciam com pais, tanto pela aparência e pelo modo que a tratavam. Pareciam melhores amigos, mas era impossível não notar o orgulho que estampavam quando a olhavam.
- filha! eu não sabia que você gostava ( disse seu pai derrepente com um sorriso sapeca)
- do que ? ( disse ela confusa )
- de MULHER ! ( disse seu pai em um tom forte e animado)
- eu não gosto de mulheres! ( disse ela em um grito)
- sei (disse seu pai)
- querida, pare de dá chilique na mesa. ( disse a sua mãe)
- foi ele que começo ( disse ela indignada apontando para o pai).
- querida, não há nada demais nisso. É perfeitamente normal.( disse sua mãe )
- amor é amor filha ( disse seu papai)
Uma pontada de tristeza invadiu-me ao ouvir aquele dialogo. Eles a amavam independente de tudo, eles não apontavam seus defeitos, eles exaltavam as suas qualidades, eles não a julgavam, eles a guiavam.
Por que meus pais não fazem isso?
Por que tenho que agrada-los ?
Por que tenho que sacrificar a mim por eles, sendo que eles não fazem o mesmo por mim?
Por que eles não me protegem?
Eu sabia a resposta, só era covarde demais para encarar a verdade.
Então fingia não saber.
- e você querida? ( perguntou a mãe da bebel me despertando do meu devaneio)
- e...eu? ( perguntei confusa)
- sim, você, qual a sua opção sexual? (indaga sua mãe )
Eu nunca admitir isso em voz alta. Um medo tomou conta de mim.
- o papo tá bom, mas agente tem que se arrumar para sair né Alice? (escutei bebel dizer)
- si...sim, sim, claro. ( respondi rápido)
Levantamos e fomos acompanhadas pelos olhares curiosos de meus pais.
Quando chegamos em seu quarto, que por sinal era enorme e tinha um closet maior ainda. As paredes eram escuras, não tinha pôster, só um notebook, uma TV de tela plana, um espelho enorme e uma cama de casal diferente, pois não tinha o vácuo que fica entre a cama e o chão. Ela abriu o closet e vi vários tipos de roupa.
- pode escolher qual você quiser ( Disse ela e apontou para o benheiro) pode toma seu banho.
E saiu do quarto me deixando sozinha.
Entrei no banheiro que tinha uma hidromassagem e tomei meu banho.
Peguei umas roupas que achei legal e para meu azar ou sorte, seu cheiro estava impreguinado.
Rondei seu quarto e observei um violão, uns CDs. Achei estranho, pois quarto de adolescente sempre tem um ursinho ou um brinquedo ou qualquer coisa que relate sua infância. Mas nada tinha ali, nem um ursinho, quem a olhava, pensaria que ela é o tipo de pessoa que tem um quarto todo rosa cheio de ursinho espalhado na cama. Ao invés disso, seu quarto era misterioso, como se estivesse escondendo algo. Testei as gavetas e só tinham roupas e acessórios.
Desistir de procurar resposta em seu quarto e fui ao seu encontro. Ela já estava arrumada a minha espera, pediu para mim segui-la e fomos até a sua garagem onde tinha vários carros ela disse:
- com qual carro você quer ir?
- são todos seus ? ( perguntei espantada)
- só esses três carros e essas 5 motos ( disse ela apontando)
Uma Ferrari, um porsche e um Impala. Motos antigas com motos novas.
- uau, seus pais devem ter gastado uma grana com você. ( brinquei)
-eles não compram, EU comprei. ( disse ela sorridente)
- com o dinheiro deles ( disse persistente)
- errado, com o meu dinheiro. Eu tenho varias impressas espalhadas pelo mundo. ( disse ela como se fosse a coisa mais normal do mundo)
- como? ( disse incrédula)
- eu sei administrar a minha mesada ( disse ela sorridente)
- hã ram....sei ( disse debochada)
- é serio ( disse ela frustada)
- eu acredito ( disse sarcástica)
Ela bufou e disse
- vamos no porsche!
Ela dirigiu em direção ao cais.
Chegando lá fomos em direção a um iate, ela tem um iate? Fiquei procurando o capitão, mas não o encontrei.
- cadê o capitão? ( perguntei confusa)
Olhou-me com um sorriso sapeca e disse
- nós seremos as capitãs.
- serio? Você sabe pilotar essa coisa? ( disse descrente abrindo os braços)
-kkkkkkkk......primeiro, eu não sei ´pilotar` essa belezinha, e sim navegar.
- olha lá, não vai dá uma de Titanic.( brinquei)
-kkkkkkkkk.....não seja melodramática ( disse ela fazendo charme ) alem do mais, o que seria da vida, sem uma coisa chamada PERIGO. ( disse ela brincalhona).
Eu nunca fui chegada ao perigo, sempre o evitei. Mas com ela, era diferente.
- você por acaso é a encarnação feminina do rambo? ( disse divertida)
- exagerada. ( disse ela fazendo bico, fazendo meu auto controle estremecer. Eu queria agarra-la e beija aquele biquinho lindo)
Entramos em um quarto do iate para trocar de roupa, tinha muitos biquínis e eu escolhi um azul, quando a vi meu queixo caiu. Ela trajava um biquine vermelho, sequei aquela pele, aquelas curvas, aquelas pernas torneada, seus seios médios, aqueles lábios carnudos vermelhos, sua barriguinha inexistente e seu bumbum. Quando percebo, Isa está me olhando com um sorriso de quem diz.
Peguei você
- vem, você é minha co-pilota e não uma folgada. (disse ela com um sorriso) vem navegar comigo ( disse sedutoramente)
Estendeu sua mão que segurei prontamente. Suas palavras mexiam com a minha razão.
Colocou-me em sua frente senti sua respiração na minha nuca, e colocou delicadamente minhas mãos por cima do volante e as suas em cima das minhas, aquele contato fez meu corpo desfalecer, então repousei minhas costa em seu peito, senti sua cabeça descasar em meu ombro. Sua respiração em minha nunca arrepiava-me e quando senti seus biquinhos rígidos em minhas costa meu corpo se acendeu, uma umidade invadiu minhas pernas e suspirei.
Após um tempo, ela começou a me explicar superficialmente como se comandava o volante e depois ia se aprofundando cada vez mais em sua explicação. Acreditem ou não, eu aprendi tudo, suas palavras fluíam em meu ser. Depois ela começou a dizer como se comandava um navio de guerra, aí nessa parte eu boiei
Pera aí. Como ela sabe isso ?
E por que ela sabe isso?
- uau, aqui e lindo, você tinha razão. É um novo mundo. ( disse olhando para a imensidão do mar que entrava em contraste com a luz solar dando a impressão que o mar estava em uma dança erótica com o sol)
-- é lindo mesmo. Mas esse não é o novo mundo que vou lhe mostrar. ( disse ela com um sorriso)
- não? ( Disse confusa, aquela paisagem é mágica, como não poderia ser isso?)
- não, venha comigo(disse ela segurando minha mão, quando senti sua mão na minha, foi como se uma corrente elétrica percorresse a minha espinha)
Levou-me até umas roupas de mergulho, até agora não sei como vesti aquilo de tão pequeno e apertado que aquilo era, mas depois adequou-se ao meu corpo.
Quando saí da cabine, fui ao seu encontro. Ela já estava preparada. Colocou a mascara e o tanque de oxigênio em mim e disse segurando a minha mão.
- confia em mim?
Aquilo aqueceu meu coração de um jeito que eu nunca sentir. A mulher dos meus sonhos estava ali na minha frente me pedindo para confiar nela.
- confio mais do que eu deveria ( disse a ela )
- então vamos pular no três. ( disse ela sorridente)
-1
-2
-3 (dissemos juntas)
E pulamos em direção ao PERIGO
Oceano.
Meu deus! Olha aqueles corais, tem de varias cores e de varias formas e tamanhos, quando vejo um peixe enorme está ao meu lado a Isa que não saia nem um segundo do meu lado segurou minha mão e a levou em direção ao peixe, com o meu toque, o peixe fugiu. A olhei e pude jurar que vi ela esboça um sorriso. Fomos ver as estrelas do mar, foi aí que lembrei do Patrick estrela. vimos outros tipos de peixe de varias cores, mas o legal mesmo foi vê as tartarugas, essas não fugiam de mim, até gostavam. Após isso a Bebel fez uns sinais esquisitos apontando para a superfície. Eu como sou lerda, demorei alguns minutos para entender que teríamos que voltar para a superfície. Novamente nos demos a mão e retornamos a superfície.
Chegando lá me deparei com um amarelo estonteante. Era um por do sol, mas não qualquer por do sol. Era o primeiro por do sol que ela estava presente.
- maravilhoso. ( disse com lagrimas, mas não era pelo por do sol, era por está ao seu lado compartilhando esse momento)
Aproveitei ao maximo sua companhia , mas como tudo que é bom dura pouco, tivemos que retorna a terra firme.
Ao retorna ela voltou a escola, pois o meu carro ainda tava lá.
E foi aí que ela me diz a coisa mais absurda possível.
- obrigada ( disse ela emotiva)
- pelo que ? eu que deveria lhe agradecer. você que me deu um dia inesquecível ( disse com intusiasmo)
- você não faz ideia do que esse dia significou e significa para mim ( disse ela olhando-me nos olhos )
Ficamos por tempo indeterminado naquela posição. Até que eu lembro que minha mã vai me matar quando eu chega em casa.
- tenho que ir. (disse)
E me afasto.
Ela me puxa pelo braço e com o susto nossas bocas ficam a milímetros de distancia. Então ela tira da jaqueta um objeto e uma rosa branca.
- o que é isso ? ( digo confusa)
- sei que não posso voltar no tempo. Mas posso transforma presente. ( disse ela me entregando )
- você comprou outro?( disse espantada reconhecendo o santinho )
- não ( disse )
Como não?
- sei que o santinho tem um valor sentimental para você, e não pode ser substituído. Então pedi que reconstruíssem o seu santinho, então pegaram os caquinhos e coloram. E voalá ( disse ela apontando para o santinho com um sorriso).
Comecei a chorar, ninguém nunca se importou comigo antes, e ela, uma pessoa que nem me conhece e nem tem obrigação nenhuma comigo, fez mais por mim em um dia do que qualquer um, em anos.
- me desculpe, fiz algo errado? ( disse ela temerosa)
Isso me fez agarra-la e abraça-la como nunca abracei ninguém. E sussurrei em seu ouvido as seguintes palavras.
- nunca, está me ouvido, nunca ninguém me fez sentir nem a metade do que você despertou em mim.
Ela me abraça mais forte, em seus braços me sinto protegida, como se ninguém pudesse me atingir. Mas eu precisava ir, antes que minha mãe ligasse para a policia. Com muito esforço me afasto e digo sedutoramente.
-Preciso ir bebel.
A olhando daquele jeito, me deu uma enorme vontade de ama-la ali mesmo. Mas ao invés disso dei um beijo em sua bochecha e sai correndo para o meu carro mesmo quando todas as células do meu corpo gritavam para não ir.
Fim do capítulo
vcs estão gostando?
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kikapaula
Em: 19/12/2015
tomara que elas fiquem logo junta porque ter uma mãe como a de alice niguem merece bebel presisa salvar a alice deste pais desalmado
Resposta do autor em 09/01/2016:
ela já salvou.
assim que ela entrou na vida dela.
a isa não a mudou.
a isa só fez que ela encherga-se uma coisa que ela omitia.
ela a fez encherga que ela PODE.
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