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Construindo o Amor por Vandinha

Ver comentários: 1

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Palavras: 2907
Acessos: 7917   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 20

Capítulo 20

 

A notícia de que Eduarda havia mexido um dedo foi recebida por todos como uma grande vitória da menina. O organismo estava respondendo significativamente bem e a fisioterapia diária.

Na construtora Jeser era dia de encerramento das atividades do ano. Diferente dos anteriores nesse não teria a tradicional festa de encerramento. Eduardo optou por um brinde em dinheiro em agradecimento aos seus colaboradores. Todos compreenderam perfeitamente a situação e saíram mais do que satisfeitos com o valor do brinde.

-- Pelo sorriso nota-se que todos aprovaram o presente - Rafaela estava conversando com Eduardo na sala da presidência.

-- Liberamos um valor que achamos mais que merecido. Nossos funcionários são exemplares. Jeniffer costumava dizer: "Não invisto em Bolsa de Valores. Invisto em Seres Humanos".

-- Sábias palavras, mas... - Eduardo não a deixou continuar.

-- Ela tinha uma fortuna herdada do pai para fazer isso. Eu tive que investir em Bolsa de Valores para ter a minha - os dois pensavam como empresários - Você é uma raridade Rafaela, colocaria sem pestanejar tudo isso em suas mãos.

-- Tudo isso tem uma única dona e com todo merecimento - sorriu.

-- Eduarda também só investe em Seres Humanos. Minha filha é um anjo inocente Rafaela, ela sairá distribuindo sua fortuna a todos os velhinhos, cachorrinhos e aproveitadores de plantão - Eduardo riu ao falar da filha.

-- Ela vai mudar Eduardo - Rafaela tentou animar o patrão.

-- Eduarda nunca mudará a mãe nunca mudou e pagou por isso. Não quero que minha filha tenha o mesmo destino que ela - falou triste.

-- Não estou entendendo. Ela morreu em um acidente de carro - a arquiteta estava confusa.

-- Depois das festas conversaremos a esse respeito. Eu usarei todas as armas possíveis para proteger minha filha, mesmo que tenha que magoar algumas pessoas muito queridas. Nunca se esqueça disso Rafaela.

 

A morena saiu da sala do presidente pensativa. Que conversa estranha. Eduardo estava tramando algo e não gostou nada, nada do tom de voz dele. Algo lhe dizia que era personagem envolvida nessa trama. Eduardo é raposa velha e nem ela conseguia enfrenta-lo. O jeito era aguardar os acontecimentos futuros.

Na recepção da sala deu de cara com Roberta entrando.

-- Agora é assim, tropeço em você em todos os lugares do Rio?

-- O que é isso mana parece que não gosta de mim?-- Roberta fez bico.

-- Boba. É que pra quem só se viam uma vez por ano, ficar se esbarrando a cada duas horas é muito pra cabeça.

-- Verdade, mas o chefão aí me chamou então vim correndo. Achas que sou boba?

-- Ele está com uns papos estranhos hoje. Vai lá então e boa sorte.

-- Beijo mana - Roberta entrou na sala de Eduardo rebol*ndo como sempre.

 

À noite no apartamento da Rafaela.

-- Lá no hospital tá uma chatice. É o dia inteiro fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, é tanto ia que eu nem consigo ver a minha loirinha.

-- Tudo isso é para o bem dela, então não reclama. Logo, logo você vai reclamar que ela não desgruda de você - Rafaela servia vinho para os amigos.

-- Eu estive lá hoje e desisti - Claudia pegou a taça oferecida por Rafaela.

-- Eduardo vai montar praticamente uma clínica na mansão para que a filha fique mais perto deles. Ele acha que assim a reabilitação vai ser mais rápida. Também acho isso. A partir de amanhã vou trabalhar para providenciar tudo isso - Roberta foi incumbida para esse trabalho.

-- Quem diria hein Beta? Tá com moral junto ao chefão - Claudia abraçou a garota.

-- Minha chefinha é a Duda o Sr.Eduardo que não se passe - risos - Sou fiel a ela até a morte.

--Que fofo - Jorge mandou um beijo.

-- Não esqueçam que amanhã à tarde iremos ao abrigo animal levar os presentes dos sarnentinhos - Roberta veio da cozinha trazendo petiscos.

-- Tadinhos Beta, não são sarnentinhos. São lindos e bem cuidados - a arquiteta foi em defesa.

-- Eu sei, só estou brincando. Sirvam-se. Vou buscar cerveja. A Rafa só sabe servir vinho - risos.

 

*******************************************************

 

Na manhã do dia seguinte Rafaela foi até o hospital como era de costume e encontrou Eduarda rodeada por enfermeiras.

Mesmo não podendo falar e sequer se mexer, continuava sem vergonha como sempre. Pensou Rafaela.

-- Posso saber qual o motivo da festa? - se aproximou da cama.

-- Olha só Rafaela que maravilha - Eduarda apertava a mão da enfermeira.

-- Que lindo meu amor - beijou o rosto da garota - Estou vendo que logo logo o arpoador terá sua surfista preferida de volta.

-- Mais cedo do que imaginávamos - as enfermeiras saíram rindo.

A loirinha era o xodó dos funcionários do setor e também a certeza de um Natal bem gordo. Eduardo pagava uma quantia por fora que chegava a dobrar o salário deles, só para que tratassem a sua filha com muito carinho.

-- Você está bem hein? Como uma ilha, rodeada de mulheres por todos os lados - Rafaela sentou ao lado da cama - Só não vai querer ficar - passou a mão pelos cabelos da garota que demonstrava gostar do carinho, pois fechava os olhos.

-- Dú presta bem atenção. Hoje a gente vai tentar se comunicar. Vou fazer uma pergunta e se for sim você pisca uma vez, se for não você pisca duas vezes. Sim uma vez, não duas vezes - repetiu bem devagar.

-- Você está com saudades de casa? - Eduarda piscou uma vez e ganhou um beijo no rosto - queres uma mordida? - piscou duas vezes - Queres que eu te encha de beijos? - piscou uma vez e Rafaela a beijou por todo o rosto.

 

*******************************************************

 

No dia seguinte 23/12 Claudia foi recepcionada com um lindo sorriso e um difícil, mas importantíssimo aceno de mão. A felicidade de Claudia foi tanta que tirou uma foto e enviou pelo whatsapp para todos os amigos.

-- A fisioterapia trouxe mais mobilidade a braços e pernas, amanhã vamos elevar um pouquinho a cabeceira da cama já preparando para coloca-la sentada - a fisioterapeuta explicava para a advogada.

-- Viu meu anjo daqui a pouco você vai poder ir para casa - Eduarda presenteou Claudia com um sorriso feliz.

 

 

 

 

-- KKKKK - Roberta e Fabi riam abraçadas, praticamente deitadas no sofá - Que roupa é essa Jorge?

-- Eddie - Jorge falou choroso.

-- Vocês estão magoando ele - Eddie abraçou Jorge com carinho.

-- Se a Eduarda estivesse aqui estaria rolando no chão - Claudia abriu a caixa com as demais fantasias.

-- É fantasia de Duendes - Rafaela pegou uma.

-- Não são Duendes, são Elfos, os ajudantes de Papai Noel - Jorge já estava recuperado.

-- É a mesma coisa Jorge. Eduardo vai vestir isso? - Rafaela quis saber.

As meninas se olharam e... - KKKKKK...

 

 

Mais tarde já a caminho do Abrigo Animal...

-- Eu estou ridículo nessa roupa - Eduardo não se conformava.

-- Você? Olhe para mim pareço o Yeti Russo (vulgo Abominável Homem das Neves) - opa estava vestido de Papai Noel.

-- A culpa foi de vocês. Deram poder demais para o Jorge - Sheila resmungava.

-- Não reclamem vocês estão lindos - Katja arrumava a barba do Papai Noel - Dudinha vai se orgulhar de vocês.

-- Eu tenho é pena de vocês quando ela ver essas fotos - Fabi parou o carro em frente ao abrigo aonde os demais já aguardavam ao lado de um caminhão.

-- Caramba, um caminhão? - Sheila se aproximou do caminhão e olhou para dentro. Estava repleto de presentes, sacos e mais sacos de ração para cachorro, produtos de limpeza e higiene.

Foram recepcionados pela responsável do abrigo e por todos os funcionários. Brincaram com os cachorros, conheceram a clinica, os canis e o parquinho que Duda adorava. Rafaela encantou-se com um filhotinho de poodle que a seguiu durante toda a visita.

-- Quem sabe não te busco pra viver comigo hein bebe? - Rafaela afagava a cabeça do animalzinho carente de afeto.

Eduardo estava todo orgulhoso. As pessoas amavam Eduarda e faziam questão de lhe dizer isso.

-- Sr.Eduardo ela é a salvadora de todos esses indefesos bichinhos. Sua filha é um anjo - Eduardo por diversas vezes secou os olhos com as mãos.

-- Pessoal sei que está muito gostoso ficar aqui no meio desses bichinhos, mas o Arpoador nos chama.

As meninas estavam encantadas, Aline chorou ao se despedir de um cachorro deficiente que andava com o auxilio de uma cadeira.

-- Eduarda quem trouxe esse, ela o encontrou se arrastando pela rua. Comprou a cadeirinha e hoje ele corre e brinca feliz junto com os outros cachorros. Vem Déco - a funcionária chamou o sapequinha para perto de si - Aqui temos todo o time do Fluminense: Fred, Déco, Conca... - sorriu.

Despediram-se de todos e foram em direção ao Arpoador.

 

Perebinha e sua família aguardavam ansiosos a chegada do Papai Noel. As crianças estavam polvorosas. Quando o caminhão estacionou no Point do Perebinha a criançada invadiu. O Papai Noel opa até que levava jeito pra coisa e distribuiu muitos brinquedos e Hou, Hou, Hou... pra garotada.

Os afilhados de Eduarda ganharam presentes de Eduardo, mini veículo para os meninos e uma moto princesa Disney para a menina. A emoção foi tão grande que chegou a preocupar. A menina quase desmaiou e um dos meninos entrou em choque.

As crianças não cansavam de perguntar pela dindinha Duda, o pessoal preferiu contar uma historinha bonita para elas, não vale a pena encher o coração de uma criança com problemas de adultos, principalmente em um momento tão especial.

O barzinho foi aberto para o pessoal que comeu e bebeu a vontade. Foi um Natal inesquecível para os moradores do local.

 

No apartamento de Rafaela. Madrugada do dia 24/12

-- Caracas Catarinas. Estou mais cansado que o maquiador da Ana Maria Braga! - Jorge jogou-se no sofá - senta aqui meu Duende verde - bateu no lugar ao seu lado para Eddie sentar.

-- Também estou. Mas digo uma coisa para vocês: Se fosse preciso faria tudo de novo - Rafaela sorriu realizada.

-- Nós também - falaram juntos.

O celular de Rafaela toca ela pede licença e vai atender na sacada.

-- Quem será a essa hora da madrugada - Roberta estava apreensiva.

-- Pode ser do hospital - Claudia levantou do sofá e foi atrás da Rafaela.

-- Era o Eduardo... - a morena já retornava da sacada - Eduarda teve uma crise de asma e tiveram que coloca-la no oxigênio - falou nervosa - Vou pra lá.

-- Eu também vou - Jorge levantou rápido.

-- Não Jorge, você fica. Vamos eu e a Claudia. Hoje temos uma festa pra realizar. Não vamos decepciona-los - Rafaela beijou o amigo que estava triste.

-- A gente estava tão feliz. Que droga Rafa - Jorge sentou desanimado.

-- Jorge, Jorge. O que conversamos?

-- Pronto, reagi - Jorge voltou a animar-se - Vai lá minha Deusa do otimismo e puxa a orelha daquela asmática loira.

-- Vamos Claudia - abraçou a amiga e saíram do apartamento.

-- Mais essa agora - Roberta bufou.

 

 

No hospital...

-- Entra lá Rafa. Eu sou uma banana. Não consigo parar de chorar - Claudia não queria piorar a situação da loirinha.

-- Tudo bem, eu vou. Acalme-se depois você entra - Eduardo chegava nesse momento.

-- Pode entrar Rafaela eu vou atrás do médico - e saiu feito furacão.

 

Rafaela entrou na Unidade de Cuidados Intermediários e caminhou receosa até a cama onde Eduarda estava. Como a encontraria agora?

Eduarda estava com olhos abertos e parecia agitada. Uma enfermeira passou e avisou:

-- Você tem dez minutos, depois ela dorme - apontou para a medicação que seria colocada no soro.

-- Dú. O que foi isso meu amor? - fez um carinho no rosto da menina - Você estava tão bem ontem.

Eduarda apontou para a mesinha de cabeceira. Rafaela então viu uma plaquinha com as letras do alfabeto pintadas.

-- Enfermeira. Por favor - a moça se aproximou solicita - O que significa isso aqui? - mostrou o material depositado sobre a mesa.

-- Esse é o material usado pela Terapeuta Ocupacional para conversar com a Eduarda. Hoje ela começou a se comunicar através dessa placa. Todos comemoraram muito. Ela Começou a formar frases. Dizer o que achava importante foi realmente incrível - a enfermeira estava emocionada e saiu rápido para não demonstrar a emoção.

Rafaela então entendeu o que desencadeou a crise de asma na garota.

-- Você queria dividir isso com a gente não era? Perdoa a nossa falha - Rafaela falava bem próximo ao ouvido e lhe acariciava os cabelos - alguém deveria ter ficado aqui para comemorar com você não é?

A ansiedade e a vontade de mostrar que estava melhorando juntou-se ao fato de naquele dia nenhum dos amigos ou familiares estavam presentes para apoia-la, foi o que causou esse estresse e consequentemente a asma. Rafaela sentiu-se triste poderiam ter evitado tudo isso.

-- Agora você vai ter que dormir Dú - a enfermeira injetava a medicação no soro - Mas hoje, logo cedo todos estarão aqui. Ok? - Eduarda pediu a placa e apontou S I M.

Rafaela ficou até ela dormir, depois beijou seu rosto e saiu. Mandou um Whatsapp para o grupo:

 

 "A amizade é uma alma com dois corpos".

Aristóteles

 

O dia 24/12 foi só festa para todos. Eduarda estava bem. Comunicava-se apontando para as letras da placa formando palavras e frases. Chamou Jorge de Jorgete, Claudia de morena gostosa e Rafaela de... Bravinha. Perguntou por Hund e por cada um dos empregados da mansão.

Os amigos contaram sobre as duas festas do dia anterior e o que tinham preparado para os idosos nessa tarde de véspera de Natal. Eduarda não escondeu a emoção e prometeu que ficaria bem. Claudia prontificou-se a ficar no hospital junto com Eduardo fazendo companhia a loirinha.

 

 

A festa na casa de idosos foi inesquecível Teve música e brincadeiras, propiciadas por uma academia de dança contratada por Jorge, opa Sven doou mais de mil unidades de fraldas geriátricas e um forno micro-ondas. O coral do Grupo da Melhor Idade da Baixada se apresentou e os idosos receberam presentes e muito carinho.

Um dos idosos entregou um poema de Natal para Rafaela, que foi lido para todos.

 

É natal, mais uma vez...

E mais uma vez, os mendigos serão lembrados, e serão lembradas as crianças de rua.

Algumas até terão a felicidade de ganhar presentes, roupas novas, e seus olhinhos irão brilhar contentes, na ingênua crença de que será sempre natal em suas vidas.

Os pobres (leia-se "miseráveis") terão suas mesas fartas; isto se calhar das madames não cumprirem a ameaça de não fazerem doações nesse natal para os que votaram na pessoa errada.

E por um dia ou dois, não terão que se preocupar com os ingredientes para por na panela. Aliás, com o alto conhecimento de economia que eles possuem certamente a fartura durará mais que dois dias, bem mais.

 

Mais uma vez é natal...

 

E o Menino Deus será lembrado.

De alguns receberá até mesmo orações e gratidão, e se sentirão satisfeitos por terem cumprido a sua parte, que os isentará de queimarem no fogo do inferno algum dia.

Nas ruas, muitas luzes e cores, muitos sorrisos, solidariedade... No vai e vem apressado dos que buscam presentes para os seus entes queridos, vai pairar a sensação indiscutível de um mundo perfeito, ou como deveria ser.

O espírito de natal pousará mais uma vez nos corações humanos e todos clamarão a fraternidade, que provavelmente durará até o dia mundial dela, sem forças para seguir em frente... Mas tudo bem é natal.

O comércio em polvorosa vai proporcionar suspiros de satisfação nos empresários, como se eles fossem os responsáveis pela alegria do mundo e sócios do aniversariante.

Papai Noel estará em alta, brilhando pomposo em tantas vitrines e shoppings. Alguns, moldados com a meiguice cativante dos olhares abençoados, outros nem tanto. E muitos acolherão em seus colos crianças felizes para as fotos que serão guardadas para a posteridade.

Em algumas delas, estarão cochichando promessas no ouvido de Papai Noel. É verdade que nem todas as crianças preenchem os requisitos necessários para ocuparem o colo de Papai Noel, mas tudo bem, afinal é natal.

As igrejas também estarão mais cheias, não tanto quanto antigamente, mas certamente as doações serão maiores, mais benevolentes, e poderão proporcionar regalias de natal aos seus pregadores, carro novo, viagens...

 

Mais uma vez é natal...

 

E mais uma vez, eu me recuso a perder a fé de que algum dia, mesmo que não seja possível eu assistir daqui, mesmo que até lá eu já esteja num camarote lá no céu, ou num cantinho da frenética geral no purgatório, eu possa ver a fraternidade e o espírito de natal se prolongarem um pouco... Um pouquinho mais... até que consigam sobreviver pelos trezentos e sessenta e cinco dias do ano.

Acontecerá. Eu só não sei quando...

Mas por enquanto é natal...

 

Tere Penhabe Santos

Feliz Natal a todos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capítulo 20:
rhina
rhina

Em: 18/05/2018

 

Duda tá melhorando um pouco cada dia.

Quantas festas. ...

Rhina

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